INTRODUÇÃO AO

MUNDO TÊXTIL

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TÊXTEIS E

INOVAÇÃO
PROFESSORA: LARISSA ALVES
NATAL/RN
PROFª LARISSA ALVES 1
BEM VINDO
AO MUNDO

PROFª LARISSA ALVES 2

O QUE É TÊXTIL

PROFª LARISSA ALVES 3

 O QUE É TÊXTIL?
O TERMO TÊXTIL Derivado do latim “ texere” (tecer), se tornou
um termogeral para as fibras, tecidos e outros materiais que podem
ser transformados em tecidos.

PROFª LARISSA ALVES 4

 ORIGEM DA
INDUSTRIA TÊXTIL
Considerada uma das mais antigas, a indústria
têxtil serve ao homem já há milhares de anos.
Começou com o entrelaçamento de varas e vime na
confecção de abrigos e a própria cama.
Produção de redes também conhecida como
limitado trabalho de fio e empregando um simples
e repetido movimento para formar loops (laçadas),
já no começo esses processos de entrelaçamento
constituem processos têxteis.

PROFª LARISSA ALVES 5

EVOLUÇÃO DA
INDUSTRIA TÊXTIL
Com o passar do tempo, o homem aprendeu
a usar fibras mais macias, como o linho, a lã,
pelos de animais, a seda e o algodão.
Pode-se citar também, o uso de tecidos nos
processos de mumificação do antigo Egito e
o uso de tecidos na vestimenta da Índia,
constituindo esta ultima, o berço da
tecnologia têxtil

PROFª LARISSA ALVES 6

PANORAMA DO SETOR
TÊXTIL
De acordo com os dados do IEMI – Inteligência de Mercado,
especializado em pesquisas e análises do setor têxtil e de vestuário,
o mercado do vestuário no Brasil, em 2016, era composto por:
22,9 mil indústrias;
1,09 milhão de empregos;
5,7 bilhões de peças produzidas;
US$ 31,5 bilhões em valores de produção;
US$ 122 milhões exportados;
US$ 1,2 bilhão importados.

PROFª LARISSA ALVES 7

PANORAMA DO SETOR
TÊXTIL

PROFª LARISSA ALVES 8

PROFª LARISSA ALVES 9
RELEVÂNCIA DO
SETOR

PROFª LARISSA ALVES 10

EMPREGOS NO SETOR

PROFª LARISSA ALVES 11

MÃO DE OBRA NO
SETOR

PROFª LARISSA ALVES 12

 PANORAMA DO SETOR
TÊXTIL
A maior parte da produção nacional está concentrada nas regiões
sul e sudeste, que juntas reúnem 86% do total.
A participação das empresas da região nordeste, têm se mostrado
crescente.
No segmento de vestuário, cerca de 43% das vendas nacionais são
da linha de produtos classificada como “lazer”, que engloba peças
de casual “wear”, tais como jeans, camisetas, bermudas e shorts.
As mulheres são as grandes consumidoras de moda no país.
A moda feminina responde por 41% da produção. Já o público
masculino representa 35% do mercado. A moda infantil tem
participação de 18% e a bebê, 5%.

PROFª LARISSA ALVES 13

INDUSTRIA TÊXTIL
A cadeia produtiva têxtil integra a produção de fibras (naturais e
não naturais), fiação, tecelagem, malharia e beneficiamento
abastecendo as indústrias do setor de confecções em geral de
acordo com as exigências comerciais.
O Brasil é um dos poucos países em desenvolvimento que
possuem todas as etapas de produção bem desenvolvidas.
O segmento de confecção é o que reúne o maior número de
empresas.

PROFª LARISSA ALVES 14

PROFª LARISSA ALVES 15
 FLUXOGRAMA DO
PROCESSO TÊXTIL
Fibras Fiação Tecelagem
• Natural • Penteada • Plana
• Não Natural Anel • Malharia
• Open end • TNT

Comercial Confecção Beneficiamento

• Criação / tendência • Prét-à-Porter • Primário
• Visual Merchandising • Alta Costura • Secundário
• Terciário

PROFª LARISSA ALVES 16

PROFª LARISSA ALVES 17
FIAÇÃO
FIAÇÃO É UM CONJUNTO DE OPERAÇÃO QUE COMPREENDEM
O TRATAMENTO DAS FIBRAS ATÉ SUA FORMAÇÃO EM FIO.

Para a obtenção dos Fios Têxteis são necessários vários processos que
podem ser subdivididos de acordo com a tabela abaixo:

PROFª LARISSA ALVES 18

 FIAÇÃO
Temos três tipos de fios
determinados pelo seu fluxo
produtivo.
Conforme o fluxo produtivo
pode-se ter:
 Fios Penteados
 Fios Cardados
 Fios Cardados Open
End

PROFª LARISSA ALVES 19

 TIPOS DE TECIDO
O tecido é um material à base de fios de fibra natural, artificial ou
sintética.
São compostos de diversas formas de entrelaçamento que permite a
produção de um material para diversas aplicações.
Eles podem ser:

PROFª LARISSA ALVES 20

 TECELAGEM
Tecelagem é o ato de tecer, através do entrelaçamento de fios de trama
(transversais/horizontais) com fios de urdume
(longitudinais/verticais), formando tecidos.

