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Aguda
HW Smith
IRA
Definição conceitual
CARACTERISTICAS PRINCIPAIS:
• Comumente assintomática
(Descoberta devido a exames alterados);
IRA
Consequências clínicas
1. Retenção de produtos nitrogenados (uremia)
5. Alterações endócrinas
- EPO
- 1-25 vit D
IRA
Definição operativa
Qual é o marcador?
O melhor biomarcador:
- colhido de maneira não invasiva
- sensível e específico
- na cama do paciente
- fácil de medir, rápido e econômico
IRA
Marcadores da função renal
• Diurese
• FENa/CH2O
• Azotemia
• Creatinina
• Clearance de creatinina
– Medido
– Estimado
• Cockcroft-Gault
• MDRD
IRA
Marcadores da função renal
IRA
Marcadores utilizados
na definição de IRA
Creatinina
• aumento absoluto
• aumento relativo
Azotemia
Diurese
Necessidade de substituição renal
IRA
CJASN 2008; 3:864-868.
DIAGNÓSTICO Complications
PRECOCE
Risco aumentado
Normal Dano Falência
GFR Morte
renal
RIFLE (2004)
IRA
AKIN (2007)
IRA
cute
Desvantagens
-perdem-se pacientes com progressão lenta (>48 hs)
-risco de falsos positivos
IRA
IRA (2012)
As novas definições tem sido uma contribuição
importante (unificação de critérios) mas ainda há
problemas sem resolver:
CREATININEMIA
- Sofre interferência (Hidratação e
massa muscular)
- Aumento absoluto/porcentual
IRA
A IRA É UM PROCESSO CONTÍNUO
E NÃO UM EVENTO BINÁRIO (IRA/Não-IRA)
From: Assessment and Diagnosis of Renal Dysfunction in the ICURenal Dysfunction in the ICU
Figure Legend:
AKI timing and changes in creatinine/glomerular filtration. The figure demonstrates the timing among severe renal injury, the drop in glomerular
filtration rate, and the time-delayed rise in serum creatinine and other traditional markers of renal function. Several novel biomarker are able to
forecast AKI prior to changes in traditional markers (creatinine and urine output). This early diagnosis could potentially provide a window to
treat/intervene with RRT or other novel therapeutics and possibly improve outcomes in the setting of AKI. AKI = acute kidney injury; eGFR = estimated
glomerular filtration rate; RRT = renal replacement therapy.
Differencial diagnosis of AKI in clinical practice by functional
and damage biomarkers: workgroup statements from the 10th
ADQI consensus conference.
Endre Z. et al. Contrib Nephrol 182:30-44, 2013
IRA pré-renal
IRA parenquimatosa
IRA pós-renal
Mudança funcional
Dano renal
IRA
EPIDEMIOLOGIA DA IRA
EPIDEMIOLOGIA
IRA
Não existe uma epidemiologia da IRA mas sim
diferentes padrões epidemiológicos conforme:
Cenário
Comunidade
Hospit
al UTI
• Paciente
Idade
Sexo
Comorb
idades
• Contexto
socioeconômi
co
Pobreza
Desnutrição
Sistema de
saúde
• Condições Culturais
IRA (educação, crenças)
IRA NOS PAÍSES INDUSTRIALIZADOS
• Acontece predominantemente nas unidades de
cuidado intensivo
• Associa-se com falência multiorgânica
• Geralmente associada com sepse
• Alta mortalidade
• Em populações cada vez mais envelhecidas e
submetidas a tratamentos agressivos
IRA
POR QUE ESSAS DIFERENÇAS?
Não se deve à própria IRA mas sim
ao particular contexto biossocial:
• Exposição a agentes
transmissíveis / venenos
43.6 - 60.0
60.1 - 75.3
75.4 - 87.5
87.6 - 94.9
95.0 - 100.0
Sem dados
Saneamento
26.4 - 70.1
70.2 - 84.6
84.7 - 93.4
93.5 - 97.1
97.2 - 100.0
Sem dados
Esses contextos incidem fortemente em:
• Incidência
• Causas
• Características clínicas
• Prevenção e tratamento
• Prognóstico da IRA
IRA
Qual é o perfil epidemiológico
da IRA na América Latina?
• Poucos estudos
• Hospitalares
• Cidades grandes
TAREFA PENDENTE!
IRA
ESFORÇOS ISOLADOS
NÚMERO DE PUBLICAÇÕES
(Pub Med AKI/epidemiology/country)
60
50
40
30
20
10
ESFORÇOS INSTITUCIONAIS
IRA
INCIDÊNCIA DA IRA
NA AMÉRICA LATINA
588,000,000 habitantes
IRA
A INJÚRIA RENAL AGUDA, UM
PROBLEMA OCULTO DE SAÚDE
PÚBLICA
A IRA É UMA SÍNDROME, NÃO UMA ENTIDADE
NOSOLÓGICA
IRA
A IRA É UM PROBLEMA
MAIOR DE SAÚDE
PÚBLICA:
1. A frequência da IRA é alta e crescente;
2. Aumenta significativamente o gasto em saúde;
3. Associa-se a morbimortalidade precoce e
tardia;
4. É potencialmente evitável
IRA
Por que é difícil reconhecer
à Injúria Renal Aguda
como um problema maior
de saúde pública?
