Você está na página 1de 63

1

ERA UMA VEZ


Uma coletânea de contos

RENAN GOTARDO FILIPE

ALUNOS DAS TURMAS DO 9º ANO D, E, F, G

ARACRUZ/ES

2023

Editora

2
PROJETO
ERA UMA VEZ

ESCOLA
EMEF PLACIDINO PASSOS – ARACRUZ/ES

RESPONSÁVEL
Prof. Renan Gotardo Filipe

APOIO
Regina Célia Avilha Mendonça
Diretora

Andrea Chagas do Nascimento Pereira


Vice-diretora

TURMAS PARTICIPANTES
9º ANO D, E, F, G

3
Prefácio

As obras que você está prestes a ler são de autoria de valorosos


artistas, jovens escritores que, no ano de 2023, despedem-se do
9º ano do ensino fundamental e caminham rumo a uma nova
etapa de suas vidas. Para deixar seu legado, a sua marca, eles
optaram pela energia das palavras.
Cada conto deste livro foi produzido com carinho e com muita
simplicidade na escrita. Na verdade, sabemos que o bonito do
mundo do aprender é que, a cada passo que é dado rumo ao
desconhecido, aprendemos sempre um pouco mais.
Neste livro há contos que foram produzidos a partir de duas
introduções propostas pelo professor em sala de aula. São elas:

“Naquele dia, João havia acordado mais cedo, pois ...”


E
“Era um dia ensolarado e Ana estava na praia com seus pais...”

Com muita criatividade, nossos jovens autores tomaram a


liberdade para criar e reinventar a cada conto produzido. Dessa
forma, desejamos que o nosso projeto possa inspirar e motivar
outros indivíduos a entrarem no fantástico mundo da leitura e da
escrita.

4
Agradecimentos dos autores

A Deus, por nos dar a oportunidade de termos uma boa escola e


ótimos professores, o quais se dedicaram a compartilhar o saber.
Ao nosso professor de língua portuguesa Renan, por acreditar
em nosso potencial.
À querida diretora Regina, por dedicar seus esforços para
manter nossa escola sempre organizada, principalmente em
ambientes importantes como o LIED, que foi onde escrevemos
nossos textos.
À nossa competente equipe pedagógica, pelo importante
incentivo.
Aos nossos colegas de produção textual pela parceria de sempre.

5
Dedicatória dos autores

Este livro é dedicado a Deus; sem ele nada seria possível.


Também é dedicado aos professores, pois é graças aos seus
esforços que neste ano poderemos concluir mais uma etapa de
nossas vidas.

6
“Quem escreve um livro
cria um castelo, quem o
lê mora nele”
– Monteiro Lobato

Índice

7
A ilha ....................................................................................... 10
A ilha 2 .................................................................................... 13
A praia .................................................................................... 15
A sereia ................................................................................... 18
A viagem de João .................................................................... 20
Acampamento em apuros ...................................................... 22
Ana e o cuscuz ........................................................................ 24
Ana e suas férias agitadas ...................................................... 26
Colegas?.................................................................................. 28
O sumiço de João ................................................................... 29
Um passeio nas arábias com CR7 ........................................... 31
A viagem de João 2 ................................................................. 32
Daniel: o garoto especial ....................................................... 34
Desastre de viagem ................................................................ 36
Em busca de um tesouro ........................................................ 38
Os sobreviventes .................................................................... 40
Garoto perdido ....................................................................... 42
João e a viagem em família .................................................... 44
Amigos para sempre............................................................... 46
O coma de João ...................................................................... 47
Joao no deserto ...................................................................... 49

8
Quando surge uma amizade .................................................. 51
João e sua viagem inesquecível.............................................. 52
Um dia na praia ...................................................................... 54
O voo MH370 ......................................................................... 56
O passeio de barco ................................................................. 58
Perdidos na praia.................................................................... 60
A tromba d'água ..................................................................... 62

9
A ilha
Rychard Barros
Ana Clara Batista

Naquele dia, João havia acordado


mais cedo, pois ia tomar café com sua família e com a família de
Júlia. João era um adolescente de 17 anos, alto, moreno, era um
jovem bonito. Ele e sua família moravam no sul da Califórnia.
Júlia era uma linda menina, branca, com lindos cabelos
encaracolados. Suas famílias eram amigas, mas os dois não se
davam muito bem. No dia em que as famílias saíram juntas para
tomar café, os dois jovens decidiram ir à praia. Apesar do
desentendimento entre eles, ambos faziam parte do mesmo grupo
de amizades.
O dia estava muito lindo. João, Júlia e seus amigos decidiram
andar de lancha, coisa que eles não faziam há muito tempo. No
momento em que eles já estavam bem longe da praia, Júlia e João
acabaram brigando e, em meio a isso, Júlia caiu no mar. João, o
único que estava por perto, não mediu forças e pulou para salvá-
la. Nenhum dos seus amigos viu aquela cena. Enquanto Júlia e
João estavam no mar, seus amigos decidiram voltar para a praia.
No momento em que a lancha fazia uma manobra, uma grande
onda foi para cima dos dois. Então, Júlia e João acabaram
desmaiando.
Após longas horas, Júlia acordou sem saber o que tinha
ocorrido, com dificuldades para respirar, totalmente perdida. De
repente, a jovem olhou para a areia e avistou João, ele estava
totalmente desacordado. Ela ficou desesperada, correu até ele
para ver se ainda havia pulso. Ela estava batendo em seu peito
para ver se ele dava algum sinal de vida.
Júlia já estava perdendo a esperança quando, numa atitude de
desespero, bateu com tanta força que que João acordou.

10
Imediatamente o sentimento de alívio repousou sobre ela. João
se levantou, ainda um pouco desnorteado, e perguntou:
-Onde estamos? O que aconteceu?
Júlia respondeu:
-Eu não sei, acho que em uma ilha.
-Se você não me falasse, nem teria percebido. João falou com
ironia.
Júlia retrucou:
-Se você já sabia, por que perguntou?
João revirou os olhos e falou sussurrando:
-Idiota!
Os dois estavam totalmente perdidos e desesperados. João
olhou para trás e viu uma floresta. Então, chamou Júlia e disse:
-Vamos! Talvez a gente encontre algo para comer.
Júlia respondeu:
-Não, está doido!? Entrar nessa floresta? Você ficou maluco?
Vai que tem algum bicho aí no meio desse mato.
João respondeu:
-Pare de ser medrosa, garota! Se não quer ir, o problema é seu.
Pode ficar aí, filinha de papai!
Então, João foi em direção à floresta e Júlia foi atrás dele,
furiosa! Os dois andavam pela floresta, mas aquilo não parecia
ter fim.
Já cansados, os dois decidiram voltar para a praia, pois estava
quase anoitecendo. Quando eles voltaram, sentaram-se debaixo
de um coqueiro, com fome, sede e medo. De repente, Júlia olha
para cima e acha um cacho de coco. A jovem ficou tão eufórica
que sem pensar em nada abraçou João. Mas isso não durou, logo
os dois se repeliram feito óleo e água. Pelo menos não passaram
fome.
Com a noite já chegando, João foi para o meio da floresta
para fazer suas necessidades. Caminhando pelo meio da mata, o
jovem encontra um lindo lago, e chama Júlia:
-Júlia! Corre aqui, cara!

11
Júlia correu preocupada, achando que tinha ocorrido alguma
coisa.
-O que foi? Aconteceu alguma coisa?
João a olhou e sorriu. Ela sem entender o motivo do sorriso,
disse:
-Que foi?
Ele então olhou para o lado e apontou para o lago. Logo surgiu
um sorriso no rosto de Júlia.
Dias se passaram, nada acontecia e ninguém aparecia,
enquanto eles sobreviviam das frutas silvestres e da água do lago.
Com isso, os dois acabaram se aproximando cada vez mais.
Meses depois, eles foram encontrados na tal ilha deserta.

