28° CONGRESSO PAN-AMERICANO DE MEDICINA

DO ESPORTE
33° CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA DO
ESPORTE

RELAÇÃO E INTEGRAÇÃO ENTRE A

COMISSÃO TÉCNICA E O DEPARTAMENTO
DE SAÚDE NO FUTEBOL
HELDER FERNANDO CUNHA DOS SANTOS
MÉDICO DO ESPORTE
 FORMAÇÃO MÉDICA
 MÉDICO DO ESPORTE

 PRESIDENTE DA SOCIEDADE GAÚCHA DE MEDICINA DO ESPORTE – SOGAMEDE 2020/2021

 INTEGRANTE DO DEPARTAMENTO MÉDICO DAS CATEGORIAS DE BASE DO GRÊMIO
FOOTBALL PORTO ALEGRENSE DE 1996 ATÉ 2005

 INTEGRANTE DO CENTRO DE MEDICINA E REABILITAÇÃO NO ESPORTE DO GRÊMIO

NÁUTICO UNIÃO, EM PORTO ALEGRE, DE 1998 ATÉ 2004

 AGENTE DE CONTROLE DE DOPAGEM ABCD E CBF/FGF, DESDE 2015

 SÓCIO DA CLÍNICA SOS ESPORTES, DESDE JANEIRO DE 2002, NAS ÁREAS DE
ORTOPEDIA/TRAUMATOLOGIA, MEDICINA DO ESPORTE E MEDICINA DO TRABALHO.
 ORIGEM

AS QUESTÕES ÉTICAS ENVOLVENDO A MEDICINA JÁ POSSUEM

UM HISTÓRICO, DESDE QUE OS GREGOS, QUE INFLUENCIADOS
PELA FILOSOFIA, E DE FORMA MAIS ENFÁTICA POR HIPÓCRATES,
DESENVOLVERAM E SEGUIAM UM CÓDIGO DE ETIQUETA.
 EVOLUÇÃO
ESSE MODELO COMEÇOU A SOFRER TRANSFORMAÇÕES APÓS A II GUERRA MUNDIAL

 CÓDIGO DE NUREMBERG (1947),

 DECLARAÇÃO DE HENSINKI (1964),

 CONVÊNIO SOBRE OS DIREITOS HUMANOS E A BIOMEDICINA (1997),

 DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE O GENOMA HUMANO E OS DIREITOS HUMANOS (1997) E, RECENTEMENTE,

 GENETICS AND HUMAN BEHAVIOR: THE ETHICAL CONTEXT (2002);

 DIRETRIZES E NORMAS REGULAMENTADORAS DE PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS, RESOLUÇÃO DO

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE CNS196/96;

 DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE BIOÉTICA E DIREITOS HUMANOS, ELABORADA NO ÂMBITO DA UNESCO, JÁ EM

2005.

 LGPD, A PARTIR DE 2018.

 APESAR DE TODAS AS INCLUSÕES, EXCLUSÕES E
NOVOS CONHECIMENTOS EM TODOS OS CAMPOS DA
SAÚDE A BASE É E SERÁ A MESMA.
 ÉTICA MÉDICA GERAL
POSIOCIONAMENTO OFICIAL DA FIMS

 SEMPRE FAZER DA SAÚDE DO ATLETA A SUA PRIORIDADE

 NUNCA CAUSAR NENHUM PREJUÍZO À SAÚDE DE NINGUÉM

NUNCA IMPOR A SUA AUTORIDADE DE MODO A RESTRINGIR O DIREITO DO

ATLETA DE TOMAR A SUA PRÓPRIA DECISÃO.
 ÉTICA NA MEDICINA DO ESPORTE
O MÉDICO DO ESPORTE PRECISA:
ENTENDER AS DEMANDAS FÍSICAS, MENTAIS E EMOCIONAIS DA
ATIVIDADE FÍSICA E DO TREINAMENTO DESPORTIVO DOS ATLETAS
A LESÃO EXERCE UM IMPACTO DIRETO E IMEDIATO SOBRE A
PARTICIPAÇÃO NAQUELA ATIVIDADE ESPECÍFICA, QUE PODE
TRAZER IMPLICAÇÕES PSICOLÓGICAS E FINANCEIRAS
QUANDO SE FALA DE ÉTICA NA MEDICINA DO ESPORTE, NÃO SE
FALA DE ETIQUETA OU DE LEIS, MAS SIM DE MORAL BÁSICA.
 ÉTICA NA ÁREA DA SAÚDE
UMA DECISÃO MÉDICA DEVE SER TOMADA COM HONESTIDADE E CONSCIÊNCIA
RESPEITO A AUTONOMIA
COMPONENTE ESSENCIAL DA AUTONOMIA É O CONHECIMENTO
CONFIANÇA E A VERDADE SÃO IMPORTANTES
O CONCEITO DE ÉTICA É PROPORCIONAR INFORMAÇÕES DA MELHOR FORMA POSSÍVEL
PARA QUE O ATLETA/INDIVÍDUO POSSA DECIDIR E AGIR COM AUTONOMIA.
QUESTÕES FINANCEIRAS NÃO DEVEM NUNCA INFLUENCIAR A CONDUÇÃO DAS PRÁTICAS
E CONDUTAS NA MEDICINA DO ESPORTE
 MÉDICO-ATLETA
A RELAÇÃO DEVE SER DE ABSOLUTA CONFIANÇA E DE RESPEITO MÚTUO
PRONTUÁRIO MÉDICO - REGISTROS
O DIREITO À PRIVACIDADE DO ATLETA DEVE SER PROTEGIDO
AS DECISÕES DEVEM SER TOMADAS EM CONJUNTO COM O ATLETA NO QUE DIZ
RESPEITO A LIBERAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE A SUA SAÚDE.
O ATLETA DEVE SER INFORMADO SOBRE O TRATAMENTO QUE SERÁ REALIZADO,
SOBRE O USO DE MEDICAÇÕES E SUAS CONSEQUÊNCIAS.
O ATLETA TEM A LIBERDADE E AUTONOMIA DE PROCURAR OUTRO MÉDICO
 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
O TRABALHO EM UMA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR A RESPONSABILIDADE
SOBRE A SAÚDE DO ATLETA E O SEU SIGILO É IGUAL PARA O MÉDICO, PARA OS
DIRIGENTES E PARA A COMISSÃO TÉCNICA.

