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ESTUDO
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C a
Língua Portuguesa
ANOS FINAIS
DO ENSIN
O FUNDAMENTAL
7º A N O
CEFAE
Célula de
Fortalecimento da
Alfabetização e
Ensino Fundamental
CEMUP
Célula de
Fortalecimento da
Gestão Municipal
e Planejamento de Rede
Governador
Camilo Sobreira de Santana
Vice-Governadora
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretária da Educação
Eliana Nunes Estrela
Autora
Ive Marian de Carvalho
Revisão de Texto
Ive Marian de Carvalho
Izabelle de Vasconcelos Costa
Designer Gráfico
Raimundo Elson Mesquita Viana
A mulher de neve
No Antigo Japão, morava um rapaz que, não tendo ainda encontrado a noiva ideal,
vivia sozinho. Numa noite de inverno, durante uma tempestade de neve, ele escutou uma
batida na porta; foi ver quem era e se deparou com uma jovem caída na soleira.
Compassivo, levou-a para dentro. A moça logo recuperou a consciência, mas seu rosto
continuou branco como a neve.
Perdidamente apaixonado por sua estranha beleza, o rapaz lhe pediu que se
casasse com ele.
Os dois jovens viveram felizes durante todo o inverno, porém, quando a primavera
chegou e as neves começaram a derreter, a moça passou a definhar a olhos vistos. O
marido pensou que talvez ela precisasse de um pouco de distração. Assim, resolveu
organizar uma festa para comemorar a chegada da primavera e convidou todos os seus
amigos.
Enquanto os convidados se regalavam na sala, o rapaz chamou a esposa, que tinha
ido até a cozinha. Não obtendo resposta, foi procurá-la e não a encontrou em parte
alguma. Tudo o que restara da jovem misteriosa era seu quimono, deixado numa poça de
água diante do fogão.
Phillp, Neil. Volta ao mundo em 52 histórias. São Paulo: Companhia das letrinhas, 1998.
GLOSSÁRIO:
Soleira: parte inferior do vão da porta, ao nível do piso, constituída por pedra, mármore
ou peça de madeira quadrilonga.
Compassivo: característica de quem se compadece, se emociona e tem vontade de ajudar
alguém numa situação de tragédia, infortúnio; alguém que possui ou demonstra
compaixão; que compartilha dos sofrimentos alheios.
Definhar: consumir-se pouco a pouco; murchar, secar, tornar magro, enfraquecer.
Regalavam: brindavam, festejavam.
Quimono: tipo de vestimenta ou túnica longa, utilizada por homens e mulheres no Japão,
geralmente, traspassada na frente e amarrada por uma faixa ou cinto.
1. A moça passou a definhar a olhos vistos com a chegada da primavera porque ela
a) era feita de neve, que começou a derreter.
b) estava perdidamente apaixonada pelo rapaz.
c) precisava de um pouco de distração.
d) queria casar-se o quanto antes com o rapaz.
GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade lendo o texto atentamente. Em seguida, leia o comando da questão.
Observe que ela pede que você encontre uma informação que está implícita no texto, ou
seja, que não está clara, mas pode ser subentendida.
Leia, então, as alternativas. Observe que o texto solta pistas de que a mulher é feita de
neve; o próprio título do texto é “A mulher de neve”. Com a chegada de primavera, uma
estação em que há sol, a mulher começou a sentir-se fraca e a definhar porque começou
a derreter. Sendo assim, a alternativa correta é a (a).
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de inferir
uma informação implícita em um texto.
2. Por que a casa ficou grande como nunca quando a velhinha mandou os bichos
embora?
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O Astronauta Jean
Em um futuro não muito distante, no ano de 2030, cientistas brasileiros descobrem
um novo planeta. Isso até que não é surpreendente, porque há anos pesquisadores já
desconfiavam da possibilidade de outros lugares habitáveis no universo. Mais perto da
Lua do que da Terra, surgiu um novo lugar: o planeta chamado “Mundo Digital”. Lá tudo
funciona com o uso de celulares! Sim, se quiser ligar a televisão, abrir a geladeira ou
fechar a porta de casa, tudo está ao alcance de um clique (ou dois) na palma da mão.