12
A ilha 2
Naquele dia, João
havia acordado mais
cedo, pois havia
combinado de ir com
os amigos acampar na mata. Ele estava com tudo preparado e
aguardava somente seus amigos irem buscá-lo.
João e seus amigos chegaram ao tal acampamento e estavam
arrumando as coisas quando perceberam algo estranho. Muitos
barulhos surgiam de várias direções, eles não estavam
entendendo o que era aquilo. De repente, um senhor apareceu
atrás deles sussurrando, com tom de canto, frases sem sentido
uma língua desconhecida. Imediatamente, todos ficaram
assustados, pois não sabiam o que era aquilo. De repente, num
piscar de olhos aquele senhor sumiu.
Depois disso, muitos gritos de pessoas saíam de dentro da
mata, gritos assustadores como nunca haviam ouvido antes. Os
jovens correram para o carro, mas quando foram abrir as portas,
o carro simplesmente sumiu. Foi um desespero total. Todos eles
começaram a correr em direções distintas.
No meio da correria, João acabou batendo a cabeça e
desmaiando, entrando em sono profundo. Horas depois, quando
acordou, ele não estava mais naquela mata, mas estava dentro de
uma pequena cabana de madeira. Ali não se podia ouvir nada,
parecia não haver ninguém por ali. Quando João estava
totalmente recuperado, começou a escutar passos em sua direção,
era aquele senhor. O homem estava com um sorriso enorme que
mal cabia no rosto. Entretanto, aquele senhor não disse sequer
uma única palavra, apenas estendeu sua mão e assoprou um pó
no rosto de João.
Como num passe de mágica, João voltou para aquela mata,
amarrado à arvore. Ao olhar para o lado, viu seus amigos
13
amarrados em arvores ao seu redor. De repente, todos
começaram a gritar, com esperança de alguém que pudesse ouvir,
mas não havia ninguém que pudesse ajudá-los.
Os jovens ficaram naquele mesmo lugar durante horas e
acabaram desmaiando, um por um. Quando recobraram a
consciência, perceberam que estavam em uma ilha deserta. Ali
eles tiveram que sobreviver e encontrar meios para suprir suas
necessidades. Alguns meses depois, os jovens foram
encontrados, em estado crítico. Embora nenhum dos seus amigos
e parentes não tenha acreditado nessa história, essa lembrança
ficou cravada na memorias deles para sempre.

14
A praia
Elisa Furtado
Era um dia ensolarado e Ana estava na praia com seus pais.
Eles tinham costume de todas as
sextas-feiras ir à praia, mesmo
estando frio. Quando chegaram,
Ana percebeu que havia algo
diferente. Muito intrigada, pediu
aos seus pais para que pudesse
apenas passear por aquela
majestosa praia.
Enquanto passeava, viu algo
estranho. Era um ser com muitas penas negras, algo muito
grande. Ao chegar mais perto, observou que aquele ser começou
a se mexer, movendo suas enormes asas. A jovem se assustou
com a enorme criatura em sua frente. Assim, rapidamente Ana
voltou para os seus pais e tentou ignorar toda a cena que vira.
O dia passou, Ana nadou, divertiu-se muito e aproveitou a
brisa praiana. Em certo momento, seus pais disseram que iriam
ao pequeno mercado que havia por ali. Ana adorou a ideia de
ficar só naquela praia, que agora estava totalmente vazia.
A jovem estava bem tranquila e relaxada quando viu passar
um vulto grande e escuro como a noite bem perto dela. Muito
assustada, Ana saiu de perto da água. Depois de caminhar
bastante para fora da praia, ela chegou em um matagal, mas de
tão assustada, ela acabou adentrando a mata.
Depois de andar muito pela vegetação, Ana chegou em uma
praia aparentemente fechada, entre alguns grandes montes. Após
se aventurar dentro dessa praia desconhecida, ela sentiu uma
sensação estranha, como se houvesse mais alguém ali. Então, um
pouco assustada, ela gritou:
-Quem está aí? O que você quer comigo?
-Diga-me você. Disse uma voz estranha.
15
-Você estava me encarando e agora está na minha praia, e
ainda me pergunta o que eu quero contigo? Só pode estar
brincando! Disse agora revelando-se o mesmo ser que ela havia
visto mais cedo.
-O que!? Essa praia é sua? Perguntou abismada com a
situação.
-Garota, como uma menina tão bela pode ser tão lerda? Disse
ele.
-Desculpe por invadir a sua praia, mas já está pegando um
pouco pesado, não acha? Disse Ana com um sorriso totalmente
cínico para o ser.
-Oh garota! Que peninha de você! Disse ele, finalmente
saindo das sombras e debochando da garota que estava
totalmente confusa em sua frente.
A menina, totalmente em choque, viu o quão belo ele era.
Pele tão clara como a neve, cabelos longos, lisos como suas asas
escuras, que eram como a noite mais escura e profunda. Ele fazia
lembrar um anjo, não fosse suas asas negras.
Ela encarava com um misto de medo e devoção àquela
tamanha beleza que grudou como um chiclete em sua massa
encefálica.
-Ei, por que está me encarando, Ana? Perguntou ele.
-Não estou te encarando, mas... espere! Como sabes meu
nome? Perguntou deveras amedrontada com a situação.
-Ouvi seus pais chamando por você lá na praia.
-O que? Ai meu Deus! Meus pais estão me procurando! Eu
esqueci que sai de lá há muito tempo. Disse ela preocupada com
os pais.
-Como assim? Você conversou com eles? Eles não te
estranharam?
-E por que me estranhariam?
-Ora, mas que pergunta óbvia! Por conta de suas asas. Mas
quem é você?
-De novo essa idiota pergunta... eu me chamo August
Winchester. Está satisfeita agora?
16
-Winchester? Está bem! Mas o que você quer comigo?
-Você... quero dizer, eu te observo desde que éramos crianças.
Sabe, tu foste minha amiga, mas com o tempo foi me esquecendo,
até seus pais estranharam o fato de você não conversar mais
sozinha. Depois de um tempo, eu parei de te visitar e você nem
percebeu. Disse ele meio tristonho.
-Cara, por um instante pensei que era outro idiota nojento me
perseguindo. Disse ela dando risada.
-Nossa! Não que você seja feia, você é morena, corpo bonito,
rosto fofo e olhos apaixonantes. Eu não julgo te encararem tanto,
mas ficar no pé não dá! Disse August.
- Obrigada pelo elogio! Disse Ana toda envergonhada.
-Mas agora volte para a praia, antes que venha a polícia atrás
de você.
Ana seguiu August e achou o caminho de volta, mas antes o
agradeceu por ajudá-la e disse-lhe:
-Não se esqueça de mim, pode me visitar quando quiser, mas
o meu quarto não é tão grande como antes. Disse ela sorrindo.
-Você que não deve se esquecer de mim. Sempre que quiser
me ver sempre, estarei aqui te esperando. Disse com uma voz
fria, mas com um olhar doce.
Ana foi para a praia e encontrou seus pais, que esperavam
ansiosamente pela volta da menina para irem para casa. Ela não
se despediu daquele ser encantador, mas apesar de tudo, eles se
tornaram grandes amigos, assim como duas crianças.
TRIM... TRIM... TRIM...! Esse é o som do alarme do
despertador de Ana, é hora de acordar.

17
A sereia
Ana Clara Ropke Mathias
Katrynn Bonfim Petri

Era um dia ensolarado e


Ana estava na praia com seus pais. Eles não frequentavam a praia
sempre, pois nunca tinham tempo. Suas vidas eram estressantes
e caóticas. O pai de Ana era um grande médico, que vivia
ocupado e não passava muito tempo com a família; já sua mãe
era uma grande modelo que desfilava pelas passarelas mais
famosas do mundo. Então, a praia era uma opção para relaxar
suas mentes. Aliás, a única e mais possível a eles.
Durante seu passeio, Ana decide andar sozinha pela praia para
se livrar da exaustão de ouvir seus pais reclamando sobre seus
problemas. Ela andava pela areia quente, observando as crianças
brincando na água. A garota já era uma adolescente, mas alguém
que tomou as rédeas da própria vida muito nova, ela sentia uma
tremenda falta da infância que não teve, de se sentir uma típica
adolescente como todas as outras.
De repente, tudo ficou quieto por alguns minutos, não havia
ninguém além dela e um garoto peculiar que apareceu em sua
frente. O garoto tinha cabelos coloridos, a pele bronzeada, e sua
principal característica era uma cauda de sereia, parecia um ser
vindo de um conto de fadas. Ela o observava sem que ele
percebesse. Ela então resolveu chamar o garoto:
-Ei! Gritou ela com uma forte voz.
O garoto imediatamente pulou na água do mar e a garota
começou a nadar e segui-lo. Ela entrou na água e começou a
nadar o mais rápido que podia para o fundo, na esperança de
acompanhar o garoto. Ela nadou como podia e não viu sinal
algum daquilo que parecia uma sereia.

