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Identificação de

Horizontes
Diagnósticos 
(SUPERFICIAIS E SUBSUPERFICIAIS)
• 1- Amanda Swart

• 2- Beatriz Rodrigues

• 3- Carlos Henrique Baraúna Sardeiro

• 4- Cesar Correia Visconde

• 5- Diogo Amorim Silva

• 6- Enrico Paschoaletto Calicchio

GRUPO 2 • 7- Fabrício Augusto Soares

• 8- Felipe Malta Amorim


Discentes: • 9- Gabriel Carlos Arruda Menezes

• 10- Gustavo Jubé Tavares

Exercício 1 • 11- Gustavo Lemes Ribeiro

• 12- Jéssica Alves Teixeira

• 13- Luan Gabriel Diniz da Costa

• 14- Maria Eduarda Vieira Gomides

• 15- Mikaely Luciana Dias

• 16- Murilo Lemes Santos

• 17- Pedro Henrique Araújo Milhomem Rosa

• 18- Pedro Lucas Ferreira


Perfil Nº AC-
P01
Descrição Geral
DATA DA COLETA: 06/10/2009.
LOCALIZAÇÃO: Estrada a oeste de Cruzeiro do Sul, sentido Mâncio Lima, Município
de Cruzeiro do Sul, Acre.
COORDENADAS: 07o36’02,01”S; 72o42’52,01”W.
SITUAÇÃO, DECLIVIDADE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Topo
plano em área de relevo suave ondulado, com declividades de 3% a 4%, sob cobertura
de gramíneas (Brachiaria).
ALTITUDE: 211 m.
LITOLOGIA, UNIDADE LITOESTRATIGRÁFICA E CRONOLOGIA: Arenitos finos a médios argilosos,
com intercalações de argilito; Formação Cruzeiro do Sul; Período Quaternário, Época
Pleistoceno.
MATERIAL ORIGINÁRIO: Sedimentos arenosos.

PEDREGOSIDADE: Não pedregoso.

ROCHOSIDADE: Não rochoso.

RELEVO LOCAL: Plano.

RELEVO REGIONAL: Plano e suave ondulado.

EROSÃO: Laminar ligeira.

DRENAGEM: Imperfeitamente drenado.

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Floresta tropical subperenifólia (floresta ombrófila aberta, com palmeiras, que grada
para campinarana – IBGE).

USO ATUAL: Pastagem de braquiária.

DESCRITO E COLETADO POR: Paulo Klinger Tito Jacomine, Edson Alves de Araújo, Marcio Rocha Francelino.
Descrição morfológica
Ap – 0-35 cm; bruno-escuro (10YR 4/3, úmido) e cinzento-brunado-claro (10YR 6/2,seco); areia
franca; fraca, pequena, blocos subangulares e granular; macia, friável, não plástica e não pegajosa;
transição abrupta e plana.
E1 – 35-80 cm; cinzento-claro (10YR 7/1, úmido); areia; grãos simples; solta, solta, não plástica e
não pegajosa; transição difusa e plana.
E2 – 80-152 cm; cinzento-claro (10YR 7/1, úmido); areia; grãos simples; solta, solta, não plástica e
não pegajosa; transição abrupta e irregular.
Bh – 152-159 cm; bruno-acinzentado muito escuro (10YR 3/2, úmido); franco-arenosa; maciça;
friável, ligeiramente plástica e não pegajosa; transição abrupta e irregular.
Bhsx – 159-262 cm+; coloração variegada, composta de bruno-amarelado (10YR 5/5,úmido) e
bruno-amarelado-escuro (10YR 4/4, úmido); franco-argilo-arenosa; fraca, pequena e média, blocos
subangulares; muito dura, muito firme, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa.
POROS: Muitos poros pequenos e muito pequenos em Ap, E1 e E2.

RAÍZES: Muitas, finas e fasciculares no Ap, com predomínio de raízes de 1 a 4 mm. Ausência nos demais
horizontes.

Observações:
• Penetração de material orgânico nos canais produzidos por raízes ou atividade da fauna no Bhsx.

• Na trincheira aberta para avaliação em 2010 foram observados bolsões descontínuos de horizonte B espódico
no perfil.

