ALTA VIBRAÇÃO DE

ESTANGA NA
ENROLADEIRA

Jeová Dantas.
 ENROLADEI
RA DE
PAPEL

• Antes de entender o problema é importante

entender em que parte do processo o
mesmo ocorre e quais equipamentos são
afetados. Logo após o papel ser totalmente
formado e passar por todo o processo de
secagem, o mesmo deve ser enrolado, a
enroladeira tem a função de formar a bobina
de papel com pressão constante em toda
sua largura.
Vídeo que mostra a passagem de ponta da folha e início da formação da
bobina jumbo.
 ESTANGA

• A estanga consiste em um cilindro com

mancais nas extremidades e possui
filetes em sua superfície que podem
inflar e desinflar por ação pneumática.
A estanga fica dentro do tubete e é
inflada para travar o mesmo e
desinflada para ser retirada do tubete
depois que a bobina foi totalmente
formada.
Carro secundário • De acordo com que o papel é enrolado no tubete a
bobina vai aumentando seu diâmetro e os braços que
da enroladeira exercem a mesma carga em ambos os lados da
bobina vão aliviando a pressão e mantendo a carga
para manter o nip. Para facilitar esse movimento linear,
a enroladeira conta com um conjunto de carros e guias
lineares.
Carro secundário
da enroladeira
 PROBLEMA

• O problema foi identificado incialmente através da recorrente quebra dos parafusos fixadores dos
carros secundários, Após duas quebras seguidas a máquina parou para inspeção e análise de toda a
enroladeira, uma vez que esse problema estava provocando conicidade na bobina e quebras de papel,
pois o carro secundário do lado direito travava impedindo o cilindro do braço de recuar daquele lado,
dessa forma o lado esquerdo da bobina ficava com diâmetro maior.
• Após a substituição dos carros e guias lineares, já que estavam danificadas também. Seguimos com a
investigação e análise de falha, pois estávamos ciente de que atuamos na consequência e não na
causa raiz. Após alguns dias foi notado que nas passagens de ponta para formar uma nova bobina em
que se usava uma determinada estanga (são usadas quatro estangas na enroladeira) a mesma vibrava
bastante até o papel enrolar e começar a forma a bobina, assim absorvendo a vibração da estanga.
POR QUE • Logo que o problema foi identificado várias
ANALISAR ESSE ações foram tomadas e o mesmo passou
por diversas análises, uma vez que além
PROBLEMA de gerar quebras recorrentes de
componentes da máquina impacta
diretamente na qualidade do produto
fabricado, deixando a bobina cônica e
causando geração de refugo. Dessa forma
se trata de um problema que merece uma
análise apurada e definição de ações que
atuem na causa raiz do problema.
 5 PORQUÊS

1 2 3 4 5
POR QUÊ ? POR QUÊ ? POR QUÊ ? POR QUÊ ? POR QUÊ ?
Os parafusos dos O carro está O carro secundário A estanga da A estanga está
carros secundários travando na guia e a guia estão vibrando no início da excêntrica dentro do
estão quebrando ? linear ? danificados ? formação da bobina ? tubete ?

Devido a alta Pelo fato de a Por que seus filetes

Devido o carro está Por que o carro estanga estar
vibração da estanga não estão inflando de
travando na guia secundário e a guia excêntrica dentro do
no início da formação maneira correta
linear estão danificados tubete
da bobina
 PLANO DE AÇÕES

Modo de Falha Efeito Ação Quando e como ?

Quebra dos parafusos do carro
secundário
Carros secundários e guias lineares
danificadas
Estanga com vibração
Desarme da enroladeira, danos ao
carro e guia linear
Baixa confiabilidade do
equipamento podendo provocar
paradas inesperadas
Aumento de tensão nos
componentes da enroladeira
Substituir parafusos fixadores
Realizado compra dos
componentes
Manutenção do sistema
pneumático da estanga
Substituição feita de imediato
Programar substituição dos
componentes para próxima parada
programada
Programar substituição da estanga
com problema por uma estanga
reserva para a próxima parada
programada e mandar a mesma
para manutenção

Ação Corretiva no insucesso:
Parada da máquina para troca de parafusos
e substituição dos carros e guias
danificados, realizar análise de falhar para
identificar causa raiz
Padronizar e treinar no sucesso:
Alinhar com a operação para sempre que
houver estangas apresentando alta vibração
acionar manutenção para encaminhar a
mesma para revisão
Verificar atingimento de meta:
Após a substituição dos componente
danificados e realizado manutenção fazer
um acompanhamento do equipamento
quanto a vibrações, ruídos.
Acompanhar indicadores:
Acompanhar indicadores de produção e
qualidade, como número de quebras,
maciez, uniformidade da bobina e outros.
Localizar problemas:
Estanga não infla de maneira correta ficando
descentralizada no tubete, o que gera alta
vibração e consequentemente, desgaste
prematuro de componentes
Estabelecer plano de ação:
Programar substituição de componentes
gastos para próxima PP, programar compra
Action Plan dos componentes que não são itens de
estoque e programar manutenção de estanga
Agir Planejar
Execução de Plano:
Check Do Realizar substituição dos componentes
Checar Fazer danificados, realizar compra das guias lineares,
realizar substituição das guias lineares durante
a próxima PP, retirar estanga com problema
para manutenção e substituir por estanga
reserva.
Colocar plano em prática:
Realizar todas as substituições e manutenções
necessárias, e monitorar o processo
 RESULTADO
DAS AÇÕES
TOMADAS

• No momento em que as primeiras ações foram tomadas, a substituição de carros secundários e guias
lineares que estavam danificados, já podemos seguir com a operação do equipamento com mais
confiança. Porém sempre que chegava na estanga com problema para inflar a vibração era muito alta,
então a sensação era de que ainda não tínhamos atuado na raiz do problema e que se continuasse assim
as quebras de parafusos e dos carros iriam voltar.
• Somente após enviar a estanga para manutenção e substituir por uma reserva em boas condições é que
atacamos o problema na raiz eliminando o excesso de vibração que provocava tensões elevadas em
várias partes do equipamento.
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO