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CAPÍTULO 01

QUALIDADE – O QUE É?

Satisfação do cliente Maior volume de vendas


Melhorar atendimento Visão a longo prazo
Maior eficiência Feedback rápido
Maior produtividade Preocupação no projeto
Controle produtivo Foco nos resultados
Controle preventivo Inovação e criatividade
Maior integração do Responsabilidade social
pessoal Melhoria na imagem
Redução de custos Redução de retrabalhos
Redução de perdas Maior lucratividade
Maior crescimento
DIMENSÕES DA QUALIDADE

 1 – Transcendente
 Segundo este enfoque qualidade seria sinônimo de beleza,
atratividade e excelência nata.
 Ex: relógio suíço.
2 – Baseada no produto
 Esta abordagem vê a qualidade como uma variável precisa e
mensurável e também na diversidade de algumas características
adicionais que agregam valor ao produto.
 Ex.: quantidade de recheio.
 3 – Baseada na produção
 Se o produto está dentro das normas e especificações do projeto
do produto/serviço na sua fase de produção, o produto tem
qualidade.
 Ex. produto sob encomenda.
 4 – Baseada no consumidor
 É o reflexo das preferências do consumidor, se ele estiver
satisfeito então o produto tem qualidade.
 Ex. Novo sabor de Coca-cola Zero.
 5 – Baseada no valor
 Desempenho ou conformidade a um preço aceitável.
 Ex.: Iphone
  Com base nessas abordagens ele estabeleceu 8 dimensões ou
aspectos pelos quais podemos caracterizar a qualidade de um
produto, bens ou serviços. São elas:
AS 8 DIMENSÕES DA QUALIDADE

 1. Desempenho
 Refere-se às características operacionais básicas do produto.
 Ex: eficiência do carro, funcionamento perfeito do eletrodoméstico.
 2. Características
 São as funções secundárias do produto que suplementam seu
funcionamento básico.
 Ex.: os acessórios do carro
 3. Confiabilidade
 Um produto é considerado confiável quando a probabilidade de
apresentar defeito durante o seu ciclo de vida é baixo.
 Ex.: trinca, empenamento, descolamento, rachadura.
4. Conformidade
Refere-se ao grau de acerto em que o produto está de acordo com os padrões
especificados.
 
Ex.: quantidade, valor, dimensões, medidas.
 
5. Durabilidade
Refere-se à vida útil de um produto, ou seja, o uso proporcionado por um
produto até que ele possa ser substituído por outro, ou seja, reparado.
 
Ex.: monitor de computador (3 anos garantia)

6. Atendimento
Refere-se à rapidez, cortesia, facilidade de reparo, substituição.
Ex.: Venda e pós-venda (SAC – serviço de atendimento ao consumidor que seja
eficiente).
7. Estética
Refere-se ao julgamento pessoal e ao reflexo das preferências individuais.
 
Ex.: sabor, cor, som, tato, cheiro, aparência, ou seja, atributos que
satisfaçam o cliente.
 
8. Qualidade Percebida
Baseada na opinião do cliente, suas referências individuais de qualidade.
Ex.: preferência por uma determinada marca.
 
EVOLUÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE

 Os Romanos desenvolveram padrões de qualidade e


métodos de medição altamente sofisticados.
 Com a Revolução Industrial,
a produção em massa de bens
manufaturados se tornou
possível através da divisão do
trabalho e da criação serial de
peças, o que criou problemas
para aqueles que estavam
acostumados a ter seus bens
feitos sob medida.
EVOLUÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE

 O final dos anos 70 e 80 foram marcados pelo esforço para a


Qualidade em todos os aspectos de negócios e das organizações
prestadoras de serviços, incluindo finanças, vendas, pessoal,
manutenção, gerenciamento, produção e serviços.

A partir da década de 90 a qualidade foi marcada pela retomada da


força das empresas americanas e pela crise econômica nos Tigres
Asiáticos.

 Há um longo caminho a ser percorrido em virtude do atraso no


acesso e implantação desses conceitos, principalmente nos países
menos desenvolvidos (Brasil)
1. ERA DA INSPEÇÃO
Período: Antes da industrialização

Qualidade é somente inspecionada. A inspeção não afeta a


confiabilidade
na Qualidade da Produção.

