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RESISTÊNCIA DOS

MATERIAIS II

Aula 2:
 Tensões e Deformações
 Coeficiente de Poisson
 Estruturas estaticamente indeterminadas
 Tensões iniciais e Tensões Térmicas
 Tensão de cisalhamento
Coeficiente de Poisson

Quando uma barra é tracionada, o alongamento axial é acompanhado por uma


contração lateral, isto é, a largura da barra torna-se menor enquanto cresce seu
comprimento. Quando a barra é comprimida, a largura da barra aumenta.

A relação entre as deformações transversal e longitudinal é constante dentro da


região elástica, e é conhecida como relação ou coeficiente de Poisson (v);
definido como:
Coeficiente de Poisson

• Isotrópicos : São os materiais que possuem as mesmas propriedades elásticas


em todas as direções;

• Isótropico: É o material em estudo possuir as mesmas propriedades qualquer


que seja a direção escolhida, no ponto considerado;

Anisotrópico: É o material não possuir qualquer espécie de simetria elástica.


Estruturas estaticamente indeterminadas
Há casos, porém, em que as equações de equilíbrio fornecidas pela Estática não são
suficientes para a determinação de todas as ações e reações de uma estrutura. Para essas
estruturas, denominadas, estruturas estaticamente indeterminadas, as forças e a reações
só poderão ser calculadas se as deformações forem levadas em conta.
Um exemplo simples de estrutura estaticamente indeterminada é ilustrado na figura
abaixo:
Tensões iniciais e Tensões Térmicas
Quando a variação de temperatura em estruturas fixas, estaticamente
indeterminadas, produz tensões em seus elementos, elas são denominadas tensões
térmicas. Esta conclusão pode ser observada pela comparação entre uma barra
livre em uma das extremidades, com outra barra engastada nas duas
extremidades, como mostrado na figura abaixo:
Na figura (b), a variação uniforme de
temperatura sobre toda a hora causará o
alongamento:

Como esta alongamento pode ocorrer livremente,


não surgirá nenhuma tensão na barra.
Tensões iniciais e Tensões Térmicas
Como este alongamento pode ocorrer livremente, não surgirá nenhuma tensão na barra.

No caso de barras estaticamente indeterminadas, como a que aparece na figura, quando há aumento de
temperatura, a barra não pode alongar-se, surgindo, como conseqüência, uma força de compressão que pode
ser calculada pelo método descrito no item precedente. Para a barra engastada da figura (a), vê-se que, se a
extremidade A for liberada, seu deslocamento para cima, devido ao acréscimo de temperatura, será o mesmo
deslocamento para baixo, decorrente da ação da força R, ou seja, RL/EA. Igualando esses dois deslocamentos
vêm:

R = E.A.α.ΔT
Tensões iniciais e Tensões Térmicas
Depois de se obter R, pode-se calcular a tensão e a deformação
específica da barra pelas expressões:

Deste exemplo, conclui-se que a variação de temperatura produz


tensões em sistemas estaticamente indeterminados, ainda que não se
tenha a ação de forças externas.
Tensão de cisalhamento

Denomina-se força cortante (V), a componente de uma força, contida no


plano da seção transversal considerada, como ilustrado na figura abaixo.
A força cortante é uma força que atua no próprio plano da seção
transversal. A outra componente é a força normal.

A força cortante dá lugar, em


cada um dos pontos da seção,
ao aparecimento de
uma tensão tangencial, denominada
tensão de cisalhamento, designada
pela letra grega τ.
Admitindo-se distribuição uniforme da tensão de cisalhamento na seção transversal de
área A, tem-se, em cada ponto da seção:
Exemplos:

1) Um pedaco de gelatina (sobremesa), em forma de caixa, tem uma


area superior de 15 cm e uma altura de 3 cm. Quando uma forca
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tangencial de 50 KN e aplicada a superficie superior, esta se desloca 4


mm em relacao a superficie inferior. Quanto vale a tensao de
cisalhamento?
2)
3)
4) Numa barra de alumínio é aplicado uma carga axial de
126 KN. Sabendo que seu diâmetro é de 10 mm,e que á uma
variação de temperatura nessa barra de 120 ºC, determine o
coeficiente de dilatação térmica nessa barra.
Dados:
Ealuminio = 80GPa.
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6)

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