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RTC 04 BLOQUEIO E SINALIZAÇÃO

OBJETIVOS:

Estabelecer práticas e instruções mínimas para o bloqueio de


todas as fontes de energias (elétrica, mecânica, hidráulica,
pneumática, química e térmica) durante construção,
manutenção, comissionamento, operação, retorno de serviços,
emergência, modificação ou retirada de equipamentos, cuja
ativação indevida ou indesejada possa resultar em acidentes.

Definir conceitos, ações e responsabilidades para o travamento


de fontes de energia, assegurando que na realização de
trabalhos com máquinas, equipamentos e instalações, estes
estejam totalmente desenergizados.

Regulamentar o uso e guarda de chaves de múltiplo uso, que


restrinja acessos em algumas operações especificas, tais como
ajustes de máquinas, manobras em cubículos de alta tensão.
APLICAÇÃO/ABRANGÊNCIA

Este procedimento se aplica em todas as dependências e atividades da


VALE, incluindo empresas contratadas, ou seja a todos os empregados
da CIA e terceiros, quando da necessidade de intervenção em
máquinas, equipamentos e instalações, nos casos de :
 Manutenção
 “Set up”
 Ajustes Gerais
 Novas Instalações
 Outras Situações

PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS

Cada área operacional deverá estabelecer seus procedimentos


específicos de bloqueio para cada equipamento, sistema ou processo,
definindo as regras e normas de bloqueio que atendam as
determinações aqui estabelecidas.
DEFINIÇÕES

1) FONTE DE ENERGIA: Toda fonte capaz de armazenar, gerar


ou liberar energias elétricas, mecânicas, hidráulicas, pneumáticas,
químicas, térmicas, radioativas, entre outras.

2) ENERGIA RESIDUAL: Energia latente que pode se apresentar


após o desligamento da fonte de alimentação. (Ex: gravitacional,
estática, térmica, pressão residual, etc).

3)ENERGIA ZERO: Condição do equipamento, instalação ou


sistema, onde todas as formas de energia estão bloqueadas e
ou desativadas.

4)INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Conjunto das partes elétricas e não


elétricas associadas e com características coordenadas entre si,
que são necessárias ao funcionamento de uma parte
determinada de um sistema elétrico.
TIPOS DE FONTES
DE ENERGIA
DEFINIÇÕES

TIPOS DE FONTES DE ENERGIA


TIPOS DE ENERGIAS
• 1) Energia Elétrica – É uma
forma de energia baseada
na geração de diferenças de
potencial elétrico entre dois
pontos, energia presente
em transformadores,
interruptores, motores,
painéis etc.;
TIPOS DE
ENERGIAS
• 2) Energia Hidráulica – Qualquer
fluído sob pressão, cuja
liberação possa resultar em
acidentes (lesões, acionamento
de partes móveis, etc.). São
exemplos de energia hidráulica:
instalações contendo líquidos
(água, óleo, etc.) sob pressão
(recipientes, tanques,
tubulações, mangueiras, pistões,
comandos hidráulicos, etc.);
TIPOS DE FONTES DE ENERGIA

3) Energia Mecânica (cinética) –


acúmulo de energia mecânica,
cinética ou potencial (gravitacional
ou elástica), cuja liberação possa
provocar acidentes.
EXEMPLOS
Partes em movimento
(acoplamentos, eixos, correias,
polias, correntes, hélices, cilindros,
rolos, prensas, canecas, etc.),
materiais suspensos, cabos
tracionados, molas comprimidas ou
flexionadas, etc.;
TIPOS DE FONTES
DE ENERGIA
• 4) Energia Pneumática –
Qualquer fluído sob pressão
(positiva ou negativa), cuja
liberação possa resultar em
acidentes .
•Exemplos
• Instalações contendo fluídos (ar,
vapor de água, gases, etc.) sob
pressão positiva ou negativa
(recipientes, vasos, tanques,
cilindros, tubulações,
mangueiras, pistões, comandos
pneumáticos, etc.);
DEFINIÇÕES

TIPOS DE FONTES DE ENERGIA


 5) Energia Química, – Qualquer
produto ou substância, cuja ação
direta ou reação química possa causar
acidentes.

