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HISTÓRIA

25 de Abril
A Primavera Marcelista

Afonso Cêpa nº1


Henrique Pinto nº10
Marta Silva nº17
Vitória Salgado nº21
ÍNDICE
Propósito do trabalho
              Introdução 
             Como começou o período Marcelista ?
             Início da Primavera Marcelista 
                    A Primavera Marcelista 
             O Movimento Nacional Feminino
             Madrinhas de Guerra
Propósito do trabalho
Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de
História solicitado pela Prof. Eduarda Cunha .
Introdução
O Marcelismo foi o nome
dado ao período em que
o professor Marcelo
Caetano governou o
nosso pais desde 1968 até
1970 
1974 - data em que caiu a
ditadura em Portugal
Como começou o período Marcelista ?
Em Setembro de 1968, António Oliveira Salazar
é operado de urgência a um hematoma cerebral. Pouco
depois, dado o agravamento do seu estado de saúde, o
presidente da Republica vê-se obrigado a encetar os 
procedimentos institucionais para a sua substituição. A
escolha recaiu sobre o professor Marcelo Caetano, um
dos notáveis do Estado Novo que, no entanto, se
permitira discordar, em mais do que uma ocasião, da 
politica salazarista. Apresentava-se, por isso como um
politico mais liberal, capaz de alargar a base de apoio do
regime, além de ser visto como uma porta de saída para
o já pesado isolamento internacional
Logo no discurso da tomada de posse, Marcelo Caetano
define as linhas orientadoras do seu
governo:  continuar obra de Salazar, à qual presta
homenagem, sem por isso prescindir da necessária
renovação política. Pretendia-se, nas palavras do novo
presidente, «evoluir na continuidade» concedendo aos
Portugueses a «liberdade possível».
Início da Primavera Marcelista
Nos primeiros meses de mandato, o novo Governo dá sinais de
abertura, que enchem de esperanças os opositores políticos: faz
regressar do exílio algumas personalidades, como o bispo do Porto
e Mário Soares, modera a atuação da policia politica (que passara a
chamar-se Direção-Geral de Segurança DGS), ordena
abrandamento da censura (mais tarde designada Exame Prévio),
abre a União Nacional (rebatizada, em 1970, Ação Nacional Popular
ANP) a sensibilidades politicas mais liberais.
Foi neste clima de mudança, que ficou conhecido como «primavera
marcelista», que se prepararam as eleições legislativas de 1969.
Procurando legitimá-las aos olhos da opinião pública, o Governo
alargou o sufrágio feminino (a todas as mulheres escolarizadas),
permitiu maior liberdade de campanha à oposição, bem como a
consulta dos cadernos eleitorais e a fiscalização das mesas de voto.
A Primavera Marcelista
Quais foram os sinais de
renovação ?
Linha orientadora: "evoluir na
continuidade
Faz regressar do exílio
algumas personalidades 
Modera atuação da polícia
política e abranda a censura 
Abre a União Nacional a
influências mais liberais
Alargou o sufrágio feminino 
Permitiu maior liberdade de
campanha à oposição
A Primavera Marcelista
Quais foram os sinais de
continuidade?
Sem apoio dos liberais e alvo
dos mais conservadores a
liberalização fracassa 
Fraude nas eleições legislativas
de 1969 
Associações de estudantes
encerradas 
Legislação sindical mais rígida 
Nova vaga de prisões 
Recondução de Américo Tomás
A Primavera Marcelista
Qual o impacto da
Guerra Colonial ?
 Tentativa de revisão do estatuto das
colónias 
 Em 1970, o Papa Paulo VI recebe, no
Vaticano, os lideres do movimentos de
libertação em 1973, a ONU reconhece a
independência da Guiné-Bissau em
fevereiro de 1974, António de Spínola
publica a obra Portugal e o Futuro os
deputados liberais abandonam a
Assembleia 
 Proliferam os grupos oposicionistas de
esquerda 
 Contestação dos cristãos progressistas
O Movimento Nacional Feminino
O MNF foi criado no dia 28 de Abril de 1961 pela Drª
Cecília Supico Pinto, mais conhecida nos meios militares
por "Cilinha". Tratava-se de um movimento patriótico de
mulheres, que se dedicaram a apoio moral e, tanto quanto
possível, material dos militares que prestavam serviço no
Ultramar. 
Para além de outras iniciativas, foi este Movimento que
criou os célebres e populares aerogramas. Baratos e por
vezes grátis, sem precisarem de selo nem de sobrescrito,
tiveram uma larga aderência de militares e famílias como
forma prática e rápida de trocarem correspondência postal.
O Movimento Nacional Feminino (1961-1974)
apresentava-se como uma estrutura de mulheres
criada e organizada para apoiar os militares, as suas
famílias e o estorço do Estado Português em África.
De facto, a secção do Movimento com o nome de
Madrinhas de Guerra, incluída nos seus registos,
disponibilizava para apoio aos soldados nas colónias.
 As mulheres teriam que cumprir os seguintes
requisitos: nacionalidade portuguesa, maiores de 21
anos, moral idónea, espírito patriótico, coragem,
capacidade de sacrifício, confiança a vitória e
capacidade de transmissão dessa ideia.
Madrinhas de Guerra
Às Madrinhas de guerra era pedido a distração dos
seus afilhados através da troca de correspondências na
qual se devia transmitir coragem, confiança, orgulho
pela prestação de um importante serviço à Pátria. 
    Por outro lado, deviam também estabelecer contactos
com as famílias desses soldados, amparando-as em tudo
o que fosse possível, nomeadamente em termos moras e
materiais
Madrinhas de Guerra
As "Madrinhas de Guerra", pelo tipo de trabalho
desenvolvido, foram muito importantes em termos de
apoio psicológico àqueles que estava longe de sua casa
e dos seus familiares Uma carta recebida e uma carta
escrita eram fundamentais num contexto como aquele
em que milhares de homens (jovens) se encontravam.
FIM

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