Objetivo: Separar produtos bons dos ruins.

•A produção era sob encomenda;


•Cliente conhece o produtor;
•Artesão era dono do conhecimento;
•Qualidade era sinônimo de beleza artística;
• Produtos são verificados um a um;
•Cliente participa da inspeção;
•Inspeção encontra defeitos, mas não produz qualidade;
2 – Controle de Qualidade

 
Período: Depois da industrialização:
 
Estruturação ocorre nas décadas de 30 e 40.
 
Objetivo: Produzir a Qualidade de acordo com as
especificações.
 
Produção em série;
Cliente não tem contato com o produtor;
Produção, especialização dos operários;
Qualidade = preocupação das empresas em vender um produto que
corresponda às especificações
3 – GARANTIA DE QUALIDADE

Período: 2ª Guerra Mundial:


Exército americano necessitava da garantia da qualidade dos produtos
comprados através de especificações contratuais.
Objetivo: Manter a Qualidade estável na empresa e procurar
melhorá-la.
O exército mantinha inspetores nos fornecedores;
Atividades planejadas e implementadas num sistema da qualidade e
necessários para obter a confiança do cliente em relação à qualidade da
empresa" (ISO 8402).
Produtos são verificados por amostragem;
 Um departamento especializado faz a inspeção da qualidade;
 Ênfase na localização de defeitos.
4. ERA DA QUALIDADE TOTAL

Década 60,70,80:
Objetivo: Satisfação do Cliente

•A Qualidade é responsabilidade de todos;


•Total Quality Management;
•Surgem autores americanos Feigenbaum,
Deming e Japoneses, como Ishikawa.

•Processo produtivo é controlado;


•Toda a empresa é responsável;
•Ênfase na prevenção de defeitos;
•Qualidade assegurada.
EVOLUÇÃO DA QUALIDADE DE PRODUTOS E
PROCESSOS

Nível de Processos
qualidade padronizados e
inovadores

Processos
padronizados

Processos não
padronizados

TEMPO
CAPÍTULO 02
PRINCÍPIOS DA QUALIDADE TOTAL

1. TOTAL SATISFAÇÃO DO CLIENTE

 O cliente é a figura principal de todo o processo


organizacional;
 É preciso considerar as necessidades e expectativas do
cliente
2. GERÊNCIA PARTICIPATIVA
 É importante considerar a opinião dos funcionários nas
decisões gerenciais;
 O executor das tarefas está em melhores condições de
identificar as principais dificuldades.
PRINCÍPIOS DA QUALIDADE TOTAL

3. DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS

 Os funcionários são alma da empresa e deles depende o


sucesso da organização;

 A capacitação profissional deve ser constante;

 A Remuneração deve ser “justa”;

 Motivação.
PRINCÍPIOS DA QUALIDADE TOTAL

4. CONSTÂNCIA DE PROPÓSITOS

 Os funcionários apresentam resistência à implantação


de conceitos da qualidade;

 Devem ter consciência dos conceitos da qualidade;

 É preciso modificar a conformidade da cultura da


empresa por sua direção (Gestor);
QUALIDADE X PRODUTIVIDADE X
COMPETITIVIDADE

COMPETITIVIDADE OBRIGA A:

• Concepção de melhores produtos


• Melhores soluções
• Produção mais rápida
• Menor custo

DÉCADA DE 60 – Preço antes da qualidade


DÉCADA DE 80 – Qualidade antes do preço
DÉCADA DE 90 – Qualidade e Preço
COMO FAZER O DESENVOLVIMENTO DO
PRODUTO/SERVIÇO COM QUALIDADE?
• Administrativamente (documentos, registros,
cadernos de controle;
• Plano de Manutenção dos equipamentos;

• Organização do ambiente de trabalho

• Verificação dos equipamentos

• Levantamento de Materiais e suprimentos


(reagentes, padrões e materiais de referência);
GQT – PLANEJAMENTO

OBJETIVO:

