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PERIODICIDADE

QUÍMICA v

FA C U L DA D E I S L W Y D E N
LEI PERIÓDICA

Em 1913, o cientista britânico Henry Moseley enunciou a “Lei


periódica” que diz: “As propriedades físicas e químicas dos
elementos são funções periódicas de seus números atômicos”.

Lei periódica é a base da tabela periódica dos elementos. De


acordo com esta lei, as propriedades físicas e químicas dos
elementos tendem a repetir-se sistematicamente consoante
aumenta o número atômico. Em suma, quando os elementos
químicos são dispostos de forma regular, então a lei periódica
define uma regularidade nas propriedades químicas e nas
propriedades físicas desses elementos.

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LEI PERIÓDICA

• A lei periódica foi desenvolvida de forma independente por Dmitri


Mendeleev e Lothar Meyer em 1869. Mendeleev criou a primeira
tabela periódica e logo foi seguido por Meyer. Ambos organizaram os
elementos por sua massa e propuseram que certas propriedades
ocorressem periodicamente. Meyer formou sua lei periódica com
base no volume atômico ou volume molar, que é a massa atômica
dividida pela densidade na forma sólida. A tabela de Mendeleev é
digna de nota, pois exibe valores precisos para a massa atômica e
também contém espaços em branco para elementos desconhecidos.

1.1
PRIMEIRA VERSÃO DA TABELA
PERIÓDICA
VERSÃO ATUAL DA TABELA
PERIÓDICA

1.2
TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS
A TABELA PERIÓDICA É UMA FERRAMENTA NA QUAL TEMOS TODOS OS ELEMENTOS CONHECIDOS ORGANIZADOS EM
COLUNAS HORIZONTAIS E VERTICAIS HORIZONTAIS E VERTICAIS.

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• ESTADO DA NATUREZA
• A natureza do elemento está relacionada com suas principais
propriedades e comportamentos físicos, a saber:
CARACTERÍSTICAS DOS • Metais (quadrados brancos na representação abaixo): Elementos
ELEMENTOS DA TABELA químicos sólidos em temperatura ambiente que apresentam como
principais características a condução de corrente elétrica, a
condução de calor e a capacidade de formar cátions;
• As características dos elementos químicos • Ametais (quadrados azuis na representação abaixo): Elementos
químicos que apresentam características contrárias às dos metais. A
• Entre as principais características dos elementos químicos, podemos
principal delas é a capacidade de formar ânions;
destacar:
• Hidrogênio (quadrado amarelo na representação
• a) Estados físicos abaixo): elemento químico mais abundante do universo e apresenta
características que não o assemelham a nenhum outro elemento
• Em relação à temperatura ambiente, os elementos podem ser químico;
classificados em: • Gases nobres (quadrados verdes na representação
• - Líquidos: elementos como mercúrio (Hg) e o bromo (Br), por abaixo): Elementos químicos encontrados no estado gasoso que
apresentam grande estabilidade. Por essa razão, não necessitam
exemplo, são líquidos em condições ambientes. Vale dizer que outros interagir com nenhum outro átomo de outro elemento químico.
elementos, tais como o gálio (Ga), rubídio (Rb), frâncio (Fr) e o césio
(Cs), tornam-se líquidos em temperaturas um pouco maiores, entre
27ºC e 30 ºC.

• - Gasosos: apenas os elementos hidrogênio (H), nitrogênio (N),


oxigênio (O), flúor (F), cloro (Cl) e os gases nobres são gasosos em
temperatura ambiente.

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ESTADO DE OBTENÇÃO

• C) Obtenção
• - Naturais: elementos químicos que podem ser obtidos na natureza;
• - Artificiais: elementos químicos produzidos pelo homem em laboratório, como os transurânicos (número
atômico é maior do que 92) e os cisurânicos (número atômico é menor do que 92).

