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E SUPLEMENTOS
NOS EXERCÍCIOS
E ESPORTES
Elaborado com contribuições do
ABCD, CBF, CFM, COB, CPB, SBMEE
Dopagem e antidopagem
Orientações de uso
Riscos à saúde
Responsabilidade profissional
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
MEDICAMENTOS
E SUPLEMENTOS
NOS EXERCÍCIOS
E ESPORTES
Elaborado com contribuições de
ABCD, CBF, CFM, COB, CPB e SBMEE
Dopagem e antidopagem
Orientações de uso
Riscos à saúde
Responsabilidade profissional
Brasília, 2018
© 2018 – Medicamentos e suplementos nos exercícios e esportes: dopagem e antidopagem,
orientações de uso, riscos à saúde, responsabilidade profissional
Conselho Federal de Medicina – CFM
SGAS 915, Lote 72
CEP: 70390-150 – Brasília/DF – Brasil
Tel.: (61) 3445 5900 / Fax (61) 3346 0231 / e-mail: cfm@cfm.org.br
Versão eletrônica disponível em: portal.cfm.org.br
Tiragem: 3.000
Ficha catalográfica
Catalogação: Biblioteca do CFM
2. INTRODUÇÃO...............................................................................9
3. DOPAGEM (DOPING)/ANTIDOPAGEM.........................................11
3.1 O atleta e a dopagem...................................................................... 12
3.2 As regras antidopagem................................................................... 13
8. CONCLUSÃO..............................................................................65
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................67
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1. APRESENTAÇÃO
Casos de dopagem no esporte, na sua grande maioria, ocorrem quando
um atleta ou praticante de atividade física utiliza substâncias não naturais no
corpo que potencializam seu desempenho, aumentando sua força, resistência e
velocidade. Essa prática pode acontecer de duas formas: propositalmente, com
o objetivo claro de alcançar esses resultados, ou em consequência da ingestão
inadvertida de fórmulas aparentemente inofensivas, cujo efeito colateral também
pode render punições aos seus usuários.
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2. INTRODUÇÃO
Esta publicação foi elaborada com o objetivo de oferecer informações e
subsídios para todos os médicos que, em algum momento, participam da rotina
de atletas, esportistas e praticantes de atividade física, uma população que
tem crescido constantemente, sobretudo nas últimas décadas, e necessita de
cuidados especiais e adequados.
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3. DOPAGEM (DOPING)/ANTIDOPAGEM
Com a finalidade de tratar condições patológicas e, muitas vezes, melhorar
uma performance, os medicamentos e suplementos no âmbito das atividades
físicas e desportivas têm características peculiares. O consumo equivocado
desses produtos e substâncias (por conta própria ou sob prescrição) pode
impedir que os objetivos iniciais sejam atingidos e ainda podem causar danos
irreversíveis à vida e saúde de praticantes de exercícios. Da mesma forma, essa
distorção pode ter um efeito devastador na carreira de atletas e competidores,
especialmente em modalidades ou categorias de alta exigência.
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IPC
Federações Agências
internacionais nacionais
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Controle em competição
Realizado em até 12 horas antes e imediatamente após o término de
uma competição esportiva. Testa-se a presença de substâncias que possam
influenciar ilicitamente tanto o treinamento quanto o desempenho do competidor
em disputa. É o modelo de busca de substâncias considerado mais completo.
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HGB Off-score
18 120
17 110 105.34 106.36 106.47 106.41 106.40 106.88 107.00
107.12 106.87 106.41
105.69
101.53
16 15.7 15.7 15.7 15.7 15.7 15.7 15.7 15.7 15.7 15.7 15.7 100 95.04
12.9 12.9 12.9 12.9 12.9 12.9 12.9 12.9 12.9 12.9 12.9 70 65.50
62.26 62.41 62.58 62.36 61.93 61.25
13 60.41 61.50 61.68 61.68 61.73
60
32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42
90% 95% 97.5% 99% 99.5% 99.9% 90% 95% 97.5% 99% 99.5% 99.9%
RET% ABPS
1
2
1.63 1.67 1.62 0.00 0.02
1.60 1.60
1.59 1.59 1.59 1.58 1.58 1.58 1.59 0
-0.02 -0.06 -0.08 -0.07 -0.08 -0.10 -0.12 -0.14 -0.14
1.19 1.24
1.03 -1 -0.77
1 0.82 0.77
0.87
0.79
0.90 -0.99
-2.27 -2.25 -2.28 -2.31 -2.34 -2.32 -2.33 -2.35 -2.36 -2.38 -2.39
32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42
90% 95% 97.5% 99% 99.5% 99.9% 90% 95% 97.5% 99% 99.5% 99.9%
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Plano
medalhas
Demais atletas
Bolsa-atleta,
do bolsa-atleta e
olímpico,
atletas de
paralímpico,
federações
internacional
nacionais
Atleta:
sorteio e indicação.
