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LABORATORIAIS
↑ relação lactato/piruvato → ↑
estresse oxidativo intracelular →
aciono sistema antioxidante
endógeno (glutationa e catalase) ->
o aumento da GGT denota uma
incapacidade de suprir a resposta
oxidativa.
HIDRATAÇÃO
Perdas agudas de peso → grau de desidratação
1 ml de perda hídrica cutânea (suor) ou renal (urina) → ↓ 1
grama de peso corporal
Estado de desidratação > 2% = decréscimo de performance,
função cognitiva, humor, hipertemia, insolação.
Sódio sérico / Osmolaridade plasmática (> 295mmol/kg)
Razão BUN/Creatinina > 20 (N U/C)
BUN (nitrogênio ureico sanguíneo) x 2,14 → Ureia em mg/dL
Avaliação da urina
Gravidade esp. (USG) ≥1.020 / Osmol. (UOsm) ≥700mmol/kg
Cor
Sede – marcador tardio
Saliva
8-POINT URINE COLOR SCALE
(Dr. Lawrence Armstrong)
A CORREÇÃO DE MICRONUTRIENTES
E MACRONUTRIENTES É EM MUITOS
CASOS O PRIMEIRO PONTO DE
INTERVENÇÃO EM ATLETAS DE ALTO
RENDIMENTO, E QUE ESTÁ LEVANDO
A DIVERSAS IMPLICAÇÕES
METABÓLICAS.
METABOLISMO DE MICRONUTRIENTES
Vitamina D - 25-hidroxivitamina D (25(OH)D)
VR: ao redor de 50 ng/mL
Vitaminas do complexo B – regulação do metabolismo energético
(síntese e degradação de macronutrientes e compostos bioativos)
Vitamina B12 – VR: > 300 ng/L
Ácido fólico (B9) – VR: > 5,4 ng/mL
Ferritina / Ferro / Transferrina
Ferro + B9 + B12 → síntese de hemoglobina → transporte de
oxigênio
Magnésio
VR: 1,6-2,6 mg/dL
Zinco – deficiência prevalente em atletas de endurance
VR: 0,5-1,1 μg/mL
FERRO / FERRITINA / TIBC
Atletas de endurance e sexo feminino são mais propensos
Sangramento menstrual
Sangramento gastrointestinal relacionado ao exercício
Baixa ingesta dietética
Hematúria
Sudorese
Absorção intestinal ruim → inflamação subclínica induzida
pelo exercício
Destruição eritrocitária → repetidas batidas dos pés
Uso de AINES
FERRO / FERRITINA / TIBC
Transporte de oxigênio e fosforilação oxidativa →
metabolismo aeróbio e capacidade de resistência aeróbia
de longa duração
Deficiência funcional de ferro x anemia
Ferritina – pode estar falsamente elevada em um estado
inflamatório subclínico – VR: > 35 μg/L
Saturação de transferrina – VR: > 16%
TIBC (Capacidade Total de Ligação do Ferro)
VR: 250-425 μg/dL
Indicador mais estável
Variação diária é baixa (8-12%)
Não altera antes dos estoques de ferro depletarem
International Journal of Endocrinology, 2014
Sports Health, 2012
Sports Health, 2012
HEMOGRAMA
(ERITROGRAMA – SÉRIE VERMELHA)
Correlacionar dados da série vermelha (hemácias,
hemoglobina, hematócrito) com deficiência de ferro, B12
e ácido fólico (B9).
Direitos Autorais Marcelo Carvalho
METABOLISMO DE MACRONUTRIENTES
TIREOIDE
GÔNADAS
INSULINA
ESTÍMULO
RESPOSTA
ADAPTAÇÃO
RELAÇÃO TESTOSTERONA/CORTISOL
IGF-1
- 20 a 29 anos: 142 - 351 ng/mL
- 30 a 39 anos: 124 - 309 ng/mL
- 40 a 49 anos: 112 - 282 ng/mL
CORTISOL 13
SHBG 51
IGF-1 258
25-OH-VITAMINA D 31
TSH 1,6
CORTISOL 13 24
SHBG 51 84
25-OH-VITAMINA D 31 28
CORTISOL 13 24 15,9
SHBG 51 84 38
25-OH-VITAMINA D 31 28 39
INTERVENÇÕES:
- AJUSTE DIETÉTICO
- RHODIOLA ROSEA – 300MG 2X/DIA
- ASHWAGANDA – 200MG 2X/DIA
- L-TRIPTOFANO – 1000MG 1X/DIA (NOITE)
- VITAMINA D3 – 50.000UI 1X/SEMANA
COLETA 1 COLETA 2 COLETA 3 COLETA 4
(BASAL) (+ 20 DIAS) (+ 25 DIAS)
TESTOSTERONA TOTAL 752 430 680 671
SHBG 51 84 38 40
25-OH-VITAMINA D 31 35 39 70
PESO CORPORAL / PGC 73,4KG / 17% 70,2KG / 15% 69,2 / 14% 67,8KG / 11%
INTERVENÇÕES:
- AJUSTE DIETÉTICO
- RHODIOLA ROSEA – 300MG 2X/DIA
- ASHWAGANDA – 200MG 2X/DIA
- L-TRIPTOFANO – 1000MG 1X/DIA (NOITE)
- VITAMINA D3 – 50.000UI 1X/SEMANA
CASO CLÍNICO
LH 0,15
TESTOSTERONA 101 / 31
EXAME FÍSICO:
TOTAL / DHT
TGO (AST) 250 - PA: 140x85mmHg
TGP (ALT) 180 - FC: 91bpm
GAMA-GT 80 - SO2: 98%
CK 190 - FR: 22rpm
LDL / HDL 230 / 6 - EDEMA DE MMII: ++/++++
S-DHEA 21
CORTISOL 7,1
ESTRADIOL < 0,5
INSULINA 15
PGC 21%
COLETA 1 COLETA 2
FSH 0,2 1,5
LH 0,15 1,3
EXAME FÍSICO:
TESTOSTERONA 101 / 31 280 / 28
TOTAL / DHT
TGO (AST) 250 65 - PA: 140x85mmHg
TGP (ALT) 180 52 - FC: 91bpm
GAMA-GT 80 45 - SO2: 98%
CK 190 230 - FR: 22rpm
LDL / HDL 230 / 6 170 / 18 - EDEMA DE MMII: ++/++++
S-DHEA 21 92
CORTISOL 7,1 11
ESTRADIOL < 0,5 16
INSULINA 15 8
PGC 21% 18%
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nem sempre se corrige uma alteração hormonal
prescrevendo hormônios.
Valores mais elevados em exames não necessariamente
indicam maior eficácia ou ação – sensibilidade.
Não se “cria” um atleta de elite em um ano e nem se
prepara em um mês. Além disso, cada preparação é uma
realidade própria e também de adaptação ao oponente ou
competição.
Quanto maior o overuse metabólico e musculoesquelético,
mais cuidadoso deve ser o planejamento.
Os profissionais envolvidos devem ter expertise para se
adaptar frente a imprevistos, pois no alto rendimento este
é um cenário constante.
@drfelipepereira
www.drfelipepereira.com.br