Você está na página 1de 11

UNIVERSIDADE DE ITAÚNA

CURSO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO CONTAGIOSAS
PROFESSOR: DR. SAMUEL BARROSO

RESENHA CRÍTICA DAS AULAS


DA DISCIPLINA DE
DOENÇAS INFECTO CONTAGIOSAS

ALUNOS:
LÍDIA SABRINA
LUANA FERREIRA
MARIA EDUARDA
MARIA JOSÉ
RENATA FERREIRA
RENATA MORAIS

ITAÚNA/MG
MAIO DE 2021
Orientação do Professor:
Realize uma resenha crítica das aulas da disciplina de Doenças Infecto Contagiosas.

AULA 01: Principais terminologias utilizadas em saúde


Nesta primeira aula foi apresentado o conteúdo programático da disciplina e seu
consequente cronograma de trabalho, com destaque para pactuação das atividades que
serão realizadas ao longo do semestre. Já dando sequência no conteúdo, foi ministrada a
aula sobre as principais terminologias utilizadas em saúde (termos como: agentes
etiológicos, infestação, fonte de infecção, reservatório, hospedeiro susceptível,
enfermidade exótica, vetor, veículos de contaminação, fômites, conceito de saúde e
doença – OMS, doenças infecciosas e não infecciosas, doenças agudas e crônicas, etc.).
E por fim, discussão e entendimento dos trabalhos propostos para esta primeira etapa.

AULA 02: Atividade de dispersão – elaboração de atividade avaliativa 1


Nesta aula, um horário específico por grupo (G1, G2 e G3) foi disposto para elaboração
da atividade avaliativa 1, possibilitando a elaboração de um esboço e consequente
discussões por grupo (escolher a doença, construir o caso clínico utilizando as
terminologias estudadas – no mínimo 10 palavras constante em um glossário que será
disponibilizado, etc.). A aula foi gravada para manter um registro de participação.

AULA 03: Apresentação da atividade avaliativa 1


Nesta aula, foram apresentados os casos clínicos por grupo com um tempo
predeterminado para apresentação e discussão. E após todas as apresentações, foi
solicitado uma Nova Síntese do trabalho (G1: Varicela, G2: Hepatite, G3: Tuberculose),
devendo os grupos trocarem de tema, ou seja, elaborar um novo trabalho com o tema do
grupo seguinte, possibilitando abraçar o conhecimento adquirido nas discussões para
incrementar o conteúdo abordado com outras informações, além das já dispostas.

AULA 04: Mecanismos de transmissão das doenças infecto contagiosas (Parte 1)


AULA 05: Mecanismos de transmissão das doenças infecto contagiosas (Parte 2)
O conteúdo de mecanismos de transmissão das doenças infecto contagiosas foi dividido
em duas partes devido o volume de informações necessárias e sua consequente
importância para entendimento e aplicabilidade da informação, principalmente na área da
saúde, especialmente para formação do futuro enfermeiro. E como consequência, no final
desta análise crítica, disponibilizamos, como anexo, tópicos importantes que foram
abordados nestas duas aulas.

AULA 06: Aula de dispersão para preparação da Atividade Avaliativa Oficial I


A aula em questão foi destinada à elaboração da atividade avaliativa oficial I de DIC com
fins de apresentação em data previamente acertada. Os grupos tiveram acesso em horários
específicos para as consequentes discussões e elaboração do esboço do trabalho.
AULA 07: Relação parasito-hospedeiro e evasão da resposta imune
Nesta aula, basicamente, foi trabalhado 4 tópicos principais de suma importância para
formação do futuro enfermeiro: 1) Importância dos epitélios e das secreções seromucosas
para conter infecções; 2) Mecanismos de evasão da resposta imune; 3) Mecanismos de
imunidade inata; e 4) Mecanismos de imunidade adaptativa. E como consequência, no
final desta análise crítica, disponibilizamos, como anexo, tópicos importantes que foram
abordados nesta aula.
AULA 08: Revisão conceitual da aula anterior
Neste dia, o professor nos trouxe uma aula que foi possível remeter a apresentação do
conteúdo de uma maneira mais conhecida por todos nós, com o uso da lousa escolar,
permitindo que os conceitos fossem revisados de uma forma alusiva ao nosso recente
passado de sala de aula:

Conceitos abordados estão no conteúdo do anexo 07, conforme disposto anteriormente.