Notificação da
Tomada de
necessidade
providências.
de exame.
TESTE A TESTE B
Análise do
material coletado.
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Para ter seu tratamento bem avaliado e aprovado pela comissão médica,
os seguintes pré-requisitos devem ser considerados:
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Trata condição
causada por outra SIM NÃO
substância proibida?
Tem substituto?
AUT
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• Site: www.abcd.gov.br/arquivos/AUT_Formulrio_de_Solicitao_AUT_2.pdf
• E-mail: aut@abcd.gov.br
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• O atleta deve solicitar a AUT para sua FI, se possível pelo sistema de
gerenciamento antidopagem da AMA (Anti-Doping Administration and
Management System – Adams), caso a FI esteja cadastrada e habilitada
para usar este sistema.
Busca de formulário
e aplicação de AUT
Tratar e buscar
Tratar e buscar AUT retroativa
AUT retroativa
ABCD
Autoridade Brasileira ABCD
ao organizador
Controle de Dopagem
(FI, COI, IPC etc.)
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4. SUBSTÂNCIAS E MÉTODOS
PROIBIDOS NO ESPORTE
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• Corticotrofinas.
1. Inibidores da aromatase.
5. Moduladores metabólicos:
• meldônio;
• trimetazidina.
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PROIBIDO
150
MAIOR
100 mL
50
POR 12:00
Todas as transfusões e 100 Por período
injeções Mililitros de 12 horas
NÃO PROIBIDO
150
100 mL WADA
& PROIBIDA
50
MENOR
Transfusões e 100 NÃO na
injeções Mililitros Lista Proibida
*Em situações de emergência, consulte a Lista Proibida para obter detalhes.
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S6. Estimulantes
• Estimulantes especificados.
S7. Narcóticos
S8. Canabinoides
S9. Glicocorticoides
P1. Betabloqueadores
• Automobilismo (FIA).
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• Dardos (WDF).
• Golfe (IGF).
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GLICOCORTICOIDES
1 - Superdosagem
2 - Aumento de absorção
AUT AUT 3 - Erro de via de ADM
Gestão de resultados
Por isso, assim como determina o Código de Ética Médica, todos os pacientes/
atletas devem ter seu prontuário para que sirva como instrumento de verificação e
defesa do médico pela gestão de resultados em caso analítico adverso.
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Glicocorticoide, mineralocorticoide,
Insuficiência adrenal
espironolactona
Beta-2-agonista, glicocorticoide,
Asma
terbutalina
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Betabloqueadores, diuréticos,
Transplante renal
eritropoetinas, glicocorticoides
Sinusite/rinossinusite Pseudoefedrina
Beta-2-agonista Asma
Dexafetamina DDAH
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Insuficiência adrenal
Asma
Anafilaxia
Glicocorticoide Doença inflamatória intestinal
Lesões musculoesqueléticas
Tosse pós-infecciosa
Transplante renal
Metilfenidato DDAH
Terbutalina Asma
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Anabolizantes esteroides
Irregularidade menstrual
Hipertrofia clitoriana
Mulheres
Atrofia mamária
Teratogenicidade
Acne
Alopecia
Pele Hirsutismo
Edema
Calvície masculina
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Anabolizantes esteroides
Oscilação de humor
Comportamento agressivo
Depressão
Psiquiátrico
Psicose
Vício
Crise de ausência e dependência
Aumento do colesterol
Queda do colesterol HDL
Cardiovascular e efeitos Hipertensão
hematológicos Trombose
Efeitos pró-aterogênicos
Hipertrofia ventricular
Lesão hepatocelular
Colestase
Fígado
Hepatoadenoma
Hepatocarcinoma
Resistência a insulina
Artralgia e mialgia Intolerância aos carboidratos
Diabetes mellitus
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Adição
Dependência
Agitação
Nervosismo
Tremor
Delírio
Estimulantes Insônia
Perda da coordenação
Agressividade
Psicose
Hipertensão arterial
Arritmia cardíaca
Aumento de lesões musculotendíneas
Adição
Dependência física
Diarreia/constipação
Náusea e vômito
Narcóticos – analgésicos Febre
fortes Espasmo muscular
Confusão mental
Queda da pressão arterial
Depressão do centro respiratório
Morte por parada cardiorrespiratória
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5. RELAÇÃO DE FÁRMACOS DE
REFERÊNCIA PERMITIDOS
De antemão, é importante ressaltar que:
• Deve ser usada sempre com atenção ao fato de que muitos produtos têm
nome semelhante, às vezes com um sendo permitido e outro proibido.
