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COMPORTAMENTO

SUICIDA CAMINHOS PARA A


PREVENÇÃO
Psicóloga Camila Cortellete CRP 08/19943
Discente de Psicologia: Catherine Menegaldi
Profª Dra Rute Grossi Milani CRP 08/05806

Curso de Psicologia e Programa de Pós-Graduação


em Promoção da Saúde da Unicesumar
■ COMO É SER ADOLESCENTE?

■ O QUE É SAÚDE MENTAL?

■ QUANDO A TRISTEZA DEIXA DE SER TRISTEZA, O QUE FAZER?

■ SUICÍDIO: PRECISAMOS FALAR SOBRE ISSO...

■ COMO PROMOVER SAÚDE EMOCIONAL?


O que é ser adolescente?
O QUE É SAÚDE MENTAL?
■ Não quer dizer ser feliz toda hora;

■ Envolver em atividades produtivas que ajudem a pessoa a crescer, se desenvolver;


– OPOSTO – Atividades destrutivas, que prejudicam ou machucam.

■ Habilidade de se adaptar, de mudar, mesmo em momentos de dificuldade.

■ Quando não estamos mentalmente bem perdemos a flexibilidade - esconder fugir dos
problemas.
PROMOÇÃO DE SAÚDE MENTAL
■ Ações que estimulam as potencialidades dos sujeitos, em busca de fortalecimento de aspectos saudáveis;

■ Incentivo e cultivo de aspectos pessoais e ambientais positivos:


– CARTA DE OTTAWA (Ambientes favoráveis): Mudar os modos de vida, de trabalho e de lazer tem
um significativo impacto sobre a saúde.
■ Trabalho e lazer deveriam ser fontes de saúde para as pessoas.
■ A promoção da saúde gera condições de vida e trabalho seguras, estimulantes, satisfatórias e agradáveis.

■ A intensidade das experiências ansiosas dos acadêmicos dependerá dos seus recursos pessoais e
contextuais para gerir e enfrentar as situações estressoras ao longo do percurso acadêmico.

Ansiedade Obstáculos para Consumo de álcool, substâncias ilícitas e


Depressão o sucesso risco de comportamentos
acadêmico autodestrutivos.

(NOGUEIRA, 2017; ESTANISLAU, BRESSAN, 2014; BRASIL, 2002)


REDES SOCIAIS
REDES SOCIAIS
■ Podemos ficar conectados o tempo todo...
– WhatsApp;
– Instagram;
– Twitter;
– Facebook;
– Snapchat.....
■ Quando paramos para nos comunicar de verdade?
■ Amigos, família, nós mesmos....
■ Saber escutar é difícil....
■ doação de atenção;
■ Compreensão;
■ esforço para captar a mensagem do outro ou a sua própria.

■ Significa dirigir nossa atenção de um jeito que se consiga entender o que está sendo
comunicado.
CONTEXTO ESCOLAR
■ Os jovens ficam grande parte do seu tempo neste
ambiente;
■ Nesta fase passam a conviver mais com seus pares e
passam a buscar novos modelos de identificação além de
seus pais;
■ É um contexto que favorece a socialização e o
desenvolvimento de relacionamentos;
■ Ao mesmo tempo é um ambiente caracterizado por
possíveis situações de:
– stress;
– Cobranças;
– Competitividade;
– Medo do fracasso - gera culpa e vergonha;
QUANDO A TRISTEZA DEIXA DE
SER SÓ TRISTEZA....
■ Todos nós somos confrontados com momentos de separações, luto, derrotas,
desentendimentos...
– Sentimentos de desespero, aflição, desamparo, tristeza.
– São situações inevitáveis...

■ Transtornos de humor:
– Crônicos e incontroláveis;
– Mudança prolongada das emoções;
– Falta de interesse acentuado;
– Queda brusca do nível de atividades;
– Falta de energia;
– Irritabilidade excessiva.
DEPRESSÃO NA
ADOLESCÊNCI
A
■ Queixas físicas: dor de cabeça,
estômago, peito....
■ Isolamento;
■ Desesperança;
■ Agressividade;
■ Maior demanda de atenção (pais,
professores...)