Entretanto, o problema maior foi saber chegar lá. Para que cientistas conhecessem
esse maravilhoso lugar, foi necessário que o governo contratasse Jean, um astronauta
experiente e corajoso. Ao pisar em solo firme, nem precisou pegar o rádio da nave, um
dos habitantes emprestou o celular, e ele prontamente ligou para a Terra:
─ Nossa! Quanta tecnologia, eu estou muito impressionado!
─ Jean? Você está ligando de um celular? Falou seu chefe intrigado.
─ Sim! Até o Whatsapp está pegando! Vou conhecer melhor tudo aqui, vou filmar
para mostrar na minha volta! Um abraço, chefe!
Os habitantes do novo planeta estranharam tanta empolgação com o uso de
celular, já que estavam acostumados a fazer ligações para várias partes do seu mundo.
Jean explicou que na Terra usam celulares há muito tempo, todavia nunca de uma
distância tão grande [...].
Fonte: Prof. André Martins – www.andremartinsprofessor.com.br. Acessado em 03 de abril de 2019.
Leia o texto.
GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade lendo o texto atentamente. Em seguida, leia o comando da questão.
Observe que ela pede que você indique o assunto principal do texto, ou seja, identifique
a informação mais importante; o seu tema. Nesse caso específico, o tema está claro, pois
a autora o expressa diretamente logo no início do texto. Após a leitura do texto, leia as
alternativas, verificando se a informação que a alternativa apresenta está de acordo com
o que a questão solicita. Ao fazer essa verificação, você perceberá que a alternativa (a)
está correta, pois apresenta o assunto principal abordado no texto, que é a interferência
do homem no meio ambiente, que pode trazer graves consequências à vida na Terra. As
outras alternativas não estão corretas, pois embora apresentem informações contidas no
texto, não constituem o tema central.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de identificar
o tema de um texto.
Leia o texto.
Eu não o conheci
Meu filho foi embora e eu não o conheci. Acostumei-me com ele em casa e me
esqueci de conhecê- lo. Agora que a sua ausência me pesa, é que vejo como era necessário
tê-lo conhecido.
Lembro-me dele. Lembro-me bem em poucas ocasiões.
Um dia, na sala, ele me puxou a barra do paletó e me fez examinar seu pequeno
dedo machucado. Foi um exame rápido.
Uma outra vez me pediu que lhe consertasse um brinquedo velho. Eu estava com
pressa e não consertei. Mas lhe comprei um brinquedo novo. Na noite seguinte, quando
entrei em casa, ele estava deitado no tapete, dormindo e abraçado ao brinquedo velho. O
novo estava num canto.
Eu tinha um filho e agora não o tenho mais porque ele foi embora. E este meu
filho, uma noite, me chamou e disse:
– Fica comigo um pouquinho, pai.
Eu não podia: mas a babá ficou com ele.
Sou um homem muito ocupado. Mas meu filho foi embora. Foi embora e eu não
o conheci.
Júnior, Oswaldo França.
Leia o texto.
GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção, atentando-se não somente ao conteúdo,
mas também à estrutura do texto. Observe que ele traz informações importantes sobre o
livro, como seu título, seus autores e número de páginas. A seguir, leia o comando da
questão; ela solicita que você identifique a finalidade desse texto, ou seja, com que
objetivo ele foi produzido. Em seguida, leia as alternativas. Ao analisá-las com atenção,
você perceberá que as alternativas (b), (c) e (d) não estão corretas, pois a intenção do
autor não é divertir os leitores, informar sobre preservação do meio ambiente ou narrar
uma lenda sobre o lobo-guará, mas sim convencer as pessoas a comprarem o livro
“Histórias de um lobo”. Por esse motivo, a alternativa correta é (a).
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de identificar
a finalidade dos textos.
Como fazer:
Passo 1
O primeiro passo é pegar uma caixa qualquer, a única
exigência é que o topo não esteja ligado a parte de baixo, pode
ser, por exemplo, uma caixa de sapatos, de cereais ou de lenços. Com uma tesoura você
deverá cortar a caixa, atenção que você deve começar pela parte que deseja que seja a
frente do seu carrinho.
Passo 2
Depois você deverá cortar a parte de cima da caixa, o corte deve ser feito a mais ou menos
7,5 cm de distância da lateral dos dois lados. Vá descendo cortando mais 10 cm em cada
das laterais da sua caixa.
Passo 3
Em seguida corte, porém, em diagonal, na parte de trás do seu carrinho.
