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Estado de superfície

Rugosidade (NBR 8404)

Profº Esp. João F. X. de Mendonça

Limeira-SP
2016
Estado de superfície -
Rugosidade
 Os elementos para serem fabricados partem
de uma material base e sofrem as
transformações pelos processos de
fabricação.
 De acordo com a aplicação da produto, alem
da medidas e das tolerâncias: dimensional /
forma / posição, o acabamento superficial é
exigido e tem a sua importância.
Rugosidade

 Peças & Equipamentos


Rugosidade

 Para a perfeita funcionalidade dos elementos,


devemos definir também ao estado das
superfícies do mesmos, ou seja a rugosidade
destas superfícies.
 Processo de fabricação obtemos uma faixa
de rugosidade superficial.

 < for a rugosidade dos elementos , > o


custo de fabricação.
Rugosidade

 Em Desenho Técnico temos a padronização para indicar o


acabamento superficial nos elementos e veremos a seguir.

 Irregularidades micro-geometricas
Rugosidade

 A rugosidade consiste nas marcas ou sulcos (saliências e


reentrâncias) deixados pela “ferramenta” utilizada para produzir a
peça
Tipos de Rugosimetros
Indicação do estado de
superfície no Brasil
 Até 1984, a NBR6402 indicava o acabamento superficial
por meio de uma simbologia que transmitia apenas
informações qualitativas. “Esta em desuso”
Avaliação da Rugosidade

 Atualmente, a avaliação da rugosidade, no Brasil, baseia-se nas


normas NBR6405/88 e NBR8404/84, que tratam a rugosidade de
forma quantitativa, permitindo que ela seja medida.
 - Através da linha media
 - Relação entre a linha P e o
Comprimento C (amostragem)
 - Calculamos então a media aritmética
das áreas em relação a linha media
 - Chamamos então este item de Ra.

Ra é o desvio médio
aritmético calculado em
relação à linha média.
Classes de Rugosidade

 NBR 8404/84
define 12 classes
de rugosidade,
que correspondem
a determinados
desvios médios
aritméticos (Ra)
expressos em
mícrons (mm).
Classes de Rugosidade -
Comparação
NBR 8404. O que diz esta
norma?

Fixa os símbolos e indicações


complementares para a
indicação do estado de
superfície.
Símbolo básico

 O símbolo básico é
constituído por duas linhas de
comprimento desigual, e
inclinadas 60° com relação
ao traço que representa a
superfície considerada
(figura 1).
 Este símbolo não significa
nada isoladamente.
Remoção exigida

 Quando, no processo
de fabricação, é
exigida remoção de
material, para obter o
estado de superfície
previsto, o símbolo
básico é representado
com um traço
adicional.
Sem remoção de material

Quando a remoção de
material não é
permitida, adicionar ao
símbolo básico um
círculo.
Outra aplicação

O símbolo da Figura 3
pode também se utilizado
para indicação do estado
de um grau de usinagem,
para mostrar que uma
superfície deve
permanecer como foi
usinada no estágio
anterior.
Indicações especiais

Se for necessária a
indicação de
características
especiais do estado
de superfície deve ser
acrescentado um
traço horizontal na
extremidade superior
(ver Figura 4)
Exigências adicionais
Se um processo
específico de
fabricação é exigido
para o estado final de
superfície, este deve
ser indicado em
linguagem não
abreviada sobre o traço
horizontal
complementar do
símbolo (Figura 8).
Colocação dos valores
Na figura 6 deve ser
obtido por remoção
de material.

Ex:
Colocação dos valores

Se for necessário
estabelecer os limites
máximo e mínimo da
característica principal
da rugosidade, estes
valores devem ser
colocados um sobre o
outro, sendo o limite
máximo a1 acima.
(Figura 7)
Exemplos:
Característica da rugosidade

A característica principal da
rugosidade Ra pode ser indicada
pelos números da classe de
rugosidade correspondente,
conforme a Tabela a seguir.
Tratamento e revestimento

Sobre o traço
horizontal devem
figurar também
indicações
relativas ao
tratamento ou ao
revestimento.
Tratamento e revestimento
Comprimento de amostragem

Se for necessário
indicar o
comprimento de
amostragem, este
deve ser escolhido
na série contida na
NBR 6505 e indicado
no símbolo.
(Figura 10)
Comprimento de amostragem
Exemplos:
Simbologia Direções
das Estrias
Segue abaixo os símbolos mais
usados
Simbologia de direções
das estrias
Direções das estrias

Se for necessário
definir a direção
das estrias, isto
deve ser feito por
um símbolo
adicional ao
símbolo do estado
de superfície
(Figura 11).
Paralelo

Paralela ao plano
de projeção da
vista sobre o qual
o símbolo é
aplicado.
Perpendicular

Perpendicular ao
plano de projeção
da vista sobre o
qual o símbolo é
aplicado.
Cruzadas
Cruzadas em duas
direções oblíquas
em relação ao
plano de projeção
da vista sobre o
qual o símbolo é
aplicado.
Multidirecional

Muitas direções
Circular

Aproximadamente
central em relação
ao ponto médio da
superfície ao qual
o símbolo é
referido.
Direção das estrias
 Se for necessário definir uma direção das
estrias que não esteja claramente definida
por um destes símbolos, ela deve estar
descrita no desenho por uma nota adicional.
 A direção das estrias é a direção
predominante das irregularidades da
superfície, geralmente resultantes do
processo de fabricação utilizado.
Sobremetal
A indicação de
sobremetal quando
necessária deve
ser indicada à
esquerda do
símbolo, usando o
mesmo sistema de
medida do
desenho.
Disposição das indicações
 a = valor da rugosidade Ra,
em m, ou classe de
rugosidade de N1 até N12
 b = método de fabricação,
tratamento ou revestimento.
 c = comprimento de amostra,
em mm
 d = direção de estrias
 e = sobremetal para
usinagem, em mm
 f = outros parâmetros de
rugosidade (entre parênteses)
 Indicação nos desenhos
Disposição das indicações
Exercícios
Estados de Superfície
Exercícios

1. Qual a relação entre o valor da tolerância e o


custo de fabricação de uma peça?
2. Diga o que você entende por eixo? E por furo?
3. O que você entende por cota nominal? Qual o
significado físico dos desvios?
4. As classes de qualidade IT01 a IT2 podem ser
escolhidas para peças correntes?
5. O que entende por ajuste? Quais os tipos de
ajustes existentes?
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Fim!

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