AULA 09: Meningites


Nesta aula, foi trabalhado o conteúdo sobre Meningites: Etiologia, Fisiopatologia,
Diagnóstico e Tratamento. O professor trabalhou a resolução de algumas questões para
melhor fixação do conteúdo abordado, possibilitando um momento para os alunos
tentarem resolver e dar a sua interpretação e consequente melhor entendimento com a
correção comentada pelo professor. Como complemento da análise crítica, um anexo
também foi disposto de maneira revisional.

AULA 10: Atividade de dispersão – Elaboração do Trabalho Oficial 1


A aula em questão foi destinada à elaboração do Trabalho Oficial 1 de DIC com fins de
apresentação em data previamente acertada. Os grupos tiveram acesso em horários
específicos para as consequentes discussões e ajustes finais da apresentação.
AULA 11: Infecções das vias aéreas superiores
Nesta aula, foi trabalhado o conteúdo sobre infecções das vias aéreas superiores: 1)
Assistência de Enfermagem e Controle de Doenças Respiratórias; 2) Doenças do trato
respiratório superior: a) Obstrução nasal; b) Rinofaringite; c) Faringoamigdalite; d) Otite;
e) Sinusite; f) Laringite. Como complemento da análise crítica, um anexo também foi
disposto de maneira revisional. É importante salientar, que nesta aula, além do conteúdo
programático, o professor trabalhou a autoestima dos alunos, para que possamos vencer
juntos essa batalha diária, que se apresenta com muitas outras dificuldades impostas pela
atual situação de pandemia.

CONCLUSÃO:
A resenha crítica foi importante para o futuro enfermeiro vislumbrar, não apenas o quanto
foi visto de conteúdo, mas principalmente, ver que como diz a música dilúvio: “só mais
um dia de luta”, só mais uma “braçada”, e enfim conseguimos atravessar a correnteza que
são as batalhas diárias de nossa vida, até a tão sonhada formatura, para enfim atuarmos
naquela área que escolhemos para nos doar e vencer, como profissional e companheiros.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
BARROSO. Samuel. Aulas de DIC da Faculdade de Enfermagem da UIT. 2021.

ANEXOS: nas páginas que seguem.


ANEXO: AULA 4 e 5
Mecanismos de transmissão das doenças infecto contagiosas (Parte 1 e 2)
Aspectos Epidemiológicos Mecanismo de Transmissão das Doenças Infecto Contagiosas
Introdução
Transmissibilidade é definida pelo período em que um agente infeccioso pode ser
transmitido, ou seja, é o tempo em que ele tem para transitar até algum hospedeiro.
Após o processo de transmissão, ocorre a contaminação e consequentemente a infecção,
mas nem sempre todo processo de contaminação resulta em uma infecção.
Uma doença pode ser altamente transmissível, mas ela pode ter baixa
contaminação/infectividade. A gripe, por exemplo, tem alta transmissibilidade e baixa
contaminação. Já o HPV possui baixa infectividade no homem e alta na mulher, e mesmo
tempo ela é altamente transmissível.
Infectividade é quando o agente etiológico entra na célula do hospedeiro e se multiplica.
Patogenicidade acontece depois da infectividade, são lesões provocadas pelo agente
etiológico. Depois que o vírus se instala no organismo vai causar estragos irreversíveis
na célula.
Conceitos Básicos
Em 1929 a penicilina foi “criada” acidentalmente por um casal de fazendeiros, a partir do
momento em que eles decidiram investigar o porquê que os insetos não infestavam as
árvores em que as frutas estavam dando fungos. Em seguida descobriram que os fungos
eliminavam algumas bactérias. A Penicilina é então responsável por romper a barreira
celular da bactéria, impedindo a multiplicação.
Em 1941, começaram a sintetizar os antibióticos.
Houve a descoberta da resistência bacteriana. Os antibióticos matam as bactérias mais
fracas e as mais fortes sobrevivem se multiplicarem entre elas, ou seja, a lei de
sobrevivência/lei de seleção natural. A partir desse processo eles perceberam três
identificações principais que acontecia com as bactérias, que são elas: rompimento de
barreiras mantenedoras do equilíbrio ambiental; oportunismo de hospedeiros suscetíveis;
mutações provedoras de doenças emergentes; essas três características nos ajudam
observar a importância dos antibióticos e a ação deles sobre os agentes etiológicos.
Doença
A doença é causada por certa mudança que o nosso organismo geralmente não se adapta,
sendo assim, começam as perturbações, causando um mau funcionamento no sistema do
nosso corpo. Devido ao não funcionamento, as funções vitais começam a ficar
comprometidas, o que pode acontecer por diversos fatores como: falha no sistema
imunológico, agentes infecciosos, pelo não funcionamento do próprio organismo, entre
outros.
Doenças podem ser:
 Infecciosa (aguda ou crônica) - são doenças clinicamente manifesta, do homem
ou animais resultante de uma infecção; doenças que são transmitidas de um
individuo para outro.
1. Doença infecciosa aguda é transmitida de um indivíduo para outro, tendo um curto
período de duração. O tempo varia de acordo com cada doença, na maioria dos
casos dura ate 10, 14 dias. Exemplo: Covid.
2. Doença infecciosa crônica também é transmitida de individuo para individuo, mas
ela tem um período de duração maior que a aguda. Exemplo: Hepatites, AIDS.

