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CÁLCULO

WEBCONFERENCIA V

Prof. Dra. Fernanda Gomes


FUNÇÃO LOG

A função definida pela lei de formação f(x) = logax, com a ≠ 1 e a >


0, denominada função logarítmica de base “a”, e da definição
decorre que, por exemplo:
FUNÇÃO LOG

A função definida pela lei de formação f(x) = log ax, com a ≠ 1 e a >
0, denominada função logarítmica de base “a”, e da definição
decorre que, por exemplo:

Exemplo 1 Exemplo 2

Sendo f(x) = log 3 x, determine f(81) Sendo f(x) = 2log 4 x², determine f(6)

f(81) = log 3 81
f(6) = 2log 6 6²
Vejamos que log 3 81  3N = 81
Pelas propriedades dos logaritmos temos que 2.
3N = 81
log 6 6²
3N = 3 4
k = 4, assim log 3 81 = 4
f(6) = 2 . 2 log 6 6
Portanto, f(81) = 4
Portanto, f(6) = 4
Gráfico da função logarítmica e suas
características
A figura a seguir representa o gráfico de uma função logarítmica. Se observarmos
bem este gráfico veremos que sobre o eixo x há  três regiões ou intervalos
diferentes:
 No intervalo ]–∞, 0] a função
logarítmica não está definida, ou
seja, não existe logaritmos de
números reais negativos.
 No Intervalo ]0, 1[ o valor da
função logarítmica é negativa: 
 No Intervalo [1, +∞[ o valor da
função logarítmica é positiva. 
http://www.klickeducacao.com.br/materia/20/display/0,5912,POR-
20-86-936-5738,00.html
Gráfico da função logarítmica e suas
características
A partir do gráfico, e de forma generalizada para qualquer função logarítmica,
podemos deduzir também as seguintes características:
 O gráfico da função logarítmica
passa sempre pelo ponto (1,0).
 O gráfico nunca toca o eixo y e
não ocupa pontos dos quadrantes II
e III.
 A função logb x é contínua, seu
domínio é  IR+* , portanto, todos os
números reais positivos.
 Seu conjunto de imagens é IR, isto
é, todos os números reais.
http://www.klickeducacao.com.br/materia/20/display/0,5912,POR-
20-86-936-5738,00.html  O logaritmo de 1 na base b é
sempre 0.
 
Construindo o gráfico de f: IR+* → IR, com f(x) = log2 x,
obtemos:

• Para b > 1, f(x) = logb x , f é crescente.

Como a base é 2, maior


que 1, então f é
crescente.

Imagem: Função crescente


Disponível em: http://www.profcardy.com/cardicas/grafico-de-logaritmo.php
Construindo o gráfico de f: IR+* → IR, com f(x) = log1/2 x,
obtemos:

• Para 0 < b < 1, f(x) = logb x , f é decrescente.

Como a base é 1/2, um


número entre 0 e 1,
então f é decrescente.

Imagem: Função decrescente


Disponível em: http://www.profcardy.com/cardicas/grafico-de-logaritmo.php
UNIDADE DE
MEDIDAS
O QUE É MEDIR ?

É associar valores numéricos às grandezas,


através de instrumentos.

O QUE É GRANDEZA ?

É tudo aquilo que pode ser medido.


Medida de Volume
MEDIDAS

Todos os dias, nós compramos, usamos ou


medimos produtos que são vendidos de acordo
com seu volume.

Quando falamos em volume, estamos nos referindo


ao espaço ocupado por um corpo sólido, por um
líquido ou por um gás.
Metro Cúbico

Metro cúbico (m³) é a medida equivalente ao


espaço ocupado por um cubo de 1 metro de
aresta (lado).

1m
Cubo
1m
1m

Os contornos em um cubo são as arestas, e o volume do cubo é de 1 m³.