BUSCAR O CONHECIMENTO
PARA SOBREVIVER ÀS
MUDANÇAS QUE OCORREM
TÃO VELOZ E CAOTICAMENTE
GQT – PLANEJAMENTO

ETAPAS:

 Definição do negócio, da missão e visão da


organização, com base na cultura e política da empresa
 Análise interna: pontos fortes e fracos:
Análise externa: ameaças e oportunidades
 Definição dos objetivos estratégicos, estratégias e
ações
 Acompanhamento e controle
GQT – IMPLEMENTAÇÃO

CONSIDERAÇÕES:

 Mudanças drásticas a nível da organização e


cultura da empresa;

 Principais motivações na adoção:


- Posição competitiva ameaçada (perda de mercado)
- Decisão pró-ativa para melhorar

 A implementação deve abranger todas as áreas da


GQT e ser adaptada ao contexto específico da
empresa.
GQT – IMPLEMENTAÇÃO

ETAPAS:

 Estrutura organizacional com o menor número


possíveis de níveis;

 Qualidade posicionada em um nível hierárquico


elevado;

 Criação de comissões para a qualidade;

 Documentação de procedimentos, de acordo com a


Norma ISO 9000.
GQT – IMPLEMENTAÇÃO

BENEFÍCIOS:

 MENOS ERROS

 MENOR CUSTO

 MAIOR PRODUTIVIDADE

 MAIOR FATIA DE MERCADO

 MAIOR SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES


CUSTOS DA QUALIDADE

OBJETIVOS:

 Responder questões relativas à mensuração


financeira da qualidade;

 Quantificar as perdas de oportunidades derivadas da


baixa qualidade dos produtos e serviços;

 Direcionar e motivar os esforços de melhoria, através


de linguagem compreendida por todos na empresa: A
LINGUAGEM MONETÁRIA
CUSTOS DA QUALIDADE

PROCESSO DE CUSTEIO

1. Identificação de todas as atividades relacionadas com a


qualidade e seus centros de custos;

2. Determinação da quantidade do critério de alocação de cada


função relacionada com a qualidade

3. Determinação da taxa unitária de cada critério de alocação;

4. Determinação dos custos de cada atividade relacionada à


qualidade;

5. Obtenção dos custos totais de qualidade.


INIMIGOS DA QUALIDADE
• Refugos e Retardos
• Esperas
• Quebra de Máquinas e Equipamentos
• Falhas de Manutenção
• Informações Erradas e Demoradas;
• Excesso de Manuseio;
• Alterações no Pedido;
• Contratações Inadequadas;
• Burocracia Inútil;
• Desconhecimento do Processo;
• Irresponsabilidade;
• Mau treinamento e/ou Orientação Incompleta;
• Ausência de Comprometimento Participativo.
“A análise COQ (custo operacional e
qualidade) é uma completa perda de
tempo: o tempo gasto calculando os
custos de fazer as coisas erradas seria
muito mais bem gasto fazendo essas
coisas corretamente desde a primeira
vez”. (Deming, 1982).
CUSTOS DA QUALIDADE

CUSTOS DE PREVENÇÃO

1. PREVINEM A MÁ QUALIDADE;

2. Envolvem as atividades de inspeção dos materiais,


processos, equipamentos, treinamento;

3. Envolvem também os fornecedores;

4. Objetivam evitar a geração de produtos


defeituosos ou serviços insatisfatórios.
CUSTOS DA QUALIDADE

CUSTOS DE AVALIAÇÃO

1. OBJETIVAM EVITAR QUE PRODUTOS SEM


CONFORMIDADE CHEGUEM ATÉ OS CLIENTES.

