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DEA 7833 - SANEAMENTO BASICO

CAPÍTULO 4
CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
POPULACIONAL

CONSUMIDORES DE ÁGUA
SANEAMENTO BASICO
CAPÍTULO 4
CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
POPULACIONAL

CONSUMO

 DOMÉSTICO;
 COMERCIAL;
 INDUSTRIAL;
 PÚBLICO.

Políticas tarifárias
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CAPÍTULO 4
CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
POPULACIONAL

CONSUMO

TIPO DE EDIFICAÇÃO CONSUMO (L/DIA)

Alojamentos provisórios 80

Apartamento de padrão médio 250

Apartamento padrão luxo 300

Edifícios públicos, comerciais 80

Escolas 50

Garagens e postos de serviços 150/automóvel

Hospitais e hotéis 250

Matadouros 300/animal

Templos 2/lugar
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CAPÍTULO 4
CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
POPULACIONAL

CONSUMO

Ex: DAAE – Araraquara-SP

Categoria Residencial Preço por metro cúbico Parcela a


Deduzir
Faixa de consumo Àgua Esgoto Total

000 010 0,6351 0,5081 1,1432 -----

010 020 1,1434 0,9147 2,0581 9,15

021 030 1,6304 1,3043 2,9347 26,68

031 040 2,1383 1,7106 3,8489 54,11

041 050 2,5406 2,0325 4,5731 83,07

051 100 3,0276 2,4221 5,4497 126,90

101 200 3,5781 2,8625 6,4406 225,99

Acima de 200 4,2534 3,4027 7,6561 469,10


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CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
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CONSUMO

Ex: CESAN - 2010


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CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
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CONSUMO

Ex: CESAN - 2010


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CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
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Água para uso doméstico:

 Bebida;
 Higiene pessoal;
 Preparo de alimentos;
 Lavagem de roupa;
 Lavagem de utensílios domésticos
e limpeza em geral;
 Rega de jardim.
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CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
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Água para uso doméstico

Fatores que interveem


 CLIMA
 Temperatura e umidade
 semi-frio: 150 l/hab.d;
 tropical muito seco: 300 l/hab.d

 CONDIÇÕES SÓCIO-ECONÔMICAS E
HÁBITOS DA POPULAÇÃO

 banhos, lavagem de pisos, logradouros, jardins...


 > condição econômica, > consumo: maquina lavar,
automóveis » eletricidade
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Água para uso doméstico


Fatores que interveem

 CARACTERÍSTICAS DA CIDADE E CRESCIMENTO


URBANO
 desenvolvimento econômico: indústrias
 perdas físicas do SAA

 MEDIÇÃO DO CONSUMO E CUSTO DA ÁGUA


 hidrometração x consumo

 CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS DO SAA


 disponibilidade de água
 pressurização
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PREVISÃO DE POPULAÇÃO

Anteriormente ao cálculo da população deve ser


estabelecido o período ou alcance de projeto.

Alcance de projeto: tempo em que o sistema


funcionará com utilização plena de sua capacidade
sem sobrecargas e deficiências na distribuição
comprometendo a qualidade da água potável.
Pode estar relacionado com:

 a vida útil das obras e equipamentos;


 período de amortização do capital investido,
 Velocidade de crescimento populacional (alta,
onera demais os custos iniciais);
 Dimensão do sistema (ex. barragens com
ampliação difícil, 50 anos):
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PREVISÃO DE POPULAÇÃO

Quadro – Vida útil media e horizontes de amortização e de projeto


considerados para obras ligadas a Engenharia Sanitária
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PREVISÃO DE POPULAÇÃO

No Brasil é comum adotar-se o tempo de 20


anos indistintamente para todas as partes
constitutivas do sistema podendo-se dividir
as obras em etapas para não haver
ociosidade do sistema e custos altos
iniciais arcados pela comunidade.
Fixados os períodos de projeto e etapas de
construção, deve ser estimada a
população a ser abastecida nestes anos.
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CAPÍTULO
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PREVISÃO DE POPULAÇÃO


População residente:

Pessoas que tem o domicílio como


residência habitual.
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PREVISÃO DE POPULAÇÃO

 População flutuante:

É a população que se estabelece em núcleo urbano por


curto período de tempo como no caso dos
municípios de veraneio, estâncias climáticas e
hidrominerais. Impõem ao sistema de
abastecimento de água consumo unitário análogo
ao da população residente.