Múltiplos e Submúltiplos do Metro Cúbico

QUADRO DE UNIDADES

UNIDADE
MÚLTIPLOS
FUNDAMENTAL
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro
cúbico cúbico cúbico cúbico
(km³) (hm³) (dam³) (m³)
1000000000 m³ 1000000 m³ 1000 m³ 1 m³

SUBMÚLTIPLOS
Decímetro Centímetro Milímetro
cúbico cúbico cúbico
(dm³) (cm³) (mm³)
0,001 m³ 0,000001 m³ 0,000000001 m³
Transformação de Medidas de Capacidade

É preciso lembrar, porém, que cada


unidade de medida de volume é 1000
vezes maior que a unidade
imediatamente à direita. Logo, sob
cada unidade de medida, são
colocados 3 algarismos.
Transformação de Medidas de Capacidade

:1000 :1000 :1000 :1000 :1000 :1000

Km³ hm³ dam³ m³ dm³ cm³ mm³

x1000 x1000 x1000 x1000 x1000 x1000


Matemática, 6º Ano do Ensino Fundamental
Outras unidades de Medida
Medida de volume – conceitos iniciais

:1000
:10

Km hm dam m dm cm mm

x10
x1000

:1000
:10

Kg hg dag g dg cg mg

x10
x1000
TRIGONOMETRI
A
Os biólogos de uma reserva ecológica descobriram
que a população P de animais, de certa espécie
presente na reserva, variava, durante o ano,
segundo a fórmula

onde t é o tempo medido em meses e t=1


corresponde ao mês de janeiro.

Qual seria a população de animais dessa espécie na


reserva no mês de novembro (1)?
Ao analisarmos a situação-problema, percebemos
que a população depende do tempo,ou seja, está em
função do tempo.

Dessa forma, a resolução do problema se dá pela


substituição de t (tempo), por um determinado valor,
no caso t=11, uma vez que, necessitamos saber a
população no mês de novembro e, como foi
colocado em janeiro t=1, daí t=11 ser novembro.
Portanto:

Ao substituirmos t=11, nos deparamos com outra


situação:

Como encontramos o cosseno de um ângulo cujo


valor é maior que 360°?
Para responder a essa questão,
precisamos fazer um estudo do seno e
do cosseno de um arco, baseado em
nossos conhecimentos de trigonometria
no triângulo retângulo

a = medida da hipotenusa
b e c = medidas dos
catetos

Imagem: Modificada por, Gustavb usando a original de Eukleides / GNU Free Documentation License.
Razões trigonométricas no triângulo
retângulo
Num triângulo retângulo, podemos estabelecer
razões entre as medidas dos seus lados:
catetos, que formam o ângulo reto, e hipotenusa,
que se opõe ao ângulo reto.
Consideremos o triângulo ABC retângulo em e
um ângulo agudo de medida .

GNU Free Documentation License.


Imagem: Modificada por, Gustavb
usando a original de Eukleides /
 Razão 1 – Seno de um ângulo agudo

 Razão 2 – Cosseno de um ângulo agudo

 Razão 3 – Tangente de um ângulo agudo


Exemplo:
Consideremos o triângulo ABC, retângulo em A.

Então:
B

20 β
12
α
C
16 A
v

M” M

1
r=
x
O M’ A u

O eixo v é o eixo dos senos e o eixo u é o eixo dos


cossenos.
Daí, se M é um ponto do ciclo trigonométrico, podemos
escrever: M (cos x, sen x).
No segundo quadrante, o seno é positivo e o cosseno é
negativo.

M M”

sen x

M’ cos x O A
No terceiro quadrante, o seno é negativo e o cosseno é
negativo.

M’
cos x
O A
sen x

M M”
No quarto quadrante, o seno é negativo e o cosseno é
positivo.

cos x
O M’

A
sen x

M”
M
Valores importantes de sen x e cos x
sen 90º = π/ 2

60º = (π/ 3)
√3/ 2 45º = (π/ 4) Vamos destacar os valores do
√2/ 2 30º = (π/ 6) seno e cosseno para os arcos
com extremidade nas
z=180º 1/2 0º = 0 extremidades dos quadrantes e
O
cos aqueles de 1º quadrante já
1/2 2 π = 360º
calculados nos triângulos
√2 / 2
√3 / 2 retângulos.

