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Mestre Didi: identidade e

memória
Profª Ms. Filismina Fernandes Saraiva (UNEB)
Deóscoredes Maximiliano dos Santos

Mestre Didi nasceu em 02 de dezembro de 1917;


Descendente da linhagem Asipá, família
originária de Oió e Ketú cidades do antigo
império Iorubá.

Mestre Didi:
identidade e
memória
 Sacerdote de Candomblé;
 Terreiro de Orixá, Ilê Axé Opô Afonjá;
 título de Assobá, supremo sacerdote do culto de Obaluaiyé;
 Terreiro de culto a Egungun, iniciado aos oito anos de idade e
mais tarde se tornou Alapini, o supremo sacerdote do culto aos

Mestre Didi: ancestrais.

identidade e
 Candomblé de Orixá
memória  Candomblé de Egum
 O Alapini era filho da Ialorixá Maria Bibiana do Espírito Santo,
Mãe Senhora.
 Ilê Axé Opô Afonjá no período de 1942 a 1967

Mestre Didi:
identidade e
memória
 Mestre Didi:
 Sacerdote
 Artista plástico
 Escritor
OPÁ esin Ati Ejo Meji - Cetro da
lança com duas serpentes 1992
Técnica - nervura de palmeira, couro, contas e búzio

OPÁ esin Ati Ejo Meji [Cetro da Lança com Duas Serpentes]. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São
Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra25358/opa-esin-ati-ejo-meji-cetro-da-lanca-
com-duas-serpentes>. Acesso em: 02 de Abr. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
Contos Negros da Bahia (1961), Contos de Nagô (1963),
Por que oxalá usa Ekodidé (1966), Contos Crioulos da
Bahia (1976), Contos de Mestre Didi (1981).
 Mestre Didi teve acesso a um legendário manuscrito, surgido
no Opô Afonjá do Rio de Janeiro por volta de 1920.
 Posteriormente, o caderno foi publicado como Caminhos de
Odu – Agenor Miranda Rocha
 Nos inícios das décadas de 60 e 70 Mestre Didi publicou
algumas coletâneas de contos.
Contos de  Odus;
Mestre Didi  Memória da infância e de terreiro;
 Catolicismo popular;
 Afirmação da identidade afro-brasileira
 Odus – segundo Nei Lopes (2004)
 “Resultado de uma jogada feita no jogo da adivinhação, por
meio dos iki ni Ifá (coquinhos de dendê) ou do opelê, e que
encerra uma resposta ou indicação dada pelo oráculo Ifá. Por
extensão, texto oracular canônico da tradição de Ifá. (Conforme
José J. de Carvalho). Segundo a tradição iorubá, existem 256
Contos de odus ou signos de Ifá , e cada pessoa tem seu destino ligado a
um deles. Porém, o odu que se manifesta por meio da posição
Mestre Didi em que saem os iki ou cai o oplê não é necessariamente o da
trajetória pessoal do indivíduo, e sim o da circunstância por ele
atravessada naquele momento, odu expresso na combinação de
outros odus , e que vai servir de indicação ou resposta para a
consulta. Assim, a tradição iorubá reconhece a existência de 16
odus principais, cujas combinações perfazem 256 signos
diferenres. (LOPES, 2004, p. 488)”
O carpinteiro  Narrativa que traz Exu;

que perdeu o  Mitologia afro-brasileira;


 Afirmação da identidade afro-brasileira
nariz
O garoto e o  Narrativa que traz os eguns;

cachorro  Memória de terreiro;


 Afirmação da identidade afro-brasileira.
encantado

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