 Variação no consumo de energia elétrica;


 Variação no consumo de água;
 Variação no fluxo de veículos;
 Crescimento da capacidade instalada na região
para alojamento,
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PREVISÃO DE POPULAÇÃO
 População abastecível da área de
projeto:

 No mínimo 80% da população


residente;
 Parcelas da população flutuante e
temporária.
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PREVISÃO DE POPULAÇÃO
 Consumidor singular:

Apresente um consumo específico


significativamente maior que o
produto da vazão específica da
área, pela área por ele ocupada.

 Consumidor especial:
Aquele que deve ser atendido,
independentemente de aspectos
econômicos.
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PREVISÃO DE POPULAÇÃO (cont.)

Métodos de Previsão

A evolução do crescimento populacional


das áreas urbanas, deve ser
estudada de forma complementar e
harmônica no estudo de uso e
ocupação do solo considerando as
diversidades de cada distrito do
município.
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PREVISÃO DE POPULAÇÃO (cont.)

O estudo deve ser feito com a seguinte metodologia:

 Levantamento dos últimos quatro censos, dos


dados populacionais considerando a população
residente e os domicílios ocupados;
 Levantamento dos dados atuais do número de
ligações de luz e água e imposto predial
(residenciais, comerciais, industriais e públicas);
 Pesquisa de campo (diferentes usos dos lotes,
padrão econômico, índice de verticalização, etc);
 Análise do Plano Diretor do Domicílio;
 Levantamento de planos e projetos que possam
afetar a dinâmica populacional.
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Métodos para o estudo


demográfico

 Método dos componentes


demográficos;
 Métodos matemáticos;
 Métodos de
extrapolação/comparação
gráfica.
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PREVISÃO DE POPULAÇÃO (cont.)

Métodos para o estudo demográfico

 Método dos componentes demográficos


A expressão geral da população em função do
tempo pode ser expressa por:

P = P0 + (N – M) + (I – E)

P: população na data t;
P0: população na data inicial t0;
N: nascimentos no período t;
M: óbitos;
I: imigrantes
E: emigrantes no período
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Métodos Matemáticos

 Os principais métodos utilizados para o cálculo


da população P são:

 crescimento aritmético;
 crescimento geométrico;
 curva logística;
 taxa decrescente de crescimento;
 Outros métodos.

O crescimento populacional pode também ser


estimado através da análise estatística da
regressão (linear ou não linear).
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PREVISÃO DE POPULAÇÃO

 Método Aritmético

O incremento populacional no período é obtido por:

ka= P2 – P1 Pt = P2 + ka (t – t2 )
t2 – t1

Ka: taxa de crescimento aritmética;


P2 e P1 : população final e inicial conhecidas;
Pt: população de projeto;
t2 e t1: ano final e inicial conhecidos;
t : ano de final de projeto.

Este método admite que a população varie linearmente


com o tempo e é utilizado para período pequenos
entre 1 e 5 anos.
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 Método Geométrico

kG= lnP2 – lnP1 Pt = P2 . e kg(t-t2)


t2 – t1

kG : taxa de crescimento geométrica

Este método é também denominado de Método


de Crescimento Percentual Constante e o
crescimento é pressuposto ilimitado.
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 Método Geométrico (continuação)


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Método da Curva Logística

O crescimento populacional segue uma


relação matemática, que estabelece
uma curva em forma de S. A
população tende assintoticamente a
um valor de saturação.
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Método da Curva Logística


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CAPÍTULO 3
CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
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Método da Curva Logística


Parâmetros

Considerando que:
t1 – t0 = t2 – t1 , P0 < P1 < P2 , P0P2 < (P1)2

Ps = 2P0P1P2 – (P1)2 (P0 + P2)


P0P2 – (P1)2
Ps: População de saturação da área;

Ps
Pt 
1  c.eK l .(t  t 0 )

( Ps  Po)
C
Po
1 P .(P - P )
Kl = .ln[ 0 s 1 ]
t 2 - t1 P1.(Ps - P0 )
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CAPÍTULO CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
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3.1 PREVISÃO DE POPULAÇÃO (cont.)

Método da Extrapolação Gráfica

A extrapolação gráfica também denominada de método do


prolongamento manual consiste no traçado de uma
curva arbitrária que se ajusta aos dados já observados,
sem se preocupar em estabelecer equação para a
mesma.

