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PROCEDIME NTOS MINIMAME NTE INVASIVOS

De acordo com os vetos do Ato Médico, o entendimento mais adequado para os procedimentos minimamente
invasivos são procedimentos injetáveis, perfurocortantes ou escarificantes, ou seja, aqueles que invadem epiderme,
derme e subcutânea sem atingir órgãos internos e considerados como não-cirúrgicos. São procedimentos
minimamente invasivos aqueles realizados com agulhas e injeções hipodérmicas.

Atualmente, os procedimentos minimamente invasivos mais demandados pela população são:


1. vacinação; (todos os profissionais da saúde)
2. aplicação de soro; (enfermeiros)
3. aplicação de insulina; (o próprio paciente leigo em saúde)
4. injeções medicamentosas; (enfermeiros, dentistas, farmacêuticos e médicos)
5. coleta de sangue; (biomédicos)
6. transfusão de sangue; (biomédicos)
7. acupuntura; (todos os profissionais da saúde)
8. aplicação de toxina botulínica; (biomédicos, dentistas, enfermeiros, farmacêuticos e médicos)
9. preenchimento com ácido hialurônico; (biomédicos, dentistas, enfermeiros, farmacêuticos e médicos)
10. tatuagens; (tatuadores não profissionais da saúde)
11. maquiagens definitivas; (maquiadores não profissionais da saúde)
12. podologia (podólogos);
13. e entre outros.

Os procedimentos invasivos cirúrgicos que atingem órgãos internos mais procurados são:
1. cesarianas; (enfermeiros e médicos)
2. colecistectomia; (médicos)
3. cirurgia bariátrica de redução de estômago; (médicos)
4. cirurgia de laqueadura; (médicos)
5. vasectomia; (médicos)
6. reconstrução facial; (dentistas)
7. reconstrução de mama; (médicos)
8. e entre outros.

QUE M PODE REALIZAR PROCEDIME NTOS MINIMAME NTE INVASIVOS?


Todos os Conselhos de Classes de profissões da saúde se baseiam em suas próprias resoluções para selecionar,
habilitar, autorizar e fiscalizar seus respectivos profissionais na realização de procedimentos com agulhas e injeções,
pois essa é a exigência mínima da ANVISA para autorizar responsabilidade técnica, como também, atender as demais
regulamentações e leis vigentes. Tanto que a Lei do Ato Médico não impõe essa limitação aos profissionais da saúde
(vide vetos). Biomédicos sempre realizaram procedimentos com agulhas e injeções, seja para o coleta de sangue
quanto para a aplicação de toxina tuberculínica (medicamento biológico responsável pelo exame PPD). Biomédicos
também aplicam vacina. Todos os demais profissionais da saúde também lidam com agulhas e injeções. Segundo as
Resoluções do Conselho Federal de Biomedicina – CFBM (nº 197/2011 e nº 241/2014), é permitido que os
biomédicos realizem procedimentos estéticos com injeções intradérmicas, subcutâneas, intramusculares e
periostais sob o respaldo das leis e regulamentações em plena vigência e eficácia. Assim como o CFBM, mais 3
Conselhos da Saúde também regulamentaram o exercício de seus profissionais juntos aos procedimentos estéticos,
sendo eles: Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, Conselho Federal de Farmácia – CFF e Conselho Federal de
Odontologia – CFO. Isso quer dizer que 4 Conselhos Profissionais de Classe (CFBM, COFEN, CFF e CFO),
acompanhados de associações de classes e demais lideranças profissionais fizeram incansáveis estudos sobre
legislação para incluir os procedimentos minimamente invasivos regulamentando a Saúde Estética como suas
especialidades e habilitações. E tão somente o Conselho de Medicina juntamente com a Sociedade Brasileira de
Dermatologia-SBD e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica-SBCP (e mais nenhuma outra área da medicina), alegam
que outras áreas estão invadindo suas competências a estética é exclusiva da medicina, sob o único respaldo da Lei
do Ato Médico interpretada pela metade! O que é completamente insano, ridículo e cínico.. É praticamente uma
aposta no medo e ou na ignorância da interpretação das autoridades públicas. Na Lei nº 12.842, de 10 de Julho de
2013 em vigor, ficou definido que procedimentos invasivos de exclusividade médica (desde que respeitem as
competências dos cirurgiões dentistas, enfermeiros e médicos veterinários) são todos aqueles que invadem orifícios
e ou cavidades corporais já existentes ou feitos cirurgicamente atingindo órgãos internos. A pele é um órgão
externo! Se os médicos estivessem reivindicando por exclusividade na lipoaspiração, mamoplastia, cirurgia de pele,
cauterização de pintas/manchas benignas e malignas e entre quaisquer outros procedimentos cirúrgicos estéticos e
tratamento de doenças de pele, isso sim seria considerado como legítimo ato médico. Inconformados em ter que
dividir o mercado dos procedimentos injetáveis estéticos com mais 4 classes da saúde, seus únicos objetivos com as
ações judiciais e liminares é a recuperação da reserva de mercado e eliminação da concorrência saudável. O que
ocorre é praticamente um crime econômico travestido de “responsabilidade pelo cumprimento das leis e pela
segurança da população”. A Medicina mal consegue cuidar de suas altas taxas de erros médicos seguidos de mortes,
e o problema da saúde pública agora é o Botox e a Bioplastia. A medicina também é preconceituosa, desqualificando
todo e qualquer profissional da saúde o comparando ao nível de um leigo, como que profissionais da saúde não
tivessem condições de fazer e entender nada de saúde. Como que profissionais da saúde podem ser incapazes
perante os olhos dos médicos, se tais profissionais dão aulas de anatomia para estudantes de medicina? É preciso
denunciar a todos sobre o entendimento equivocado, provocado, manipulado e disseminado pela classe médica
corporativista confundindo as pessoas e autoridades de forma proposital colocando os procedimentos
“minimamente invasivos” no mesmo nível de complexidade dos procedimentos “invasivos cirúrgicos” ou “invasivos
que acessam órgãos internos”, sob a finalidade de reserva de mercado, sendo que tais procedimentos médicos
estéticos não estão presentes no rol de atribuições da Biomedicina Estética e nem nas demais profissões da Saúde
Estética.