(OMS, 2000)
EU PRECISO
N Ã O SER
EU NÃO EU
E N HO PERFEITO!!!
T
CONSIGO N H UM
NE O R
FAZER VAL
OU NINGUÉM
ISSO! Ã O S
EU N ME AMA!
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PO SSO B O
E...
NÃ O TA NT
EU T E R BA S
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COM ERRO
N H UM
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E nestes
O momentos
suicídiode égrande
umasofrimento.
forma
extrema
Quando de nãolidar
se pensa que com
existe mais o
saída...
sofrimento;
... Ou que esta dor nunca vai passar.

A única forma que a pessoa acredita existir


paraÉacabar
um com
atoseu
que expressa
desespero dor,
é morrer....
desespero e desesperança;
SUICÍDIO: PRECISAMOS FALAR
SOBRE ISSO...
• Inexistência de uma explicação universal;
SOCIOCULTUR
AIS
• ASSOCIAÇÃO DE TRÊS FATORES:

HISTÓRICAS
• PRECIPITANTESSuicídio
AMBIENTAIS – Questões atuais e externas ao sujeito;
• INTERNOS – Relacionados à sua história de vida e sofrimento
psicológico preexistentes;
PSICOSSOCI
• SOCIOCULTURAL –AIS
Contexto no qual o sujeito está inserido.

BLANCA (LIVRO CFP)


EPIDEMIOLOGIA
■ O número de tentativas de suicídio
é 10 vezes maior
– acontece uma a cada 3
segundos.
■ No Brasil:
– aumento na taxa de suicídios
nos últimos anos, de 5,3 por
100 mil habitantes em 2011,
para 6,5 em 2016
■ Em Maringá:
– Em 2017 foram:
■ 575 notificações de lesões
autoprovocadas,
■ 484 tentativas de suicídio -
dois terços foram
mulheres;
■ 27 óbitos.
(WHO, 2017; WHO, 2013; WHO, 2018; BOTEGA, 2015; BRASIL, 2017)
■ O suicídio é um problema de saúde
pública complexo;
■ Ainda não é priorizado como tal;
■ Tabu;
■ Estigma;
■ Vergonha
■ Obscurecem os comportamentos
suicidas;
– impedindo que as pessoas
procurem ajuda nos serviços
de saúde.

(BRASIL, 2017b)
COMPORTAMENTO SUICIDA
■ PENSAMENTOS E IDEAÇÕES: envolve desde pensamentos
passageiros sobre morte até preocupações intensas sobre o motivo
de permanecer vivo ou morrer.

■ É mais presente entre o público jovem;


■ vinculado a condutas impulsivas e autodestrutivas.
■ A Organização Mundial da Saúde identifica três características prevalentes dentre os sujeitos com
ideação suicida:

– Ambivalência:
■ o desejo de morrer e de viver coexistem;
■ os sentimentos passam a ser confusos quanto ao suicídio, dessa forma, ocorre a urgência
de sessar o sofrimento e um desejo de viver.
■ manifestação da intenção de morrer ou sinais de alerta.

– Impulsividade:
■ é transitória e pode durar entre minutos a horas;
■ geralmente é desencadeada por eventos negativos ou estressores do dia-a-dia.

– Rigidez:
■ pensamentos, sentimentos e ações de formas constritas;
■ a pessoa se concentra no desejo de morrer e não consegue encontrar alternativas ao seus
problemas.
COMPORTAMENTO SUICIDA

■ TENTATIVA DE SUICÍDIO: situações em que a pessoa se coloca


em risco de vida, com a intenção de morrer, entretanto o ato não
resulta em morte.
– é entendida como a expressão de um processo de crise,
desenvolvido gradualmente.

■ SUICÍDIO: todas as mortes em que ação é intencional e


autoinfligida, com a intenção consciente de morrer.
COMPORTAMENTO SUICIDA -
Adolescentes COGNITIV PERSONALIDA
FATORES
FÍSICAS SOCIAIS ESTRESSOR
AS DE
ES