A
A - comunidade em estudo
B e C comunidades com características
semelhantes

Figura 4.3 Extrapolação gráfica


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Distribuição Demográfica
 Com base na ocupação atual pode-se
definir áreas homogêneas, cujas previsões
futuras podem ser feitas mediantes os
métodos de previsão demográficas;

 Para o projeto de redes de água, é


importante analisar como as futuras
populações se distribuirão sobre a área da
cidade;

 Os resultados da projeção populacional


devem ser coerentes com a densidade
populacional da área em questão. Valores
típicos de densidades populacionais estão
apresentados no Quadro 1. Já o Quadro 2
apresenta valores típicos de densidades
populacionais de saturação, em regiões
metropolitanas altamente ocupadas.
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CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
POPULACIONAL

Distribuição Demográfica
Com base na ocupação atual pode-se definir
áreas homogêneas, cujas previsões futuras
podem ser feitas mediantes os métodos de
previsão demográficas.
Quadro 1. Densidades populacionais típicas em função do uso do
solo
Uso do solo Densidade populacional
(hab/ha) (hab/km2)
Áreas residenciais
Residências unifamiliares; lotes grandes 12 – 36 1.200 – 3.600
Residências unifamiliares; lotes pequenos 36 – 90 3.600 – 9.000
Residências multifamiliares; lotes pequenos 90 – 250 9.000 – 25.000
Apartamentos 250 – 2.500 25.000 – 250.000
Áreas comerciais 36 – 75 3.600 – 7.500
Áreas industriais 12 – 36 1.200 – 3.600
Total (excluindo-se parques e outros 25 – 125 2.500 – 12.500
equipamentos de grande porte)

Fonte: adaptado de Fair, Geyer e Okun (1973) e Qasim (1985) (valores arredondados)
CONSUMO DE ÁGUA

Distribuição Demográfica

Quadro 2. Densidades demográficas e extensões médias de


arruamentos por ha, em condições de saturação, em regiões
metropolitanas altamente ocupadas (Dados médios da Região Metropolitana
de São Paulo Fonte: Além Sobrinho e Tsutiya (1999).

Uso do solo Densidade Extensão


populacional média de
de saturação arruamentos
(hab/ha) (m/ha)
Bairros residenciais de luxo, com lote padrão de
800 m2 100 150
Bairros residenciais médios, com lote padrão de
450 m2 120 180
Bairros residenciais populares, com lote padrão de
250 m2 150 200
Bairros mistos residencial-comercial da zona
central, com predominância de prédios de 3 e 4 300 150
pavimentos
Bairros residenciais da zona central, com
predominância de edifícios de apartamentos com 10 450 150
e 12 pavimentos
Bairros mistos residencial-comercial –industrial da
zona urbana, com predominância de comércio e 600 150
indústrias artesanais e leves
Bairros comerciais da zona central com
predominância de edifícios de escritórios 1000 200
CONSUMO DE ÁGUA

Ao se fazer as projeções populacionais,


deve-se ter em mente os seguintes pontos:

 Os estudos de projeção populacional são


normalmente bastante complexos. Devem ser
analisadas todas as variáveis (infelizmente nem
sempre quantificáveis) que possam interagir na
localidade específica em análise. Ainda assim
podem ocorrer eventos inesperados que mudem
totalmente a trajetória prevista para o
crescimento populacional. Isto ressalta a
necessidade do estabelecimento de um valor
realístico para o horizonte de projeto, assim
como da implantação da estação em etapas;
CONSUMO DE ÁGUA

Ao se fazer as projeções populacionais,


deve-se ter em mente os seguintes pontos:

 As sofisticações matemáticas associadas às


determinações dos parâmetros de algumas
equações de projeção populacional perdem o
sentido se não forem embasadas por
informações paralelas, na maioria das vezes não
quantificáveis, como aspectos sociais,
econômicos, geográficos, históricos etc;

Sempre que possível, deve-se adotar a análise


da regressão, que permite a incorporação de
uma maior série histórica, ao invés de apenas 2
ou 3 pontos, como nos métodos algébricos;
CONSUMO DE ÁGUA

Ao se fazer as projeções populacionais,


deve-se ter em mente os seguintes pontos:

O bom senso do analista é de grande


importância na escolha do método de projeção a
ser adotado e na interpretação dos resultados.
Ainda que a escolha possa se dar tendo por base
o melhor ajuste aos dados censitários
disponíveis, a extrapolação da curva exige
percepção e cautela;
CONSUMO DE ÁGUA

Exemplo:
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CAPÍTULO 4
CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
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Consumo médio “per capita”

 Leitura dos hidrômetros;


 Leitura do macromedidor instalado na
saída do reservatório;
 Quando não existirem medições.