PROCEDIME NTOS MINIMAME NTE INVASIVOS INJ ETÁVEIS E PERFUROCOR TANTE S: APLICAÇÃO
E STÉTICA DE TOXINA BOTULÍNICA, ÁCIDO HIALURÔNICO, FIOS PDO E E TC.
Há alguns anos o botox, o ácido hialurônico, fios PDO e entre outras substâncias começaram a ser aplicadas para fins
estéticos. Muito se fala sobre esses tratamentos estéticos, mas a maioria das pessoas leigas desconhece informações
importantes sobre a natureza técnica de cada procedimento. A totalidade dos procedimentos estéticos realizados por
biomédicos e demais profissionais estetas utilizam tão somente agulhas hipodérmicas.

TIPO DE AGULHAS E M PROCE DIME NTOS MINIMAME NTE INVAS IVOS


Agulha hipodérmica, a palavra “hipo” significa em grego de baixo ou redução, dérmica é relativo à pele; agulha
hipodérmica é um instrumento usado na área da saúde com a intenção de furar a pele e conseguir acesso
intramuscular e intravascular, usado também para a infusão de medicamentos, extração de sangue, extração de
fluídos e coleta de sangue destinada a diagnóstico in vitro.
TIPOS DE INJE ÇÕES E M PROCE DIMENTOS MINIMAME NTE INVAS IVOS
tais agulhas e injeções não dão acesso a órgãos internos! São esses os tipos de procedimentos que o Legislativo e o
Executivo incluíram nos vetos da Lei do Ato Médico. Além disso, para cada tipo de intervenção existe um limite no
volume das substâncias e medicamentos a serem injetados em partes específicas do corpo e que já são previamente
selecionadas para afastar o máximo de riscos e intercorrências advindas de eventuais erros. É por isso também que
não se houve falar tanto de erros estéticos ocasionados por profissionais estetas. Tais profissionais respeitam os
limites de atuação impostos pelos Conselhos de Classe em consonância com as associações de especialistas, e todos
trabalhando juntos para proteger a sociedade dos maus profissionais. Algo que não ocorre na Medicina. Pelo contrário.
Na medicina conselhos e associações se unem para obterem reserva de mercado e não dão à mínima para combater
os constantes e sucessivos erros estéticos ocasionados por médicos maus formados .

