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  • Filo 2

    Enviado por

    Paulo Eduardo Rocha
    18 visualizações6 páginas
    Este cordel descreve a vida cotidiana em um cortiço em São Paulo, com seus personagens e problemas sociais. Ele é dedicado à memória dos familiares dos autores e ao leitor. As três primeiras páginas apresentam a dedicatória, agradecimentos e começo da narrativa, mostrando os personagens Jerônimo, Rita e Firmo em situações do dia a dia no cortiço.

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    Paulo Eduardo Rocha
    Este cordel descreve a vida cotidiana em um cortiço em São Paulo, com seus personagens e problemas sociais. Ele é dedicado à memória dos familiares dos autores e ao leitor. As três primeiras páginas apresentam a dedicatória, agradecimentos e começo da narrativa, mostrando os personagens Jerônimo, Rita e Firmo em situações do dia a dia no cortiço.

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    de 6

    CORDEL CORDEL CORDEL CORDEL CORDEL CORDEL CORDEL CORDEL

    Do pequeno cortiço

    São Paulo – 1ª edição


    SUMÁRIO Autores:
    Alexandre Henrique
    Arthur Barros Ferreira
    Página 1 ............................ Dedicatória Luan Ive Pereira
    Página 2 ............................ Agradecimentos Paulo Eduardo Rocha
    Página 3 ............................ Cordel Temática: Problemas sociais

    ETEC Professor Basilides de Godoy

    2 A MECA

    Professor: Luiz Ribeiro

    Disciplina: LPLCP

    São Paulo – SP

    05/11/19
    Agradecimentos
    E hoje sei o porquê
    Todos pastaram mas todos passaram fome
    A maquiavélica natureza da mentira Esta parte se refere a quem nos
    E o destino que me trouxe de volta o ajudou, de alguma forma, a
    ontem
    Uma vez escrava, nunca limparei meu conclusão desta obra.
    nome Primeiramente ao nosso professor,
    E a morte que me chama agora Luiz Ribeiro, quem nos leciona
    Será minha única maneira de encontrar
    vitória. maravilhosas aulas de Língua
      Portuguesa. E ao próprio grupo,
    pois mesmo aos contratempos e
    problemas, se mostrou apto a
    produzir esta obra artística.

    8 1
    Dedicatória
    O cortiço dorme em silêncio duradouro
    Seu João assiste a tudo com um sorriso
    Dedicamos à memória de nossos A cena puxa atenção a seu dente de ouro
    familiares, pois nunca nos faltou Suas relações, ninguém sabe
    apoio. E também a ti, leitor, que Ou com quem conversou ontem a noite
    Enquanto todos dormem.
    tenha uma ótima experiência
    lendo nosso humilde cordel.

    2 7
    Jerônimo, casado e uma filha Nosso lar é lugar de etnias
    Por trás das cortinas, escuto gemidos É lindo ver o sol a raiar
    A silhueta é de Rita, divina Sua luz resplandece alegrias
    Firmo quer guerra, mexeu consigo Não temos nada a disfarçar
    Ele buscou a sua terrível sina Seu João vem lá,
    Do sorriso ao choro, em um domingo. Meu nome? Bertoleza, vim ajudar.
     

    6 3
    Os olhos mal acordados, o galo a cantar Determinada é a nossa alegria
    Nos fundos da casa, a varanda seca Gatos e ratos estão em pé de igualdade
    Seu João rivaliza, cresce a casa Sou escrava livre, com carta de alforria
    Olha todos abaixo em festa Eu posso dizer, conheço a felicidade
    Os ruídos crescem em harmonia Os olhos do cortiço se abrem
    Como animais soltos em jaula e sangria Como se buscassem algo além.

    4 5

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