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RUÍDOS

- INTRODUÇÃO

AGENTE FÍSICO

Agente físico é diversas formas de energia que ocorrem no ambiente de


trabalho a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como, ruído,
calor, frio, vibrações etc.
- RUÍDO

 Mistura de sons
 Som indesejado
 Sem frequência definida
 Sensação indesejável e desagradável
- FONTES DE RUÍDO

 Na rua: pelos motores dos veículos


 No ar: pelas turbinas e motores dos aviões
 No mar: pelos motores das embarcações
 No escritório: pelo ar-condicionado e impressoras
 Na sala de aula: pela conversa dos alunos
 Na indústria: pelas caldeiras, motores, moinhos, geradores etc.
EXPOSIÇÃO A AGENTES :

 Químicos: solventes, mercúrio, manganês, cobalto, arsênio.


 Físicos: Vibrações, radiações, calor intenso.
 Biológicos: Vírus, Bactérias e outros.
-TIPOS DE RUÍDO

 Ruído de impacto
 Ruído aéreo
 Ruído contínuo
 Ruído intermitente
 Ruído de baixa frequência
 Ruído ocupacional
- RUÍDO OCUPACIONAL
 Trabalhadores de indústrias
 Energia acústica
 Local de trabalho
 Exposição prolongada
 Danos permanentes à audição
 CID 10 – H83.3
- O PERIGO DO RUÍDO

 Programa de Conservação Auditiva (PCA)


  Objetivo
 Vantagem
  Obrigatoriedade do PCA

- NR 7 – Norma Regulamentadora 7- Programa de Controle Médico de Saúde

Ocupacional estabelece diretrizes e parâmetros mínimos para avaliação e

acompanhamento da audição em trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora

elevados.

- NR 9 – Norma Regulamentadora 9- Estabelece que as ações preventivas devem ser

iniciadas sempre que o nível de ruído a que o trabalhador esteja exposto, for superior a

80db (limite de ação).

 Ações necessárias
- ETAPAS DO PCA
 Caracterização da exposição ao ruído
 Implementação de audiometrias periódicas no PCMSO
 Adoção de medidas preventivas ambientais
 Treinamento dos trabalhadores

- ELABORAÇÃO DO PCA
- QUEM PODE FAZER O PCA
 Medico do trabalho
 Fonoaudiólogo do trabalho
 Engenheiro de segurança do trabalho
 Técnico de segurança do trabalho.
CONCEQUÊNCIAS

 Perda Auditiva por ruído (PAIR);


 Neurossensorial;
 Irreversível.
PRINCIPAIS SINTOMAS INICIAIS DA PAIR

 zumbidos;
 Dificuldade de localização da fonte sonora;
 Falta de atenção e de concentração durante realização de tarefas;
 Alterações do sono;
 Dor de cabeça;
 Tontura.
SISTEMA AUDITIVO

 Transforma as vibrações de som em


sinais que podem ser compreendidos
pelo cérebro.
TRAUMAS ACÚSTICO

(Sons que ultrapassem 120 decibéis)


 Tinitus, sensação de escutar um zumbido, silvo ou um ruído atroador;
 Estresse;
 Taquicardia;
 Fadiga;
 Distúrbios musculares e emocionais;
 Problemas cardiovasculares.
- NIVEL DO RUIDO
 Não deve exceder 80 decibéis ( jornada de 8 horas diárias )
 OMS
 Excedendo limite = diminuição da jornada
 Acima de 120 pode causar traumas acústicos
- CONTROLE DE RUIDO
 PCA (Programa de Conservação Auditiva)
 Pausas nas atividades
 Mudanças de funções
 Redução da jornada de trabalho
 Uso de protetores auricular
- MEDIDAS A SEREM ADOTADAS
 Medição regular dos níveis de ruido (decibelímetro)
 Realizar exames periódicos de audiometria
 NR-9, da Portaria no 3.214 do Ministério do Trabalho
NORMAS

NORMA BRASILEIRA (NBR 10152)

 Cálculo dos parâmetros de pressão sonora ponderada (em pascal);


 Nível da pressão sonora (em decibéis);
 Nível de pressão sonora ponderado (em decibéis);
 Curva de avaliação de ruído (NC).
NBR 10152 indica os seguintes valores em decibéis:

• 35 a 45 dB para hospitais (áreas de apartamento, enfermaria, berçários e


centro cirúrgico);
• 40 a 50 dB para escolas (salas de aula e laboratórios);
• 45 a 55 dB para hotéis (portaria, recepção e circulação);
• 40 a 50 dB para restaurantes;
• 40 a 50 dB para igrejas e templos;
• 45 a 60 dB para ginásios poliesportivos.   
NBR 10151 (Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando ao
conforto da comunidade – Procedimento)

 Estabelece as condições mínimas para a determinação da aceitabilidade do


ruído. 

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