Nas cenas 6 e 7 do Ato Terceiro, D. João de Portugal finge ser o Romeiro e esperançadamente pensa que Madalena o chama, mas ela na verdade chama por seu marido Manuel. Mais tarde, Manuel fala friamente com Madalena, que fica desiludida com a distância entre eles. Madalena expressa dúvidas sobre o que o Romeiro disse.
Descrição original:
Resumo das cenas VI e VII do ato Terceiro de Frei Luis de Sousa
Nas cenas 6 e 7 do Ato Terceiro, D. João de Portugal finge ser o Romeiro e esperançadamente pensa que Madalena o chama, mas ela na verdade chama por seu marido Manuel. Mais tarde, Manuel fala friamente com Madalena, que fica desiludida com a distância entre eles. Madalena expressa dúvidas sobre o que o Romeiro disse.
Nas cenas 6 e 7 do Ato Terceiro, D. João de Portugal finge ser o Romeiro e esperançadamente pensa que Madalena o chama, mas ela na verdade chama por seu marido Manuel. Mais tarde, Manuel fala friamente com Madalena, que fica desiludida com a distância entre eles. Madalena expressa dúvidas sobre o que o Romeiro disse.
Cenas VI e VII do Ato Terceiro de Frei Luis de Sousa
Vou apresentar vos as cenas 6 e 7 do Ato Terceiro da peça Frei Luis de
Sousa. O Ato Terceiro decorre na parte baixa do palácio de D.João de Portugal, até então Manuel de Sousa apresenta-se emotivo em relação a sua filha Maria preferindo que ela morre se de doença do que da vergonha passada pelo separar dos seus pais. Apenas Jorge e Manuel sabem que o Romeiro é na realidade D. João de Portugal. Entretanto, Telmo traz noticias de que Maria melhorou, então Manuel e seu irmão Jorge vão visita-la. Telmo fica só e refere que preferia dar a sua própria vida a ver Maria morrer. Após a sua fala entra em cena Romeiro, e Telmo percebe desde inicio que este não é “ninguém” mas sim o seu adorado amo, Romeiro pede lhe então que minta dizendo que este não passava de um impostor. Quanto a cena 6, temos presente Telmo, Romeiro e Madalena que se encontra do outro lado da porta. Romeiro demonstra-se esperançoso em relação a Madalena, quando esta chama por seu marido pensa que se refere a ele (“É ela que me chama! Santo Deus! Madalena que chama por mim…” é visível esta esperança através das reticencias na ultima frase), mas este pensamento logo termina quando Madalena finalmente refere o nome de seu marido ( “Meu marido, meu amor, meu Manuel!) , após esta fala D. João fica desiludido e mais uma vez é visível nas reticencias utilizadas( “ Ah! E eu tão cego que já tomava para mim! Céu e inferno! Abra-se esta porta…). Madalena mostra-se impaciente por falar com Manuel, pois chama por seu marido inúmeras vezes, visível nos seguintes excertos de frases ( Esposo, esposo… / Marido da minha alma…/ Meu marido, Meu amor…) Na cena 7, intervêm Telmo, Madalena, Jorge e Manuel. Madalena pede desta vez a Jorge que lhe deixe entrar ,este da ordens a Telmo que abra a porta, esta entra e procura por seu marido, Manuel aparece então e dirige-se a Madalena de forma fria e distante, refere-se a ela como “senhora” e não pelo seu nome ou por “minha mulher” como antes fazia. Madalena sente esta frieza e distancia do seu marido e demonstra-se desiludida e triste com sua ação ( Oh, que ar, que tom, que modo com que me falas!...) , Manuel cai em si e tem noção do modo como falou( Madalena…) Madalena mostra-se determinada e ao mesmo tempo duvidosa em relação ao seus sentimentos por Romeiro pois esta diz a Manuel que estão a dar demasiada confiança ao que Romeiro falou, através das reticencias durante a sua fala vemos que ela não está assim tão segura em relação a sua ideia daí ela estar em duvida. Telmo e Jorge falam aparte do casal e Jorge não quer que Telmo siga o plano de D. João de Portugal mas sim que faça o que ele mandou, ir para o pé de Maria. Telmo já no fim desta cena tenta alertar Madalena da sua conversa com o Romeiro mas Jorge impede-o. A seguir a estas cenas as personagens irão caminhar a passos largos para o desfecho trágico desta peça em que Maria irá morrer por causa da sua doença e seus pais Madalena e Manuel de Sousa, irão ter uma morte diferente, irão morrer para o mundo indo assim morar para um convento.