EXEMPLOS
 Recipientes e tubulações contendo
combustíveis, inflamáveis, ácidos,
bases, oxidantes, etc., tais como:
hidrogênio, hexano, GLP, acetileno,
óleo diesel, óleo BPF, amônia,
nitrogênio, ácido clorídrico, ácido
fosfórico, ácido sulfúrico, soda
cáustica, etc.;
TIPOS DE FONTES
DE ENERGIA
• 7) Energia radioativa –
radiografia (raios-X), gamagrafia,
medidores nucleares de
espessura, densidade e/ou nível,
perfilagem de poços, detectores
de fumaça, etc.
TIPOS DE FONTES
DE ENERGIA
• 6) Energia térmica – Qualquer
superfície ou substância
aquecida ou resfriada, ou reação
química exotérmica, cujo
contato possa provocar
acidentes .
•EXEMPLOS
• Instalações de vapor, trocadores
de calor, superfícies aquecidas
por atrito, fornalhas, nitrogênio
líquido, etc.
TIPOS DE FONTES
DE ENERGIA
• 8) Gravitacional – Quando parte
de um equipamento ou peça
para em ponto elevado e pode
descer a qualquer momento;
POR QUE EXECUTAR
BLOQUEIOS E SINALIZÁ-
LOS?
EXECUTAMOS BLOQUEIOS E SINALIZAÇÃO:

• Para impedir uma operação não autorizada-


acidental ou proposital;

• Serviço de manutenção parcial ou total;

• Serviços de Inspeção;

• Serviços em superfícies energizadas;

• Abertura de linha de processo ou equipamento;


DEFINIÇÕES

Bloqueio
Manter fixo, por meio de
travamento mecânico, um
dispositivo de manobra numa
determinada posição, de forma a
impedir uma operação não
autorizada.
Em toda a intervenção em equipamento, sistema ou processo, entende-se
como bloqueio a ação de retirar todas as energias que causam risco a
atividade, travá-las mecanicamente de forma a impedir o seu retorno não
autorizado e sinalizá-las. No caso de energia elétrica, somente é
considerado bloqueio quando feito no circuito elétrico (de força). A retirada
de fusíveis, volante de válvula ou outra ação que apenas dificulte, mas não
impeça a movimentação de um dispositivo de manobra, não substitui o
bloqueio. Para equipamentos de radiação ionizante (raios-x e gamagrafia),
deve ser providenciada garantia adicional para evitar a contaminação ou
exposição acidental.
DEFINIÇÕES

1) Bloqueio elétrico: são bloqueios que se aplicam de


maneira efetiva, para evitar o acionamento acidental em
equipamentos que são acionados por energia elétrica ou
condicionam a eletricidade.

2) Bloqueio mecânico: são bloqueios que se aplicam de


maneira efetiva para conter movimentação ou projeções,
executado através de travamentos, desacoplamentos de
transmissões, escoramentos, estaiamentos, etc. Os
bloqueios mecânicos serão realizados após a fonte de
energia elétrica principal estar bloqueada, sendo realizado
pelos mantenedores mecânicos, supervisor/lideres de
manutenção, técnicos de manutenção mecânica e
lubrificadores.
DEFINIÇÕES

3) Bloqueios hidráulicos e pneumáticos: são bloqueios que se


aplicam de maneira efetiva para conter pressões e/ou
vazamentos de produtos sólidos, líquidos, gasosos, vapores,
pastosos e outros, através de fechamento de válvulas ou
registros, desengate de mangueiras, vedação de tubulações,
tampas e etc.

4) Aterramento: O ato de proporcionar "uma conexão intencional"


ao sistema de aterramento elétrico, através de uma conexão de
impedância suficientemente baixa e tendo capacidade de
conduzir corrente suficiente para impedir a elevação da tensão, o
que poderia resultar em risco indevido para o equipamento
conectado ou a pessoas.

