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Camões
Domina Conhece
vasta cultura as crónicas,
enciclopédias
Virgílio Horácio e gramáticas
Ovídio Homero
Miniatura de Goa,
anónimo (1581).
• Vivência na corte
• Inicia carreira militar.
• Expedição a Ceuta.
• Vida boémia e despreocupada.
• Fere Gonçalo Borges, moço de arreios
de D. João III.
• Preso na Cadeia do Tronco.
• 24 de março de 1553: embarque para a Índia.
• Novembro de 1553: expedição ao Malabar.
• 1556: Provedor dos defuntos em Macau.
Camões na prisão de Goa,
• 1567: regresso a Portugal. anónimo (1556).
• Filodemo, 1587
• Auto dos Anfitriões, 1587
• Auto del Rei Seleuco, 1645
Lírica
• Os Lusíadas, 1572
2. O tempo de Camões
Leonardo Da Vinci,
O Homem de Vitrúvio (c. 1509).
Classicismo
Botticelli, A Primavera
(c. 1477-1482).
Mudanças
Invenção
da imprensa
Gravura de Gutenberg
(século XVI).
Desenvolvimento
do espírito crítico
Invenção
da imprensa
Desenvolvimento
da tipografia
Gravura
de tipografia
de 1568.
Maior divulgação
de obras
Maior circulação
de obras
Viagens
de Descobrimentos
Armada portuguesa
da Índia do século XVI,
Livro de Lisuarte de Abreu (1565).
Experimentalismo
Avanços na geografia,
na astronomia, na
matemática e na biologia
Desenvolvimento
da cartografia
Mudanças
de pensamento
Heliocentrismo
de Galileu
Renovação
da espiritualidade
cristã
Ilustração do sistema heliocêntrico de Copérnico
por Andreas Cellarius, Harmonia Macrocosmica (1708).
Obras de Erasmo
de Roterdão
Reforma Protestante
Lutero e Calvino
Nunes.
• Colonização do Brasil.
D. Sebastião (1557-1578)
Cardeal D. Henrique
(1578-1580)
• Consolidação da Inquisição.
Garcia de Resende
C. 1470-1536
Moço de escrivaninha
de D. João II
Composições de Francisco
Viagem a Itália
Sá de Miranda (1481-1558)
Terá frequentado
a Universidade de Coimbra
Cultivou a écloga
em redondilha maior
Poemas
Bernardim Ribeiro,
escultura de António Alberto Nunes
De pendor De pendor (1891), Museu de Évora.
melancólico bucólico
Outro poeta contemporâneo de Camões
António Ferreira
(1528-1569)
Estudou Direito
na Universidade de
Coimbra
Cultivou novos
géneros renascentistas
As formas poéticas
As influências Os temas tradicionais
e renascentistas
Literatura clássica
• Virgílio
• Horácio
• Ovídio
Literatura italiana
• Natureza contraditória do amor
do Renascimento • Morte de amor
• Petrarca • Amor platónico
• Dante
O amor
Literatura portuguesa
A mulher
tradicional
• Lírica provençal • A mulher como ser superior
• Cancioneiro Geral • Atitude de reverência do sujeito poético
de Garcia de Resende • Distância entre o eu e a amada
• A Natureza como extensão da beleza feminina
• A donzela / a pastora / a fonte
Formas poéticas
Medida velha
Formas da poesia palaciana portuguesa:
Medida nova
Influência italiana (dolce stil nuovo):
• Métrica: decassílabo
• Canção • Elegia
• Ode • Écloga
Temas
O amor
• A experiência amorosa
A mudança
O desconcerto do mundo
O amor A representação
da mulher amada
Ideal de Vénus
• Exaltação da dimensão
terrena do amor
Botticelli, Nascimento
de Vénus (pormenor) (1486).
O amor
A experiência
amorosa
Origina Sofrimento
Sentimento de culpa
Derrota
• Saudade: insuportável
Desilusão
• Distância: intolerável
• Insatisfação: irreprimível
• Desejo: incontrolável
O amor A reflexão sobre
o amor
• A experiência
Amor platónico
• A saudade como meio
de aperfeiçoamento amoroso
• Sentimento de reverência
em relação à amada • Sensualidade associada
à beleza da amada
• Valorização da distância
da mulher idealizada • A mulher é descrita com
Amor Natureza:
Mulher Reflexo da mudança
Influência É associada
de Virgílio ao topos
Espelho Confidente
da amada do eu
A mudança
Tempus
fugit
Associado à
Questão Questão
do desconcerto do destino
• A injustiça
• Poemas autorreferenciais
• A virtude não é recompensada
• O sujeito poético como vítima
• A mediocridade tem sucesso
• A desilusão amorosa
• A desonestidade é compensada
• O mundo em tumulto = eu em tumulto
• Destino cruel
Bibliografia
CONCEIÇÃO, Daniela Barbosa (2010) – Pregnância da(s) crise(s) na obra de Camões [dissertação
de mestrado]. Coimbra: FLUC.
MATOS, Maria Vitalina Leal de (1992) – Introdução à Poesia de Luís de Camões. Maia: ICALP.
MATOS, Maria Vitalina Leal de [apresentação crítica, seleção, notas e glossário] (2012) – Lírica de Luís
de Camões. Lisboa: Editorial Caminho.
NUNES, Patrícia et alii (2008) – Enciclopédia do Estudante, vol. 10. Carnaxide: Santillana-Constância, pp.
62-65; 74-77; 83-85.
PAIS, Amélia Pinto (2004) – História da Literatura em Portugal — Uma perspetiva didáctica. Porto: Areal.
PIMPÃO, Álvaro J. da Costa (1994) – Rimas de Luís de Camões [texto estabelecido, revisto
e prefaciado]. Coimbra: Livraria Almedina.
SARAIVA, António José (1979) – História da Literatura Portuguesa — das origens a 1970. Amadora:
Livraria Bertrand.
SARAIVA, António José; LOPES, Óscar (s. d.) – História da Literatura Portuguesa, 16.ª ed. Porto: Porto
Editora.
SERÔDIO, Cristina (1999) – «Práticas de tratamento escolar de Camões lírico» in Ensino da Literatura:
Reflexões e Propostas a Contracorrente. Lisboa: Edições Cosmos, pp. 141-150.
SILVA, Vítor Manuel de Aguiar (1994) – Camões: Labirintos e Fascínios. Lisboa: Cotovia.