Categoria do fármaco/função
Nome do produto
ou uso
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Categoria do fármaco/função
Nome do produto
ou uso
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Categoria do fármaco/função
Nome do produto
ou uso
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Categoria do fármaco/função
Nome do produto
ou uso
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Categoria do fármaco/função
Nome do produto
ou uso
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Categoria do fármaco/função
Nome do produto
ou uso
* Fármacos com a letra D são permitidos apenas em doses terapêuticas. Exemplo: Allegra D, Claritin
D (analítico adverso com dose urinária acima de 150 mcg/ml).
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6. SUPLEMENTOS ALIMENTARES E
PRODUTOS NATURAIS
Os suplementos são usados com as seguintes finalidades:
– Carboidrato – 5-8%
Bebidas Reidratação e combustível após e
– Sódio – 10-35 mmol/L
esportivas durante o exercício
– Potássio – 3-5 mmol/L
– Carboidratos
Bebidas – Cafeína Estímulo antes e durante o
energéticas – Taurina e vitaminas exercício
(pouca evidência)
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– 25 g de carboidrato
Géis esportivos – Cafeína (alguns) Combustível durante o exercício
– Eletrólitos (alguns)
– Cafeína.
– Creatina.
– Nitratos.
– Beta-alanina.
– Bicarbonato sódico.
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– Vitaminas C, D e E.
– Probióticos.
– Carboidratos.
– Colostro bovino.
– Polifenóis.
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Definição Suplementos
A
Suplementos abrangidos na RDC nº 18/2010* Cafeína, creatina, suplementos energéticos,
da ANVISA, especialmente formulados para suplementos hidroeletrolíticos, suplementos
auxiliar os atletas e atender suas necessida- para substituição parcial de refeições, suple-
des nutricionais específicas e auxiliar no de- mentos proteícos.
sempenho do exercício. Evidências científicas
sugerem efeitos benéficos da utilização em
situações individuais. Devem ser orientados
sob protocolo por profissional habilitado.
B
Evidências científicas disponíveis sugerem Beta-hidroxi-metilbutirato, (HMB), bicarbona-
possível efeito benéfico sobre a performance to de sódio, eletrólitos para reposição, L-car-
para situações individuais. Devem ser orien- nitina.
tados sob protocolo de acompanhamento por
profissional habilitado.
C
Evidências científicas insuficientes sobre Aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA),
o desempenho e/ou com efeitos indiretos. arginina, beta-alanina, glutamina, óleo de
Devem ser orientados sob protocolo de peixe, probióticos*, vitaminas e/ou minerais
acompanhamento por profissional habilitado. isolados ou em combinação, incluindo antio-
xidantes**
D
Sem evidências científicas ou em quanti- Coenzima Q10, D-ribose, fitoterápicos*, leuci-
dade insuficiente para apoiar benefícios do na, óleo de cártamo, óleo de coco, polifenóis
uso. Devem ser orientados sob protocolo de e outras substâncias bioativas*, precursores
acompanhamento por profissional habilitado. de óxido nítrico, taurina, TCM, ZMA.
E
Substâncias sem evidências científicas para Todas as substâncias definidas pela Agência
apoiar benefícios de uso e com risco de pro- Mundial Antidopagem (AMA) como dopagem.
vocar efeitos adversos ou de ser contamina- Todas as substâncias suja comercialização
dos por substâncias dopantes. está proibida pela ANVISA. Todas as subs-
Não devem ser orientados. tâncias sem registro na ANVISA. Alguns pro-
dutos: epinefrina, estriquinina, estimulantes
à base de ervas, pró-hormônios (androes-
tenediona, 19-andronorstenediona, tribullis
terrestres, outros “boosters” de testosterona),
Dimetilamilamina, Mtilherxamina, Sinefrina
(extrato de gerânio, ácido linoléico conjugado
(CLA), glicerol, colostro.
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RESISTÊNCIA SAÚDE
Cafeína Efedrina
Carboidrato Metil-hexanemina
(géis/bebidas) Suplementos de Ervas Probióticos Magnésio
Beta-Alanina Malato de Citrulina Eletrólitos Suplementos de Ervas
Suco de Beterraba L-Arginina Vitamina D
Bicarbonato/Citrato Sinéptica
Antioxidantes Vitamina C, Multi Vitamina,
Nitrato Taurina, Glicosamina, Quercetina,
Cereja Ativa, Glutamina, Óleo de Peixe,
L-Carnitina Colágeno
FORÇA/TAMANHO
ZMA Forte evidência de efeito no desempenho
Creatina, Qualquer "anabolizante"
proteína, Testosterona
bicarbonato sódico Reforços Evidência moderada ou emergente
(alta potência) Suplementos de Ervas
Colostro
Falta de evidências, alto risco de contaminação
Leucina e/ou atualmente proibido pela WADA
BCAAs
Fonte: Close, Hamilton, Philp, Burke & Morton, FRBM 2016; Maughan et al., 2018.
