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De Jesus às

Comunidades:
o ambiente vital dos Atos
Jesus e as comunidades
• Galileia: A região estava marcado por
rebeliões
• No programa de Jesus: renovação da fé do
povo, julgamento de Deus sobre os
romanos e sobre os seus representantes
locais
• Base: viver a fé de modo familiar e
comunitário, inspirados nos moldes da
antiga aliança entre os clãs de Israel com
Iahweh
• Comunidades: administração: assembleia
da aldeia, Kenesset, dirigida por anciãos
locais.
• Religião doméstica: proporciona um
significado de pertencimento,
• O movimento de Jesus e as formas de
“cristianismo” originários: compreendidos
dentro das Tradições de Israel
• Conflitos entre movimentos judaicos: “O
judaísmo formativo rabínico-farisaico” e
as “comunidades originárias seguidoras
de Jesus”
• Contrário à Pax romana implantada pela
violência sob a bandeira do exército
romano: Augusto, o salvador.
• A pregação da fé: do ambiente rural para o
urbano
• Templos: com toda estrutura religiosa:
sacerdotes e servidores
• Tribunal: com funções normativas na
áreas; políticas, econômicas e civis e até
mesmo criminais.
• Sistema de cobranças tributárias
• Os plebeus estavam excluídos de todo o
anterior por serem desprovidos de experiência
nestas ocupações e por não ter tempo para elas
por causa de sua escassez de meios: deviam
cultivar a terra, criar gado e dedicar-se a
ofícios lucrativos (...)
• Aos patrícios entregou os plebeus como
‘deposito’, ordenando que cada plebeu
escolhesse aquele que quisesse como patrono
(...)
• Rômulo prestigiou a relação com um nome
adequado, chamando ‘patronato’ a esta
proteção dos pobres e humildes: deu a uns e
outros funções úteis, fazendo desta mútua
dependência algo benéfico e social".

• Em outras palavras:
• Os pobre maus: cuja condição refletia uma
índole do espírito;
• Os pobres bons: pobres por circunstância, não
eram detentores das mazelas comuns ao
pobres;
• Clientes: tinham recursos e ofereciam algum
benefício aos seus patronos;
• Patronos: não fazia sentido ser bom com quem
não tinha nada com que retribuir.

• Deveres dos clientes:


• Salutatio: saudar o patrono
• Commendatio: recomendar o patrono
• Suffragatio: votar no patrono
• Deveres dos patronos:
• Representar o cliente e defender seus
interesses
• Sportula: originalmente era uma cesta com
uma refeição, depois tornou-se uma quantia
em dinheiro

• As Garantias do Patrono:
• Manutenção das carreiras políticas e religiosas
dos herdeiros nativos.
• Clima de insegurança: qualquer levante
contra Pax Romana era esmagado pelas
centúrias e legiões.
• Pressupostos:
• Pax deorum: a paz e prosperidade de Roma
dependiam da vigilância dos deuses;
• Negligentia deorum: traria derrotas
militares, epidemias ou catástrofes naturais
• Pax romana: ligada ao imperador (pater
familiae et pontifex maximus)
• Díptico: Discípulos de Emaús, ascensão
• Personagens: Palavra e Espírito: não foi
uma ideia humana
• Não tem final: viagem fatídica

• Estrutura:
• A: Introdução e a comunidade de
Jerusalém (1,1 - 5,42): raízes judaicas:
enraizados em Cristo
• B: início das missões (6,1-12,25): Figura:
Pedro, introdução a Paulo e primeiro
gentio
• At 12,24: “Entretanto, a Palavra de Deus
crescia e se multiplicava”,
• Início das perseguições: Pedro é preso e
Tiago, filho de Zebedeu, é decapitado
(12,1-25).
• C: Comunhão (concílio) e missão
(viagens): 13,1 - 19,20
• D: Chegada do Evangelho a Roma (prisão
de Paulo 19,21-28,29).
• A data da fixação do livro: consenso:
anos 70 - 90 d.C
• Finalidade: continuidade histórica e
teológica entre a era dos Apóstolos e as
novas Igrejas, surgidas fora da Palestina
Bibliografia:
- CASALEGNO, Alberto. Ler os Atos dos
Apóstolos: estudo da teologia lucana da missão,
São Paulo: Loyola, 2005
- MARGUERAT, Daniel. Novo Testamento:
história, escritura e teologia, São Paulo: Loyola,
2009.
- TUÑI, Josep-Oriol & ALEGRE, Xavier. Escritos
Joaninos e Cartas Católicas, São Paulo: Ave
Maria, 1999. (Introdução ao Estudo da Bíblia 8).
Atividade:
Responder as questões do capítulo "A
Igreja e a missão", p. 462 do livro de
- CASALEGNO, Alberto. Ler os Atos dos
Apóstolos: estudo da teologia lucana da
missão, São Paulo: Loyola, 2005.
Pode ser em forma de texto ou de
perguntas e resposta (se preferir fazer
desse modo, escreva as perguntas)

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