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PROPRIEDADES PERIÓDICAS

As principais propriedades periódicas químicas dos elementos são: raio atômico, energia de ionização,
eletronegatividade, eletropositividade e eletroafinidade. Já as físicas são: pontos de fusão e ebulição,
densidade e volume atômico.
A seguir, veja mais detalhadamente as propriedades periódicas químicas:
1- Raio atômico: pode ser definido como a metade da distância (r = d/2) entre os núcleos de dois átomos de
um mesmo elemento químico, sem estarem ligados e assumindo os átomos como esferas:

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• 2. Energia ou potencial de ionização: é a energia mínima necessária para remover um elétron de um átomo
ou íon no estado gasoso.
• Esse elétron é sempre retirado da última camada eletrônica, que é a mais externa e é conhecida como camada de
valência.
• Quanto maior o raio atômico, mais afastados do núcleo os elétrons da camada de valência estarão, a força de
atração entre eles será menor e, consequentemente, menor será a energia necessária para retirar esses elétrons
e vice-versa. Por isso, a energia de ionização dos elementos químicos na Tabela Periódica aumenta no sentido
contrário ao aumento do raio atômico, isto é, de baixo para cima e da esquerda para a direita:

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3. Eletronegatividade: é a energia mínima necessária para remover um elétron de um átomo ou íon no estado
gasoso.
Esse elétron é sempre retirado da última camada eletrônica, que é a mais externa e é conhecida como camada de
valência.
Quanto maior o raio atômico, mais afastados do núcleo os elétrons da camada de valência estarão, a força de atração
entre eles será menor e, consequentemente, menor será a energia necessária para retirar esses elétrons e vice-versa.
Por isso, a energia de ionização dos elementos químicos na Tabela Periódica aumenta no sentido contrário ao
aumento do raio atômico, isto é, de baixo para cima e da esquerda para a direita:

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5. Eletroafinidade ou afinidade eletrônica: corresponde à
energia liberada por um átomo do estado gasoso, quando ele
captura um elétron.
4. Eletropositividade: é a capacidade que o
átomo possui de se afastar de seus elétrons mais Essa energia é chamada assim porque ela mostra o grau de
externos, em comparação a outro átomo, na afinidade ou a intensidade da atração do átomo pelo elétron
adicionado.
formação de uma substância composta.

Visto que é o contrário da eletronegatividade, a Infelizmente, não são conhecidos todos os valores para as
eletroafinidades de todo os elementos, mas os que estão
sua ordem crescente na tabela periódica também disponíveis permitem generalizar que essa propriedade aumenta
será o contrário da mostrada para a de baixo para cima e da esquerda para a direita na Tabela
eletronegatividade, ou seja, será de cima para Periódica: Resumidamente temos:

baixo e da direita para a esquerda:

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CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
• A distribuição eletrônica, ou como também é conhecida, princípio da configuração eletrônica nada mais é que a
.
disposição dos elétrons de forma que o átomo fique em seu estado fundamental A distribuição eletrônica ou configuração
eletrônica a forma como os elementos químicos são ordenados considerando o número de elétrons que eles possuem e a sua
proximidade do núcleo atômico.
O químico Linus Carl Pauling criou um diagrama que facilita o entendimento de como os elétrons ocupam as orbitais. O projeto de
Linus estabelece que cada camada possui subníveis.
Os subníveis são representados pelas letras minúsculas s, p d e f, no qual cada um suporta uma quantidade máxima de elétrons,
2, 6, 10 e 14, respectivamente. Por exemplo, a configuração 1s², indica que:
s é o subnível energético;
•1 corresponde o primeiro nível, disposto na camada K;
•O expoente 2 indica o número de elétrons no subnível
• Os subníveis são representados pelas letras minúsculas s, p, d e f, no qual cada um suporta uma
• quantidade máxima de elétrons , 2, 6, 10 e 14, respectivamente. Por exemplo, a configuração
1s², indica que:
• s é o subnível energético;
• 1 corresponde o primeiro nível, disposto na camada K;

• O expoente 2 indica o número de elétrons no subnível.

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FÓRMULA DE LEWIS

• Assim, Gilbert Lewis propôs uma forma de


representar a ligação covalente ou
molecular, que ficou sendo conhecida
como fórmula de Lewis. Ela também é
chamada de fórmula eletrônica ou,
ainda, fórmula eletrônica de Lewis, porque
a sua principal característica é que
ela mostra os elétrons na camada de
valência de cada átomo e a formação dos
pares eletrônicos.

• Cada elétron é representado por um ponto,


que fica ao redor do símbolo do elemento
químico correspondente. Apenas os
elétrons da camada de valência é que
ficam ao redor do elemento.
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REGRA DE OCTETO
• A Regra do Octeto ou Teoria do Octeto estabelece que os átomos devem possui oito elétrons em sua
camada de valência de modo a adquirir estabilidade química.