2. Envolvem identificação de produtos defeituosos;

3. Cada empregado deve funcionar como seu próprio


controle de qualidade;

4. Qualidade já deve nascer com o produto;


CUSTOS DA QUALIDADE

CUSTOS DE FALHAS INTERNAS

1. SURGEM QUANDO UM PRODUTO FORA DA


CONFORMIDADE É DETECTADO ANTES CHEGAR AO
CLIENTE;

2. Quanto melhor a inspeção, menor o risco de defeitos;

3. Se não há defeitos, não há custo de falhas.


CUSTOS DA QUALIDADE

CUSTOS DAS FALHAS EXTERNAS

1. PRODUTOS E SERVIÇOS SEM CONFORMIDADE,


DETECTADOS PELOS CLIENTES;

2. Vendas perdidas devido à produtos de baixa


qualidade;

3. Insatisfação dos clientes;

4. Imagem denegrida.
QUALIDADE - FERRAMENTAS

BRAINSTORMING/ BRAINWRITING

“Tempestade de idéias”, expressões de


idéias, sem discriminação das mesmas, por
mais absurdas que possam parecer. É
geralmente usado para desenvolvimento de
novos produtos, implantação do sistema de
qualidade e solução de problemas.
Brainstorming é o nome dado à uma técnica
grupal – ou individual – na qual são realizados
exercícios mentais com a finalidade de
resolver problemas específicos. Popularizado
pelo publicitário e escritor Alex Faickney
Osborn, o termo no Brasil também é
conhecido como ‘Tempestade de ideias’. Tal
técnica vem sendo considerada a espinha
dorsal em muitas áreas, como a publicidade, o
marketing, a Gestão de Processos, bem como
todas as ramificações da engenharia.
De acordo com os professores Robson Selene
e Humberto Stadler, o formato do
Brainstorming considera três fases distintas,
onde a “primeira é aquela em que as ideias
são geradas, a segunda é destinada à
realização dos esclarecimentos relativos aos
processos, e a terceira presta-se à avaliação
das ideias propostas”.
Ainda segundo os professores, cada uma das
três fases possui passos específicos e o
desdobramento ocorre da seguinte forma:
•Fase 1- passo 1: Escolhe-se um facilitador para o
processo que definirá o objetivo;
•Fase 1- passo 2: Formam-se grupos de até dez
pessoas;
•Fase 1- passo 3: Escolhe-se um lugar estimulante
para a geração de ideias;
•Fase 1- passo 4: Os participantes terão um prazo
de até 10 minutos para fornecer suas ideias, que
não devem ser censuradas.
•Fase 2- passo 5: As ideias deverão ser
consideradas e revisadas, disseminando-se
entre os participantes;
•Fase 2- passo 6: O facilitador deverá registrar
as ideias em local visível (quadro, cartaz etc).
•Fase 3- passo 7: Deverão ser eliminadas as
ideias duplicadas;
•Fase 3- passo 8: Deverão ser eliminadas as
ideias fora do propósito determinado;
•Fase 3- passo 9: Das ideias restantes devem
ser selecionadas aquelas mais viáveis (se
possível, por consenso entre os
participantes).
QUALIDADE - FERRAMENTAS

DIAGRAMA DE ISHIKAWA (Espinha de Peixe/


Causa e Efeito)

É um método particularmente efetivo de


ajudar a pesquisar as raízes do problema
através do levantamento de questões. A partir
dos questionamentos deve-se ir preenchendo
a espinha.
DIAGRAMA DE ISHIKAWA (Espinha de Peixe/ Causa e Efeito)
DIAGRAMA DE ISHIKAWA (ESPINHA DE PEIXE/ CAUSA E
EFEITO)

 Como fazer um diagrama de Ishikawa?


 Antes de começar a desenhar o diagrama, os
seguintes passos devem ser cumpridos:
 Determine o problema que será analisado no
diagrama e o objetivo que se espera alcançar.
No entanto, palavras abstratas e vagas devem
ser evitadas;
DIAGRAMA DE ISHIKAWA (ESPINHA DE PEIXE/ CAUSA E
EFEITO)

 Junte informação a respeito do problema em


questão;
 Reúna um grupo que possa ajudar na criação do
diagrama, e depois de apresentar as devidas
informações, promova uma sessão de
brainstorming sobre o problema;
DIAGRAMA DE ISHIKAWA (ESPINHA DE PEIXE/ CAUSA E
EFEITO)