Leituras em hidrômetros
Obtém-se o valor do consumo médio per
capita dividindo-se o volume total de água
distribuída durante um ano, por 365 dias, e
pelo número de habitantes. É expresso em
L/hab.dia.

qm = volume distribuído anual


365 . População beneficiada
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CAPÍTULO 4
CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
POPULACIONAL

Consumo médio “per capita”

Quando não existir medição

A literatura apresenta valores que variam:

 30 L/hab.dia para zonas servidas por


torneiras;
 150 a 200 L/ hab.dia para cidades com
população inferior a 50.000 habitantes,
devendo utilizar-se no mínimo 100
L/hab.dia.
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CAPÍTULO 4
CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
POPULACIONAL

Para determinação dos valores “per capita” quando não


se dispões de leituras são utilizadas a seguinte
distribuição do consumo:

 Doméstico: bebida, asseio corporal e das


habitações, preparo de alimentos, lavagem de
roupas e utensílios – 50 a 90 l/hab.dia;
 Comercial ou industrial: escritórios
restaurantes, hotéis, pequenas indústrias - 50
l/hab.dia;
 Público: irrigação de jardins, lavagem de ruas –
25 l/hab.dia;
 Perdas: águas perdida por vazamentos e em
problemas operacionais - 40 l/hab.dia.

Verificar Tabelas na literatura.


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CAPÍTULO 4
CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
POPULACIONAL

Consumo médio “per capita”

Quando não existir medição

Considerações: Consumo “per capita”


(L/hab.dia)

0 – 4 SM 100
4 – 8 SM 150
8 – 12 SM 200
> 12 SM 250
Média - MG 246
Média - SP 294
Média - RJ 324
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CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
POPULACIONAL

Consumo médio “per capita”


Tabela 1: Coeficientes de captação e consumo de água
Fonte: SNIS 2000
ESTADOS FAIXA Coeficiente de Captação
POPULACIONAL per capita
l/ hab. dia
Icap
MINAS GERAIS (0 – 10.000) 202
(10.001 - 100.000) 228
(100.001 - 500.000) 258
(>500.000) 297
Média Estadual 246
COPASA/MG 223
RIO DE JANEIRO (0 – 10.000) 283
(10.001 - 100.000) 302
(100.001 - 500.000) 316
(>500.000) 395
Média Estadual 324
CEDAE/RJ 486
SÃO PAULO (0 - 10.000) 295
(10.001 - 100.000) 265
(100.001 - 500.000) 314
(>500.000) 302
Média Estadual 294
SABESP/SP 338
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POPULACIONAL

Consumo médio “per capita”


Tabela 1: Coeficientes de captação e consumo de água
Fonte: SNIS 2001
Empresa Consumo médio per
Consumo médio per capita
capita
de água (l/hab/dia)
de água (l/hab/dia)
Região N Região SE
CAER/RR 138,22 CEDAE/RJ 219,21
CAERD/RO 110,74 CESAN/ES 194,03
CAESA/AP 163,03 COPASA/MG 141,61
COSAMA/AM 51,13 SABESP/SP 160,84
COSANPA/PA 99,98

DEAS/AC 101,08
Região S

CASAN/SC 127,59

Região NE SANEPAR/PR 125,17


AGESPISA/PI 74,45 CORSAN/RS 129,73
CAEMA/MA 114,62
CAERN/RN 118,10
CAGECE/CE 119,41 Região CO
CAGEPA/PB 108,51 CAESB/DF 193,29
CASAL/AL 113,81 SANEAGO/GO 120,79
COMPESA/PE 79,73 SANEMAT/MT 163,29
DESO/SE 109,44 SANESUL/MS 112,58
EMBASA/BA 115,30
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CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
POPULACIONAL
Consumo médio “per capita”
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CAPÍTULO 4
CONSUMO DE ÁGUA e PROJEÇÃO
POPULACIONAL

Fatores que afetam o consumo:

 Clima;
 Hábitos e nível de vida da população;
 Natureza crescimento da cidade;
 Tamanho da cidade;
 Medição do consumo;
 Pressão na rede;
 Preço da água;
 Variação do consumo ao longo do
ano, ao longo do dia, e durante a hora.
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CONSUMO DE ÁGUA

Variações diárias

k1 = maior consumo diário no ano


consumo médio diário no ano

K1: coeficiente do dia de maior consumo - varia


entre limites de 1,2 e 2,0.