 Não Infecciosa (aguda ou crônica) - são doenças não resultantes de uma infecção.
1. Doença não infecciosa aguda não é transmitida e tem cura, “fim”. Exemplo:
Angina, Aterosclerose, IAM.
2. Doença não infecciosa crônica: doenças não infecciosas que não possuem cura.
Exemplo: Hipertensão, Diabetes.
Doença aguda - é poucos dias, doença Crônica – tem maior duração ou até mesmo para o
resto da vida.
A doença reflete no estado inicial de saúde, o organismo se encontra saudável até a
chegada de agentes patogênicos ou fatores de risco. Estes vão penetrar na célula e
perturbar o organismo. Essas perturbações podem ser: Perturbações leves – sintomas
leves, sutis; Estágios avançados – quando não há tratamento imediato, os sintomas já são
mais pesados que as perturbações leves; Alterações irreversíveis – causa dano as células,
são sintomas mais graves.
Nomenclatura
Incubação: período de exposição do agente até o aparecimento de sinais e sintomas. Pode
contaminar, pode instalar, pode multiplicar, mas ainda não apareceram sintomas pela
baixa virulência. O período de incubação é o intervalo entre a infecção e a manifestação
de sinais e sintomas.
Isolamento: isolamento da pessoa infectada durante o período de transmissibilidade.
Virulência: afinidade morfológica do agente etiológico com a célula do hospedeiro.
Dose infectante: quantidade de substância tóxica capaz de promover desajuste no
hospedeiro; quantidade capaz de fazer o indivíduo adoecer.
Poder invasivo: capacidade de infecção.
Imunogenicidade: capacidade da célula do hospedeiro promover uma imunidade no
corpo; ficar imune.
Resistência: temos a resistência do hospedeiro, onde ele pode ou não estar susceptível, e
temos a resistência do agente etiológico que é caracterizada pelo tempo que ele consegue
viver fora do seu habitat natural.
Antigenicidade: capacidade de um agente etiológico induzir a produção de anticorpos no
indivíduo.
Suscetibilidade: capacidade do hospedeiro se infectar.
Resistência natural: já nasce com ela.
Resistência adquirida: organismo se adapta as funções que ele sobrevive, adquirido ao
longo do tempo.
Indivíduo imune: sujeito já tem anticorpos para aquela doença.
Imunidade: é o processo de produção de anticorpos para proteção de uma doença.
Forma de infecção
 Vias áreas
 Vias retal
 Percutânea
 Doença sexual

Modo de transmissão
 Horizontal
 Vertical
Mãe para filho (via materna – leite, placenta)
Ex: Aids, sífilis congênita
 Transmissão Horizontal Direta: Quando não precisa de um mecanismo pra levar
esse vírus pra outra pessoa.
 Mediata: mãos, secreções, fômites.
Ex: sarampo, tuberculose, Hanseníase, tracoma.
 Imediata: contato direto com segressao, ou um contato sexual .
Ex: DST (gonorreia, sífilis, herpes genital, candidíase, hepatite B, aids)
 Transmissão Horizontal Indireta: organismo para transmitir
Ex: Esquistosomose, chagas, cólera.

A mutação genética de um vírus configura a esse agente etiológico mais capacidade de


transmissibilidade pelo aumento da variabilidade.