IRA
Este é o contexto no qual devemos pôr à IRA:
CÓLERA
LEPTOSPIROSE
MALÁRIA
DIARRÉIA
AGUDA DENGUE
ANIMAIS
PEÇONHENTOS
DESASTRES
É NECESSÁRIO CONHECER
A MAGNITUDE DAS PERDAS DE
VIDAS E DE SAÚDE ASSOCIADA À
IRA
A FIM DE DESENHAR
ESTRATÉGIAS GLOBAIS E
INTEGRADAS
PARA A PREVENÇÃO,
DIAGNÓSTICO PRECOCE E
TRATAMENTO OPORTUNO DA
DOENÇA
IRA
RESPOSTA DA COMUNIDADE
NEFROLÓGICA?
PROPOSTA PARA A MELHORA
DA IRA NA AMÉRICA LATINA
IRA
PROPOSTA PARA A MELHORA
DA IRA NA AMÉRICA LATINA
IRA
ETIOLOGIA DA IRA
ETIOLOGIA DA IRA
DIAGNÓSTICO
ANÁLISE SERIADAS DE URÉIA (U) E CREATININA (Cr)
(Ainda é um método de escolha)
IRA
IRA PRÉ-RENAL
IRA
IRA PRÉ – RENAL (CAUSAS)
1. HIPOVOLEMIA: hemorragias, perdas gastrointestinais,
terceiro espaço, queimaduras, sobrecarga de
diuréticos, febre.
2. DIMINUIÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO: arritmias,
insuficiência cardíaca congestiva, infarto agudo do
miocárdio, tamponamento pericárdico.
3. VASODILATAÇÃO PERIFÉRICA: choque anafilático,
bacteremia e anti hipertensivos.
4. VASOCONSTRICÇÃO RENAL: anestesia, cirurgias,
síndrome hepatorrenal.
5. DROGAS: agentes antiinflamatórios não hormonais,
inibidores da enzima de conversão da angiotensina,
ciclos-porina, agentes contrastados para RX.
IRA
AUTO-REGULAÇÃO RENAL
IRA
REGULAÇÃO INTRARENAL
ESCREVA AQUI
IRA
MECANISMO DE AUTOREGULAÇÃO
INTRARENAL
ESCREVA AQUI
IRA
TÍTULO
ESCREVA AQUI
VASODILATAÇÃO VASOCONSTRIÇÃO
IRA
REDUÇÃO DA PGC PELO USO DE ANTI-
INFLAMATÓRIOS NÃO HORMONAIS
ESCREVA AQUI
BLOQUEIO DE PGE
VASOCONSTRIÇÃO
TENTATIVA SEM SUCESSO
DA ANGIO II DE FAZER
VASOCONSTRIÇÃO PARA
COMPENSAR E MANTER A
FGR
IRA
REDUÇÃO DA PGC PELO USO DE
INIBIDORES DE ECA
ESTENOSE DA ARTERIA RENAL
ESCREVA AQUI
IRA
IRA RENAL (CAUSAS)
1- HEMODINÂMICAS (ISQUÊMICAS): politraumatismos,
hemorragias, choque séptico, reações a transfusão, hemorragia
pós-parto, pancreatite, gastroenterite.
2- NEFROTÓXICAS: antibióticos: aminoglicosídeos, tetraciclina,
anfotericina, sulfa, aciclovir, foscarnet.
Metais pesados: mercúrio, arsênico, chumbo, antimônio, ouro.
Contrastes radiográficos.
Solventes orgânicos: etilenoglicol, tetracloreto de carbono,
tolueno, gasolina, querosene.
Venenos: pesticidas, herbicidas, veneno de cobra, de aranha e de
abelha.
Químicos: anilina, cresol.
Anestésicos: metoxiflurano, enflurano.
Agentes anti-inflamatórios não hormonais.
Agentes nefrotóxicos endógenos: mioglobina, hemoglobina,
deposição tubular de cálcio, ácido úrico e oxalato.