• No local de observação inicial (corte de estrada em 2009) o perfil minava água na seção acima do Bh,
desbarrancando a parte inferior do E2.

• Nos horizontes com transição irregular, não foi possível verificar o limite inferior da transição porque o material
do solo desmoronou e cobriu toda a parte inferior do perfil.
Caracterização
morfológica,
química, física
Horizonte diagnóstico superficial
Perfil Nº AC-P01
Conclusão
Horizonte Superficial(Perfil Nº AC- P01)
Horizonte diagnóstico subsuperficial
Perfil Nº AC-P01
Conclusão
Horizonte Subsuperficial (Perfil Nº AC- P01)
Perfil Nº AC-
P04
Descrição Geral
DATA DA COLETA: 6/10/2009.
LOCALIZAÇÃO: Ramal 3, PA Santa Luzia, entrada no km 30 (via variante) da BR 364, sentido
Cruzeiro do Sul-Tarauacá.
COORDENADAS: 07°49’02,36”S; 72°26’13,05”W.
SITUAÇÃO, DECLIVIDADE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Terço superior de encosta
com 30% de declividade, sob cobertura de gramíneas (pastagem).
ALTITUDE: 215 m.
LITOLOGIA, UNIDADE LITOESTRATIGRÁFICA E CRONOLOGIA: Argilas, silte e areias com
intercalações de argilitos e conglomerados; Terraços Pleistocênicos; Período Quaternário.
MATERIAL ORIGINÁRIO: Alteração dos sedimentos argilo-arenosos.
PEDREGOSIDADE: Não pedregosa.

ROCHOSIDADE: Não rochosa.

RELEVO LOCAL: Forte ondulado.

RELEVO REGIONAL: Ondulado (paisagem de colinas com topos arredondados e vertentes côncavas e convexas).

EROSÃO: Laminar moderada, com alguns sulcos e poucas ravinas nas vertentes.

DRENAGEM: Moderadamente drenado.

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Floresta tropical subperenifólia (floresta ombrófila aberta e densa – IBGE).

USO ATUAL: Pastagem de Brachiaria brizantha.

DESCRITO E COLETADO POR: Virlei Álvaro de Oliveira, Lúcia Helena Cunha dos Anjos, Nilson Gomes Bardales e
Falberni de Souza Costa.
Descrição morfológica
Ap – 0-10 cm; bruno (7,5YR 5/3, úmido) e bruno (7,5YR 5/4, seco), mosqueado comum, pequeno e
distinto, amarelo-avermelhado (5YR 6/8, úmido); franco; moderada média blocos subangulares e
moderada grande granular; dura, firme, plástica e pegajosa; transição clara e plana.
BA – 10-23 cm; vermelho (2,5YR 4/6, úmido), mosqueado comum, pequeno e distinto, bruno (7,5YR
5/4, úmido) e rosado (7,5YR 7/4, úmido); franco-argilosa; moderada média e grande, blocos angulares
e subangulares; dura, firme, plástica e pegajosa; transição gradual e plana.
Bt1 – 23-34 cm; vermelho (2,5YR 5/6, úmido), mosqueado comum, pequeno e médio,distinto, bruno-
claro (7,5YR 6/4, úmido); franco-argilosa; forte, média e grande, blocos angulares e subangulares;
cerosidade comum e moderada; dura, muito firme, muito plástica e muito pegajosa; transição gradual
e plana.
Bt2 – 34-64 cm; vermelho (2,5YR 4/7, úmido); argila; moderada pequena prismática, composta de
forte média e grande, blocos angulares e subangulares; cerosidade abundante e moderada; muito
dura, muito firme, muito plástica e muito pegajosa; transição difusa e plana.
BCf1 – 64-109 cm; coloração variegada composta de vermelho (2,5YR 4/8, úmido), vermelho (2,5YR 5/6,
úmido) e vermelho-amarelado (5YR 5/6, úmido); argila; moderada pequena prismática, composta de
moderada média e grande, blocos angulares; dura, firme, plástica e pegajosa; transição difusa e plana.

BCf2 – 109-150 cm+; coloração variegada composta de vermelho (2,5YR 5/8, úmido) e amarelo-avermelhado
(7,5YR 6/6, úmido); argila; fraca média prismática, composta de moderada média blocos angulares e
subangulares; dura, firme, plástica e pegajosa.