Doenças- categoria de mecanismo Etiológico


 Doenças infecciosas aguda e crônicas
Agudas: (exemplo: tétano raiva sarampo gripe)
Curto período de tempo, manifestação de sinais e sintomas de forma brusca e uma cura
bem rápido.
Crônicas: tuberculose, calamar, hanseniase, doenças de chargas

 Doenças não infecciosas aguda e crônicas


Agudas: (exemplo: envenenamento por picada de cobra)
Crônicas: diabetes, doença coronária, cirrose devido ao álcool.

DOENÇA – é um desequilíbrio entre esses agentes patológicos que favorecem os fatores


de riscos serem estalados.
Perturbações leves -> estágios avançados-> alterações irreversíveis
Perturbações leves
Exemplo:Picada de abelha
Estágios avançados
Exemplo: Quem tem alergia
Alterações irreversíveis
Exemplo: Diante á uma picada de abelha, tem uma reação alérgica e ela tem o fechamento
do glote.
DOENÇAS- INFECCIOSAS
 Incubação:
É o período de exposição ao agente ao aparecimento de sinais e sintomas.
 Transmissibilidade:
É o período durante o qua o agente infeccioso pode ser transmitido.
 Isolamento:
Segregação da pessoa durante o período de transmissibilidade.
 Respiratória:
Difteria, caxumba, meningite, gripe, sarampo, varicela.
 Sexuais:
Aids, Hepatite B, Herpes genital, sífilis, Uretrites, Donovanose, Papilomatoses.

SAÍDA DO AGENTE INFECCIOSO


 Indivíduo infectado, Vetor mecânico, Hospedeiro Intermediário (vetor biológico,,
Hospedeiro Definitivo(indivíduo suscetível). -> Ecótopo
Saída de biogênese patogênico de um indivíduo infectado.

ELOS DE TRANSMISSÃO DE BIOAGENTES PATOGÊNICOS


1- Bioagentes Patogênicos
2- Vias de Eliminação
3- Reservatório
4- Veículo de Fômites
5- Vias de entrada
6- Suscetíveis
Esquema geral na transmissão de bioagentes patogênicos.

VEÍCULO DE TRANSMISSÃO
• Água
•Leite
•Alimentos
•Objetos contaminados

ANEXO: AULA 07: Relação parasito-hospedeiro e evasão da resposta imune


Relação parasito-Hospedeiro e Evasão da resposta imune:

O agente antilógico pode ser uma bactéria, vírus, protozoário ou qualquer agente
externo sobre o corpo, para infectar o organismo ele precisa ser vinculado.

• Transmissão é basicamente o meio de transporte ( a forma de como o vírus chega até o


organismo);
• Infecção é quando a penetração e a multiplicação na célula;
Os sintomas surge a partir de quando o hospedeiro permite que o agente antiológico se
multipliquem e se espalhe pelo corpo.

—> Conhecer a relação parasito-hospedeiro é o que torna possível o desenvolvimento


de novas vacinas ou medicamentos, conferindo a resistência e proteção ao hospedeiro.

Resposta imune:
⁃ Inata: É a Inespecífica;
⁃ Adaptativa: É a específica;

Os patógenos são os micro-organismos que faz a doença acontecer.


Classificados em 5 tipos:
• Bactérias extracelulares;
• Bactérias intracelulares;
• Vírus;
• Fungos;
• Protozoários;

O que irá determinar a diferença entre uma infecção dependerá de uma série de fatores.
Como:
• Número de partículas infectantes;
• Via de entrada;
• Colonização dos tecidos;
• Disseminação;
• Escapes dos mecanismos imunes pelo patógeno;

A característica que irá determinar o grau tem a ver com a patogenicidade.


Os micro-organismos se multiplicam em lugares diferentes, podendo ser dentro da
célula ou fora da célula capaz de se multiplicar até mesmo nós fluidos corpóreos.
Toxina é aquilo que é de origem toxica.
Potente indutor da síntese de citosina pelas células do hospedeiro, que sem o controle
pode levar ao choque endotoxico ou pelo efeito citopático direto.

Lesão tecidual é causada também de maneira indireta!

- resposta inflamatória induzida no local da multiplicação do patógeno;


- formação da imunocomplexos ( interação antígeno-anticorpo);
-anticorpos com reatividade cruzada (miocardite pós-estreptocócica);
- por destruição celular mediada por linfócitos T citoxicos ou células Natural Killer
(NK);

Células Natural Killer (NK) são células de defesa do nosso organismo!