Essa escolha deve respeitar uma árvore de decisão, baseada nas maiores
evidências científicas, avaliação nutricional completa e avaliação de risco-bene-
fício. Os suplementos de melhora direta e indireta do desempenho são os mais
comercializados. Porém, poucos apresentam evidência científica. As respostas
aos suplementos também são muito afetadas pela genética, microbioma e dieta
habitual (Figura 10).
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Sim
não /
Entradas Devo usar não conhecido
Estrita responsabilidade do atleta Não use
esse suplemento?
Nível de evidência?
não /
Anedótica ou "sabedoria convencional" O suplemento é STOP
Entradas não conhecido
de uma ou algumas fontes isoladas efetivo no meu esporte? Não use
Sim
Doses conhecidas?
Sim
não /
Ausência de substância proibida Entradas Ele vem não conhecido
de uma fonte Não use
pela WADA/AMA no rótulo
confiável?
Sim
P
E Teste nos treinos e/ou competições Entradas Use o suplemento
menos importantes experimentalmente
R
F
Não ou
Resultados evento adverso A B
positivos
consistentes? Não use
Sim A O
OV D
AP P R
AP P R O
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Além dessas normas, devem ser lidas duas resoluções aprovadas pelo
Conselho Federal de Nutricionistas (CFN):
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• S1 – Agentes anabolizantes.
• S6 – Estimulantes.
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2014, UNICAMP, “O perigo da contaminação de suplementos alimentares com substâncias
ilícitas para os praticantes de exercício físico e esporte” – autores: Gabriela Kaiser Fullin
Figura 11 – Perigo da contaminação de suplementos alimentares com
Castanho, Eduardo Bodnariuc Fontes, Paula Teixeira Fernandes.
substâncias ilícitas
Comprar Comprar
MERCADO
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7. RESPONSABILIDADE ÉTICA E
PROFISSIONAL DOS MÉDICOS
As normas que regem a prática esportiva e o exercício da profissão médica
são orientadas (direta e indiretamente) por princípios da bioética (beneficência,
não maleficência, justiça e autonomia). Por sua vez, as cortes de antidopagem
brasileiras são orientadas a oficializar os Conselhos de Medicina caso encontrem
indício de infração ética em situações de dopagem envolvendo médicos.
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8. CONCLUSÃO
Esta publicação tem como objetivo esclarecer as diversas peculiaridades
do uso de medicamentos e outras substâncias tanto para atletas, profissionais e
amadores, quanto praticantes casuais de exercícios físicos.
Não é fácil – até para médicos que lidam com atletas diretamente –
compreender todos os mecanismos que envolvem dopagem, antidopagem e as
regras para isenção de terapia de substâncias proibidas. Porém, é necessário
estar alerta com o uso de suplementos e outras substâncias (anabolizantes,
estimulantes e demais hormônios), pois podem colocar em risco a saúde e a
vida dos competidores, comprometendo a percepção positiva do esporte.
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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Agência Mundial Antidopagem (AMA). Código brasileiro antidopagem 2016.
Brasília, DF: AMA; 2016 [citado em 2018 abr 10]. Disponível em bit.ly/2JBXKLy.
Bamberger M, Yaeger D. Over the edge aware that drug testing is a sham, athletes
to rely more than ever on banned performance enhancers. Sports Illustrated,
1997 Apr 14.
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Chang CW, et al. Positive doping results caused by the single-dose local injection
of triamcinolone acetonide Forensic Sci Int. 2014 Nov;244:1-6.
Close GL, Hamilton DL, Philp A, Burke LM, Morton JP. New strategies in sport
nutrition to increase exercise performance. Free Radic Biol Med. 2016 Sep;98:144-
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Maughan RJ, et al. IOC consensus statement: dietary supplements and the high-
-performance athlete. Br J Sports Med. 2018;52:439-55.
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World Anti-Doping Agency. Prohibited list and therapeutic use exemptions. 4th ed.
Montreal: WADA; 2013.
World Anti-Doping Agency. The world anti-doping code. Montreal: WADA; 2015
[citado em 2018 abr 10]. Disponível em bit.ly/2IKQHin.
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