Passo 4
O passo seguinte é ir fazendo buracos na parte em que você deseja que as rodas fiquem
no seu carrinho. Depois basta que você faça 4 círculos noutro pedaço de papelão, corte
para que seja possível fazer as rodas.
Passo 5
Forme o eixo passando um palito (se quiser pode trocar por um canudo, um lápis ou uma
caneta) por meio de cada um dos pares de furos criados. Então encaixe as rodas.
Passo 6
A parte de cima da sua caixa deverá ser dobrada ao meio.
Passo 7
Faça uma decoração da forma que achar melhor na peça.
O seu carrinho está pronto para fazer parte de muitas brincadeiras, aproveite!
Fonte: https://artesanato.culturamix.com/materiais/produtos-reciclaveis/carrinho-de-papelao-como-
fazer. Acesso em 03 abr 2020.
3. Todo texto é escrito para um determinado fim, ou seja, para cumprir um objetivo
específico. O texto acima foi produzido com a finalidade de
a) alertar.
b) divertir.
c) ensinar.
d) informar.
ATIVIDADE XII
Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
Caro aluno, você já sabe que quem entende como os autores articulam as ideias de um
texto tem mais chances de ser bom em interpretação textual. Para que seja capaz de
realizar uma leitura eficiente, o leitor precisa perceber que todo texto tem um projeto de
dizer e este projeto está articulado a partir de uma informação principal e das informações
que a complementam, seja ilustrando, seja enriquecendo. Estas informações que
enriquecem e complementam a informação principal são chamadas de informações
secundárias. A relação entre a informação principal e as secundárias garantem a coerência
e a coesão do texto. Para que você consiga identificar a informação principal de um texto,
é necessário que relacione as diferentes informações de forma a construir o seu sentido
total, ou seja, que relacione as diversas partes que compõem o todo significativo que é o
texto. Para que se torne mais claro, observe a questão a seguir.
Leia o texto.
GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade fazendo uma leitura atenta do texto, colhendo informações
importantes para a construção de seu sentido. Em seguida, leia o comando da questão.
Ela pede que você identifique qual parte do texto contém a informação principal. Leia,
também, as alternativas. Observe que as alternativas (b), (c) e (d) apresentam informações
que são importantes, porém secundárias no texto - elas apenas complementam a
informação principal, que é a de que Patativa do Assaré morreu e recebeu inúmeras
homenagens. Portanto, a alternativa correta é (a).
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de diferenciar
partes principais de partes secundárias em um texto.
A outra noite
Rubem Braga
Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva,
tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até
Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua
cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas,
colchões de sonho, alvas. Uma paisagem irreal.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado
para voltar-se para mim:
— O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas tem mesmo
luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra
− pura, perfeita e linda.
— Mas, que coisa...
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva.
Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou
pensava em outra coisa.
— Ora, sim senhor...
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um “boa noite” e um “muito
obrigado ao senhor” tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente
de rei.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960.
GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção. Em seguida, leia o comando da questão.
Observe que ela solicita que você identifique o fato que deu início à história, ou seja, o
conflito gerador da narrativa. Nesse caso, você deve ser capaz de compreender que o texto
é composto por diversos fatos que foram motivados por algo específico, ou seja, você
deve descobrir o que motivou a narrativa, o que causou todas as ações do texto. Assim, é
necessário que você faça uma leitura atenta com o objetivo de diferenciar os fatos daquilo
que os motivou. Após a leitura do texto, leia as alternativas, verificando se a informação
que a alternativa apresenta está de acordo com o que a questão solicita. Você perceberá
que a alternativa correta é a (a), pois foi a conversa entre os amigos ouvida pelo taxista
que deu início à história.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de identificar
o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
Tatuagem
Enfermeira inglesa de 78 anos manda tatuar mensagem no peito pedindo para não
proceder a manobras de ressuscitação em caso de parada cardíaca.
(Mundo Online, 4, fev., 2003)
Ela não era enfermeira (era secretária), não era inglesa (era brasileira) e não tinha
78 anos, mas sim 42; bela mulher, muito conservada. Mesmo assim, decidiu fazer a
mesma coisa. Foi procurar um tatuador, com o recorte da notícia. O homem não
comentou: perguntou apenas o que era para ser tatuado.
– É bom você anotar – disse ela – porque não será uma mensagem tão curta como
essa da inglesa.
Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar.
