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Faculdade de Ciências

Departamento de Ciências Biológicas


Ecologia e Conservação da Biodiversidade Terrestre

Expedição

Mapeamento das florestas húmidas da Reserva


especial de Maputo até Ponta do Ouro

Discente: Docentes:
Belarmina Matavel Prof. Dr. Cornélio Ntumi
Eng. Hugo Mabilane
Dra. Alice Massingue
Maputo, Novembro de 2021
1. Introdução
Moçambique é um país rico em termos de biodiversidade, que
advém em grande parte da diversidade de ecossistemas existentes
(MICOA, 2014).

As florestas húmidas de Moçambique até então os mais


importantes para efeitos de conservação são, o Delta do Zambeze
no centro do país e a região do lago Niassa no noroeste, as quais
foram declaradas sítios Ramsar (Bechtel, 2015).

A REM e a RMPPO contêm uma grande variedade e um vasto


sistema de comunidades de zonas húmidas (MAE, 2012).
2. Objectivos
2.1.Objectivo geral:
 Mapear as Florestas Húmidas da Reserva Especial de
Maputo até Ponta do Ouro.

2.2. Objectivos específicos:


 Identificar as principais florestas húmidas que ocorrem na
Reserva Especial de Maputo até Ponta do Ouro.
 Descrever as Florestas Húmidas da Reserva Especial de
Maputo até Ponta do Ouro em termos de composição de
espécies
3. Hipóteses
Qualquer alteração na estrutura da vegetação influencia as
distribuições, interacções e adaptações das espécies (Fischer et al.,
2008). E qualquer alteração na composição do solo e das condições
climatéricas altera a composição e estrutura da vegetação numa
escala temporal e espacial, e isto ocorre porque os recursos são
distribuídos de forma desigual pelo que a sua disponibilidade varia
entre escalas temporais e espaciais, e a escala ou resolução
espaciotemporal na qual um organismo percebe seu ambiente e lhe
é proporcionado recursos é em função do seu tamanho e outras
características (Peters, 1983 citado por Nash et al 2014).

H:As espécies estão agrupadas em agregações ao longo de um eixo no


habitat que corresponda as escalas de disponibilidade de recursos,
condições climáticas e interacções ecológicas que o permitam
persistir, e que se separam por descontinuidade nessas escalas.
4. Área de estudo
4. Metodologia
Para a colheita de dados, a metodologia foi baseada em:
 Uso de GPS foram marcados os pontos de cada mancha de
floresta dentro e fora da REM até ponta do ouro.
 Para a identificação das espécies foram feitas quadriculas
aleatrias de 20x20m e para a caracterização da vegetação de
espécies herbáceas foram instaladas dentro de cada
quadricula de 20x20m, quariculas de 1x1m.
Análise de dados
 Excell 2007 – Para a organizaçã o de dados.
 O mapeamento foi feito com base nos mapas ou
shapefiles de uso e cobertura de terra. Os mapas dos
atributos obtidos no formato espacial (shapefiles) foram
projectados para o sistema de coordenadas usando
(UTM WGS 84), de modo a facilitar a sobreposiçã o dos
mapas .aná lises posteriores (classificaçã o, descriçã o e
interpretaçã o dos dados espaciais). Sitoe et al., (2015).
5. Resultados
As espé cies em maior abundâ ncia sã o:Ficus trichpoda ,Ficus
sycomorus,Bridelia mincrata Antidesma sp Sizygium cumin
Eugenia capensis Syzygium cordatum.

As manchas de floresta dentro da REM estã o muitos reduzidas


em relaçã o as manchas de floresta fora da Reserva, nã o obstante
as manchas fora da reserva sofrem elevada pressã o humana,
devido as actividades que sã o praticadas, caso da agricultura.
Desta forma as manchas de floresta estã o dispostas de uma
forma alternada.
6. Conclusão

 Nas florestas humidas REM até ponta do ouro foram


identificadas as mais dominantes são:Ficus trichpoda ,Ficus
sycomorus,Bridelia mincrata Antidesma sp Sizygium cumin
Eugenia capensis Syzygium cordatum.
 As manchas de floresta dentro da REM estão muitos reduzidas
em relação as manchas de floresta fora da Reserva,
6. Referencias bibliográficas
 Andrade D. C. e A. R. Romeiro (2009). Serviços Ecossistémicos e sua Importâ ncia para o Sistema Econó mico e o
Bem-estar Humano. 45pp. Campinas. ISSN.
 Bechtel, P.H. (2015). Contrabalanços da Biodiversidade; um Roteiro para Moçambique-versã o pré-publicaçã o.
ProFor. Maputo. 80pp.
 De Fries R., K. K. Karath, S. Pareeth (2010). Interactions between Protected Areas and their Surroudings in
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 Ferrã o J. (2010). Conservaçã o sobre a Diversidade Biologica – Gestã o Comunitaria dos Recursos naturais.
Maputo. Texto editores.
 Fischer, J; D.B. Lindenmayer; R.M. Drake (2008). The role of landscape texture in conservation biogeography: a
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 Gutierrez, J.L & Iribarne, O.O (2004) Conditional responses of organisms to habitat structure na exemple from
intertidal mudflats. Oecologia. 139: 572-582;
 Ministerio da Terra e Ambiente (2021), acessado aos 05/03/2021 em
https://www.mta.gov.mz/conservacao/potencial-da-biodiversidade/ .
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Maputo,
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 Mitur (2010).Reserva Especial de Maputo-Plano de gestã o. Maputo. 118pp.
 Nash, K. L.; C. R Allen; B. Chris; N. Magnus; G, Nicholas. (2014). "Habitat structure and body size distributions:
cross-ecosystem comparison for taxa with determinate and indeterminate growth" Nebraska Cooperative Fish
& Wildlife Research Unit -- Staff Publications. 167;
 Sitoe, A. A.; Macandza, V.; Remane, I.; Mamugy, F. (2015). MAPEAMENTO DE HABITATS DE MOÇAMBIQUE.
CEAGRE. Maputo. 60pp.
 Word Wild Fund (2013).Africa Ecological Footprint Report. 72pp. Ghana. WWF.
Fim
Obrigada

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