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Disciplina: MIC
2º Ano
Tema:
Ansiedade
Nome do Estudante:
Geremias Domingos Chuva
Disciplina: MIC
2º Ano
Turma: B
Tema:
Ansiedade
Nome do Estudante:
Geremias Domingos Chuva
Docente:
Dr. Chacha Banco Mondola
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Beira- Outubro - 2022
Índice
CAPITULO I. ASPECTOS INTRODUTÓRIOS............................................................................3
1.1. Introdução.............................................................................................................................3
1.3. Objetivos...............................................................................................................................4
1.4. Metodologia..........................................................................................................................4
2.3. Ansiedade..............................................................................................................................6
Conclusão......................................................................................................................................10
Referencias Bibliográficas.............................................................................................................11
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CAPITULO I. ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
1.1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de MIC que tem como tema " Ansiedade" Nos últimos anos muitas
investigações têm concentrado os seus esforços em estudos de depressão e ansiedade não só pelos
altos índices de prevalência destes quadros como também pelo objectivo de encontrar os factores
predisponentes dos mesmos e deste modo estabelecer medidas preventivas.
Stuart (1993) define ansiedade como uma sensação de mal-estar interior, de apreensão que é
acompanhado por um conjunto de manifestações físicas e mentais. A ansiedade patológica é uma
manifestação mais frequente, intensa e persistente do que a ansiedade normal.
De acordo com Klein (1994) a ansiedade manifesta-se de uma forma bastante generalizada, quer
estejamos a falar de crianças, jovens ou adultos.
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1.2. Estrutura do trabalho
1.3. Objetivos
Analisar a Ansiedade
1.4. Metodologia
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CAPITULO II. REVISÃO DA LITERATURA
Este capítulo destina-se a traçar algumas linhas orientadoras e pressupostos teóricos básicos em
torno do tema, procurando nos dar a conhecer de forma sumária o que se tem escrito sobre a
ansiedade, também são apresentadas algumas abordagens sobre o conceito do mesmo.
O primeiro caso de ansiedade descrito foi no início do século XIX, como uma síndrome emocional
e fisiológica, porém com a colaboração dos casos clínicos de Freud, o próprio nomeou suas
observações clínicas inicialmente como crise aguda de angústia, expectativa ansiosa e neurose de
angústia, hoje conhecido como crise de pânico, transtorno de ansiedade generalizada e ataques de
pânico (VIANNA et al., 2009).
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Segundo Prado et al (2012) a ansiedade é uma experiência universal humana e é definida como
um sentimento persistente de medo, apreensão e desastre iminente, ou tensão e inquietação. O
termo transtorno de ansiedade é utilizado para diversas condições, incluindo síndrome do pânico,
fobias, transtorno obsessivo-compulsivo, ansiedade generalizada, estresse pós-traumático e
ansiedade devido a uma condição médica geral.
Para Santos et al (2009) a ansiedade pode ser descrita como reação natural que impulsiona o ser
humano a alcançar seus objetivos. Esse estado emocional pode tornar-se patológico e repercutir de
forma negativa se vivenciado excessivamente e por longos períodos. A ansiedade patológica, ao
invés de contribuir para o confronto da situação, limita, dificulta e, muitas vezes, impossibilita a
capacidade de adaptação e de enfrentamento.
Como bem dizem Andrade e Gorenstein (1998), o conceito de ansiedade não envolve um
construto unitário, principalmente no contexto psicopatológico. Segundo estes autores, a ansiedade
pode ser generalizada ou focada em situações específicas, como nos transtornos fóbicos. Eles
asseguram que a ansiedade não-situacional pode ser pervasiva, podendo ser um estado de início
recente ou uma característica persistente da personalidade do indivíduo.
Como fenômeno afetivo natural, permite que o indivíduo fique atento a perigos e tome medidas
para sobreviver a ameaças ou se adaptar a circunstâncias desconhecidas. É um sentimento vago e
difuso de apreensão associado a expressões físicas autonômicas. A ansiedade é definida na CID-
11 como um estado de apreensão ou antecipação de perigos ou eventos futuros desfavoráveis,
acompanhado por um sentimento de preocupação, desconforto, ou sintomas somáticos de tensão.
Considera-se ansiedade patológica quando resulta em sofrimento ou prejuízo funcional
importantes.
2.3. Ansiedade
A ansiedade e seus transtornos atingem grande parte da população mundial e suas atividades de
cotidiano. O processo de globalização vem influenciando na qualidade de vida da população
mundial positiva e negativamente, tendo ação direta sobre a saúde das pessoas. Por um lado a
internet e a revolução digital possibilitando a comunicação entre pessoas de todas as partes do
mundo em tempo real, os avanços da medicina, da robótica, etc..
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Segundo a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas relacionados à Saúde-
10ª Revisão (CID 10, 2008), no transtorno de ansiedade generalizada o aspecto essencial é
ansiedade, a qual é generalizada e persistente, mas não restrita ou mesmo fortemente. O paciente
deve ter sintomas primários de ansiedade na maioria dos dias por pelo menos várias semanas e
usualmente por vários meses. Esses sintomas devem usualmente envolver: apreensão
(preocupação sobre desgraças futuras e sentir-se no limite, dificuldade de concentração); tensão
motora (movimentação inquieta, cefaleias tensionais, tremores, incapacidade de relaxar) e
hiperatividade autonômica (sensação de cabeça leve, sudorese, taquicardia ou taquipneia,
desconforto epigástrico, tonturas e boca seca).