 Ordene todas as informações de forma sucinta,


aponte as principais causas e elimine informação
dispensável;
 Desenhe o diagrama tendo em conta as causas
que devem estar de acordo com os 6 M’s
(máquina, método, mão de obra, matéria prima,
meio ambiente, medição).
 Um diagrama de Ishikawa deve conter os seguintes componentes:
 Cabeçalho: Título, autor(es), data.
Efeito: Deve conter o indicador de qualidade e o problema a ser
analisado. O efeito normalmente ocupa o lado direito da folha.
Eixo central: Representado por uma flecha horizontal, aponta para o
efeito e é uma linha horizontal no meio da folha.
Categoria: indica os grupos de fatores mais importantes relacionados
com o efeito. Neste caso as flechas partem do eixo central e são
inclinadas.
Causa: Causa potencial, pertencente a uma categoria que pode
colaborar com o efeito. As flechas constituem linhas horizontais, que
apontam para a flecha da categoria.
Sub-causa: Causa potencial que pode contribuir com uma causa
específica. São derivações de uma causa.
ATIVIDADE

 Imagine que você está tentando monitorar falhas de


comportamento da sua sala de aula, e determinou que o
principal problema é ...
Elabore um Diagrama de Causa e Efeito para este
problema.
• Identifique as causas do problema;
 Use sua criatividade para determinar possíveis motivos
para este comportamento impróprio.
QUALIDADE - FERRAMENTAS

PLANO DE AÇÃO (5W2H)

WHY - (Por que fazer)


WHAT - (O que será feito)
WHERE - (Onde será feito)
WHEN - (Quando será feito)
WHO - (Quem fará)
HOW - (Como fará)
HOW MUCH - (Quanto custará)
ISO 9000, 14000 E 18000

BREVE HISTÓRICO

A International Organization for Standardization


(ISO) é uma federação mundial dos organismos
nacionais de normatização, em cerda de 147
países.

 A ISO foi devidamente formada e começou suas


funções oficiais em 23 de fevereiro de 1947.
ISO 9000, 14000 E 18000

BREVE HISTÓRICO

A ISO vê a sua missão como a promoção do


desenvolvimento da normalização e atividades
correlatas no mundo, com uma visão de facilitar
o intercâmbio internacional de bens e serviços, e
de desenvolver a coordenação nas esferas de
atividade intelectual, científica, tecnológica e
econômica.

A adesão à ISO é voluntária, e todos os membros


são tratados de forma igual.
O QUE É ISO 9000?

ISO 9000: O sistema da qualidade seja documentado,


permitindo à empresa verificar problemas que possa afetar
o seu trabalho.

ISO 9001: Trata de atividades de projeto, desenvolvimento,


produção, instalação e assistência técnica. É a mais
completa, e trata das exigências de garantia de qualidade.

ISO 9002: Trata apenas de produção, instalação e pós-


venda.

ISO 9003: Trata de processos de inspeção e ensaios finais.

ISO 9004: Apresenta as diretrizes para o sistema de


gerenciamento da qualidade.
PARA QUE UMA EMPRESA PRECISARIA
OBTER ESSE CERTIFICADO?

É um diferencial de qualidade, a ISO 9000 destaca


as empresas certificadas no mundo globalizado,
já que, ao adquirir seus produtos o consumidor
tem a certeza de que existe um sistema confiável
de controle das etapas de desenvolvimento,
elaboração, execução e entrega do produto,
provido de um tratamento formalizado com o
objetivo de garantir os resultados.
COMO OBTER A NORMA ISO 9000 NO
BRASIL?

A ABNT (Assoc. Brasileira de Normas


Técnicas) é o órgão responsável pela
distribuição da norma, sob o Título NBR ISO
9000, que é um conjunto de três normas
dirigidas a atividades conforme segue:
QUAIS OS REQUISITOS DA NORMA?
A norma ISO 9000 é composta por 20 requisitos:
1 - Responsabilidade da administração
2 - Sistema da qualidade
3 - Análise crítica de contrato
4 - Controle de projeto
5 - Controle de documentos e dados
6 - Aquisição
7 - Controle de produto fornecido pelo cliente
8 - Identificação da rastreabilidade do produto
9 - Controle de processo
10 - Inspeção e ensaios
11 - Controle de equipamentos de inspeção, medição e ensaio.
12 - Situação de inspeções e ensaios
13 - Controle de produto não conforme
14 - Ação corretiva e preventiva
15 - Manuseio, armazenagem, embalagem, preservação e entrega
16 - Controle de registros da qualidade
17 - Auditoria interna da qualidade
18 - Treinamento
19 - Serviços associados
20 - Técnicas estatísticas
COMO FUNCIONA O PROCESSO DE
CERTIFICAÇÃO?