18
Quando ela percebeu, já estava fundo de mais para voltar, a
visão da menina foi aos poucos se escurecendo, seu corpo
começou a perder as forças, aos poucos ela desmaiou.
Algum tempo depois, os olhos de Ana foram se abrindo aos
poucos. Novamente o brilho atinge seus olhos. Quando Ana
olhou para o lado, percebeu que garoto a estava olhando. A
garota o encarou meio desacreditada e, então, falou afobada:
-Ei, garoto, não fuja!
Ele hesitou um pouco, mas ficou.
-O que você quer?
O brilho imediatamente voltou aos olhos de Ana.
-Converse comigo!
O sol se pôs e dois continuaram a conversar, como se já se
conhecessem há tempos. Porém com o dia foi escurecendo, a
garota precisava voltar para seus pais. Ela mal teve tempo de se
despedir, saiu sem dizer mais nada, mas, apesar de tudo, os dois
se tornaram grandes amigos.

19
A viagem de João
Naquele dia, João avia acordado mais cedo, pois havia sido
convocado para um campeonato de flexão em Moscou. João era
um menino muito novo e com muitos sonhos. Nesse dia, o jovem
precisou de seu pai para que pudessem viajar para Moscou.
Naquele mesmo dia, ele havia comentado com seu pai que tivera
um sonho terrível de que o avião em que eles estavam teria caído.
Mesmo ouvindo aquelas histórias de João, o pai não foi
pessimista e o levou ao aeroporto, onde embarcariam para a tão
esperada viagem.
Depois de muitas horas esperando o avião, finalmente ele
chegou. Os dois embarcaram e seguiram. O voo estava sendo
tranquilo até a metade da viagem. Nesse momento o avião
começou a balançar. De repente a aeronave começou a perder
altitude e caiu muito velozmente. O motivo: o piloto passou mal
e desmaiou.
Rapidamente, João abaixou sua cabeça junto ao seu pai. João
estava ao lado da asa que também havia acabado de se partir.
Com muito medo, João se segurou bem firme ao seu pai. O avião
continuava sua queda violentamente. Com o impacto, João ficou
desmaiado por horas. Felizmente, a aeronave teve sua queda
amortecida pelas águas de um lago.
Todos os passageiros e a tripulação do avião sobreviveram.
No entanto, ninguém das equipes de busca, nem da tripulação
conseguiu encontrar o jovem.
Assim, João foi considerado o único morto naquele terrível
acidente. João, porém, acordou muito tonto e machucado, bem
no meio de uma clareira de uma mata, não muito longe do local
da queda. O rapaz com toda sua agilidade rapidamente se

20
recuperou e fez uma cobertura com galhos de árvore para que
pudesse passa a noite na mata. Passaram-se os dias e João foi
sobrevivendo naquela selva, bebendo água que extraia dos cipós
e comendo frutas silvestres.
O tempo passou e seu pai, muito indignado e ainda com
muitas esperanças, formou uma excursão para a floresta perto do
local onde havia acontecido o acidente. No local, ele encontrou
uma tribo indígena que o ajudou a seguir os vestígios e encontrar
João. Foi assim que João finalmente foi encontrado e voltou para
a casa de seus pais.
Atualmente, o jovem segue participando de competições de
flexão pelo mundo inteiro.

21
Acampamento em
apuros
Ana Clara Nunes Serra
Hemilly Silva Miranda

Naquele dia, João havia acordado mais cedo, pois havia


marcado de acampar na praia com seus amigos. Suas malas
estavam prontas e ele estava saindo quando...TRRIIM!!! O
telefone toca. Era seu amigo Ciro:
-Oi, João! Passe aqui em casa, está todo mundo aqui!
João sem entender nada respondeu:
-Como assim? Nós não tínhamos combinado de nos
encontrar na rodoviária?
-Sim, mas mudamos de ideia, pois Théo arrumou uma
Kombi para irmos, assim economizamos na passagem!
João foi até a casa de Ciro e logo após pegaram estrada em
direção à praia.
Estava um clima muito satisfatório, músicas, amigos, céu
limpo e muitas risadas bobas ao vento. Ao chegarem na praia, os
adolescentes se acomodaram em cima de suas toalhas na areia,
de frente para o mar. João pegou seu violão e começou a tocar
uma música calma e melódica, ao som das vozes suaves de seus
amigos.
Após muitas brincadeiras começou a escurecer, e juntamente
eles começaram a montar suas barracas na areia. Todos se juntam
e acendem uma fogueira, onde conversam por um considerável
tempo ao redor dela. De repente, Nina percebe que o tempo
parecia um pouco diferente do que de costume. Ela chamou a

22
atenção de seus amigos, João, Ciro, Clara e Théo, que percebem
também o fato que se ocorre.
Ao longe, o grupo avistou uma grande névoa de poeira,
areia, e muitos outros detritos impossíveis de serem identificados
da distância que se encontravam. Nesse momento, João tomou a
iniciativa de tentar guiar seus amigos para longe daquela
tempestade, sendo uma tentativa falha, pois Clara e Nina se
encontravam paralisadas de medo, já os meninos usavam suas
últimas forças para tentarem proteger as meninas de serem
atingidas por pedras e outras coisas que estavam misturadas na
poeira. O grupo todo foi engolido e ficou completamente
inconsciente.
Poucas horas depois, João acordou bastante machucado e foi
à procura de seus amigos totalmente desamparado. Ele encontrou
os outros adolescentes que também estavam feridos, mas nada de
fato grave. Eles passaram 3 dias perdidos, mantendo-se com
frutas e água de coco. Algum tempo depois, todos foram
encontrados por um helicóptero de buscas e voltaram para suas
casas.
Até hoje, João adora sentar-se com seus para contar sua
história e experiência de sobrevivência. A preferida é a história
de como ele ficou perdido em uma ilha deserta e foi encontrado
dias depois.

23
Ana e o cuscuz
Eiki Haseda
Danylo Alves Lapa

Era um dia ensolarado e Ana estava na praia com seus pais,


mas, de repente, começou uma chuva intensa que fez com que
eles voltassem para sua casa tristes. Porém, no meio do caminho
ela encontrou um porco-espinho fofinho com frio, embaixo de
uns entulhos. Com muita pena, ela levou o animalzinho para o
porão de sua casa. No outro dia, ela alimentou o porco-espinho e
disse a ele:
-Você precisa de um nome, bichinho.
Só que, com muita fome, ele continuou comendo seu cuscuz
depressa. Ela suspira e dá um grito:
-Já sei! Seu nome vai ser cuscuz!
Com o susto, o porco-espinho lança alguns espinhos e acaba
acertando a perna de Ana, que sai chorando e gritando para seu
quarto. Preocupada, sua mãe diz:
-O que foi, filha? O que aconteceu?
Chorando, ela responde:
-É porque o cuscuz me atacou.
A mãe curiosa respondeu:
-Cuscuz? Quem é esse?
Ana tentou explicar quem era o cuscuz, mas sua mão logo
disse:
-Esse animal não pode ficar aqui.
A mãe de Ana foi ao porão, colocou o porco-espinho na
caixa e jogou-o na rua.
No outro dia, ele apareceu na casa da Ana, que disse muito
surpresa:
-Olha, mãe! Ele voltou.

24
Com muita pena, a mãe da Ana adotou o porco-espinho e
cuidou muito bem dele. No final ela até construiu uma casinha
para o cuscuz e, apesar de tudo, tornaram-se grandes amigos.

25
Ana e suas férias agitadas
Izadora Souza
Lívia Nogueira

Era um dia ensolarado e Ana estava


na praia com seus pais. Ela era moradora
do Havaí, mas adorava passar suas férias
no Rio de Janeiro. Os pais de Ana, o
senhor e a senhora Fonseca, eram pessoas
muito famosas no Havaí. Eram campeões
mundiais de surf. Eles não gostavam
muito do rio, porque achavam a cidade
violenta e perigosa.
No Rio de Janeiro, em Copacabana,
enquanto Ana estava tomando sol, havia
uns garotos jogando bola perto dela. De
repente, sem querer a bola atingiu a
jovem, que logo se levantou e disse:
-Vocês não estão me vendo aqui não?
Então o menino que se chamava Lucas disse:
-Desculpa aí! Mas também...você bem que está vendo que
estamos jogando aqui. Poderia ter ido para outro lugar.
Ana respondeu com ironia:
-Mas eu cheguei primeiro, querido!
Lucas retrucou:
-Está bom, então! Eu já pedi desculpa, colega.
Ana disse:
-Não sou sua colega, e meu nome é Ana Fonseca.
-E o meu e Lucas. Respondeu o garoto, em um tom de
deboche.
Mas ele já tinha ouvido esse nome e o rosto não lhe era
estranho.
26
Lucas completou:
-Espera aí! você e filha dos Fonseca? Profissionais do surf?
Ana respondeu:
-Sim, por quê?
Lucas deu um sorriso enorme, pois ele era fã dos dois.
-Sou fã deles, mas será que depois eu poderia tirar uma foto
com eles?
Ana respondeu sorrindo:
-Claro que sim, eles saíram para comprar bebida, mas já
voltam.
Lucas perguntou:
-Quer ficar aqui com a gente?
Ana respondeu rapidamente:
-Claro!
O clima não foi muito bom no início, principalmente quando
se encontraram, mas apesar de tudo, tornaram-se grandes amigos.