PROCEDIME NTOS INVASIVOS NÃO SÃO PRIVATIVOS DO MÉ DICO, SUA GRANDE MAIORIA É FEITA
COM APLICAÇÃO DE AGULHAS E INJE ÇÕES POR PROFISSIONAIS DA SAÚDE
Procedimentos invasivos presentes em todo o sistema de saúde público, suplementar, privado e complementar são
autorizados e incentivados pelo Governo como política de Estado a todos os profissionais da saúde e terapeutas. É
sabido que biomédicos, dentistas, enfermeiros, farmacêuticos e terapeutas sempre atuaram com agulhas e
injeções. Biomédicos sempre aplicaram toxina tuberculínica e coletaram sangue. Enfermeiros sempre foram os que
mais aplicaram injeções em hospitais, inclusive, realizam procedimentos muito mais invasivos sem supervisão médica.
Farmacêuticos sempre aplicaram medicamentos em farmácias. Todos da equipe multiprofissional da saúde sempre
aplicaram vacinas. Terapeutas sempre aplicaram agulhas em acupuntura. Por sua vez, dentistas sempre aplicaram
injeções de anestesia e sempre realizaram cirurgias de cabeça e pescoço tão ou mais complexas que as feitas por
médicos cirurgiões. Em mais 14 anos precedentes a Lei do Ato Médico e de trocas sucessivas de Governos, juntamente
com todas as classes da saúde representadas pelos seus respectivos Conselhos de Classes, travaram uma batalha
política nas esferas do Executivo e do Legislativo, a fim de assegurar a população uma saúde mais multidisciplinar e
acessível em termos de qualidade, custo e suprimento de oferta. Em 2013, com a publicação da Lei do Ato Médico,
considerando os vetos e o movimento de união entre as classes da saúde pôde comemorar vitória perante os
médicos corporativistas que ainda tanto cobiçam o poder e controle absolutos sobre todo o sistema de saúde nacional,
bem como, instituir a submissão dos profissionais de saúde. Os governos federais de todos os tempos entendem que
não querem ficar na mão da classe médica ou conceder super-poderes aos médicos, e por isso impuseram os vetos na
Lei do Ato Médico. Conforme os vetos no Artigo 4º Parágrafo 5º da Lei nº 12.842/2013, não há e nunca houve a
exclusividade de aplicação de injeções pela classe médica, inclusive a aplicação de Botox: “(…) Excetuam-se do rol de
atividades privativas do médico: aplicação de injeções subcutâneas, intradérmicas, intramusculares e intravenosas,
(…)”. Baseado no veto acima que a aplicação de injeções de fins estéticos por um biomédico esteta ou outro
profissional esteta é mais do que possível e legal. Quando a Lei do Ato Médico de 2013 foi aprovada, ela veio
acompanhada de vetos que estão demonstrados logo abaixo em esverdeado, e tais artigos e incisos vetados e suas
respectivas razões em alaranjado também podem ser encontrados no site (Razões dos Vetos Ato Médico): Incisos I e
II do § 4º do art. 4º “I – invasão da epiderme e derme com o uso de produtos químicos ou abrasivos;” “II – invasão
da pele atingindo o tecido subcutâneo para injeção, sucção, punção, insuflação, drenagem, instilação ou enxertia,
com ou sem o uso de agentes químicos ou físicos;” “III – invasão dos orifícios naturais do corpo, atingindo órgãos
internos”. Razões dos vetos “Ao caracterizar de maneira ampla e imprecisa o que seriam procedimentos invasivos,
os dois dispositivos atribuem privativamente aos profissionais médicos um rol extenso de procedimentos, incluindo
alguns que já estão consagrados no Sistema Único de Saúde a partir de uma perspectiva multiprofissional. Em
particular, o projeto de lei restringe a execução de punções e drenagens e transforma a prática da acupuntura em
privativa dos médicos, restringindo as possibilidades de atenção à saúde e contrariando a Política Nacional de
Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde. O Poder Executivo apresentará nova proposta
para caracterizar com precisão tais procedimentos.” Incisos I, II e IV do § 5º do art. 4º “I – aplicação de injeções