RAÍZES: Finas e fasciculares, comuns em Ap e BA, poucas em Bt1 e Bt2, raras no BCf1 e ausentes no BCf2.

Observações:
• Remoção de parte do Ap, com alterações intensas Ap pelo uso e atividade biológica.

• O sufixo f foi utilizado no horizonte transicional BC para indicar a presença do caráter plíntico, o que será
sugerido para os editores do Manual de Descrição e Coleta de Solos no Campo.
Caracterização
morfológica,
química, física
Horizonte diagnóstico superficial
Perfil Nº AC-P04
Conclusão
Horizonte Superficial (Perfil Nº AC- P04)
Horizonte diagnóstico subsuperficial
Perfil Nº AC-P04
Conclusão
Horizonte Subsuperficial (Perfil Nº AC- P04)
Perfil Nº MT-
P03
Descrição Geral
DATA – 27/02/2019
LOCALIZAÇÃO – Barranco situado no lado direito da estrada que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, ao lado do
posto da Polícia Rodoviária Estadual.
Coordenadas: 15° 26’ 10,2” S e 56° 18’ 31,8” WGr (datum WGS 84).
SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA:
VEGETAL SOBRE O PERFIL – Depressão Cuiabana. Terço inferior de pendente curta com 7 a 8% de declive, sob capoeira.
ALTITUDE – 212 metros.
LITOLOGIA, UNIDADE LITOESTRATIGRÁFICA E CRONOLOGIA –
Metaconglomerados, metassiltitos, metarcósios, metassiltitos, filitos... Neoproterozóico.
(IBGE, 2009).
MATERIAL ORIGINÁRIO – Filito.
PEDREGOSIDADE – Não pedregosa.

ROCHOSIDADE – Não rochosa


.
RELEVO LOCAL – Suave ondulado.

RELEVO REGIONAL – Suave ondulado e plano.

EROSÃO – Moderada.

DRENAGEM – Imperfeitamente drenado.

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA – Cerrado tropical subcaducifólio.

USO ATUAL – Sem uso (capoeira).

CLIMA – Aw’, segundo a classificação de Köppen.

DESCRITO E COLETADO POR – Virlei Álvaro de Oliveira, Milson Evaldo Serafim, Maria Aparecida
Pereira Pierangeli, Juberto Babilonia de Souza, Joao Benedito Pereira Leite Sobrinho
Descrição morfológica
Apc 0 – 20 cm; preto (5YR 2,5/1, úmida) e cinzento-escuro (5YR 4/1, seca); francoarenosa muito
cascalhenta; moderada a forte pequena granular; macia, friável, não plástica a ligeiramente
plástica e não pegajosa a ligeiramente pegajosa; transição plana e gradual.
Ac 20 – 45 cm; preto (5YR 2,5/1, úmida) e cinzento muito escuro (5YR 3/1, seca); francoarenosa
muito cascalhenta; fraca a moderada, pequena, granular; macia, friável, não plástica a
ligeiramente plástica e não pegajosa a ligeiramente pegajosa; transição plana e gradual.
BAc 45 – 70 cm; vermelho-amarelado (5YR 5/6, úmida); francoarenosa muito cascalhenta; fraca,
pequena e média, blocos subangulares e média granular; ligeiramente dura, friável, plástica e
ligeiramente pegajosa; transição plana e clara.
Bi 70 – 83 cm; vermelho-amarelado (5YR 5/8, úmida); franco-argiloarenosa, cascalhenta;
moderada, pequena, blocos angulares e subangulares; dura, friável, plástica e pegajosa;
transição plana e clara.
BC 83 – 94 cm; vermelho (2,5YR 5/6, úmida); franco-argilosa pouco cascalhenta; fraca, pequena,
blocos subangulares; ligeiramente dura a dura, friável, plástica e pegajosa; transição plana e clara.

C 94 – 120 cm; vermelho (2,5YR 5/6, úmida), mosqueado comum, pequeno, proeminente (10R 4/8,
úmida) e abundante, médio e grande, proeminente, amarelo-avermelhado (7,5YR 6/6, úmida);
franco-argilosa; fraca, pequena, blocos subangulares; dura, firme, plástica e ligeiramente pegajosa a
pegajosa; transição plana e clara.