27
Colegas?
(Autor desconhecido)

Era um dia ensolarado e Ana estava na


praia com seus pais. A praia era um lugar
onde Ana gostava muito de ficar, mas esse
dia não foi tão bom quanto ela esperava.
Ana estava brincando quando seu
amigo Pablo chegou, jogando um balde de
areia em sua cabeça. Com isso, acabou
caindo areia também em seus olhos. Ela ficou muito triste e foi
correndo até seus pais. O pai de Ana, vendo-a chorar, perguntou:
- Por que está chorando, minha filha?
Ana explicou detalhadamente o que havia acontecido, e seu
pai ficou muito bravo e foi falar com o pai de Pablo:
- Seu Carlão, aconteceu uma coisa muito desagradável que
envolve seu filho.
- O que aconteceu? Perguntou Carlão.
- Eu e Kátia estávamos sentados, observando a paisagem
que, inclusive, estava muito linda, quando avistei Ana vindo
correndo em nossa direção. Ela estava coberta de areia que seu
filho jogou sobre ela.
O pai de Ana explicou tudo o que aconteceu. Carlão ficou
muito bravo com Pablo, chamou-o para conversar e fê-lo ir pedir
desculpas para Ana.
- Me desculpa, Ana! Prometo não fazer isso mais.
- Tudo bem, Pablo! Só não faça isso novamente, disse Ana.
Ana ficou muito triste com Pablo, mas apesar de tudo,
tornaram-se grandes amigos.

28
O sumiço de João
(Autor desconhecido)

Naquele dia, João havia


acordado mais cedo, pois tinha
combinado de acampar na praia com
seus amigos. Os jovens já estavam
com tudo pronto: Barraca, fogareiro,
lanterna e até um antigo violão que
João tanto gostava.
TRIMMM! O telefone tocou.
Era Gustavo apressando João com
as coisas.
-Vamos cara! Temos uma longa estrada pela frente. Disse
Gustavo muito eufórico
-Calma amigão! Já estou terminando de colocar as coisas no
carro. Respondeu João muito animado com a viagem
Eles logo seguiram viagem. Chegando ao local do
acampamento, o tempo começou a mudar, mas eles não deram
importância.
-Vamos arrumar as barracas e aproveitar esse lugar
maravilhoso! Disse Gustavo muito empolgado com aquilo tudo.
-Vamos aproveitar a viagem! Não é todo dia que temos uma
praia só pra gente. Disse Carlos.
Eles logo correram para a água e se divertiram bastante.
Algum tempo depois, começou a chover e eles correram, cada
uma para sua barraca. No meio daquela chuva era forte e dos
trovões assustadores, João percebeu que tinha esquecido sua
mochila ao lado de fora do alojamento. Então, o jovem foi pegar
sua mochila. Ao retornar para a barraca, ele viu uma luz muito

29
estranha e decidiu seguir ao longo da mata. Aquela luz o levou
para tão longe que ele se perdeu dos seus amigos.
Depois de caminhar bastante pela floresta, João estava muito
cansado e decidiu se deitar na mata. Quando o dia amanheceu e
ele não sabia onde estava e nem como voltar para o
acampamento.
Os outros jovens perceberam que João não aparecia e foram
atrás dele pela floresta. Um tempo depois, Carlos e Gustavo já
estavam bem cansados e resolveram parar para descansar e
continuar procurando em seguida. Enquanto isso, João, que
estava assustado e com fome, resolveu procurar algo pelo mato
para comer. Como o frio também era muito, João fez uma
fogueira para se esquentar. Ele estava fazendo de tudo para
conseguir sobreviver. Um bom tempo se passou e João já havia
desistido de encontrar o caminho, quando ouviu gritos no meio
da mata:
-João!! Onde está? Dê um sinal! Gritavam os amigos de João.
Enquanto isso, João super desacreditado, grita:
-Estou aqui! Mas tenham cuidado, porque estou perto de um
grande ninho de vespas.
- Como assim vespa? Responde Gustavo.
João diz em tom de voz sereno:
- Elas estão quietinhas e não parecem querer fazer mal.
Os amigos de João se apressaram e conseguiram regatá-lo,
antes que o pior acontecesse. Os anos passaram e aqueles jovens
se tornaram adultos, mas sempre que se reúnem, fazem questão
de lembrar daquela aventura vivida no dia do sumiço de João.

30
Um passeio nas arábias com CR7
(Autor desconhecido)

Naquele dia, João havia acordado


mais cedo, pois ia viajar com sua família
para um passeio na Arábia Saudita. O
jovem tinha muito dinheiro para gastar,
era dono de uma empresa de carros
Honda. O seu desejo, na verdade, era
apreciar a viagem toda, comendo e
fazendo uma farra danada. E foi
exatamente isso que aconteceu.
Chegando ao seu destino, foram para
um hotel muito famoso. O jovem João
estava ansioso para ir ao estádio de
futebol. Como ele gostava muito de Futebol, também queria ter
a sorte de encontrar algum jogador famoso por lá.
Havia boatos de Cristiano Ronaldo, um dos melhores
jogadores do mundo, estava jogando lá, o que deixou o jovem
mais animado ainda. No dia seguinte, os pais do João levaram ele
ao estádio para assistir ao jogo de Cristiano Ronaldo. O rapaz
ficou muito eufórico. Ele se emocionou vendo um dos maiores
jogadores ali, na sua frente.
Mas a surpresa maior veio no fim do jogo; Cristiano Ronaldo
foi em direção a João e deu sua camisa juntamente com um
autógrafo, de presente para João. Aquele dia foi inesquecível. O
jovem João voltou para sua casa muito e feliz junto com seus
pais, que ficaram muito satisfeitos por verem seu filho feliz.

31
A viagem de João 2
Heloisa Cordeiro
Anelisy Lima

Naquele dia, João havia


acordado mais cedo, pois
tinha uma viagem marcada
com a sua turma de escola
para uma praia. João tomou
seu banho e foi para a
cozinha tomar café com seus
pais.
Assim que terminou
de tomar café, pegou sua mala e foi para o carro com seus pais.
Depois de alguns minutos, João chega à escola:
- Querido, vou sentir saudades! Disse a mãe de João aos
prantos.
- Mãe não se preocupe, são apenas três dias.
João se despede de seus pais e vai a caminho do ônibus
escolar, onde encontra seus amigos.
- Estou tão ansioso! Sinto que vai ser a melhor viagem da
minha vida. João gargalha do seu amigo e logo depois o ônibus
dá partida.
Chegando no rio que tem acesso à praia, João fica
encantado com a paisagem. O instrutor chama os alunos para
entrar nos botes para chegarem até a praia. Os alunos apreciavam
a água azul e conversavam entre eles, até que o João tão eufórico
por estar com seus amigos, desequilibrou-se e caiu no rio. E para
o azar de João, os professores e seus amigos perceberam o seu
sumiço depois de terem chegado à praia. E assim foram horas
procurando João, mas sem sucesso.
32
Depois de horas desacordado, João acorda em uma ilha
com muitas árvores e percebe que não está sozinho. Logo se
assusta com um senhor de idade cuidando de suas feridas. Por ser
uma ilha deserta, João não conseguia voltar para a sua casa.
Então, ele se acostuma vivendo com uma tribo, que se torna sua
nova família.
A família de João, com a esperança de encontrar o filho,
envia um avião para buscas em áreas próximas ao acidente. Até
que, finalmente, João foi encontrado meses depois em uma ilha
deserta.