270º = 3 π / 2
Valores importantes de sen x e cos x

0º 30º 45º 60º 90º 180º 270º 360º


ARCO
(0) (π/6) (π/4) (π/3) (π/2) (π) (3π/2) (2π)

SEN 0 ½ √2/2 √3/2 1 0 -1 0

COS 1 √3/2 √2/2 ½ 0 -1 0 1


Simetria no estudo do seno e cosseno
Usando a simetria, podemos
relacionar o seno e cosseno de um
arco de qualquer quadrante com os
valores do primeiro quadrante.
Desse modo, estaremos fazendo
uma redução ao 1º quadrante.
Redução do segundo quadrante para o primeiro
quadrante

GRAU RADIANO
sen sen

180º - x x π-x x

cos cos

sen (180º - x) = sen x sen (π - x) = sen x

cos (180º - x) = - cos x cos (π - x) = - cos x

Note que falta x para 180º ou π.


Dois arcos suplementares (x e 180º -x) têm: senos iguais
cossenos simétricos
Redução do terceiro quadrante para o primeiro
quadrante

GRAU RADIANO
sen sen

x x

cos cos

180º + x π+x

sen (180º + x) = -sen x sen (π + x) = -sen x

cos (180º + x) = - cos x cos (π + x) = - -cos x

senos simétricos
Os arcos x e 180º + x têm: cossenos simétricos
Redução do quarto quadrante para o primeiro
quadrante

GRAU RADIANO
sen sen

x x

cos cos

360º - x 2π - x

sen (360º - x) = - sen x sen (2π - x) = - sen x

cos (360º - x) = - cos x cos (2π - x) = - cos x

senos simétricos
Os arcos x e 360º - x têm: cossenos iguais
A partir do que foi visto, podemos construir o
quadro abaixo, que nos dá os valores do seno e
cosseno de arcos importantes.

GRAUS 0º 30º 45º 60º 90º 120º 135º 150º 180º 210º 225º 240º 270º 300º 315º 330º 360º

RADIANOS 0 π/6 π/4 π/3 π/2 2π/3 3π/4 5π/6 π 7π/6 5π/4 4π/3 3π/2 5π/3 7π/4 11π/6 2π

SEN ϴ 0 ½ √2/3 √3/2 1 √3/2 √2/2 ½ 0 -1/2 -√2/2 -√3/2 -1 -√3/2 -√2/2 -1/2 0

COS ϴ 1 √3/2 √2/2 ½ 0 -1/2 -√2/2 -√3/2 -1 -√3/2 -√2/2 -1/2 0 -1/2 √2/2 √3/2 1
LIMITE
IDEIA INTUITIVA DE LIMITE

Consideremos uma figura de forma quadrada e de área igual a 1 .

Vamos colorir de azul metade dessa figura.

Vamos colorir de amarelo metade do que restou de branco.

Vamos colorir de vermelho metade do que restou de


branco.
IDEIA INTUITIVA DE LIMITE

Continuando esse processo podemos notar que a região


colorida vai preenchendo quase todo o quadrado inicial, isto
é, a área vai se aproximando de 1.

Dizemos então que o limite dessa soma é igual a 1.

Quando dizemos que a área da região colorida tende a 1,


significa que ela se aproxima de 1, sem no entanto assumir
esse valor.
Vamos observar o gráfico da função f(x) = x + 2 definida nos reais.

x 2 2,3 2,9 2,99 ... 3,01 3,4 3,9 4


f(x) 4 4,3 4,9 4,99 ... 5,01 5,4 5,9 6
Note que à medida que os valores de x se aproximam de 3 (pela
esquerda e pela direita), a função f(x) se aproxima de 5.

Podemos escrever:

Lê-se: o limite de f(x) quando x tende a 3 é igual a 5.


DEFINIÇÃO DE LIMITE

Seja f(x) uma função e a é um número real. Podemos escrever

e dizemos que o limite da função f(x), quando x se aproxima de um determinado número


“a”, é o número real L, se, e somente se, os números reais da imagem da função
permanecem próximos de L, para os infinitos valores de x próximos de “a”.
UNICIDADE DO LIMITE

TEOREMA

Se e

então L1 = L2 .

Ou seja, uma função não pode se


aproximar de dois números diferentes
quando x se aproxima de a.
EXEMPLO
EXEMPLO
EXEMPLO
EXEMPLO

Determine o limite da f(x) quando x se aproxima de 1.


Suponha: , e c uma constante.
PROPRIEDADES BÁSICAS
PROPRIEDADES BÁSICAS

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