Cr 120 – 145 cm +; rocha (filito) em decomposição. Coloração variegada composta de vermelho (10R
5/8, úmida), vermelho (10R 4/8, úmida), rosado (7,5YR 7/4, úmida) e vermelho claro (2,5YR 6/8,
úmida).

RAIZES: Muito finas e finas abundantes até o BAc, comuns no Bi e BC e raras nos
demais horizontes; finas e médias poucas no Ap; grossas raras no Ap.
OBESERVAÇÕES:
-Presença de quartzo no tamanho de calhaus e cascalhos angulosos, herdados de veios, em
quantidade considerável até 70 cm.

- Nos horizontes Apc, A2c e BAc, há predomínio de concreções ferruginosas de 1 – 2 cm de


diâmetro, subarredondadas.

- Horizonte Cr constituído de filito em decomposição, apresentando estrutura herdada da rocha


(laminações e lineações típicas), consistência mole ou branda, cortável com pá.

- Descrição da estrutura dos horizontes concrecionários dificultada devido à grande quantidade


de concreções presentes.
Caracterização
morfológica,
química, física
Horizonte diagnóstico superficial
Perfil Nº MT-P03
Horizonte hístico
(Morfológico)
 O horizonte hístico deve atender a um dos seguintes requisitos: 
a. Espessura maior ou igual a 20 cm;
ATENDE AO REQUISITO (Possui 20 cm)
(Analítico)
Os teores de carbono orgânico superiores ou iguais a 80 g/kg 
NÃO ATENDE AO REQUISITO (Pois o C.O.=8,8 g/Kg)

*CONCLUSÃO: O perfil analisado não pode ser hístico


Horizonte A chernozêmico 

Deve ter as seguintes características: 


a. Estrutura do solo suficientemente desenvolvida, com agregação e grau de desenvolvimento
predominantemente moderado ou forte, não sendo admitida, simultaneamente, estrutura
maciça e consistência do solo quando seco nas classes dura, muito dura ou extremamente
dura. Prismas sem estrutura secundária, com dimensão superior a 30 cm, também não são
admitidos, à semelhança de estrutura maciça; 
ATENDE AO REQUISITO 

b. Cor do solo de croma igual ou inferior a 3 quando úmido, valores iguais ou mais escuros que
3 quando úmido e que 5 quando seco. Se o horizonte superficial apresentar 400 g kg -1 de solo
ou mais de carbonato de cálcio equivalente, os limites de valor quando seco são relegados;
quando úmido, o limite passa a ser de 5 ou menos; 
ATENDE AO REQUISITO (Pois o croma = 1  e o valor é de 2,5, ou seja mais escuro que 3,
quando úmido. O valor = 4 quando seco, ou seja, mais escuro que 5. 
c. Saturação por bases (valor V) de 65% ou mais, com predomínio do íon cálcio e/ou
magnésio; 
NÃO ATENDE AO REQUISITO (Pois V=46%)

*CONCLUSÃO: O perfil analisado não pode ser A chernozêmico


Horizonte A húmico 
(Morfológico) 
a. Espessura mínima como a descrita para o horizonte A chernozêmico; (ATENDE AO REQUISITO)
     e. Espessura, incluindo horizontes transicionais (tais como AB, AE ou AC), mesmo quando
revolvido o material de solo, de acordo com um dos seguintes requisitos:  
•1. 10 cm ou mais, se o horizonte A é seguido de contato com a rocha; ou  
NÃO ATENDE AO REQUISITO 
•2. 18 cm (no mínimo) e mais que um terço da espessura do solum (A+B), se este tiver menos que 75
cm; ou  
NÃO ATENDE AO REQUISITO 
•3. Para solos sem horizonte B, 18 cm no mínimo e mais de um terço da espessura dos horizontes
A+C, se esta for inferior a 75 cm; ou  
NÃO ATENDE AO REQUISITO 
•4. 25 cm (no mínimo), se o solum tiver 75 cm ou mais de espessura. 
ATENDE AO REQUISITO 
b. Conteúdo de carbono orgânico inferior ao limite mínimo para caracterizar o horizonte hístico; 
C.O. menor que 80g/kg 
ATENDE AO REQUISITO (Pois C.O. = 8,8g/kg) 

c. Conteúdo total de carbono igual ou maior que o valor obtido pela seguinte inequação:  
NÃO ATENDE O REQUISITO 
d. Σ (CO, em g kg -1 , de sub-horizontes A x espessura do subhorizonte, em dm) ≥ 60 + (0,1 x
média ponderada de argila, em g kg -1 , do horizonte superficial, incluindo AB ou AC) 