■ Mais propensos ao imediatismo e à impulsividade, além de não possuir plena maturidade emocional;
– Dificuldade de lidar com estressores agudos:
– Termino de relacionamentos, situações de vergonha e humilhação, rejeição do grupo, fracasso
escolar, bullying;
– Comportamentos autolesivos
– sensação de controle sobre si;
– Função de regulação emocional
– Expressão inequívoca do sofrimento.
■ Pensamentos suicidas são frequentes entre os jovens;
– Pensamentos intensos e prolongados: risco de comportamento suicida.
■ Imaturidade cognitiva:
– Pode ser um fator de proteção para atos mais eficazes.
FATORES DE RISCO
■ Problemas nos relacionamentos interpessoais:
■ Dificuldades para fazer amizades, discussões frequentes com os pais, autoridades ou colegas, isolamento
social...
■ Abuso físico e sexual;
■ Comportamento suicida na família;
■ Exposição a casos de suicídio ou tentativas;
■ Transtornos mentais;
■ Tentativa de suicídio prévia;
■ Baixa autoestima;
■ Pouca capacidade de resolução de problemas;
■ Comportamentos autodestrutivos:
■ Autoagressão deliberada;
■ Abuso de álcool e drogas
■ Perfeccionismo e autocrítica exacerbada associam-se a tentativas de suicídio, especialmente na adolescência.
■ Uma dimensão do perfeccionismo a ser observada é a crença do jovem a respeito do alto desempenho que as pessoas
esperam dele, o que costuma levar a frustração e a baixa autoestima.
(BOTEGA, 2015)
FATORES DE PROTEÇÃO

Capacidade de
Capacidade de
adaptação a Suporte
Autoestima; Resiliência; resolução de
situações familiar;
problemas;
adversas;

Sentimento de
Bons vínculos Atividades Clima escolar pertencimento
Religiosidade.
sociais; desportivas; positivo; (família, escola,
comunidade..)
MITOS SOBRE O SUICÍDIO:
PREVENÇÃO
PREVENÇÃO NAS ESCOLAS

■ Promovendo expressão emocional:


– Ensinadas a levarem seus próprios sentimentos a sério;
– Encorajar a confiar em algum adulto de referência;
■ Prevenindo comportamento desafiador e violência na escola:
– Estimular um ambiente seguro;
– Sentimento de pertencimento: estimular os vínculos afetivos (aluno/escola);
■ Provendo informação sobre serviços de saúde:
– Divulgação da rede de assistência.
■ Intervenção quando o risco de suicídio é identificado.
SINAIS DE ALERTA
■ Mudanças marcantes na personalidade ou hábitos;
■ Mudanças drásticas no comportamento: muito agitado, ansioso, deprimido....
■ Piora do desempenho escolar, ou outras atividades que costumava manter;
■ Má conduta na sala de aula;
■ Afastamento (família, amigos, professores);
■ Perda de interesse em atividades que gostava;
■ Descuido com a aparência;
■ Perda ou ganho de peso;
■ Mudanças no padrão do sono;
■ Comentários autodepreciativos persistentes;
■ Desesperança;
■ Doação de pertences que valorizava;
■ Expressão clara ou velada de querer morrer.
COMO EU POSSO AJUDAR?
■ OBSERVAR comportamentos como pedidos de ajuda explícito ou velado. Frases como:

■ PERGUNTAR:
■ O que está acontecendo com você?
■ OFERECER AJUDA: O que eu posso fazer para te ajudar? Eu estou sentindo que você
não está bem, quer conversar comigo?
ONDE PROCURAR AJUDA?

■ Psicólogo;
■ Psiquiatra;

■ EM CASO DE EMERGÊNCIA:
■ Hospitais Gerais;
■ Unidade básica de Saúde – UBS;
■ Clínica escola (Faculdades)
■ Unidade de Pronto Atendimento – UPA;
■ Centro de Atenção Psicossocial - CAPS.
CVV – CENTRO DE
VALORIZAÇÃO DA VIDA
■ ATENDIMENTO 24 HRS:
■ https://www.cvv.org.br/

■ LIGUE: 188

Capacidade de estar vivo


COMO PROMOVER SAÚDE
EMOCIONAL?
Muito
Psicóloga Camila Cortellete CRP 08/19943
Obrigada! Discente de Psicologia: Catherine Menegaldi
Profª Dra Rute Grossi Milani CRP 08/05806

Curso de Psicologia e Programa de Pós-Graduação


em Promoção da Saúde da Unicesumar

Contato: rute.milani@unicesumar.edu.br

ICETI
Instituto Cesumar de Ciência,
Tecnologia e Inovação

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