subcutâneas, intradérmicas, intramusculares e intravenosas, de acordo com a prescrição médica”; (VETADO pelos
Poderes Legislativo e Executivo) “II – cateterização nasofaringeana, orotraqueal, esofágica, gástrica, enteral, anal,
vesical, e venosa periférica, de acordo com a prescrição médica;” (VETADO pelos Poderes Legislativo e Executivo) “IV
– punções venosa e arterial periféricas, de acordo com a prescrição médica”; Razões dos vetos “Ao condicionar os
procedimentos à prescrição médica, os dispositivos podem impactar significativamente o atendimento nos
estabelecimentos privados de saúde e as políticas públicas do Sistema Único de Saúde, como o desenvolvimento
das campanhas de vacinação. Embora esses procedimentos comumente necessitem de uma avaliação médica, há
situações em que podem ser executados por outros profissionais de saúde sem a obrigatoriedade da referida
prescrição médica, baseados em protocolos do Sistema Único de Saúde e dos estabelecimentos
privados.” Fonte: Razões dos vetos – Planalto Assim sendo, a classe médica não pode simplesmente alegar
desconhecimento dessa matéria toda vez que tenta subverter o conceito de procedimentos invasivos como sendo ato
privativo da medicina a toda hora que fazem suas divulgações pagas em seus meios jornalísticos, de publicidade e
propaganda, passando uma falsa informação a toda a sociedade e agindo de má fé.
A FORMAÇÃO DO BIOMÉ DICO E STE TA É FOCADA PARA E STÉTICA, ENQUANTO DO MÉDICO
DERMATOLOGISTA É VOLTADA PARA DOE NÇAS DE PELE
Ao contrário da formação do médico dermatologista que é focada para o diagnóstico e tratamento de mais de 3.000
doenças de pele e entre outras doenças sistêmicas que apresentam sintomas na pele, que em 6 anos de graduação
sequer tem alguma carga horária disciplinar para estética e na residência/pós-graduação em dermatologia, quando
há disciplina de “cosmiatria” (não obrigatória), atinge apenas 7% da carga horária total (menos de 300 horas/aula).
Talvez esse seja o real motivo de tantos erros estéticos associados a médicos dermatologistas mal formados.
Leia também: Dermatologia vive crise de identidade com a estética, por estarem atraídos pelo ramo mais lucrativo
da beleza, médicos deixam de dar atenção e ‘perdem a mão’ no tratamento de doenças da pele.
Os biomédicos estetas são os profissionais mais bem qualificados para a realização dos procedimentos mencionados
nas resoluções do CFBM, pois sua formação acadêmica na pós-graduação é específica e focada (mais de 500
horas/aula), sendo que tais especialistas assumiram com maestria os procedimentos injetáveis de fins estéticos
realizando redução de gordura localizada (carboxterapia e intradermoterapia), minimizando a lipodistrofia ginóide –
popular celulite, paralisando os músculos faciais com injeções de toxina botulínica, preenchendo sulcos da pele com
ácido hialurônico, entre outros. São as chamadas injeções da beleza, práticas e ciência reconhecidas pelo CFBM e
SBBME – Sociedade Brasileira de Biomedicina Estética.
A MEDICINA NÃO RE CONHE CIA A E STÉTICA COMO PRÁTICA MÉDICA
Desde o Decreto nº 20.931, de 11 de Janeiro de 1932, que regulava e fiscalizava o exercício da medicina no Brasil, dos
estabelecimentos dirigidos por médicos, tal regulamentação condenava a atuação médica nos institutos de beleza,
coibindo cirurgia plástica bem como a prescrição de medicamentos. Inclusive, vale ressaltar a bipolaridade da classe
médica rejeitando os procedimentos estéticos e declarando que médicos não devem atuar com estética, conforme
Pareceres 1889 e 1899 ambos de 2007 CRM-PR. O Conselho Regional do Paraná não reconhecia a estética como
prática e ciência médica antes de 2013. Esse posicionamento predominava entre os conselhos médicos das demais
federações. Ou seja, antes da lei do ato médico, a estética não era nem mesmo considerada como competência médica
pelos Conselhos de Medicina. Havia brigas e perseguições entre cirurgiões plásticos vs dermatologistas vs CRMs. CRM
