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Os Pataxó sempre foram guerreiros, desde os tempos de invasão em 1500, lutam para
se firmarem em um lugar e preservar sua história, sua cultura, sua língua, seus
costumes e tradições, que foi se perdendo desde o momento em que o povo pataxó
foi se juntando ao povo Macaxalis e Botocurus, em uma aldeia onde não se podia sair.
Com contam os indígenas mais velhos, a matança aconteceu em 1951, na aldeia de
Barra Velha. Segundo a história, contada pelo indígena Edmundo Santos Pataxó,
meninas foram estupradas e homens espancados. Muitos foram submetidos a
escravidão porque ficaram sem opção.
Oito anos antes, o governo havia criado o Parque Monumento Nacional do Monte
Pascoal e expulsaram os indígenas que se habitavam naquele território, e por base
nesse acontecimento, começaram as dispersões do povo Pataxó em pequenos
povoados.
“Muitos decidiram ficar na mata tentando preservar a cultura. Meus parentes foram
alguns desses. Temos muitos jogos e rituais, o da Lua Cheia, o do casamento e o do
batismo... Estamos agora tentando recuperar a língua Patxohã..
Com base nos rituais de canto e dança, a pintura e a medicina, que são baseadas em
plantas, a preservação da língua é um dos trabalhos que Nitynawã executa ao lado das
irmãs Jandaya e Nayara dentro da escolha bilingue que foi montada na reserva de
Jaqueira( fundada em 1998).
A CULTURA PATAXÓ:
CANTO E DANÇA: Awê, que significa amor, união e a espiritualidade junto com a
natureza, a dança e o canto são instrumentos de comunhão usado entre os pataxós e a
natureza.
https://www.ppmac.org/content/amescla
PINTURA:
https://allwood.com.br/dia-do-indio-allwood-oculos-de-madeira/amp/
BEIJU:
https://come-se.blogspot.com/2015/10/beiju-de-mandioca-com-amendoim.html?m=1
DANÇA:
http://pataxos.blogspot.com/2016/03/principais-rituais-e-festas-pataxo.html?m=1
CESTO:
https://www.dicionariotupiguarani.com.br/dicionario/cacua/
Fonte de Pesquisa:
http://redeglobo.globo.com/globoecologia/noticia/2011/11/conheca-historia-dos-
indios-pataxo.html
COSMOVISÃO:
O povo Pataxó atualmente não fala majoritariamente sua língua original, o Patxohã,
entretanto já existe, desde 1998, um grupo de pesquisadores trabalhando para a
reconstrução desse dialeto e eles entendem esse processo como uma “retoma da
linguagem”. Se aprofundando nesse aspecto específico, pode-se obter a percepção de
que o conhecimento cultural Pataxó não é escrito e sim verbal, isto quer dizer que para
eles, aprender a sua língua não é só um meio de se comunicar entre si e sim conversar
com o passado e descobrir sua identidade.
Desde o século 16 o povo Pataxó é alvo de ataques e violências por parte da
colonização. Muitas vezes tal realidade se expressava através de conflitos com outros
povos, que aliados aos portugueses e motivados pela promessa de equipamentos,
entravam em batalha com os Pataxó e os Botocudo. Mais tarde, em meados de 1777
com o pretexto de civilizar os Pataxó, o desembargador e ouvidor geral José Xavier
Machado Monteiro combateu o uso das línguas e introduziu os Pataxó forçadamente na
sociedade branca, empregando os filhos homens dos Pataxó em trabalhos e colocando
as mulheres em casas de mulheres brancas.
Graças à tradição verbal, os Pataxó tem uma visão única de ocorrências históricos,
incorporando acontecimentos à sua cultura e crenças, dessa maneira criando um folclore
vivo e constante. Sobre a cultura, pode-se dizer que os Pataxó a interpretam como
propriedade de um povo e como desrespeito incorporar algum rito de outra etnia.