Sub- Profundidade CO              Cálculo da média ponderada Cálculo do CO total


horizonte (cm)  Argila da argila
(g/kg )   
   (g/kg )

      Apc    0-20 8,8              121 121g/kg x 2,0dm/4,5 dm = 8,8g/kg x 2,0dm =


53,77g/kg 17,6g/kg
      Ac    20-45 4,3              120 120g/kg x 2,5dm/4,5 dm = 4,3g/kg x 2,5dm =
66,66g/kg 10,75g/kg
Total = 120,43 g/kg Total = 28,35 g/kg
CO total ≥ 60 + (0,1 x 120,43) = 72,04. 

O valor de CO total existente no horizonte A é de 28,35 , portanto, menor que


72,04 (considerado como o mínimo requerido para que o horizonte seja enquadrado
como A húmico) em função do conteúdo médio ponderado de argila de 120,43 g kg -1 .
Assim, o horizonte usado como exemplo não é húmico.

*CONCLUSÃO: O perfil analisado não pode ser A húmico 


Horizonte A proeminente 

 Tem características comparáveis àquelas do A chernozêmico no que se refere a cor, teor de


carbono orgânico, consistência, estrutura e espessura, diferindo, essencialmente, por apresentar
saturação por bases (valor V) inferior a 65%. Difere do horizonte A húmico pelo teor de carbono
orgânico conjugado com espessura e teor de argila. 
NÃO ATENDE AO REQUISITO

*CONCLUSÃO: O perfil analisado não pode ser A proeminente 

Horizonte A antrópico 

NÃO ATENDE AO REQUISITO (por não apresentar presença de artefatos cerâmicos, ossos, conchas
ou vestígios de ação do fogo)

*CONCLUSÃO: O perfil analisado não pode ser A antrópico


Horizonte A fraco  
O horizonte A fraco é identificado pelas seguintes características:  
a. Cor do material de solo com valor ≥ 4 quando úmido e ≥ 6 quando seco; estrutura em grãos
simples, maciça ou com grau fraco de desenvolvimento; e teor de carbono orgânico inferior a 6 g
kg -1 ; ou  
NÃO ATENDE AO REQUISITO (Pois o valor=2,5 (úmido) e valor=4 (seco))

b. Espessura menor que 5 cm, não importando as condições de cor, estrutura e conteúdo de
carbono orgânico (todo horizonte superficial com menos de 5 cm de espessura é fraco) 
NÃO ATENDE AO REQUISITO (Pois a espessura é 20 cm) 

*CONCLUSÃO: O perfil analisado não pode ser A fraco

Horizonte A moderado
Horizontes que não se enquadram no conjunto das definições dos demais horizontes diagnósticos
superficiais
ATENDE AO REQUISITO
Conclusão
Horizonte Superficial (Perfil Nº MT-P03)

Horizonte Superficial (Perfil Nº MT-P03) é A moderado


Horizonte diagnóstico subsuperficial
Perfil Nº MT-P03
Horizonte B textural
Em síntese, o horizonte B textural se forma sob um horizonte ou horizontes superficiais e
apresenta espessura que satisfaça a uma das condições a seguir:
 a. Ter pelo menos 10% da soma das espessuras dos horizontes sobrejacentes e no mínimo 7,5
cm; ou 
ATENDE AO REQUISITO 
Em adição a isto, para caracterização de um horizonte B textural, devem ocorrer um ou mais dos
seguintes requisitos:
 f. Presença de horizonte E no sequum, acima do horizonte B considerado, desde que o B não
satisfaça aos requisitos para horizonte B espódico, plíntico ou plânico;
NÃO ATENDE AO REQUISITO
 g. Grande aumento de argila total do horizonte A para o B, o suficiente para caracterizar uma
mudança textural abrupta ; ou 
NÃO ATENDE AO REQUISITO 

h. Incremento de argila total do horizonte A para o B, dentro de 


uma seção de controle definida em função da espessura do 
horizonte A, suficiente para que a relação textural B/A 
satisfaça a uma das alternativas abaixo: 
1. Nos solos com teores de argila no horizonte A maiores 
que 400 g kg-1, relação maior que 1,50; ou 
NÃO ATENTE AO REQUISITO (teores de argila no horizonte A são Apc=121g/kg e Ac=120g/kg)

