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TROVADORISMO E

SUAS CANTIGAS

Francisca Anastacia, Lorena Rebeca, Paulo Roberto,


José Marcelo e Gilmar
Trovadorismo
Trovadorismo é um estilo de época surgido na
Idade Média. Nesse período histórico,
predominava o teocentrismo (a ideia de que
Deus é o centro de tudo), pois a Igreja Católica,
com poderio econômico e político, exercia total
domínio no Ocidente. Nesse contexto, surgiram
as cantigas trovadorescas.
Características do Trovadorismo

● Forte relação da música e a poesia


● Presença de trovadores, jograis e menestréis
● Produção de cantigas líricas e satíricas
● Amor cortês e vassalagem amorosa
● Produção de textos teatrais
● Produção de textos em prosa
Características das cantigas trovadorescas
As cantigas foram a principal manifestação literária do
trovadorismo. Produzidas pelos trovadores, elas eram recitadas e
acompanhadas de instrumentos musicais.

Dessa forma, eram cantados em coro, sobretudo nos ambientes


aristocráticos da corte.

Dependendo do eu lírico, do tema explorado, da estrutura e da


linguagem utilizada, elas foram classificadas em 4 tipos: cantigas
de amor, cantigas de amigo, cantigas de escárnio e cantigas de
maldizer.
Autores e obras do
Trovadorismo
São inúmeros os autores do Trovadorismo cujas obras
foram resgatadas por pesquisadores em todo o mundo.
Portanto, vamos citar apenas alguns nomes mais
conhecidos:

● Arnaut Daniel, francês, século XI;


● Bernart de Ventadorn, francês, 1130-1200;
● Dom Afonso X, espanhol, 1221-1284;
● Dom Dinis, português, 1261-1325;
● Fernão Rodrigues de Calheiros, português, século XIII;
● Guilhem de Peitieu, francês, 1071-1126;
● João Garcia de Guilhade, português, século XIII;
● Martim Codax, galego, século XIII;
● Nuno Fernandes Torneol, galego, século XIII;
● Paio Gomes Charinho, galego, século XIII;
● Paio Soares de Taveirós, galego, século XIII;
As cantigas desses trovadores vêm sendo
compiladas no decorrer dos anos, um resgate
histórico, literário e artístico. Como exemplo, o
trecho I (cantiga de Arnaut Daniel, transcriação
de Augusto de Campos), o trecho II (cantiga de
Bernart de Ventadorn, tradução de Cláudia
Moraes, da versão em inglês) e o trecho III
(cantiga de Dom Afonso X, em nossa adaptação
livre do original|3|).
Trecho I

Aura amara
branqueia os bosques, car-
come a cor
da espessa folhagem.
Os
bicos
dos passarinhos
ficam mudos,
pares
e ímpares.
E eu sofro a sorte:
dizer louvor
em verso
só por aquela
que me lançou do alto
abaixo, em dor
— má dama que me doma.
Trecho II Trecho III

Quando vejo a cotovia bater suas asas Dir-vos-ei eu de um rico homem

de alegria contra o raio de sol, de como aprendi que come:

até que se deixa cair, esquecida de voar, mandou cozinhar o vil homem

devido à doçura que lhe vai ao coração meio rabo de carneiro

ai, tão grande inveja me vem — assim come o cavaleiro.

daqueles que vejo cheios de alegria

que me assombro que meu coração

não derreta imediatamente de desejo.


Referências
https://www.portugues.com.br/literatura/trovadorismo.html#:~:te
xt=Trovadorismo%20%C3%A9%20um%20estilo%20de,as%20
cantigas%20trovadorescas%20ou%20proven%C3%A7ais.

https://www.todamateria.com.br/caracteristicas-do-trovadorismo/

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