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os comunitários de Vila
Franca/Arapiuns
Autor: Reinaldo dos Santos Araújo – discente de História
Co-autor: Diego Marinho de Gois - orientador
Comunidade de Vila Franca - Arapiuns
Localizada na ponta dos Rios Tapajós e
Arapiuns, nas coordenadas 55o 1'
32,64"W 2o 20' 43,64"S, situa-se entre
as comunidades de Maripá, no rio
Tapajós (rio abaixo) e de Vila do Anã
(rio acima), já no Rio Arapiuns A VILA
FRANCA é considerada um ponto
estratégico para quem navega nas
majestosas águas desses dois rios.
As casas, os espaços sociais e igrejas da Comunidade ficam de frente para o Rio Tapajós,
enquanto seus fundos, já no Rio Arapiuns, serve de porto seguro para as embarcações
O acesso à Vila Franca é garantido por barcos de linha, que fazem o percurso até
Santarém, tendo um preço de R$30,00 a passagem. Por ser geograficamente situada bem
de frente com a VILA DE ALTER DO CHÃO, pode-se fazer uma rápida travessia das águas
turbulentas dos rios em rabetas, bajaras e lanchas, o que reduz o tempo de navegação
Objetivos
• Objetivo geral
Compreender as dinâmicas que colaboraram para choques e
desentendimentos na Comunidade/Aldeia de Vila Franca, em face
de auto declarações indígenas e não indígenas.
• Objetivos específicos
Analisar os discursos que reverberam em ações discriminatórias e
estereotipadas na Vila Franca/Arapiuns;
Pesquisar as divergências étnicas dentro da Vila Franca que
deflagraram a divisão de Indígenas e não Indígenas.
Relatar os diálogos históricos que combinaram para discriminações
e etnogêneses indígenas
Problemática
➢ Por que houve uma separação na comunidade entre Indígenas e não
indígenas?
[...] Para nós melhorou porque nos teve aquele livre arbitrio de viver
mais a vontade levar em frente nossa cultura de permanecer com
nossos filhos nossos netos trabalhando em coletivo e mostrando para
eles que nos somos indigenas[inaudível] brasileiros. (ENTREVISTADA 1)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O conceito de etnogêneses usado por Florêncio Almeida Vaz Filho em
seu livro vai colaborar para elucidar as falas do entrevistado 2, sobre a
historicidade dos processos de emergência social e política dos
grupos tradicionalmente submetidos a relações de dominação.
Manuela Carneiro da Cunha vai tratar também desse processo
histórico em que os indígenas da Amazônia foram transformados
em caboclos e como, nos últimos anos, estão se descaboclizando e
se indianizando.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
“Antes da separação aqui era muito bom, pô porque nós era porção
né, era bastante [...] mas era muito animado, uma época dessa em
julho, São João, [...] eramos unidos. Aí veio a separação aí pronto[...]
“(ENTREVISTADO 3)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A ruptura dessa união antes dos conflitos de identidades na
comunidade de Vila Franca é ocasionada em grande medida por
características de relevância que a comunidade tinha nos discursos de
problemática de todas as regiões circundantes. Conforme descreve
Leandro Mahalem de Lima sobre essa rede de comércio e parentesco.