As principais portas de entrada para os microrganismos são superfícies epiteliais, sendo
a pele e os epitélios de revestimentos como dos tratos respiratórios, digestórios e
geniturinário são importantes barreiras mecânicas (EX: Pelo do nariz).
A função protetora da pele fica demonstrada com a ocorrência da proliferação
bacteriana.
Mecanismo de imunidade inata (imediatamente) = corresponde a mecanismo
efetores da imunidade natural.
A vida de alternativa do complemento é ativada a partir do componente C3 do sistema.
Mecanismo de imunidade adaptativa = corresponde a ação em que o organismo
desenvolve contra infecções por patógenos.
Imunidade humoral: caracterizada pela sentasse de imunoglobulinas especificas para os
antígenos bacterianos.

Em uma infecção primaria a primeira imunoglobulina a ser detectada é a IgM, que


atinge altos níveis seguida de níveis moderados de IgM, já em uma segunda ou
seguintes exposições ao mesmo antígeno, os níveis elevador e predominantes serão de
IgM.
 IgG e IgM são anticorpos;
 Linfócito T provoca a morte do antígeno;
Diagnostico direto: toda vez em que a pesquisa do agente etiológico se faz com o uso
da técnica que detecta o próprio agente infeccioso;
Diagnostico indireto: toda vez em que se faz a pesquisa de uma reatividade do
organismo infectado face a presença do agente infectante;

ANEXO: AULA 09: Meningites


Existem vários tipos de meningites e pode ser provocada principalmente por agentes
etiológicos sendo vírus ou bactéria, mas também pode ser provocada por protozoários e
ainda mais pode ser provocada por traumas, as lesões em nossa estrutura crânio-encefálica
e é uma inflamação das meninges, infecção do cérebro e da medula espinhal.

Meningites agudas – são aquelas provocadas por vírus. Povoadas por enterovirus, herpes
simples tipo 2, varicela zoster e herpes vírus simples tipo 2.

Meningite bacterianas - é o tipo mais grave e geralmente, é transmitida de pessoa para


pessoa por meio do contato com a saliva (tosse, espirro, fala, beijo) do portador da
bactéria, pode acontecer de a enfermidade ser desencadeada após uma infecção no
ouvido, fratura ou, mais raramente, após alguma cirurgia.

Etiologia – Todos os três principais patógenos causadores da meningite bacteriana


comunitária fazem parte da flora nasofaringe.
As manifestações clinicas resultam de infecções e aumento da PIC (pressão intracraniana,
ocorrendo diminuição do fluxo sanguíneo cerebral.
Estão associadas com a meningite bacteriana mudanças no nível de consciência, a
desorientação e comprometimento da memória são comuns no início da doença. Ocorrem
a fotofobia (extrema sensibilidade à luz), convulsões e exantema (lesões na pele).
O tratamento de pende da administração de um antibiótico que atravesse a barreira
hematoencefática para o interior do espaço subaracnóideo em concentrações suficientes
para sustar a multiplicação de bactérias.
A vacina da meningite é administrada na UBS com 3 e 5 meses e 1 ano aplicada como
reforço. Depois é aplicada de 11 a 12 anos e 29 dias e a vacina meningo ACWY. Na rede
particular é aplicada a do tipo B a partir de 2 meses até 5 anos.

ANEXO: AULA 11: Infecções das vias aéreas superiores


Estas infecções afetam a maioria das pessoas. Algumas dessas infecções são agudas, com
sintomas que perduram por vários dias, outras são crônicas som sintomas que
permanecem por vários dias.
Manifestações clinicas ocorrem de acordo com o local acometido. Reno faringite mais
comum na infância, sinusite aguda em adultos e em crianças.
Fazem parte do trato Respiratório Superior, Faringe, laringe, seios paranasais, orelhas e
nariz.
Trato Respiratório Inferior (abaixo da Epiglote), traqueia, brônquios, bronquíolos,
parênquima pulmonar.
As infecções virais (vias aéreas superiores), resfriado, Infecção por herpes simples,
sinusite aguda e crônica, rinite, influenza.
As vias de transmissão dos vírus respiratórios incluem contato direto, fômites
contaminados e gotículas de secreção transportadas pelo ar. O rinovírus e o vírus sincicial
respiratório (VSR) disseminam-se, pelo menos em parte, pelo contato direto das mãos
com a pele contaminada do paciente e com as superfícies ambientais, seguido do auto
inoculação do vírus na mucosa nasal ou conjuntiva

Você também pode gostar