33
Daniel: o garoto especial
Kevin dos Santos Castro

Era um dia ensolarado e Ana


estava na praia com seus pais. Nesse
dia estavam brincando e se
divertindo, até que Ana fez amizade
com um menino que era especial.
Daniel era o nome do garoto. Ana
reparou que ninguém queria brincar
com ele por causa do problema que
ele tinha. Enquanto eles estavam
brincando na areia, Ana falou:
Vamos ir ali aonde estão meus pais? Acho que eles vão
adorar te conhecer!
Dito isso, Daniel concordou e foi até os pais de Ana e os
cumprimentou. A mãe de Ana falou:
- Olá! É um prazer te conhecer, Daniel!
- Obrigado, também é um prazer te conhecer. Falou o jovem
com certa dificuldade. Ana reparou que Daniel estava se
esforçando para falar com seus pais e sorriu com a situação.
Ambos se sentaram novamente na areia conversando:
- Você é de ter muitos amigos ou poucos, Daniel?
- As pessoas não gostam de andar comigo por causa do meu
problema. Às vezes, as pessoas evitam tocar em mim, pois acham
que isso é uma doença, uma praga.
Quando Ana ouviu aquilo, algo a entristeceu. Ela sabia que
o mundo era cruel, mas não tanto assim.
Ana olhou para Daniel e falou:
- E o que você acha disso, amigo?
Daniel deu um suspiro e a olhou, dizendo:

34
- Eu acho que isso não é uma praga, mas sim um problema
que pode ter cura. Sei que muitos me julgam sem saber o que
passo e mesmo assim me criticam.
- Eu concordo plenamente, Daniel. As pessoas julgam
demais sem saber o que passamos e o porquê passamos por isso.
Eu não sei o que se passa na sua mente, mas não ligue. Muitas
pessoas querem te ver bem, mas não melhor do que eles.
Um silêncio permaneceu entre os dois, ambos olhando para
o mar calmo e ouvindo o barulho das ondas quebrando. Daniel
estava pensando sobre o que Ana disse: as pessoas só querem te
ver bem, mas não melhor que elas.
Então, os pais de Ana a chamaram para ir para casa e, com
uma surpresa, os Pais de Daniel também foram chamar o mesmo
pra ir embora. Levantaram-se, Ana cumprimentou os pais de
Daniel, e Daniel se despediu dos pais de Ana.
- Espero que nos vejamos novamente, Daniel! Foi bom te
conhecer. Disse Ana ao seu mais novo amigo.
- Digo o mesmo, Ana. Até mais!
- Até!
Ambos se despediram, deram tchau um para o outro e foram
embora.

35
Desastre de viagem
(Autor desconhecido)

Naquele dia João havia acordado mais cedo pois havia


combinado de acampar com seus amigos na praia. João morava
com seu pai no interior, sua mãe havia morrido logo após seu
nascimento. Ele trabalhava muito para ajudar seu pai na questão
financeira. Ele até queria levar seu pai junto na viajem, mas logo
seu pai disse:
-Não se preocupe, meu filho. Vá tranquilo e divirta-se com
seus amigos, eu ficarei bem.
-Tem certeza de que deseja ficar sozinho ao invés de vir
comigo? Disse João.
-Sim, meu filho. Vá tranquilo. Respondeu o pai.
De repente, ouve-se um barulho:
-Bibiiii! Vamos, João! Senão vamos nos atrasar.
Eram os amigos de João que foram buscá-lo de carro para
irem juntos ao aeroporto. Eles estavam tranquilos dentro do
avião, sobrevoando o oceano, até que começou uma turbulência
grande que fez com que o avião caísse no mar.
Eles conseguiram chegar a uma ilha que estava ali por perto.
Tiveram que carregar João, pois estava desmaiado. Após um
tempo João acorda e pergunta:
- O que aconteceu?
Seus amigos explicaram tudo e logo depois foram dar uma
volta pela ilha para ver se encontravam comida para se
alimentarem.
Passaram-se meses, até que um pescador solitário passava
de barco e viu o pessoal na ilha. O homem se aproximou e
socorreu os jovens, dando-lhe água e comida. Eles explicaram a
história toda ao pescador que os levou de volta à civilização. Essa

36
história é contada até os dias de hoje por João, que já está no auge
dos 60 anos de vida.

37
Em busca de um tesouro
(Autor desconhecido)

Naquele dia, Sarah havia acordado mais cedo, pois iria


passear de barco com seus amigos Pope, John B. , Kiara e J.J.
Eles iriam em busca de um tesouro perdido, mas mal sabia ela
que seus pais também estavam à procura desse mesmo tesouro.
Então, enquanto ela saia de casa, seu pai Ward Cameron
perguntou aonde ela iria tão cedo. Ela respondeu que iria sair com
uns amigos e iria chegar mais tarde, mas seu pai, muito
desconfiado, resolveu segui-la depois que ela saísse. E lá se foi
Sarah com seus amigos. Seu pai rapidamente pegou o barco dele
para segui-los.
Chegando em um certo local, seu pai começou a achar tudo
estranho, pois aquele lugar levava para uma ilha que tinha um
certo tesouro que só os mais sábios sabiam. Sarah e seus amigos
abriram o mapa e foram entrando na floresta. Seu pai, vendo
aquela cena, ficou furioso, pois ele estava à procura daquele
tesouro há dois longos anos.
Cameron retirou toda a gasolina do barco que sua filha e
seus amigos estavam. Foi por causa do ódio e da inveja por ele
não ter aquele mapa. Depois da gasolina do barco tirar, seu pai
tomou o caminho de volta para casa, e com ele a gasolina do
barco de sua filha. Depois de ter andado a metade da floresta e
não ter encontrado nenhuma pista, Sarah e seus amigos
resolveram voltar para o barco. Chegando lá, foram ligar o barco,
mas para surpresa deles, o barco não ligava de jeito nenhum.
Quando John B percebeu que não tinha nenhum pingo de
gasolina e ficou assustado, pois ele havia abastecido antes mesmo
de chegar na ilha. Sem saber o que tinha acontecido, foi avisar
seus amigos. E quando ele começou a falar que não tinha mais

38
gasolina para seus amigos, eles ficaram assustados e preocupados
em como iriam sair dali. Pope disse que a comida que eles
tinham só daria para sustentá-los por dois dias.
Seus amigos, muito preocupados, resolveram esperar
alguém da família começar a procurar por eles. Enquanto isso,
Pope lembrou de uma câmera que ele havia instalado no barco, e
resolveu dar uma olhada nas filmagens. Ao ver as imagens,
percebeu que Ward havia tirado a gasolina.
Depois de Sarah ter visto aquilo que seu pai havia feito,
começou a chorar. Seus amigos, muito irritados, foram abraçá-
la, dizendo quer tudo iria ficar bem. Meses depois, sara e seus
amigos foram encontrados em uma ilha deserta. Os bombeiros
ficaram muito alegres por tê-los encontrado. Então levaram
Sarah e seus amigos para casa. Em casa, sara avisou seu pai que
iria chamar a polícia, porque o que ele fizera foi algo muito
errado. Ele reconheceu o seu erro e aguardou a chegada dos
oficiais.
Atualmente, Sarah se encontra muito feliz. Seu pai está
preso em uma prisão muito distante, pagando pelo que fez.

39
Os sobreviventes
Matheus Coser
Matheus Pimentel

Era um dia ensolarado e Ana estava na praia com seus pais,


quando um forte vento começou a soprar e o tempo nublou. O
mar ficou estranho e muito agitado, então perceberão que o mar
estava recuando. As pessoas ficaram desesperadas e sem saber
para onde ir.
A família de Ana começou a correr em direção ao carro que
estava ali perto. Mas no meio do caminho notaram que Ana não
estava no carro e pensaram em voltar, mas o alarme de tsunami
já havia tocado e todas as pessoas tinham que recuar
imediatamente.
Ana havia ficado na praia e, desesperadamente, ela foi em
direção a um prédio para se proteger. Logo na entrada ela
percebeu que não estava sozinha, havia mais uma pessoa subindo
as escadas do prédio. Era um jovem rapaz. Nesse momento, Ana
resolveu segui-lo.
Ao percebeu que estava sendo seguida, o rapaz começou a
correr, chegou no último andar e ficou olhando para a porta. Ao
chegar, Ana entrou, avistou o jovem, perguntou se ele também

40
havia ficado para traz. Ele trancou as portas sem responder uma
só palavra.
Ao olhar ao longe, o rapaz viu que estava vindo uma onda
enorme, a qual ia se chocar com o prédio. Rapidamente, ele e
Ana se seguraram em uma torre que havia no topo do prédio.
Nesse momento, um foi fundamental para o outro, pois uniram
suas forças para se manterem firmes enquanto a onda passava.
A onda veio com força e devastou tudo. Nesse cenário de
destruição eles sobreviveram. E apesar de tudo que passaram,
tornaram-se grandes amigos.