IRA
IRA RENAL (CAUSAS)
IRA
IRA PÓS-RENAL (CAUSAS)
IRA
Lesão Tubular
IRA
PaO2
TÍTULO 50 mm of Hg
PaO2
20 mm of Hg
PaO2
10 mm of Hg
IRA
TÍTULO
ESCREVA AQUI
IRA
TÍTULO
IRA
Lesão Tubular
IRA
Espécies reativas de oxigênio
Geração, remoção e papel das espécies reativas de oxigênio (ERO) na lesão celular. A
produção de ERO é aumentada por muitos estímulos nocivos. Esses radicais livres são
removidos por decomposição espontânea e por sistemas enzimáticos especializados. A
IRA
FASE INICIAL
• É o período de exposição a drogas nefrotóxicas
ou a um insulto isquêmico;
IRA
FASE OLIGÚRICA
• Variável em grau e duração (10 a 14dias);
IRA
FASE DE RECUPERAÇÃO
FUNCIONAL
IRA
IRA
IRA
ALTERAÇÕES
HIDROELETROLÍTICAS E
ENVOLVIMENTO SISTÊMICO
IRA
IRA
ALTERAÇÕES HIDROELETROLÍTICAS
Balanço de Potássio
IRA
ALTERAÇÕES HIDROELETROLÍTICAS
Balanço de Ca/P
Hipocalcemia.
Balanço de Fósforo
Hiperfosfatemia.
IRA
Manifestações extra renais
• As infecções continuam a ser as complicações mais
frequentes no paciente com IRA;
IRA
Diagnóstico diferencial
IRA
TRATAMENTO DA IRA
IRA TRATAMENTO
Prevenção da IRA
• Mioglobinúria e hemoglobinúria
Solução salina expansora, bicarbonato e manitol;
IRA
IRA TRATAMENTO
Manutenção da volemia
IRA
IRA TRATAMENTO
Volemia
Diuréticos
– Acidose metabólica
• Pouca intensidade: bic de sódio VO + restrição proteica
• pH <7,2: bic de sódio IV
• Objetivo
– pH > 7,2 e/ou
– Bicarbonato entre 10 a 15 mEq/L
– Prevenir hipercalemia
• Diminuir ingesta de potássio
• Tratar agressivamente hipercalmias graves ou sintomáticas
IRA TRATAMENTO
Solução de glicoinsulina
10 UI de Ins. R +
DESVIAR O K 50 g de glicose (200 ml de glicose 25%)
INTRACELULAR 10 a 15 min. Ação em 30 min.
Bicarbonato de sódio
100 ml de NaHCO₃ a 8,4%
Ação em 5 a 10 min.
Inalação com β2 adrenérgico
10 a 20 mg de salbutamol em SF 0,9% 5
ml. Pico de ação em 90 min.
IRA TRATAMENTO
Diurético de alça
Furosemida, IV
REMOVER POTÁSSIO DO Resinas de troca
CORPO Sorcal 15 a 30 g VO ou enema de retenção
de 6 h
Início da ação em 1 a 2 horas
Hemodiálise
IRA TRATAMENTO
Prevenir infecções
Tratamento clínico
Nutrição adequada
Balanço nitrogenado menos negativo possível
Caloria 25 a 30 Kcal/Kg/dia
Proteína 1 g/Kg/dia
Evitar restrições alimentares severas
Se sobrecarga de volume não for contornada clinicamente
Tratamento dialítico
> 5,5 meq/L com alterações no ECG
HIPERPOTASSEMIA Ou maior que 6,5 meq/L
Tratamento dialítico
ACIDOSE METABÓLICA GRAVE
Hipo ou hipernatremia
Hiperuricemia, Hipermagnesenemia
Hipotermia
Intoxicação exógena
IRA TRATAMENTO
Terapia de substituição
Sobrecarga de volume Choque cardiogênico UF, HDP, HF, DP, HCD, HDF
IRA
Dialisador
Dialisador
PRINCÍPIOS DA DIÁLISE
• Hiperpotassemia;
• Sobrecarga hídrica;
• Edema pulmonar iminente;
• Acidose crescente;
• Pericardite;
• Confusão mental;
• Remoção de toxinas;
• Coma hepático, hipercalcemia e uremia.
IRA
Modelo esquemático de Hemodiálise
Catéter temporário para hemodiálise
ACESSO VASCULAR PARA HEMODIÁLISE
Diálise Peritoneal
Assistência de enfermagem na
IRA
Assistência de enfermagem - IRA
2. Nutrição alterada
IRA
Assistência de enfermagem - IRA
IRA
Assistência de enfermagem - IRA
c. Hipertensão:
• Monitorar e registrar pressão arterial;
• Administrar anti-hipertensivos prescritos;
• Encorajar a aceitação da dieta e restrição
hídrica;
• Orientar ao paciente a relatar alterações da
visão, cefaleia, edema ou convulsões, além de
sobrecarga
hídrica.
IRA
Assistência de enfermagem - IRA
d. Anemia
• Monitorar contagem de eritrócitos, hemoglobina
e hematócrito;
• Evitar coletar desnecessariamente as amostras
de sangue;
• Orientar o paciente a evitar sangramentos
(nasal, oral);
• Administrar terapia com hemoderivados
IRA