– “Em caso de que eu tenha uma parada cardíaca” – ditou ela –, “favor não
proceder à ressuscitação”. Uma pausa, e ela continuou:
– “E não procedam à ressuscitação, porque não vale a pena. A vida é cruel, o
mundo está cheio de ingratos.”
Ele continuou escrevendo, sem dizer nada. Era pago para tatuar, e quanto mais
tatuasse, mais ganharia.
Ela continuou falando. (...). Àquela altura o tatuador, homem vivido, já tinha
adivinhado como terminaria a história (...). E antes que ela contasse a sua tragédia
resolveu interrompê-la.
– Desculpe, disse, mas para eu tatuar tudo o que a senhora me contou, eu precisaria
de mais três ou quatro mulheres.
Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde. Depois, convidou-a para tomar
alguma coisa num bar ali perto.
Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem. (...). Ele fez uma tatuagem
especialmente para ela, no seu próprio peito. Nada de muito artístico (...). Mas cada vez
que ela vê essa tatuagem, ela se sente reconfortada. Como se tivesse sido ressuscitada, e
como se tivesse vivendo uma nova, e muito melhor, existência.
Moacyr Scliar, Folha de S. Paulo, 10/03/2003.
Conversa fiada
Era uma vez um homem muito velho que, por não ter muito o que fazer, ficava
pescando num lago.
Era uma vez um menino muito novo que também não tinha muito o que fazer e
ficava pescando no mesmo lago.
Um dia, os dois se encontraram, lado a lado, na pescaria, e no mesmo momento,
exatamente no mesmo instante, sentiram aquela puxadinha que indica que o peixe mordeu
a isca. [...] Quando apareceram os respectivos peixes, porém, decepção: o peixe do
menino era muito velho e o peixe do velho era muito novo!
O velho disse para o menino:
– Você não pode pescar esse peixe tão velho! Deixe que ele viva o pouco da vida
que lhe resta.
O menino respondeu:
– E o que você vai fazer com este peixe tão novo? Ele é tão pequeno... deixe que
ele viva mais um pouco!
O velho e o menino olharam um para o outro e, sem perder tempo, jogaram os
peixes no lago.
Ficaram amigos e agora, quando não têm muito o que fazer, vão até o lago,
cumprimentam os peixes e matam o tempo jogando conversa fora.
FRATE, Diléa. Histórias para Acordar. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1996
Leia o texto.
Tarefa difícil
Ainda é cedo quando um jovem entra na fazenda à procura de serviço. Logo é
atendido pelo fazendeiro, que lhe dá a primeira tarefa.
— Tome este banquinho e este balde. Vá ali naquele galpão e tire o leite da
Malhada. É minha vaquinha leiteira.
— Certamente, senhor! Vou agora mesmo!
Bastante animado, lá vai o rapaz. Não demora muito e ouvem-se mugidos e
gritaria. O rapaz sai apressadamente do galpão segurando o banquinho em uma mão e o
balde, sem nenhuma gota de leite, na outra.
— O que houve? - Perguntou o fazendeiro.
— Senhor, tirar leite da vaca até que é fácil, mas fazer ela sentar no banquinho,
não dá mesmo!
Fonte: Livro Bem-te-li. 4ª série. FTD. p. 98.
GABARITO: alternativa C.
Inicie esta atividade lendo o texto com muita atenção. Em seguida, leia o comando da
questão. Ela pede que você identifique onde está o humor no texto. Leia, então, as
alternativas. Você perceberá que a alternativa correta é a (a), pois o que causa humor ao
texto é o fato de o rapaz ter tentado sentar a vaca no banquinho, por não ter compreendido
corretamente o que o fazendeiro lhe disse.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de identificar
efeitos de ironia e humor nos textos.
Observe a imagem a seguir.
Observe a charge.
Sono pesado
Toca o despertador e meu pai vem me chamar:
— Levanta, filho, levanta, tá na hora de acordar.
Uma coisa, no entanto, impede que eu me levante: sentado nas minhas costas, há
um enorme elefante.
Ele tem essa mania, todo dia vem aqui. Senta em cima de mim, e começa a ler
gibi.
O sono, que estava bom, fica ainda mais pesado.
Como eu posso levantar
Com o bichão aí sentado?
O meu pai não vê o bicho, deve estar ruim de vista.
Podia me deixar dormindo, enquanto ia ao oculista...
Espera um pouco, papai...
Não precisa ser agora.
Daqui a cinco minutos o elefante vai embora!
