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TRIBOS INDÍGENAS BRASILEIRA

Professora:
Carla Kapeny Brito
Alunos:
Caio Pinheiro
Isac
Maria Layene
Maria Eduarda Alves
Davi Moreno
Sophia de Brito
INDIOS PATAXO
HISTÓRIA DOS ÍNDIOS PATAXÓ

 Originário da Aldeia de Barra Velha (conhecida como Aldeia Mãe),


área indígena do Monte Pascoal, e distribuído em várias aldeias por
diversos municípios (Prado, Itamaraju, Santa Cruz Cabrália e Porto
Seguro), o povo pataxó sempre foi guerreiro. Desde os tempos da
invasão portuguesa, por volta de 1500, lutam para se firmar em um
lugar e preservar história, cultura e língua, costumes e tradições que
foram se perdendo desde que os pataxós foram juntados a tribos
Maxacalis e Botocurus em uma aldeia de onde não podiam sair.
 “Em 1861, os povos foram aldeados à força em Bom Jardim, atual
Reserva Barra Velha, que fica perto do Monte Pascoal. Depois,
houve um grande massacre e muitos índios fugiram para não serem
mortos”, conta a índia Nitynawã Pataxó, cacique de sua tribo.
Pintura de índio pataxó Ritual dos índios pataxó
Conhecida pelos índios mais velhos (que preferem não tocar no assunto) como “Fogo
de 51”, a matança aconteceu em 1951, na aldeia de Barra Velha. Segundo a história da
tribo, contada pelo índio Edmundo Santos Pataxó em um texto disponível no site da
Prefeitura Municipal de Porto Seguro, cidade onde está a maior concentração de
pataxós no sul da Bahia, foi causada por policiais militares do estado. Meninas foram
estupradas e homens, espancados. Muitos precisaram se submeter à escravidão porque
ficaram sem opção. Oito anos antes, o governo havia criado o Parque Monumento
Nacional do Monte Pascoal e expulsou os índios que viviam nesse território. Começara
aí a dispersão dos pataxós em pequenos povoados.
A CULTURA PATAXÓ
 Canto e dança: O Awê significa o amor, a união e a
espiritualidade com a natureza. A dança e o canto são
instrumentos de comunhão entre os pataxós e a natureza.
Através do canto e da dança, o povo adquire energias da
terra, do ar, da água, do fogo e de todas as energias
positivas que formam a natureza.
PINTURA
 A pintura corporal é um bem cultural de grande valor.
Representa parte da história do povo, sentimentos do
cotidiano e os bens sagrados. A pintura corporal é usada
em festas tradicionais na aldeia como em ritos de
casamento, nascimento, comemorações, dança, luta,
sedução, luto, proteção. Há pintura para rosto, braço,
costas e pernas. As pinturas são específicas para homens e
mulheres casados e solteiros. As pinturas têm diversidade
de tamanho e significados.
ALIMENTAÇÃO
 A base é a pesca, frutos e raízes. A mandioca, sem dúvida,
é o alimento preferido. É dela que os pataxós fazem a
bebida sagrada conhecida como kawi, o makaiaba (o beiju)
e kuiuna (farinha). Inhame, batata, amendoim, taioba etc
também são cultivadas. Um outro alimento muito apreciado
é o peixe preparado na folha da patioba, pois ele é um
alimento saudável que rejuvenesce o corpo e purifica o
espírito.
ARTESANATO
 O artesanato é feito a partir de tudo aquilo que a natureza
oferece, como madeiras, sementes, palhas, cipós, argila,
penas, bambu etc. Alguns artesanatos são feitos de barro,
como o pote, a talha e a panela. Outros são feitos de cipó,
como o caçuar e o cesto. E ainda há aqueles feitos com
uruba, como a peneira e o leque. Alguns artesanatos estão
relacionados à proteção espiritual como, por exemplo, o
colar de Tento.
PLANTAS MEDICINAIS
 O conhecimento de várias plantas, raízes, cipós, folhas,
sementes, casca de madeiras, resinas etc. permite que os
pataxós desenvolvam a medicina baseada em plantas. A
resina da amesca, por exemplo, serve para purificar o
ambiente, fortalecer o espírito e também para afastar as
coisas negativas do corpo.
ÍNDIOS CAINGANGUES
Onde vivem:
 Atualmente, os caingangues ocupam cerca de trinta áreas
reduzidas, distribuídas sobre seu antigo território, nos estados de
São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no Brasil.
 Sua população é aproximadamente de 3000 pessoas. Os
caingangues estão entre os cinco povos indígenas mais numerosos
no Brasil atualmente.
O QUE FAZEM?
 Antigamente viviam da caça, pesca, da coleta de frutos e do
plantio;
 Hoje em dia sua atividade principal continua