OS ATLETAS DEVEM ESTAR CIENTES DISSO E DEVEM AUTORIZAR A

DIVULGAÇÃO DAS INFORMAÇÕES ENTRE ESTES PROFISSIONAIS ESPECÍFICOS PARA
MELHOR DEFINIR A APTIDÃO DO ATLETA NA COMPETIÇÃO.

NECESSÁRIO EXISTIR UMA CONCORDÂNCIA ENTRE OS PROFISSIONAIS SOBRE

AS CONDIÇÕES DE TREINOS E COMPETIÇÕES SEMPRE BUSCANDO NÃO PREJUDICAR
A SAÚDE DO ATLETA.
 RELAÇÃO COM DIRIGENTES
NENHUMA INFORMAÇÃO SOBRE UM ATLETA PODE SER DIVULGADA A
TERCEIROS SEM O CONSENTIMENTO DO ATLETA
A DECISÃO SOBRE O RETORNO DO ATLETA PARA OS TREINAMENTOS E
COMPETIÇÕES É DE RESPONSABILIDADE DO MÉDICO E ESTE NÃO PODE
DELEGAR PARA NINGUÉM ESSA DECISÃO.
O MÉDICO DEVE INSISTIR NA SUA AUTONOMIA PROFISSIONAL E
RESPONSABILIDADE SOBRE TODAS AS DECISÕES MÉDICAS
REFERENTES À SAÚDE, À SEGURANÇA E AOS INTERESSES LEGÍTIMOS
DO ATLETA.
 DOPING
O MÉDICO DO ESPORTE DEVE SE OPOR E NA PRÁTICA EVITAR UTILIZAR
QUAISQUER MÉTODOS OU SUBSTÂNCIAS QUE MELHOREM
ARTIFICIALMENTE O DESEMPENHO, TAIS COMO OS PROIBIDOS PELO COMITÊ
OLÍMPICO INTERNACIONAL.
TOLERAR QUALQUER FORMA DE DOPING É CONTRÁRIO À ÉTICA MÉDICA
NÃO PODE DE QUALQUER FORMA MASCARAR A DOR DO ATLETA PARA
PERMITI-LO PARTICIPAR DE COMPETIÇÕES SE HOUVER ALGUM RISCO DE
AGRAVAR A LESÃO.
 JURAMENTO DE
HIPÓCRATES
“...ÀQUILO QUE NO EXERCÍCIO OU FORA DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO E NO
CONVÍVIO DA SOCIEDADE, EU TIVER VISTO OU OUVIDO, QUE NÃO SEJA PRECISO
DIVULGAR, EU CONSERVAREI INTEIRAMENTE SECRETO.

SE EU CUMPRIR ESTE JURAMENTO COM FIDELIDADE, QUE ME SEJA DADO GOZAR

FELIZMENTE DA VIDA E DA MINHA PROFISSÃO, HONRADO PARA SEMPRE ENTRE OS
HOMENS; SE EU DELE ME AFASTAR OU INFRINGIR, O CONTRÁRIO ACONTEÇA."
 QUANDO FALAMOS EM ÉTICA, SE ESTÁ VISLUMBRANDO UMA
SOCIEDADE MAIS JUSTA, ONDE A DIGNIDADE DE TODOS SEJA
RESPEITADA.

NOS MAIS DIVERSOS ESPAÇOS DE ATENDIMENTO À SAÚDE, A

OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS NA PRÁTICA DIÁRIA DOS
PROFISSIONAIS PROPÕE QUE SEJAM RESPEITADOS OS VALORES
MORAIS E CULTURAIS DOS INDIVÍDUOS.
 PARA ALCANÇAR A RESPONSABILIDADE ESTRATÉGICA É
EVIDENTE QUE HÁ NECESSIDADE DE ACOLHER A
COLABORAÇÃO DOS ESPECIALISTAS NAS MAIS DIVERSAS
ÁREAS, RESPEITANDO A MULTIDISCIPLINARIDADE,
PROMOVENDO A EDUCAÇÃO PERMANENTE, CUJO PRODUTO
FINAL SEJA A HUMANIZAÇÃO DA PRÁTICA MÉDICA.
COMPORTAMENTO ETICAMENTE ADEQUADO E SUCESSO
CONTINUADO SÃO INDISSOCIÁVEIS!