Mas meu pai insiste tanto, que eu levanto, carrancudo.
Vou pra escola, que remédio,
Com o bicho nas costas e tudo!
Cláudio Thebas. Fonte: http://profhelena4e5ano.blogspot.com/2010/11/sono-pesado.html. Acesso em 14
abr 2020.
1. “Toca o despertador e meu pai vem me chamar:
— Levanta, filho, levanta, tá na hora de acordar”.
O uso do travessão nesse trecho indica
a) a fala do menino com o pai.
b) a fala do pai do menino.
c) o comentário do narrador.
d) o pensamento do pai do menino.
GABARITO: alternativa B.
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção. Em seguida, leia o comando da questão.
Observe que ela solicita que você identifique o que indica o uso do travessão no trecho
selecionado. Releia o trecho no comando da questão. Você perceberá que se trata de uma
fala do pai, que está tentando acordar o filho. Leia, então, as alternativas. A alternativa
(a) está incorreta, pois não se trata de uma fala do menino. A alternativa (c) também está
incorreta, pois o narrador do texto é o próprio menino e não se trata de uma fala dele. A
alternativa (d) está errada pois não se trata de um pensamento; o pai fala em voz alta para
que o menino ouça. Dessa forma, a alternativa correta é (b), pois o travessão indica a fala
do pai do menino.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de reconhecer
o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
3. O uso das aspas na palavra “batalha”, no primeiro quadrinho, indica que a menina
a) confirmou o ato de heroísmo do pai ao se librar da barata.
b) demonstrou pouco interesse em ouvir a história do pai.
c) reconheceu a dificuldade do pai em lidar com a barata.
d) repetiu de forma irônica a palavra utilizada pelo pai.
ATIVIDADE XVI
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos
e/ou morfossintáticos.
Caro aluno, além da pontuação, outros recursos podem ser explorados no texto para a
construção de seu sentido. O uso, por exemplo, de recursos morfossintáticos, como uma
palavra no diminutivo, pode indicar desprezo, ironia ou até mesmo, carinho. Observe uma
frase simples, como “Ele é um homenzinho desprezível” e procure identificar com qual
propósito o diminutivo foi utilizado nesse contexto. Será que o homem realmente era
pequeno ou a intenção era realçar o quanto ele era desprezível? Além disso, alguns textos,
principalmente os literários, utilizam recursos estilísticos que os enriquecem e os tornam
mais sugestivos, como, por exemplo, as figuras de linguagem, tais como a onomatopeia,
aliteração, assíndeto e polissíndeto. Para ficar mais claro, observe a questão que se segue.
SAÚDE
É uma coceira
Que sobe, desce
E de repente
Desaparece.
Mas logo volta
mais insistente
e a gente (ora essa,
um lenço
depressa)
faz
ah...
AH...
TCHIN!
2. Por que o autor escreveu a palavra “AH... TCHIN!” dessa forma no poema?
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São Francisco
Lá vai São Francisco No seu surrão
Pelo caminho Dizendo ao vento
De pé descalço Bom dia, amigo
Tão pobrezinho Dizendo ao fogo
Dormindo à noite Saúde, irmão.
Junto ao moinho Lá vai São Francisco
Bebendo a água Pelo caminho
Do ribeirinho. Levando ao colo
Lá vai São Francisco Jesuscristinho
De pé no chão Fazendo festa
Levando nada No menininho
Contando histórias Pros passarinhos
MORAES, Vinícius. A arca de Noé : Poesias infantis. São Paulo, Cia das Letras, 1991
ATIVIDADE X
2. alternativa B.
3. alternativa C.
ATIVIDADE XI
2. alternativa A
3. alternativa C
ATIVIDADE XII
2. alternativa A
3. alternativa D
ATIVIDADE XIII
2. alternativa A.
3. alternativa A.
ATIVIDADE XIV
2. O que causa o efeito de humor na conversa é o fato de a pessoa dizer que vai puxar
papo com o colega que sempre o trata de forma fria para passar o calor.
3. alternativa A.
ATIVIDADE XV
2. alternativa B.
3. alternativa D.
ATIVIDADE XVI
2. A palavra “AH... TCHIN” foi escrita dessa forma para nos remeter ao som do espirro.
As letras maiúsculas, as reticências e o ponto de exclamação ao final reforçam a ideia de
que foi um espirro intenso.
3. alternativa A.