Existem vários órgãos certificadores


credenciados para este fim, a princípio, depois
de preparada para atender às normas, a
empresa contrata o órgão certificador que
através de auditorias inspecionam as
instalações, processos e documentação da
empresa, verificando a observância aos
requisitos da norma.
O QUE É PRECISO FAZER PARA QUE
UMA EMPRESA SEJA CERTIFICADA?

Além do conhecimento da norma por todas as


pessoas que participam da coordenação do
processo de certificação, é de fundamental o
envolvimento de todo o pessoal da empresa,
sem o que, por melhores que sejam os
consultores contratados para a orientação,
não haverá resultado.
ISO14000:
Série de normas ditadas pela ISO para padronizar a prática
voluntária do Sistemas de Gerenciamento Ambiental- SGA
nos diversos ramos da atividade humana.

ISO 14001: especifica os requisitos a ser avaliados na


certificação.

ISO14004: é um guia para a implementação deste


sistema.

ISO14010: estabelece os princípios gerais para a


realização de auditorias ambientais
ISO14011: estabelece os procedimentos para conduzir e
planejar uma auditoria, para verificar sua conformidade
com os critérios pré-definidos.
ISO14012: fornece os critérios para a qualificação de
auditores internos e auditores coordenadores.
ISO14031: define o processo de avaliação do
desempenho ambiental dos sistemas das organizações.
ISO14020: são normas de referência para a rotulagem
ecológica.
ISO14040: são desenvolvidas com intuito de encorajar,
entidades oficiais, organizações privadas e o público
para uma abordagem dos assuntos ambientais de forma
integrada durante todo o seu ciclo de vida
ISO14050: define as terminologias.
ISO 18000

ISO 18000 – Criada pelo BVQI – a OHSAS 18001


(Ocupational Health and Safety Assessment Series).

OHSAS 18000 respondem à necessidade de um


referencial aplicável a sistemas de Gestão da Segurança
e Saúde no Trabalho, e possam ser avaliados e ter os
seus sistemas certificados.

OHSAS 18000 contém requisitos, que permitem que uma


empresa possa controlar os seus riscos para a
Segurança no Trabalho e melhorar o seu desempenho.
ISO 18000

OHSAS 18001: estabelece os requisitos de um


sistema de Gestão da SST que permite a uma
organização controlar seus riscos ocupacionais e
melhorar seu desempenho nessa área.

OHSAS 18002: direciona a implementação com


direcionamento adicional no que diz respeito à
gestão OH&S
ISO - AUDITORIAS

OBJETIVO:

• Avaliar a conformidade dos elementos de um sistema


de gestão da qualidade com os requisitos

• Determinar a efetividade dos sistema da qualidade


implantado em a tender os objetivos da qualidade
especificados

• Atender a requisitos regula tórios

• Permitir ao auditado a certificação


ISO - AUDITORIAS

ETAPAS:

• Definição do escopo e objetivos


• Definição da data e da equipe
• Estudo dos documentos
• Preparo da lista de verificação
• Reunião de abertura
• Realização da auditoria (entrevista in loco)
• Registro dos resultados
• Reunião de encerramento
• Tratamento das não-conformidades
PRINCÍPIOS DO 5S

 O conceito de 5S possui como base as cinco palavras


japonesas cujas iniciais formam o nome do programa.
As palavras são Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e
Shitsuke, que migradas para o Português foram
traduzidas como “sensos”, visando não
descaracterizar a nomenclatura do programa. São
eles: senso de utilização, senso de organização, senso
de limpeza, senso de saúde e senso de autodisciplina.
PRINCÍPIOS DO 5S