41
Garoto perdido
Athos de Jesus
Maicon Junio da Silva

Naquele dia, João havia acordado cedo, pois tinha


combinado de acampar na praia com seus amigos. Os
jovens já estavam com tudo pronto: barraca, fogareiro,
lanterna e até um antigo violão que ele tanto gostava.
Trimmm ! o telefone tocou. Era Gustavo apressando
João com suas coisas.
Disse Gustavo:
-Vamos, cara! temos uma longa estrada pela frente!
João responde muito eufórico:
-Calma, amigão! Eu estou terminando, já estou
acabando de colocar as coisas no carro.
Logo depois, João colocou as coisas no carro e partiu
para a longa estrada que ele tinha pela frente.
Quando estava com seus amigos de carro pela estrada,
aconteceu algo inesperado, o pneu do carro furou.
Imediatamente, os jovens ligaram para o mecânico
consertar o pneu, pois estavam com pressa de chegar ao seu
destino.
Ao chegar, o mecânico perguntou aos jovens:
-O que aconteceu aqui, garotada?
O pneu furou, moço! Essa estrada está cheia de pedras
pontiagudas. Disse João ao mecânico.
Como o estrado foi pequeno, o homem rapidamente
resolveu o problema. Então, João, Gustavo e seus amigos
reiniciaram a viagem e, horas depois, chegaram à praia.
42
Após aproveitarem bastante, já estava anoitecendo e era
a hora de todos irem embora, mas João viu algo brilhante a
uns 200 metros de onde eles estavam. Seus amigos entraram
carro e partiram, mas foi somente na chegada, às 3 da
madrugada que perceberam que João tinha ficado para trás.
Eles voltaram e não acharam ninguém ali. Naquele
momento, Joãos tinha se perdido e os seus amigos
procuraram a polícia, muito desesperados.
Como era um lugar muito grande e as buscas duraram
dias, o jovem foi declarado desaparecido. Porém, meses
depois, João foi finalmente encontrado em uma ilha deserta

43
João e a viagem em família
Rafael José Fernandes dos Santos

Naquele dia, João havia acordado mais cedo, pois ele e sua
família iriam fazer uma viagem para São Paulo. João acordou,
tomou seu banho, tomou o seu café da manhã e escovou os
dentes. Quando ele e a família estavam prontos, fecharam a casa
e foram ao carro para começar a viagem.
João não sabia para onde ia viajar. Sua mãe disse que havia
preparado uma surpresa para ele e seus dois irmãos, Sérgio e
Luiz. Durante a viagem, João perguntou à sua mãe.
-Mãe, por que estamos viajando?
-Você vai saber quando chegamos lá. Disse a mãe de João.
Mas o menino perguntou de novo:
-Mãe, por que estamos viajando? A senhora não vai mesmo
me dizer?
-Não vou falar, João. E deixe de ser chato!
-Calma, minha mãe! Não precisa ficar nervosa.
-Eu estou calma, meu filho! Bem calminha...
Na viagem, João viu muitas coisas legais, carros esportivos,
pessoas disputando corrida a pé, rapel e paraquedas. Não
demorou muito e João e sua família pararam num restaurante que
fica à beira da BR e foram almoçar. Horas depois eles chegaram
ao local onde iriam passar as férias. João gostou muito, porque
era um lugar que ele queria muito conhecer. Tratava-se de uma
praia muito famosa.
Antes de pegar um solzinho, João e seus irmãos foram se
trocar e passaram protetor solar. Já na praia, João e seus irmãos
brincavam dentro d´água, enquanto seu pai e sua mãe ficaram na
areia, observando-os.

44
De repente, o irmão de João sumiu. Sérgio tento pedir ajuda
mais não conseguiu, aparentemente ele teria se afogado. Lucas e
João ficaram procurando, mas não o encontraram. Então, eles
chamaram seus pais, que ficaram desesperados. Eles ligaram para
o corpo de bombeiros e para a polícia, na esperança de encontrar
Sérgio.
Naquele momento, eles não encontraram Sérgio, todas as
esperanças já haviam sido esgotadas. No entanto, durante um
patrulhamento de rotina, o corpo de bombeiros encontrou Sérgio,
meses depois, em uma ilha deserta, próximo da praia em que eles
estavam passando as férias. Sérgio passou todo esse tempo se
alimentando das frutas silvestres que havia ali e bebendo água de
cocos.

45
Amigos para sempre
(Autor desconhecido)

Era um dia ensolarado e Ana estava na praia com seus pais,


quando encontrou um menino solitário, sentado na areia. Ana
imediatamente sentiu pena dele ali, tão sozinho. Assim, ela
decidiu se apresentar ao garoto. O nome dele era Lucas e ele tinha
acabado de se mudar para a cidade. Ana percebeu que eles tinham
muito em comum e, antes que percebessem, passaram o dia
inteiro juntos.
Eles nadaram no mar, construíram castelos de areia e
exploraram as rochas da praia. E assim, Ana e Lucas observaram
que tinham as mesmas paixões e sonhos de vida. Eles riram e se
divertiram muito juntos, enquanto o sol se punha no horizonte.
Naquele momento, Ana percebeu que tinha encontrado uma
amizade verdadeira com o Lucas. Os dois decidiram se encontrar
novamente no dia seguinte. Assim, eles continuaram a se
encontrar todos os dias e, com esses encontros, eles criaram
memorias incríveis na praia.
Ao longo dos anos, Ana e Lucas mantiveram contato, apesar
de estudarem em escolas diferentes e terem horários agitados.
Eles se ajudaram durante os momentos difíceis, e celebraram
momentos felizes juntos.
E foi assim que tornaram grandes amigos. Aquele dia
ensolarado na praia foi o início de uma grande amizade que
duraria para sempre.

46
O coma de João
(Autor desconhecido)

Naquele dia, João havia acordado mais cedo, pois seu tinha
coisas urgentes para resolver no caminho para o trabalho. O
despertador tocou eram 7:40 da manhã. João foi até seu carro
para ir ao serviço, pois estava atrasado. No entanto, o motor do
seu carro estava com problemas. Quando olhou para o lado, viu
que sua bicicleta era o único meio de transporte viável para ir
para o trabalho. Ele Pegou sua bike e saiu desesperado.
Quando o rapaz estava chegando próximo ao trabalho, em
uma curva, deparou-se com um carro em alta velocidade, no qual
bateu bruscamente e ficou inconsciente. Todos os amigos e
familiares ficaram sabendo do ocorrido e logo foram ao hospital.
Ao chegar ao hospital, a família se deparou com o médico, que
falou:
- Infelizmente, a notícia não é boa. O João se encontra em
estado grave. Ele está em coma induzido por causa dos inúmeros
ferimentos. Não sabemos como ele vai acordar e, principalmente,
se ele vai acordar.
Após 5 meses dormindo em sono profundo, João deu seu
primeiro sinal de vida. No mesmo dia a enfermeira ligou para
família, avisando:
- Olá, bom dia! Falo com alguém da família do João da
Silva?
Imediatamente, a mãe de João respondeu:
- Sim. É do hospital? O que aconteceu com meu filho?
- Não ocorreu nada, aliás, tenho uma ótima notícia, o João
deu um sinal, ele abriu os olhos e nos pediu água. Imediatamente
nós achamos que a senhora poderia vir visitá-lo.

47
Após 5 messes, Marli, a mãe de João, voltou ao hospital para
ver seu filho. Finalmente, depois de meses, o jovem recebeu alta.
Após sair do hospital, ele decidiu dar um tempo para sua mente,
para processar o ocorrido. Ele viajou para uma ilha bem longe,
deixando a todos muito preocupados.
A mãe do rapaz sabia que ele estava bem e decidiu dar
esse tempo a ele. Meses depois, a família saiu para ir à
procura de João, encontrando-o em uma ilha deserta.