5) Dispositivo bloqueável: Um dispositivo isolador de energia


que possa ser bloqueado (trancado), se possuir um acessório de
bloqueio ou mecanismo interno de bloqueio, por exemplo,
DEFINIÇÕES

Desbloqueio: retirada de um dispositivo isolador de energia,


após conclusão de qualquer tipo de atividade.

Isolamento: processo destinado a impedir a passagem de


energias, por interposição de materiais isolantes.

5) Dispositivo de isolamento de energia: Dispositivo físico que


impede a transmissão ou a liberação de energia elétrica, do tipo:
disjuntor, chave de desconexão ou outro dispositivo similar com
uma indicação visível da posição do dispositivo ou uma válvula de
linha, raquete etc, com as mesmas características de
impedimento da transmissão da energia. Ou são dispositivos
instalados nas portas de painéis elétricos que quando travado por
cadeado impede a abertura da porta do painel. Podem ser
também dispositivos como correntes ou coberturas para
isolamento de válvulas, ou também batentes, chapas ou soldas
para isolamento mecânico.
Dispositivos de Bloqueio elétrico

Travamento para disjuntores e


interruptores elétricos
• Bloqueio para Disjuntores 480/600 Volts em Painéis Elétricos
 Bloqueio para Plugues
Existem ainda dispositivos para bloqueio de válvulas, registros, chaves, etc.

• Dispositivo de
bloqueio na válvula
borboleta”

• Dispositivos de
bloqueios para
 Travamento para válvulas esféricas
válvulas tipo “registro”
• Dispositivos de Bloqueio a Cabo
 BLOQUEIO PARA COMPONENTES PNEUMÁTICOS

BLOQUEIO PARA CILÍNDRO DE GÁS


DEFINIÇÕES

Sinalização e identificação
Meio de comunicação padronizado
a ser utilizado no bloqueio,
próximo ao dispositivo de
bloqueio, afixado de forma
visível, com finalidade de
identificar o responsável pelo
bloqueio, o equipamento,
motivo e data do bloqueio.
PROCEDIMENTO

Cartão de sinalização de bloqueio: Cartão utilizado para


sinalizar os pontos de bloqueio e as caixas de bloqueio. O
cartão de sinalização deve conter todas as informações sobre
o bloqueio, executante da tarefa, matricula, área, data, hora,
motivo, ramal, número do cadeado, empresa, entre outros.

CORES DOS CARTÕES

AMARELO Responsável pelo bloqueio


VERMELHO Executante da Tarefa
TIPOS DE BLOQUEIOS E SINALIZAÇÃO

Cartão de Sinalização
O cartão AMARELO é dividido em TRÊS partes. A 1ª parte (parte
superior do cartão) ficará junto com o dispositivo de bloqueio do
equipamento. A 2ª parte (parte do cartão) deverá ser fixada com
o cadeado (Amarelo) na caixa de bloqueio junto ao cadeado. A
3ª( esta parte deverá ficar em posse do responsável pelo
bloqueio até a conclusão dos trabalhos.

O cartão VERMELHO é dividido em DUAS partes. A 1ª parte,


deverá ser fixada com o cadeado na caixa de bloqueio junto ao
cadeado. A 2ª parte, deverá ficar em posse do executante até a
conclusão dos trabalhos.
PREENCHIMENTO DO
CARTÃO AMARELO
FRENTE
Parte 1- bloqueio CCM,
equipamento, ou seja,
fonte de energia.

Parte 2- Caixa de
bloqueio

Parte 3 -Executante
VERSO
Parte 1- bloqueio CCM,
equipamento, ou seja,
fonte de energia.