PROFª LARISSA ALVES 21

TECELAGEM
Tecidos produzidos no processo de tecelagem
(também conhecidos como tecidos planos ou
de cala) não devem ser confundidos com
tecidos de malha.
Nos tecidos planos há somente duas posições
possíveis para os fios de trama: ou ele passa
por baixo ou passa por cima dos fios de
urdume.
Os tipos de tecido varia de acordo com seu
entrelaçamento e podem ser:

PROFª LARISSA ALVES 22

MALHARIA
Na malharia, os fios formam laçadas que se entrelaçam, dando
origem ao tecido de malha.
São caracterizados pelo entrelaçar dos fios têxteis, sendo esses
sempre no mesmo sentido, ou todos na trama (horizontal) ou
todos no urdume (vertical).

PROFª LARISSA ALVES 23

 MALHARIA
A diferença entre um tecido plano e um tecido de malha é de acordo com
forma de entrelaçamento dos fios que compõem o tecido.
A malha é obtida pelo entrelaçamento de um único fio que realiza uma
serie de laçadas formando o tecido.
O tecido de malha é confeccionado utilizando teares circulares ou retilíneos.
Que são responsáveis pela produção do tecido de malha e as partes
acessórias, como golas e punhos, dentre outras.

PROFª LARISSA ALVES 24

 TECIDO NÃO TECIDO
Estrutura plana, flexível e porosa, constituída de véu ou manta de fibras ou
filamentos, orientados direcionalmente ou ao acaso, consolidada por processo
mecânico (fricção) e/ ou químico (adesão) e/ou térmico (coesão), ou
combinações destes (ABNT, 2002).
Na fabricação são utilizadas:
 Fibras naturais ;
 Fibras químicas;
 Filamentos contínuos.

PROFª LARISSA ALVES 25

 BENEFICIAMENTO / ACABAMENTO

Para que os tecidos se encontrem preparados para serem utilizados

pelo consumidor final, são necessários aplicar tratamentos químicos
em mecânicos de forma a melhorar algumas características.
Beneficiamento de tecidos/malhas tem como finalidade melhorar as
características visuais e de toque do material têxtil, além de poder dar
algumas características específicas ao mesmo.
Podem ser:

PRIMÁRI SECUNDÁRIO TERCEÁRI

O O
PROFª LARISSA ALVES 26
BENEFICIAMENTO
PRIMÁRIO

PROFª LARISSA ALVES 27

 BENEFICIAMENTO
SECUN
DÁRIO
TERCEÁRIO

PROFª LARISSA ALVES 28

 TINGIMENTO
O tingimento de material têxtil entendemos com a coloração que lhe
é dada e possui permanência relativa.
Isto implica que a coloração não desbote facilmente durante as
lavagens e exposição do material à luz. 
Essas fases do processo são frequentes serem efetuadas sobre o
tecido ou a malha, podem no também ser efetuadas sobre a fibra,
sobre o fio, ou sobre algum tipo de vestuário.

PROFª LARISSA ALVES 29

 ESTAMPARIA
A estamparia é uma arte onde são impressos desenhos ou
imagens sobre o substrato, este poderá ter o seu fundo branco ou
colorido.
O processo de estamparia pode ser de telas, cilindros,
termotransferência ou digital.

PROFª LARISSA ALVES 30

 TÊXTEIS TÉCNICOS
TÊXTEIS FUNCIONAIS
Incorporação da tecnologia para promoção da adesão, ativação superficial,
enxertos químicos a funcionalidade no material têxtil:
Propriedades específicas do material (tipos de fibra, tipos de estrutura de
malha, tecido e não-tecido)
Modificações de superfície
Incorporação de produto funcionalizador
TÊXTEIS INTELIGENTES
O comportamento inteligente ocorre quando um material pode sentir um
estímulo no seu ambiente e atribuir uma reação de uma forma útil, fiável,
reprodutível e geralmente reversível.

PROFª LARISSA ALVES 31

PROFª LARISSA ALVES 32
 CONFECÇÃO
Produção Final do Material têxtil
Boa parte das indústrias têxteis não implanta o ciclo completo das etapas
de produção, incluindo as confecções.
Terceiriza etapas do processo para outra empresa as chamadas “indústrias
de facção” sendo a maioria especializadas no ramo da confecção.

PROFª LARISSA ALVES 33

PROCESSOS DE
CONFECÇÃO

PROFª LARISSA ALVES 34

 IMPORTÂNCIA DOS
TÊXTEIS
https://www.youtube.com/watch?v=yHJkjuqwwAA

PROFª LARISSA ALVES 35

REFERÊNCIAS

Ladchumananandasivam, R. - Serie Processos Químicos

Têxteis, Volume Iii - Tingimento Têxtil – Natal Rn , 2012
UFRN.
Ferreira, A. J. S.; Ferreira, F. B. N.; Oliveira, F. R. - Têxteis
Inteligentes – Uma Breve Revisão Da Literatura Smart Textile –
A Review Of Literature (State Of The Art). Universidade Do
Minho/UFRN
http://qnint.sbq.org.br/novo/index.php?hash=tema.98 Tecidos
Funcionais - Os Tecidos e a Nanotecnologia - Acessado em:
04/02/2018

PROFª LARISSA ALVES 36