atacava todo e qualquer médico especialista ou generalista que atuasse com procedimentos estéticos, principalmente,
cirurgias plásticas meramente estéticas sem fins reparatórios. E qual era motivo dessa briga naquela época? É que os
tratamentos de doença e reparatórios são procedimentos de atividade-meio, onde o médico não assume com o
paciente obrigação de resultado, mas sim obrigação de meio, mesmo porque não se pode garantir a cura ou a própria
vida do paciente. Dessa maneira fica mais difícil do paciente provar a culpa/responsabilidade do médico, o que gera
uma certa imunidade ao médico mediante eventuais erros. Já os tratamentos estéticos são procedimentos de
atividade-fim, quando o médico tem obrigação do resultado e não há como fugir da culpa/responsabilidade sobre
todo e qualquer erro estético causado ao paciente. O médico ou profissional esteta são obrigados a reparar o dano
com indenizações. Por este motivo, durante anos e anos os Conselhos de Medicina sempre entenderam que estética
nunca fora área de interesse e atuação do médico. Tanto que a “Medicina Estética” nunca foi reconhecida como
especialidade médica. Porém, após a publicação da Lei do Ato Médico de 2013, estética passou a ser competência
médica. Qual o real interesse por detrás disso? Salta aos olhos que a resposta é reserva de mercado!
PROCEDIME NTOS DE “INVASIVOS - PE RFUROCORTANTES” OU “INVASIVOS - INJE TÁVEIS” PERANTE A
LE GISLAÇÃO ATUAL
É importante esclarecer aos biomédicos estetas do Brasil a necessidade de uma nova atitude em relação aos
procedimentos invasivos com agulhas. Vamos chamar estes procedimentos de “minimamente invasivos-
perfurocortantes” ou “minimamente invasivos-injetáveis”. A dermatologia e cirurgia médicas vêm incansavelmente e
sem sucesso tentando boicotar nossa atuação alegando junto ao Ministério Público e Justiça Federal que os
procedimentos qualificados como perfurocortantes e injetáveis são invasivos de exclusividade médica. Segundo a
própria Lei do Ato Médico, somente são considerados procedimentos invasivos médicos aqueles que perpassam
por cavidades e orifícios do corpo atingindo órgãos internos. Veja agora abaixo a redação atual da Lei do Ato Médico:
§ 4o Procedimentos invasivos, para os efeitos desta Lei, são os caracterizados por quaisquer das seguintes situações:
I – (VETADO); II – (VETADO); III – invasão dos orifícios naturais do corpo, atingindo órgãos internos. Fonte: LEI Nº
12.842, DE 10 DE JULHO DE 2013 Vale a pena relembrar as sábias e históricas palavras do biomédico e deputado
federal pelo PSDB, Lobbe Neto, que foram responsáveis por suprimir tal artigo absurdo, que colocavam em risco a
reprodução humana e o prazer sexual no Brasil: “Limpar ouvido com cotonete é terapêutico? Meter o dedo na narina
é diagnóstico e terapêutico? Explorar do Ponto G, é diagnóstico ou terapêutico? Relação sexual melhora imunidade,
alivia depressão, diminui resfriados, aumenta serotonina, é terapêutico? É Ato Médico? Sexo anal cutuca próstata,
será que é terapêutico? Sexo vaginal cutuca bexiga e útero, é diagnóstico, é terapêutico? Como se classifica sexo oral?
Defloração de mulheres virgens, é estético? É terapêutico?” Saiba mais sobre todo o trabalho do Deputado Federal
Lobbe Neto a respeito do Ato Médico e procedimentos invasivos Em outras palavras, isso significa que para ser
considerado como invasivo de exclusividade médica, não basta meter o dedo no nariz, enfiar um cotonete no ouvido,
meter escova de dentes na boca, praticar atos sexuais, ralar o joelho brincando no parquinho, furar a orelha com um
brinco, receber agulhas de acupuntura, ter a pele tatuada, cortar um bife do dedo na manicure, se aplicar insulina ou
receber uma vacina, mas sim, é preciso que cada ato invasivo adentre e atinja órgãos internos a ponto de romper