sendo a agricultura,criação de animais mas também


o comércio de artesanato e ervas medicinais.
 Muitos índios já tem um curso superior e trabalham como
professores, enfermeiros... E outros até se arriscam na
carreira política.
QUAL O SEU IDIOMA
 Sua língua, a língua caingangue, pertence à família
linguística jê, a qual, por sua vez, pertence ao tronco
linguístico macro-jê. Sua cultura desenvolveu-se à sombra
dos pinheirais.
 • Na literatura internacional, o termo "caingangues" tem
designado o povo que, na literatura de língua portuguesa, é
chamado "xoclengue”.
 • Como a maioria destes índios foi catequizada por padres
cauchinhos no sudeste e jesuítas no sul, também
aprenderam e falam o português.
COMO SÃO SUAS CASAS
 Antigamente as casas eram feitas de esteira ao redor.
 Eram cobertas de capim liso e também de folhas de palmeiras.
 Era colocado um esteio no meio da casa. Amarrava-se alguns paus,
colocava-se as folhas de palmeira e depois o arrodeamento era de
esteira, de baixo para cima ate chegar no coberto.
 Depois de pronta, era só morar la nessas casas, que não molhavam
nem um pouquinho, ficavam bem protegidas, mas eram feitas no meio
do mato.
 Quando alguém ia construir uma casa, todos ajudavam para que
aprontassem logo.
Hoje as casas são de tijolo para
morar, mas muitos índios sofrem
porque não tem condições de
construir uma então muitos
fazem elas de madeira.
Atualmente o governo federal
tem disponibilizado recursos
federais para a construção de
casas populares com energia
elétrica e saneamento básico.
RELIGIÃO, MITOS E CERIMÔNIAS
Cada aldeia caingangue se divide em
duas metades chamadas kaiurukré e
kamé (ou, usando a escrita da própria
língua: Kanhru e Kamẽ). Os
membros de cada metade só podem
se casar com os membros da outra
metade . Os filhos (de ambos Os
sexos) sempre pertencerão a metade
(ou a marca) do pai.
 Nos casamentos, os caingangues também cruzam os clãs,
como os Ticuna. Mas, entre os Caingangue, a nova
família vai morar junto ao pai da noiva.
 Na hierarquia das comunidades a maior autoridade e o
cacique, eleito democraticamente entre os homens
maiores de 15 anos.
 O cacique eleito indica um vice-cacique, geralmente
vindo de outra “metade”, com o intuito de facilitar o
planejamento político, ja que punições só podem ser
aplicadas por indivíduos da mesma “metade” .
RELIGIÕES
 O kiki é a religião caingangue.
 Trata-se de um ritual realizado todos os anos na época do pinhão. Os
índios velhos é que realizam a cerimônia, são os rezadores dos grupos
kamé e kanhru.
 Alguns dias antes da festa eles cortam o pinheiro, que servirá de cocho
para o preparo da guarapa, que é feita com aguardente, mel e açúcar.
 São feitos três fogos para o kamé e três para o kanhru em frente ao
 cocho, rezam no idioma.
 Logo após é feita a procissão até o cemitério onde vão rezar para
 os mortos das duas metades, lá cantam; rezam e agitam seus maracás.
 Este ritual é feito para que os espíritos dos mortos se acomodem e
 não voltem a "incomodar".
SEPULTAMENTOS DO MORTOS
 Antigamente sepultavam os mortos fazendo uma urna de
barro, era como um túmulo de barro, colocavam os mortos
sentados dentro do vaso. Enterravam no cemitério numa cova
de sete palmos de fundura.
 Hoje já mudou bastante o jeito de sepultar as pessoas. Não
colocam mais o morto no "pote de barro", mas num caixão que
muitas vezes é doado pela prefeitura.
 Hoje quando as pessoas morrem são veladas na igreja por uma
noite, depois o morto é levado até o cemitério, onde estão
enterradas todas as pessoas que já morreram na comunidade.
CULTURA
 Antigamente não existiam remédios de farmácia. Quando as crianças
ficavam doentes eles faziam remédios do mato para seus filhos.
 A doença mais frequente era caimeira de sangue que se originava da
diarreia.
 O remédio, eles mesmos faziam: chá da troperova, de folha roxa com
parreirinha e 7 sangria do banhado, cozinhavam e tomavam por água.
 Os velhos também faziam remédios de casa para as crianças que
tinham dor de dente. Eles cozinhavam aroeira e deixavam esfriar para
as crianças bochecharem.
 Eles faziam remédios para o sarampo: era a folha de milho roxo cozida
com Jasmim.
 Remédio para caxumba? Era fácil. Só esquentar na banha o "mexedô"
de polenta e passar no lugar que dói para a cachumba se espalhar e
sarar.
ARTESANATO ANTIGAMENTE
 O artesanato servia para guardar muitas coisas:
 O cesto era para guardar pinhão, milho e lenha picada.
 A peneira grossa era para abanar feijão, canjica e milho.
 A peneira fina era para abanara farinha.
 O balaio grande era para guardar o milho debulhado.
 Na cesta eles carregavam produtos e guardavam outras coisas.
 A tuia era para guardar feijão e erva moída para que ela ficasse
com gosto bom.
 O balaio “teo fó” era o balanço para embalar as crianças.
 O chapéu de trança de taquara e de cipó servia para proteger a
cabeça do sol.
 A lança e a flecha serviam para caçar ou se defender dos
animais selvagens.
ARTESANATO ATUALMENTE
 Hoje o artesanato do mato e feito para vender e
comprar alimentos para a família.
 Fazem arcos e flechas, tuias, balaios grandes e
pequenos, cestos, colares, chapéus, cocares. ..que
são comercializados nas cidades róximas à aldeia.
CONCLUSÃO
Ao fazer este trabalho, conseguimos compreender
que os hábitos, costumes e tradições indígenas
deveriam ser preservadas, pois viviam da caça e pesca,
tirando da natureza somente o necessário para
sobreviver, tiravam da natureza os remédios, porém
com o contato com a civilização mudou tudo, as
doenças e maus hábitos fizeram com eu os índios
buscassem outros meios para sobreviver , desta forma
hoje em dia lutam pelos seus direitos e contra os
preconceitos.

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