Parte 2- Caixa de
bloqueio

Parte 3 -Executante
FRENTE DO CARTÃO

36
37
38
MANOEL BANDEIRA 434556

25/06/12 16:00 *&$#@*&K

Luiz Gonzaga 784566

26/06/12 00:00 *&$#@*&K

ISAAC NEWTON 567559

26/06/12 08:00 *&$#@*&K


PREENCHIMENTO DO
CARTÃO VERMELHO

40
FRENTE
Parte 1- Caixa de bloqueio

Parte 2 –Executante da tarefa


VERSO
Parte 1- Caixa de bloqueio

Parte 2 –Executante da tarefa


RENATO RUSSO 434123

25/06/12 16:00 *&$#@*&K

ARQUIMEDES 784321

26/06/12 00:00 *&$#@*&K

ALBERT EINSTEIN 567987

26/06/12 08:00 *&$#@*&K


VERSO DO CARTÃO
X

14TC04 2376
TOM JOBIM

3M010765 3113-9813 %$FGH#


MANUTENÇÃO PREVENTIVA

25/06/12 08:00 GAMAW 46


14TC04 2376

Tom Jobim

3M010765 3113-9813 %$FGH#

Manutenção preventiva

25/06/12 08:00 GAMAW

47
FINALIDADES

 
A finalidade do uso de trava e cadeado de segurança é
propiciar o máximo de proteção aos empregados que
estiverem envolvidos em trabalhos de manutenção, reparos
e limpezas de maquinas e outros equipamentos, cujas
partes moveis ou condutores elétricos constituem risco de
acidentes, se as fontes de energia não estiverem
interrompidas e devidamente travadas.
CARTÃO DE PERIGO

Cartão "Perigo"
É usado adicionalmente ao
cadeado e serve para
identificar a principal pessoa
envolvida no trabalho, que
deverá preenchê-lo
corretamente e assiná-lo. 
O cartão não substitui o
cadeado de segurança. É
apenas uma medida
suplementar.
 
FILME NAPO GAMBIARRAS
BLOQUEADORES

Caixa de bloqueio

Caixa inviolável para bloqueio individual ou em equipe, de


equipamento ou de sistemas, onde são depositadas pelo
RESPONSAVEL DO BLOQUEIO as chaves dos bloqueios
necessários, bem como a parte central do cartão de bloqueio
(parte 2), onde é afixado o cadeado individual de cada
empregado que estará ingressando ou executando atividades
no sistema isolado.
BLOQUEADORES

Cadeados de Segurança

- São cadeados cuja finalidade


é manter travada e
interrompida as entradas de
energia. Devem ser de marca
ou tipo diferentes dos demais
usados na fábrica, de modo a
não serem confundidos ou
usados para outros fins. Não
devem pertencer as séries de
cadeados que possam ser
abertos com chave mestra.
 
BLOQUEADORES

CADEADOS:

CORES DOS CADEADOS

Amarelo Responsável pelo bloqueio


Vermelho Executante da tarefa

Cadeado do responsável pelo bloqueio: É o cadeado utilizado pelo


responsável do bloqueio da caixa, juntamente com o cartão de sinalização de
bloqueio. Somente os responsáveis pelo bloqueio são detentores da única
chave. É o primeiro cadeado (amarelo) a ser colocado e o último a ser
removido do cofre de isolamento e devem ser numerados (cadeados e chave).
BLOQUEADORES
Cadeado individual: é o cadeado (vermelho) utilizado por qualquer
empregado relacionado a elétrica, mecânica, operação, caldeiraria,
instrumentação ou apoio, no travamento da caixa de bloqueio, após a
colocação do cadeado do responsável pelo bloqueio (cadeado
amarelo). Tanto o cadeado individual como as chaves são identificadas,
rastreáveis e tem segredo único. O cadeado é de uso exclusivo e
intransferível, incluindo-se a chave.

Transferência de responsabilidade: documento preenchido pelo


responsável do bloqueio (cartão amarelo) ou executante da tarefa
(cartão vermelho) quando há transferência de responsabilidade do
bloqueio (cartão amarelo) ou do executante da tarefa (cartão
vermelho) na troca de turno ou na troca do executante da tarefa.