Para Parreira (2008), ansiedade é o conjunto de sinais e sintomas que abrangem do campo físico e
emocional, do mental ao existencial. No nível físico, existe uma relação entre ansiedade e reação
fisiológica chamada de estresse. Diante de um agente agressor externo, o organismo reage
colocando-se em posição de defesa, pronto para lutar ou fugir, dependendo do contexto. Os
batimentos cardíacos aumentam, enquanto o sangue sai da superfície para irrigar melhor os
músculos. A respiração fica mais rápida e superficial e as pupilas se contraem.
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conforto emocional ou no desempenho diário do indivíduo. As reações exageradas ao estímulo
ansioso desenvolvem-se, mais comumente, em indivíduos com predisposição neurobiológica
herdada.
A ansiedade é o grande sintoma de características psicológicas que mostra a intersecção entre o
físico e o psíquico, uma vez que tem claros sintomas físicos, como taquicardia (batedeira),
sudorese, tremores, tensão muscular, aumento das secreções (urinárias e fecais), aumento da
motilidade intestinal e cefaleia.
De acordo com Merrel (2008) os distúrbios de ansiedade representam uma categoria
extremamente ampla de problemas e os sintomas explícitos envolvidos varia com o tipo de
ansiedade. Contudo, os distúrbios de ansiedade partilham alguns sintomas. Este tipo de distúrbio
tende a envolver três áreas de sintomatologia: Sentimentos subjectivos (desconforto, medo, pavor)
comportamentos evidentes (precaução, distanciamento) e respostas fisiológicas (suores, náuseas,
agitação dores de estômago, taquicardia, tensão muscular, sudorese, tremores, tontura, dormência
ou dificuldade em respirar).
2.3.1. Transtorno da ansiedade
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A ansiedade pode desencadear vários tipos patológicos, como o transtorno de pânico que é
geralmente diferenciado pelo sentimento de morte e a preensão repentina, sem eventos que
possam excitar tal reação; o transtorno de ansiedade generalizada, que torna proeminente
preocupação intensa e crônica, em sua grande parte fantasiosa, torna-se perceptível o distúrbio do
sono, tensão muscular que deixa a pessoa irritadiça; também há os desdobramentos do transtorno
obsessivo compulsivo (TOC), transtorno pós- traumático (TEPT), transtorno de ansiedade social
(TAS) e as fobias (ANDRADE et al., 2019).
O ambiente universitário é permeado de situações desgastantes que podem influenciar ou
desencadear o desenvolvimento da ansiedade nos universitários, uma vez que a correria oportuniza
uma vida sedentária, sendo este um fator de risco. Nesse contexto, a compreensão da saúde mental
de estudantes encontra-se vulnerável, por isso se faz necessário compreender os fatores de risco
para o desencadeamento da ansiedade, a fim de garantir melhor qualidade na formação
profissional dos acadêmicos (MARCHI et al. 2013).
2.3.3. Medidas minimizadoras da ansiedade
Controlar, minimizar, tratar a ansiedade é ter qualidade de vida. A expressão qualidade de vida foi
empregada pela primeira vez pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Lyndon Johnson, em 1964.
Os tópicos seguintes delimitarão algumas medidas que podem ser adotadas pelos estudantes de
enfermagem contra a ansiedade, conforme os pressupostos científicos: gerenciamento do tempo
adequado, Técnicas de relaxamento, Exercícios físicos e Terapias complementares.
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Reforçar os laços afetivos com as pessoas queridas, procurar ser generosos e não se
descuidar da espiritualidade, seja qual for a sua fé! (SILVA, 2011, p. 18).
Não foque no medo de falhar. Foque nos objetivos e deve-se trabalhar arduamente para
alcançá-los. Tirar o foco da ansiedade e visar em desenvolver as qualidades pessoais.
Lembrar que não está sozinho na jornada para tornar-se um enfermeiro. Têm os amigos,
família, professores e colaboradores que estão mais que disponíveis para ajudar a ser bem-
sucedido. (MCWATTERS, 2009).
Conclusão
O primeiro caso de ansiedade descrito foi no início do século XIX, como uma síndrome emocional
e fisiológica, porém com a colaboração dos casos clínicos de Freud, o próprio nomeou suas
observações clínicas inicialmente como crise aguda de angústia, expectativa ansiosa e neurose de
angústia, hoje conhecido como crise de pânico, transtorno de ansiedade generalizada e ataques de
pânico (VIANNA et al., 2009).
Para Santos et al (2009) a ansiedade pode ser descrita como reação natural que impulsiona o ser
humano a alcançar seus objetivos. Esse estado emocional pode tornar-se patológico e repercutir de
forma negativa se vivenciado excessivamente e por longos períodos. A ansiedade patológica, ao
invés de contribuir para o confronto da situação, limita, dificulta e, muitas vezes, impossibilita a
capacidade de adaptação e de enfrentamento.
A ansiedade e seus transtornos atingem grande parte da população mundial e suas atividades de
cotidiano. O processo de globalização vem influenciando na qualidade de vida da população
mundial positiva e negativamente, tendo ação direta sobre a saúde das pessoas. Por um lado a
internet e a revolução digital possibilitando a comunicação entre pessoas de todas as partes do
mundo em tempo real, os avanços da medicina, da robótica, etc..
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Referencias Bibliográficas
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12. Silva, ABB. (2011). Mentes ansiosas: medo e ansiedade além dos limites. Rio de Janeiro:
Objetiva, 207 p.
13. World Health Organization. (2008). ICD-11 for Mortality and Morbidity Statistics (ICD-
11 MMS) [Internet]. WHO: Geneve; 2021
14. World Health Organization. (2008). Classificação dos transtornos mentais e de
comportamento da CID10. Artmed.
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