“Aponeurose Serosas” membranas que separam órgãos e músculos. Sem dúvidas e por unanimidade de todas as
classes da saúde compreendem que procedimentos invasivos (que atingem órgãos internos) de tamanha
complexidade e natureza requerem aparelhagem coerente, ambiente hospitalar e equipe multidisciplinar atuando em
conjunto sob chefia médica. Desde aquela época, segundo o biomédico e Deputado Federal Lobbe Neto, já havia o
entendimento de que procedimentos invasivos que adentravam pelas cavidades e orifícios dos corpos e que não
atingiam órgãos internos sempre foram de amplo domínio dos profissionais da saúde: “Na maioria dos
procedimentos, os profissionais da área de saúde como biomédicos, farmacêuticos e médicos necessitam invadir
orifícios naturais do corpo para obtenção do material a ser analisado. Alguns exemplos comuns e rotineiros são a
invasão do conduto auditivo; do orifício nasal e nasotraqueal; e da boca para obtenção de material da orofaringe,
orotraqueia e da mucosa bucal.”
PROCEDIME NTOS INVASIVOS ANTE S DA LEI DO ATO MÉDICO VIGE NTE
E por fim, deve-se considerar que, desde muito antes da Lei 12.842/2013, quando a medicina se regulamentava
somente por resoluções e pareceres de acórdão interno, já existiam regulamentações governamentais datadas de
2001 que definiam tais procedimentos injetáveis como não invasivos. De acordo com a RDC nº 185, de 22 de Outubro
de 2001 da ANVISA, foi determinado que invasivos são todos os procedimentos realizados através de produtos
médicos aplicáveis aos orifícios do corpo já existentes. Desde aquela época, qualquer produto (equipamento) que
realizasse troca de energia (laser, ultrassom e afins) ou que fosse perfurocortante (agulhas) em contato com a derme
e epiderme, não seria considerado invasivo não-cirúrgico ou invasivo cirúrgico, tampouco Ato Médico. 13.6 – Produto
médico invasivo: Produto médico que penetra total ou parcialmente dentro do corpo humano, seja através de um
orifício do corpo ou através da superfície corporal. 13.7 – Produto médico invasivo cirurgicamente: Produto médico
invasivo que penetra no interior do corpo humano através da superfície corporal por meio ou no contexto de uma
intervenção cirúrgica. Fonte: Resolução – RDC nº 185, de 22 de outubro de 2001 Segue abaixo a definição
governamental do que vem a ser “invasividade”: PRODUTOS INVASIVOS: Um produto que, por inteiro ou em parte,
penetre no corpo, através de um ORIFÍCIO DO CORPO ou através da superfície do corpo. ORIFÍCIO DO CORPO: Alguma
abertura natural no corpo, assim como a superfície externa do globo ocular, ou alguma abertura artificial permanente,
tal como um estoma. Fonte: MANUAL PARA REGULARIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS NA ANVISA Gerência de
Tecnologia em Equipamentos Médicos – GQUIP É notório que sob as informações governamentais oriundas da própria
ANVISA não há qualquer correlação de invasividade a equipamentos de perfuração da derme e epiderme com invasão
de órgãos internos. Sob o entendimento da ANVISA, todos equipamentos “médicos” são voltados para o uso de todos
os profissionais da saúde sem distinção de classe. Os equipamentos médicos sob regime de Vigilância Sanitária
compreendem todos os equipamentos de uso em saúde com finalidade médica, odontológica, laboratorial ou
fisioterápica, utilizados direta ou indiretamente para diagnóstico, terapia, reabilitação ou monitorização de seres
humanos e, ainda, os com finalidade de embelezamento e estética. Fonte: MANUAL PARA REGULARIZAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS MÉDICOS NA ANVISA Gerência de Tecnologia em Equipamentos Médicos – GQUIP
CONCLUINDO: A APLICAÇÃO DE PROCEDIME NTOS INVAS IVOS É REALIZADO LE GALME NTE PELOS
BIOMÉDICOS ESTETAS E DE MAIS PROFISSIONAIS DA SAÚDE PRE VIAME NTE AUTORIZADOS PELOS
S EUS RES PECTIVOS CONSE LHOS DE CLASS ES

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