Procedimento específico: Procedimento operacional, específico de


cada equipamento, que define de forma clara os pontos de cada
bloqueio, os tipos de energia envolvidas e as formas de bloqueá-las.
FILME NAPO CADEADO
BLOQUEADORES Treinamento Segurança

Trava de Segurança
(multiplicadores) - É um
dispositivo com duas
hastes articuladas que,
aplicado no local de
travamento, permite a
colocação de até seis
diferentes cadeados no
mesmo ponto de
interrupção de energia.  
BLOQUEADORES

Multiplicador-Mecanismo que permite o bloqueio múltiplo


dos equipamentos.
BLOQUEADORES

– Bloqueio Individual – é aquele utilizado em atividades


executadas por uma pessoa, onde o executante utiliza o seu
cadeado individual.

– Bloqueio em Grupo – é aquele utilizado em atividades que


envolvem uma equipe de trabalho, exclusivamente quando
todos os membros da equipe estiverem trabalhando no mesmo
local, mesmo serviço e sujeito aos mesmos riscos. Deve ser
utilizada a caixa de bloqueio, onde todos os executantes
utilizam os seus cadeados individuais e o cadeado de bloqueio
(amarelo) para o travamento da mesma. A chave do cadeado
de bloqueio (amarelo) deve ficar no armário de chaves de
bloqueio, na sala de operação .Este bloqueio deve ser solicitado
pelo responsável/líder do serviç
BLOQUEADORES

Bloqueio de Sistema – é aquele utilizado em atividade que envolve


vários pontos de bloqueio de energias em um só equipamento,
sistema do processo. Deve ser utilizada a caixa de bloqueio, onde o
executante utiliza o seu cadeado individual e ou cadeado de
bloqueio (amarelo) para o travamento da mesma. A chave do
cadeado de bloqueio (amarelo) deve ficar no armário de chaves de
bloqueio, na sala de operação (no caso da mina, as chaves devem
ficar no armário de chaves de bloqueio, localizado na sala dos
supervisores, ponto de descanso de frente de lavra ou subestação).

Bloqueio de equipamento – é aquele utilizado em equipamentos


que ficam bloqueados sem a presença de um executante fazendo
atividade no mesmo. Deve ser utilizada a caixa de bloqueio, onde o
responsável utiliza o cadeado de bloqueio (amarelo) para o
travamento da mesma;
CONTROLES DE RISCO

Sistema L.I.B.R.A:

 Liberação;
 Isolamento;
 Bloqueio;
 Raqueteamento;
 Aviso.
BLOQUEADORES
BLOQUEADOR
RAQUETEAMENTO

Raqueteamento: ato ou técnica de instalar uma raquete a jusante da


válvula e/ou tubulações com objetivo de garantir a interrupção dos fluxos de
energias residuais ou em tubulações pressurizadas.

Flange cego: Dispositivo físico que


impede a transmissão ou a liberação
de energia hidráulica ou pneumática
por meio de tubulação. É instalado
no final de tubulação que possuem
flanges utilizando parafusos e junta
adequada ao fluido. Deve ser
confeccionado no mesmo material da
tubulação.

Raquete: dispositivo físico que impede a transmissão ou a liberação de


energia por meio de tubulações. É instalado na união de trechos de
tubulação flangeadas, entre os flanges em tubulação com uso de juntas e
parafusos adequados ao tipo de fluido. As raquetes devem ser
confeccionadas no mesmo material da tubulação.
AVISO
MEDIDAS DE SEGURANÇA/CONTROLE

Equipamento de Proteção Individual

Os EPI’s necessários à operação de bloqueio e desbloqueio


devem ser definidos levando em conta o tipo de energia a ser
bloqueada e as condições específicas do local onde o bloqueio
será efetuado.
EPI’s de uso obrigatório em serviços de energia: Fardamento
especial, óculos de policarbonato, capacete, botina sem biqueira
e solado de borracha.
EPI’s de porte obrigatório: luva, protetor auricular.
PREPARAÇÃO PARA BLOQUEIO