48
Joao no deserto
(Autor desconhecido)

Naquele dia, João havia acordado mais cedo que nos


outros dias. Ele sentiu que acabava de acordar de um
pesadelo, onde estava no deserto. Porém, ao abrir os olhos,
ele realmente se vê dentro de uns escombros uma tenda. O
jovem se encontra muito assustado e desamparado, então
ele começa a andar no deserto sem rumo.
Na sua caminhada, após um bom tempo ele começou a
sentir alucinações, pois o calor era muito e ele estava sem
beber água e desamparado. Ele não sabia para onde ir e não
tinha mais rumo.
Depois de um bom tempo, ele vê uma miragem de uma
ilhazinha tendo um coqueiro, em sua frente. Foi então que
ele decidiu beber da água daquele lugar. O que ele não
imaginava é que a cada gole de água que ele tomava,
acabava afundando na terra, chegando a estar de baixo da
água e achando que ia morrer.
Naquele momento, a água o estava sufocando e ele já
estava perdendo o fôlego, afundando mais e mais na água
quando, de repente, cai numa ravina antiga, bem
deteriorada. Então ele ver umas tumbas como aquelas de
antigamente. À medida em que ele andava na ravina, ele via
caminhos egípcios contendo uma história sobre um gato
falante que concedia desejos qualquer um que acertasse a
charada.
Ele ia lendo o mural, tentado achar pistas, pois o gato
também era retratado como o “deus dos sonhos”. E andando
49
por esses caminhos, ele acha uma estátua grande de ouro,
dentro de um palácio, em veneração ao gato. De repente,
essa estátua grande começa a lhe fazer pergunta:
- O que desejas, João? Eu te concederei um desejo
qualquer: dinheiro, fama, riquezas, tudo. Mas, como nada
nesse mundo, você terá de acertar uma charada.
O Gato então o faz a charada “sou adorado por todos,
porque a todos faço bem. Sirvo como relógio aos relógios
que não tem.” Joao, ainda sem resposta, começa a pensar e
à sua volta à procura de uma resposta. Então, ao que o ver
em cima do gato uma luz brilhante e forte como o sol.
Então, ele logo responde ao gato:
- A resposta é o sol!
O gato então diz:
- Muito bem! Agora, fale-me qual será teu desejo!
Então, João fala eu desejo. O gato ficou incrédulo, pois
ele descobriu que tudo não passava de um sonho.
O felino solta uma gargalhada e diz:
-Tudo bem! O seu desejo é uma ordem! Acorde!
Misteriosamente, João foi encontrado meses depois,
perdido em uma ilha deserta.

50
Quando surge uma amizade
(Autor desconhecido)

Era um dia ensolarado, e Ana estava


na praia com seus pais quando, de
repente, ela encontrou um menino
solitário, sentado na areia. Ana
imediatamente sentiu pena dele e
decidiu se apresentar. O nome dele era
Lucas e ele tinha acabado de se mudar para a cidade. Ana
percebeu que eles tinham muito em comum e, antes que
percebessem, passaram o dia inteiro juntos.
Eles nadaram no mar, construíram castelos de areia e
exploraram as rochas da praia. Ana e Lucas observaram que
tinham as mesmas paixões e sonhos de vida. Eles riram e se
divertiram muito juntos, enquanto o sol se punha no
horizonte.
Ana percebeu que ela havia encontrado uma amizade
verdadeira com o seu amigo Lucas. Os dois decidiram se
encontrar novamente no dia seguinte. Eles continuaram a se
encontrar todos os dias e criaram memorias incríveis na
praia.
Ao longo dos anos, Ana e Lucas mantiveram contato,
apesar de estudarem em escolas diferentes e terem horários
agitados. Eles se apoiaram em momentos difíceis e
celebraram momentos felizes juntos.
Mas apesar de tudo, eles se tornaram grandes amigos.
O dia ensolarado na praia foi o início de uma grande
amizade que duraria para sempre.
51
João e sua viagem inesquecível
Ilmar José
Elienai Silva

Naquele dia, João havia acordado mais cedo, pois tinha


combinado de acampar na praia com seus amigos. O jovem
estavam com tudo pronto: barraca, fogareiro, lanterna e até
um antigo violão que ele tanto gostava.
TRIMMMM! o telefone tocou. Era Gustavo
apressando João com as coisas.
-Vamos, cara! Temos uma longa estrada pela frente.
Disse Gustavo muito eufórico
-Calma, amigão! Já estou terminado de colocar as
coisas no carro. Respondeu João, muito animado com a
viagem.
Muito ansioso, eles embarcaram no carro e foram
para a casa de seus amigos. Chegando lá, muito apressados,
chamaram seus amigos para entrar no carro e logo foram
para o acampamento na praia. Chegando lá, retiraram suas
coisas do carro e guardaram as mesmas, enquanto outros
amigos foram buscar lenha. O clima estava cheio de
empolgação e boas energias. A expectativa de desfrutar de
momentos inesquecíveis na praia era muito grande.
Agora, prontos para aproveitar a noite, acenderam a
fogueira e se acomodaram ao redor. O som das ondas
quebrando e o calor do fogo criaram uma atmosfera
aconchegante. João pegou seu velho violão e começou a
tocar, envolvendo a todos com músicas alegres e
descontraídas.
52
O restante da noite foi preenchido por risadas,
conversas profundas e momentos de muita conexão.
Aquele acampamento na praia se tornou um refúgio
especial para esses amigos, um lugar onde puderam se
desconectar do mundo exterior e se conectar uns com os
outros. A amizade verdadeira e a felicidade compartilhada
tornaram aquele momento mágico e inesquecível.

53
Um dia na praia
Isabelli Souza

O dia estava ensolarado e Ana estava com seus pais na


praia. Era o período de férias. Aquele momento era
esperado por Ana o ano inteiro, pois ela só fazia estudar e
estudar, o tempo todo.
Quando chegaram à praia, os pais da garota a deixaram
bem à vontade, afinal ali era um lugar bastante tranquilo e
não havia perigo naquele local.
-Vamos ali tomar um refrigerante. Não saia daí, filha!
Disse o pai de Ana.
-Pode ir, papai, eu ficarei bem aqui.
Assim, o pai de Ana se retirou daquele local. O tempo
passou e a garota já estava muito entediada de esperar por
seu que até aquele momento não tinha voltado. Sua mãe
estava no celular, então resolveu passear.
-Vou dar somente uma voltinha. Eu volto logo. Pensou
ela.
Ana já estava andado havia um bom tempo pela praia e
já estava muito longe do lugar de onde tinha vindo.
-Bom, já está na hora de voltar. Pensou Ana depois de
muito andar.
Porém, assim que Ana percebeu, já não estava mais
perto de onde seus pais estavam. Ela acabou se
desesperando tanto que não percebeu que havia um garoto
olhando para ela.
-Por que você está chorando? Perguntou o menino.
-Eu me perdi dos meus pais.
54
-Não chore. Eu vou te ajudar a achar seus pais.
Assim, foram procurar os pais de Ana.
Um tempo depois, Ana e o garoto avistaram os pais.
-Papai! Gritou Ana.
-Filha, onde você estava? Eu estou louco atrás de você!
-Desculpe, papai! Disse a jovem muito preocupada com
a reação do pai.
-Tudo bem! O importante é que você está aqui.
Respondeu o pai de Ana.
O pai de Ana ficou tão feliz que nem percebeu que
havia um garoto ali.
Depois de um tempo, finalmente, o garoto foi notado.
-Qual é o seu nome, rapazinho?
-Meu nome é Lucca, senhor. Assim disse o garoto
muito tímido.
-Oh não!!! Não me chame de senhor. Chame apenas de
Marcos.
Assim, o pai de Ana chamou Lucca para comer com
eles e o jovem aceitou.
Meses depois, Ana e Lucca ficaram bem próximos e,
claro, também tiveram alguns desentendimentos, mas
apesar de tudo, tonaram-se grandes amigos.