Utiliza-se este coeficiente na determinação da


vazão de dimensionamento das obras de
captação, casas de bombas, adutoras e
estações de tratamento.

.
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Variações diárias

k1 = maior consumo diário no ano


consumo médio diário no ano
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CONSUMO DE ÁGUA

Variações horárias

k2 = maior vazão horária no dia


vazão média horária no dia

K2: coeficiente da hora de maior consumo - varia


entre limites de 1,5 e 3,0.

Utiliza-se este coeficiente na determinação da vazão


de dimensionamento dos condutos de
distribuição que partem dos reservatórios.
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CONSUMO DE ÁGUA

Variações de consumo
Um esquema típico de variação diária de vazões pode ser
visualizado na Figura 4.4
Q medida (L/s)

Vazão média

Vazão máxima

horas do dia
Figura 4.4 Curva de variação horária típica

De posse dos coeficientes de variação de vazão e da


população de projeto é possível determinar a
vazão de dimensionamento dos componentes
do sistema de tratamento de água.
Considera-se na ETA uma perda na lavagem dos filtros em
torno de 5%
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CAPÍTULO 4
CONSUMO DE ÁGUA
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CAPÍTULO 4
CONSUMO DE ÁGUA

Vazões de dimensionamento

 De posse dos coeficientes de variação de


vazão e da população de projeto é possível
determinar a vazão de dimensionamento
dos componentes do sistema de tratamento
de água:

 As obras à montante do reservatório de


distribuição devem ser dimensionadas para
atender a vazão máxima de maior consumo do
ano;
 A rede de distribuição deve ser dimensionada
para a maior vazão de demanda que é a hora de
maior consumo do dia de maior consumo;
 Considera-se na ETA uma perda na lavagem dos
filtros em torno de 5%;
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CAPÍTULO 4
CONSUMO DE ÁGUA

Incêndio

Deve ser incorporada à vazão de dimensionamento do


sistema de distribuição à parcela referente à
incêndio. A NBR-12218 estabelece:

1) Dispensa-se a instalação de hidrantes na rede


quando a demanda total for inferior a 50 l/s;

1) Se a demanda total for superior a 50 l/s a


capacidade dos hidrante deve ser:
 10 l/s em áreas residenciais;
 20 l/s em áreas comerciais e industriais

2) Os hidrantes de coluna terão, cada um, um raio


de ação de, no máximo 300 (trezentos) metros;
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CONSUMO DE ÁGUA

Incêndio

A fórmula abaixo pode também ser utilizada

Q = 64,36 P1/2 (1 – 0,01 P1/2)

Sendo:

Q: vazão em litros/s;
P: população, em milhares de habitantes

Esta fórmula se aplica à população inferior a 200000


habitantes para a qual a vazão exigida é de 782
L/s. Para populações maiores adiciona-se 126 a
505 L/s destinada a um segundo incêndio.
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CONSUMO DE ÁGUA

VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO DAS


PARTES PRINCIPAIS DE UM SISTEMA
DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Um sistema de abastecimento de água é geralmente


constituído pelos seguintes componentes:

 Captação;
 Estação Elevatória;
 Adutora;
 Estação de Tratamento de Água;
 Reservatório;
 Rede de Distribuição.

O dimensionamento dessas diversas partes deve ser


feito para as condições de demanda máxima,
para que o sistema não funcione com deficiência
durante algumas horas do dia ou do ano.
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CAPÍTULO 4
CONSUMO DE ÁGUA

VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO DAS


PARTES PRINCIPAIS DE UM SISTEMA
DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

 As obras a montante do reservatório de


distribuição devem ser dimensionadas para
atender a vazão média do dia de maior consumo
do ano;
 A rede de distribuição deve ser dimensionada
para a maior vazão de demanda, que é a hora de
maior consumo do dia de maior consumo;
 A estação de tratamento de água geralmente
consome cerca de 1 a 5% do volume tratado
para lavagem dos filtros e decantadores;
 A vazão de grandes consumidores (indústrias,
comércios, etc), se houver, deve ser incluída no
dimensionamento do sistema
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CAPÍTULO 4
CONSUMO DE ÁGUA

Estudar capítulo 3

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