Posse de Cadeados e Travas


Mecânicos, eletricistas, preparadores de máquina, Coordenadores
de área, etc..., são entre outros, os profissionais que deverão
possuir cadeados e travas de segurança.
Todos os cadeados e respectivas chaves, assim como as travas, são
identificadas pôr numeração progressiva, para controle do setor
competente.
A distribuição e controle dos cadeados ficarão a cargo da Seção de
Segurança do Trabalho.
Para distribuição e controle serão usados os mesmos formulários
empregados para controle de outros tipos de cadeados e chaves.
 
a)"Ficha de Controle de Armários e Cadeados" - anotando-se em
observações que se trata de cadeado de segurança;
b) "Controle de Chaves".
Remoção de Cadeado esquecido:
 

Um cadeado que tenha sido deixado travando uma fonte de


energia, pôr algum empregado que tenha se afastado, pôr
motivos que o impedirão de retomar ao trabalho para
liberação do equipamento, somente poderá ser removido com
chave ou através do corte de sua haste pelo supervisor de
quem esqueceu o cadeado ou pôr pessoa autorizada pela
Gerência, acompanhado pela Segurança do Trabalho. Na
impossibilidade desse acompanhamento a Segurança do
Trabalho deverá ser comunicada, pôr escrito, do ocorrido.
O Solicitante do bloqueio deverá:

Confirmar o encerramento das atividades, Conferir se todas as


ferramentas já foram retiradas do local;

Verificar se todos empregados, após término da atividade


retiraram seus respectivos cadeados e solicitar a presença do
profissional autorizado para efetuar o desbloqueio;

No caso de serviços elétricos conferir se todas as proteções foram


habilitadas e o aterramento, se aplicado, foi retirado;

Preencher canhoto, solicitando o desbloqueio do equipamento;

Realizar testes de operação do equipamento juntamente com o


profissional autorizado.
SEQÜÊNCIA DAS AÇÕES

SUPERVISOR DE TURNO / SUBSTITUTO


1. Preparar equipamento para o desligamento; 
2. Desligar o equipamento; 
3. Garantir condições de segurança ao pessoal que realizará o serviço; 
4. Analisar a necessidade de travar equipamentos anterior ou
posterior ao equipamento a ser liberado; 
5. Determinar quando o equipamento estará pronto para a trava; 
6. Colocar o seu cadeado no disjuntor do equipamento; 
7. Preencher a etiqueta “Não Opere” colocando o nome dos
envolvidos e o TAG do equipamento; 
8. Supervisionar a colocação dos cadeados dos executantes do
serviço; 
9. Colocar a chave de campo na posição manual e testar pressionando
por 5 segundos; 
10. Remover seu cadeado após todos os executantes.
EXECUTANTES
(MECÂNICOS/ELETRICISTAS/INSTRUMENTISTAS/OPERADORES E
TERCEIROS)
1. Solicitar ao supervisor de turno a liberação do equipamento; 
2. Colocar seu cadeado no disjuntor do equipamento indicado
pelo supervisor; 
3. Colocar a chave de campo na posição manual e testar
pressionando-a por 5 segundos; 
4. Após conclusão do serviço informar ao supervisor e remover
seu cadeado; 
OBS: Havendo troca de pessoal deve haver nova liberação.
DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADE

1 RESPONSABILIDADES

1.1 Gerente Geral


 Autorizar a liberação, mediante solicitação do desbloqueio de
energias onde houver perda ou desvio da tranca dos dispositivos
de bloqueio.

1.2 Gerente de Área


 Garantir a implantação e o cumprimento deste procedimento por todos
os empregados da Vale Fertilizantes e das empresas contratadas e
subcontratadas em suas respectivas áreas.
 Disponibilizar e gerir recursos materiais, financeiros e humanos, em
sua área de responsabilidade para garantir o objetivo deste
procedimento.
 Manter o inventário de equipamentos que devem ser bloqueados para
execução das atividades.
 Comunicar ao Gerente Geral a necessidade da quebra de bloqueio.
DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADE

1 RESPONSABILIDADES

1.1 Gerente Geral


 Autorizar a liberação, mediante solicitação do desbloqueio de
energias onde houver perda ou desvio da tranca dos dispositivos
de bloqueio.