 1) SEIRI – Senso de Utilização


 Significa utilizar materiais, ferramentas, equipamentos, dados, etc.
com equilíbrio e bom senso. Onde é realizado o descarte ou
realocação de tudo aquilo considerado dispensável para realização
das atividades. Os resultados da aplicação do Senso de Utilização
são imediatamente evidenciados.
 Ganho de espaço
 Facilidade de limpeza e manutenção
 Melhor controle dos estoques
 Redução de custos
 Preparação do ambiente para aplicação dos demais conceitos de 5S.
PRINCÍPIOS DO 5S

 2) SEITON – Senso de Organização


 O senso de organização pode ser interpretado como a importância
de se ter todas as coisas disponíveis de maneira que possam ser
acessadas e utilizadas imediatamente. Para isto devem-se fixar
padrões e utilizar algumas ferramentas bem simples como painéis,
etiquetas, estantes, etc. Tudo deve estar bem próximo do local de
uso e cada objeto deve ter seu local específico. Podemos identificar
como resultados do senso de organização:
 Economia de tempo;
 Facilidade na localização das ferramentas;
 Redução de pontos inseguros.
PRINCÍPIOS DO 5S

 3) SEISO – Senso de Limpeza


 A tradução para a palavra Seiketsu é limpeza. Este senso define a
importância de eliminar a sujeira, resíduos ou mesmo objetos
estranhos ou desnecessários ao ambiente. Trata-se de manter o
asseio do piso, armários, gavetas, estantes, etc. O senso de limpeza
pode ir além do aspecto físico, abrangendo também o
relacionamento pessoal onde se preserva um ambiente de trabalho
onde impere a transparência, honestidade, franqueza e o respeito.
A aplicação do senso de limpeza traz como resultado:
 Ambiente saudável e agradável;
 Redução da possibilidade de acidentes;
 Melhor conservação de ferramentas e equipamentos;
 Melhoria no relacionamento interpessoal.
PRINCÍPIOS DO 5S
 4) SEIKETSU – Senso de Padronização e Saúde
 O senso de padronização é traduzido na fixação de padrões de cores,
formas, iluminação, localização, placas, etc. Como abrange também o
conceito de saúde, é importante que sejam verificados o estado dos
banheiros, refeitórios, salas de trabalho, etc. afim de que sejam
identificados problemas que afetam a saúde dos colaboradores como
os problemas ergonômicos, de iluminação, ventilação, etc. Este senso
tem como principal finalidade manter os 3 primeiros S’ (seleção,
ordenação e limpeza) de forma que eles não se percam. Podem-se
evidenciar como principais resultados da aplicação deste conceito:
 Facilidade de localização e identificação dos objetos e ferramentas;
 Equilíbrio físico e mental;
 Melhoria de áreas comuns (banheiros, refeitórios, etc);
 Melhoria nas condições de segurança.
PRINCÍPIOS DO 5S

 5) SHITSUKE – Senso de Disciplina ou Autodisciplina


 A última etapa do programa 5S é definida pelo cumprimento e
comprometimento pessoal para com as etapas anteriores. Este senso é
composto pelos padrões éticos e morais de cada indivíduo. Esta etapa
estará sendo de fato executada quando os indivíduos passam a fazer o que
precisa ser feito mesmo quando não há a vigilância geralmente feita pela
chefia ou quando estendem estes conceitos para a vida pessoal
demonstrando seu total envolvimento. Diante de um ambiente
autodisciplinado a cerca dos princípios 5S é possível que se tenha:
 Melhor qualidade, produtividade e segurança no trabalho;
 Trabalho diário agradável;
 Melhoria nas relações humanas;
 Valorização do ser humano;
 Cumprimento dos procedimentos operacionais e administrativos;
PRINCÍPIOS DO 5S

 A convivência com os cinco sensos apresentados leva os


indivíduos a compreenderem melhor o seu papel dentro
de uma organização e os torna parte da pirâmide dos
resultados alcançados, fazendo nascer a consciência de
que é preciso ser disciplinado mesmo quando não há
cobranças. Por isso, os Programas de Qualidade têm
auxiliado as empresas no processo de melhoria contínua
dos produtos ou serviços, principalmente através da
mudança cultural, a fim de se obter a vantagem
competitiva necessária que será colhida a curto, médio e
longo prazo.

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