• Embora existam muitas exceções à teoria (ou regra) do octeto, ela ainda é bastante utilizada para
explicar a ocorrência da maioria das substâncias encontradas na natureza, e é aplicada principalmente
para os elementos representativos. De acordo com a teoria do octeto, um grande número de átomos
adquire estabilidade eletrônica quando apresenta oito elétrons na sua camada mais externa

• A regra do octeto diz que:


“Em uma ligação química um átomo tende a ficar com oito elétrons em sua camada de valência no estado
fundamental, semelhante a um gás nobre“

Exemplo no Cloreto de Sódio (NaCl) na figura:

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LIGAÇÕES QUÍMICAS
As ligações químicas são feitas pelos átomos para que estes possam se tornar estáveis,
tomando como base a regra do octeto.
São dividas em:
• Ligação iônica
• Ligação covalente
• Ligação metálica
• De acordo com a ligação química realizada é que podemos classificar as substâncias.
Elas também diferem quanto à força: a ligação metálica é mais forte, sendo sucedida
pela ligação iônica e então a covalente.

Adicionar um rodapé 12
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LIGAÇÃO IÔNICA LIGAÇÃO COVALENTE
(MOLECULAR)
• Envolve o compartilhamento de elétrons: formação
• Realizada entre íons: cátion (+) e ânion (-).
de pares eletrônicos comuns aos átomos.
• Envolve doação e recebimento de elétrons
(transferência). • Ocorre entre:
AMETAL + AMETAL
• Ocorre entre:
AMETAL + HIDROGÊNIO
METAL + AMETAL HIDROGÊNIO + HIDROGÊNIO

METAL + HIDROGÊNIO

Adicionar um rodapé 13
EXEMPLOS DE LIGAÇÃO IÔNICA E COVALENTE
• LIGAÇÃO IÔNICA: Um exemplo é a que ocorre entre o sódio (Na) e o cloro (Cl).

• O átomo de sódio possui 11 elétrons, sua distribuição eletrônica é: 1s2 2s2 2p6 3s1. → tende a perder 1


elétron. (+)
• Já átomo de cloro possui 17 elétrons, sua distribuição eletrônica é, então: 1s 2 2s2 2p6 3s2 3p5. → tende a
ganhar 1 elétron. (-)

• LIGAÇÃO COVALENTE: Vejamos o caso da molécula de água, cuja fórmula é H2O.


• - Distribuição eletrônica do hidrogênio (H, Z = 1): 1s1 → Precisa ganhar um elétron para se estabilizar.
• - Distribuição eletrônica do oxigênio (O, Z = 8): 1s 2 2s2 2p4 → Precisa ganhar dois elétrons para se estabilizar.
• Nesse caso, como podemos ver logo abaixo, o oxigênio compartilha dois dos seus seis elétrons de valência com o único elétron
de valência de cada átomo de hidrogênio. Assim, os pares de elétrons gerados são compartilhados entre o oxigênio e os
respectivos átomos de hidrogênio.

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NÚMERO DE OXIDAÇÃO (NOX)
• O número de oxidação (NOX) de um elemento é a carga elétrica que ele adquire quando faz uma ligação iônica
ou o caráter parcial (δ) que ele adquire quando faz uma ligação predominantemente covalente.
• No entanto, existem alguns elementos, que normalmente são os mais eletropositivos ou mais eletronegativos,
que apresentam o mesmo NOX em uma série de compostos diferentes. Esses elementos estão na tabela abaixo:
• Com base nesses valores e nas regras a seguir, é possível determinar qual será o NOX dos outros elementos presentes em
diferentes substâncias:

• O NOX de substâncias simples é sempre igual a zero. Exemplos:


• N2, O2, H2, Na, Fe, Al.
• O NOX de íons é igual a sua carga. Exemplos:
• Na1+: NOX= +1
• O2-: NOX= -2
• F1-: NOX= -1

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NOSSOS
AGRADECIMENTOS
G a b r y e l a R i b e i r o , Ta y n a r a C a r n e i r o , D a n i l o
Oliveira, José Lira, Roberto Sanches, Francisco de
Jesus e Kauann Nunes.

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