1.2 Gerente de Área


 Garantir a implantação e o cumprimento deste procedimento por todos
os empregados da Vale Fertilizantes e das empresas contratadas e
subcontratadas em suas respectivas áreas.
 Disponibilizar e gerir recursos materiais, financeiros e humanos, em
sua área de responsabilidade para garantir o objetivo deste
procedimento.
 Manter o inventário de equipamentos que devem ser bloqueados para
execução das atividades.
 Comunicar ao Gerente Geral a necessidade da quebra de bloqueio.
1.3 Supervisor/Chefia imediata/Superintendente
 Fornecer e manter os cadeados e dispositivos de bloqueios apropriados para
as atividades;
 Conhecer os riscos em potencial associados para cada nível de realização
da tarefa e os procedimentos de segurança específicos das tarefas em sua
área;
 Garantir o cumprimento deste procedimento por todos os empregados;
 Identificar os equipamentos que devem ser bloqueados para a execução de
sua manutenção e atualizar o inventário;
 Controlar os documentos e registros referentes a bloqueios e sinalização;
 Revisar os procedimentos específicos sempre quando houver qualquer
alteração no inventário (cadastro de novos equipamentos, fonte de energia,
etc..);
 Encaminhar os cartões de sinalização de bloqueio, após conclusão dos
serviços, para área de SSMA local;
 Informar e solicitar autorização do Gerente de Área para desbloqueio de
energias onde houver perda ou desvio de tranca dos dispositivos de
bloqueio;
 Liberar, mediante solicitação formal, o desbloqueio de energias onde houver
perda ou desvio da tranca dos dispositivos de bloqueio na ausência do
gerente de área.
 Receber, conferir e arquivar os cartões de sinalização de bloqueio por
período mínimo de 30 dias.
1.4 Saúde, Segurança e Meio Ambiente – Local
 Controlar a liberação de cadeado e manter inventário por
empregado e contratado.

2 DISPOSIÇÕES GERAIS
 Cada unidade deverá ter:
 O inventário de bloqueio correspondente a cada área com a identificação
e o mapeamento de todas as fontes de energia com o respectivo
responsável.
 A matriz de bloqueio contemplando os procedimentos específicos de
bloqueio para cada equipamento.
 Dispositivos de bloqueios tagueados e em número suficiente para cobrir
os equipamentos e sistemas sujeitos a essa condição.
 Cadeados em número suficiente para as pessoas que executam bloqueio
com as seguintes características:
 Não ser de combinação
 Controle de uso exclusivos por indivíduo não sendo permitida
transferência ou empréstimo
 Chaveamento único para cada indivíduo;
 Não ter uma chave-mestre autorizada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Toda atividade em que for identificado que, durante a sua execução, há


o risco de acidente devido ao acionamento ou interrupção do
funcionamento de um determinado equipamento e/ou circuito de
qualquer natureza, somente poderá ser executada mediante um
bloqueio, com utilização de cadeado e etiqueta identificadora, que
impeça este acionamento ou interrupção indevida.
A retirada de fusíveis, volante de válvula ou outra ação que apenas
dificulte, mas não impeça a movimentação de um dispositivo de
manobra, não substitui o bloqueio.
É considerada falta grave a não execução correta de um bloqueio, (não
colocação/colocação incorreta de trava e etiqueta identificadora), a não
retirada do bloqueio após o encerramento da atividade e a remoção
indevida dos mesmos.
Em todo bloqueio, junto com a trava do dispositivo (cadeado), deverá
ser utilizado um cartão de sinalização e quando tiver alguma atividade
neste equipamento deve também ter a identificação do executante
autorizado.
A segurança e o sucesso nos trabalhos
são obtidos pelo seu comprometimento.

Faça a sua parte!

Bloqueie, registre, qualquer situação ou


condição insegura.

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