55
O VOO MH370
Lorena Moreira
Luiz Fernando Santos

Naquele dia, João havia acordado mais cedo, pois ele


iria para uma viagem de avião com seu pai.
- Bom dia, pai! Disse João alegremente.
- Bom dia, meu filho! Dormiu bem? Respondeu seu pai.
- Dormi sim, pai. Estou ansioso para irmos viajar!
Vamos logo, pai! Você demora demais!
- Já estou indo, filho! Tenha calma!
Algum tempo depois, João e seu pai chegaram ao
aeroporto.
-Chegamos ao aeroporto, João.
- Até que enfim, pai.
-Nós vamos comprar algumas coisas e comer algo.
Depois vamos aguardar o nosso voo, ok?
Tudo bem, pai. Disse João.
Depois de um tempo, João e seu pai embarcaram no
avião. O voo era o MH370, da Malaysia Airlines. O avião
decolou, e estava atravessando o Oceano Índico, mas havia
algo de errado com a aeronave, principalmente com a
tripulação. O avião aparentava estar fraco, e o olhar da
aeromoça parecia amedrontado. O piloto permanecia muito
nervoso e sério.
Ao perceber aquilo, João comentou com seu pai, mas
ele não ligou. Porém, de repente, o piloto avisou aos
passageiros que o avião iria mudar de rota. Nesse momento,
todos acharam bem estranho, mas logo deixaram a
56
preocupação de lado. Entretanto, João continuou achando
aquilo muito estranho e, então, perguntou:
-Por quê? O que aconteceu para o piloto mudar a rota
assim, do nada? Isso está muito suspeito.
A aeromoça ficou um pouco sem graça, mas ignorou
o garoto. Instantes depois, o avião começou com a
turbulência, mas não era uma turbulência comum, o avião
começou a despencar, todos dentro da aeronave começaram
a se desesperar e gritar, João abraçou seu pai e ficou
agarrado com ele. E de repente, o avião caiu. Depois de um
bom tempo, João é acordado por seu pai aos prantos:
João, meu filho, acorde! Por favor! Acorde!
Eles estavam perdidos em uma ilha deserta junto com
alguns tripulantes que conseguiram se salvar durante a
queda do avião. Meses depois, eles foram encontrados
naquela ilha deserta.

57
O passeio de barco
Izabelle Rocha
Rakelly de Freitas

Naquele dia, João havia acordado mais cedo do que


de costume. Logo o jovem tomou um banho rápido e saiu
para caminhar pela cidade. Isso era uma coisa que ele
adorava e fazia com muita frequência. Durante o passeio,
decidiu parar e tomar um café numa padaria perto de sua
casa, e lá acabou conhecendo uma garota muito
interessante. Eles conversaram bastante e foram ficando
próximos. A garota chamada Camila tinha um espírito
aventureiro e tentou convencer João a se juntar a ela em
alguma viagem.
Certo dia ela sugeriu que eles fizessem uma viagem de
barco e acampassem em uma ilha. João não tinha muita
experiência com barcos, mas achou uma ideia interessante
e aceitou o convite. Eles partiram em um barco com alguns
amigos de Camila. Inesperadamente, o barco acabou
afundando e todos os amigos de Camila desapareceram no
mar. Nesse acidente, somente João e Camila conseguiram
se salvar e nadaram até uma ilha deserta.
João, que sempre teve uma vida tranquila e
confortável, se viu em situações extremas de sobrevivência.
Durante o tempo em que estiveram por ali naquela ilha, ele
precisou aprender a caçar e construir abrigos. Ele e a
menina também tiveram que lidar com animais selvagens e
situações de rico constante e muitos perigos.

58
Enquanto isso, os pais dos jovens gastavam muito
dinheiro com equipes de busca, mas nada resolvia. Parecia
mesmo que eles não mais seriam resgatados com vida.
Porém, durante uma viagem, os passageiros de um cruzeiro
avistaram algo que parecia fumaça vindo de longe, entre
umas pedras. Foi então que o capitão decidiu enviar
equipes de busca ao local.
Felizmente, depois de meses de ansiedade e procura,
João e Camila foram encontrados na ilha e foram levados
de volta para suas casas.

59
Perdidos na praia
Ketlen Ferreira da Silva
Prof. Renan Gotardo Filipe

Naquele dia, João havia acordado mais cedo, pois havia


combinado de acompanhar seu pai na praia. O jovem já estava
com tudo pronto: barraca, fogareiro, lanterna e até o violão antigo
que ele gostava.
Trimmm! o telefone toca. Era Gustavo apresando João.
-Vamos, cara! Temos uma longa estrada pela frente. Disse
Gustavo todo eufórico.
-Calma! Já estou terminando de colocar as coisas no carro.
Respondeu João com muita animação.
João e seus amigos se encontraram na praça da cidade, de
onde partiram rumo à praia que eles sempre iam. No entanto, uma
coisa, um sentimento estranho passava pela cabeça de Mariana,
que era considerada a mais pessimista do grupo.
-Gente, será que esse nosso acampamento é uma boa ideia?
Despertou Mariana com os olhos esbugalhados.
-Que isso! Pare de falar besteira, sua garota sem noção! É só
um passeio. Retrucaram seus colegas.
Ao chegar à praia, Mariana, desesperadamente, arrumou
sua barraca e entrou. Enquanto isso, seus amigos estavam em
volta da fogueira, bebendo refrigerante e comendo alguns
salgados. De repente, um vento fortíssimo arranca a barraca de
Mariana do lugar e leva-a para bem longe, até que seus amigos
não mais a viram. Eles procuraram por toda a região, mas não
encontraram nem vestígio da moça.
Durante as buscas, João também foi dado como
desaparecido. O mais incrível é que a barraca do rapaz também
havia desaparecido misteriosamente. As buscas foram realizadas
durante muitos dias, no entanto, o que foi alegado pelas
60
autoridades locais era que João e Mariana haviam sido
sequestrados. Que suposição mais óbvia, não? A verdade era que
ninguém fazia ideia de onde os dois estavam e de como eles
haviam desaparecido.
Certo dia, perto daquela mesma praia, passava um navio
pesqueiro, que estava iniciando sua primeira pescaria do dia. Ao
longe, alguém da tripulação avistou sinais de fumaça vindo de
um arquipélago vizinho. O capitão da embarcação decidiu avisar
a guarda costeira e aproximar-se daquele local. Ao passar por
uma das inúmeras ilhas daquele arquipélago, o mais inacreditável
aconteceu. João e Mariana estavam à beira da praia, sinalizando
com uma fogueira, pedindo socorro. João estava magro e abatido.
Mariana também estava semelhante ao amigo. Estavam os dois
irreconhecíveis; as dificuldades daquele local haviam deixado
marcas severas nos jovens.
Por fim, a guarda costeira chegou, prestou os primeiros
socorros e João e Mariana foram, então, resgatados daquela ilha
deserta. Como chegaram lá, eles não souberam explicar, mas
deixaram claro que, a partir daquele dia, praia só pela televisão.

61
A tromba d'água
Luiz Fernando Pelisson
Karol Campos

Era um dia ensolarado e Ana estava na praia com seus pais.


Era uma praia bem movimentada em certas épocas do ano, e no
dia que ela foi, a movimentação estava menor do que de costume.
Ana sempre foi uma boa nadadora e tinha a confiança de
seus pais para a prática de esportes aquáticos. Mas nesse dia
havia fortes correntes no mar. A jovem, porém, achou que não
era nada demais e foi em direção às águas bem confiante.
Na borda a água do mar tudo parecia ser tranquilo, mas, cada
vez que ela ia mais ao fundo, a correnteza a puxava mais. Em
certo momento, ela se apoiava apenas nas pontas dos pés, e a
corrente d'água já tinha dobrado de força. Na área que ela estava
apenas surfistas iam, alguns deles já tinham até avisado a ela para
voltar para o raso.
De uma hora para outra, o tempo mudou e começou-se uma
tromba d'água. Todos começaram a sair da água desesperados.
- Saiam do mar, agora! Vamos sair da água, pessoal!
Gritavam os socorristas que estavam ali naquele local.
Todos saíram, menos Ana, que no momento que aquele
dilúvio começou, foi levada pela força das correntezas. Mas
como a vida é, em muitos casos, feita de sorte, um surfista que
estava naquele local conseguiu vê-la antes de ela sumir mar
adentro.
Esse surfista, que era conhecido como "Pigmeu", na mesma
hora que a viu subiu na prancha e foi em direção a ela.
Incrivelmente, quanto mais pigmeu se aproximava, mais ele
perdia Ana de vista. Foram momentos de muita tensão. No
entanto, com muita audácia ele chegou perto o suficiente para dar
um mergulho e agarrar Ana pelos braços e levá-la à superfície.
62
Chegando à areia, Pigmeu começou a brincar com a situação
dizendo:
- Conseguiu matar a sede com aqueles goles d'água?
Ana, que estava assustada e meio sem graça, deu um sorriso
de canto e começou a agradecer pela ajuda com os olhos
lacrimejando.
Por fim, ela chama Pigmeu para jantar em sua casa como
forma de agradecimento. Lá os dois contaram aos familiares e
amigos como tudo aconteceu, e começaram a escrever a história
de uma linda amizade.

63

Você também pode gostar