2. Nos solos com teores de argila no horizonte A entre 150g kg-1 e 400g kg-1, 
relação maior que 1,70; ou
NÃO ATENTE AO REQUISITO (relação Apc=1,55 e Ac=1,37)

3. Nos solos com teores de argila no horizonte A menores


que 150 g kg-1, relação maior que 1,80.
NÃO ATENTE AO REQUISITO (relação Apc=1,55 e Ac=1,37)
i. Quando o incremento de argila total do horizonte A para o B for inferior ao especificado no
item (h), o horizonte B textural deve satisfazer a uma das seguintes condições: 

1. Solos com horizonte B de textura média e com ausência de macroagregados devem


apresentar argila iluvial, representada por cerosidade moderada sob forma de revestimentos
nos grãos individuais de areia, orientada de acordo com a superfície destes ou formando
pontes que os ligam. 
NÃO ATENDE AO REQUISITO 
  
2. Solos com horizonte B de textura média e com estrutura prismática e/ou em blocos de grau
moderado ou forte 
devem apresentar cerosidade no mínimo moderada em um ou mais sub-horizontes da parte
superior do B. 
NÃO ATENDE AO REQUISITO 
  
3. Solos com horizonte B de textura argilosa ou muito argilosa e com estrutura prismática
e/ou em blocos de grau moderado ou forte devem apresentar cerosidade no mínimo comum
e fraca ou pouca e moderada (não admitindo, portanto, cerosidade pouca e fraca) em um
ou mais sub-horizontes da parte superior do B. 
NÃO ATENDE AO REQUISITO (textura franco arenosa) 
4. Solos com relação textural B/A igual ou maior que 1,4, conjugada com presença de fragipã
dentro de 200 cm da superfície, desde que não satisfaça aos requisitos para B espódico. 
NÃO ATENDE AO REQUISITO 
  
j. Se o perfil apresentar descontinuidade de material originário entre os horizontes A ou E e o B
textural, desde que não exclusivamente, (principalmente solos desenvolvidos de materiais
recentes, como sedimentos aluviais) ou se somente uma camada arada encontrar-se acima do
B textural, este necessita satisfazer a um dos requisitos especificados nos itens (h) e/ou (i). 
NÃO ATENDE AO REQUISITO (Pois não satisfaz nenhum requisito dos itens (h) e/ou (i) 
  
  
*CONCLUSÃO: O perfil analisado não pode ser B textural
Horizonte B latossólico 
  
Deve atender a todas as características abaixo relacionadas: 
  
a. Estrutura fraca, moderada ou forte, muito pequena ou pequena granular, ou em blocos
subangulares de grau fraco ou moderado; 
ATENDE AO REQUISITO 
  
b. Espessura mínima de 50 cm; 
NÃO ATENDE AO REQUISITO(BAc=25cm; Bi=13cm; BC=11cm; total=49cm) 
  

*CONCLUSÃO: O perfil analisado não pode ser B latossólico, pois não atende a todos os
critérios
Horizonte B incipiente 
  
O horizonte B incipiente deve ter no mínimo 10 cm de espessura e apresentar todas as seguintes
características: 
  
a. Não satisfazer aos requisitos estabelecidos para caracterizar um horizonte B textural, B nítico, B
espódico, B plânico e B latossólico, além de não apresentar cimentação, endurecimento (duripã e
horizonte petrocálcico) ou consistência quebradiça quando úmido (fragipã); ademais, não
apresenta quantidade de plintita requerida para horizonte plíntico e nem expressiva evidência de
redução distintiva de horizonte glei; 
ATENDE AO REQUISITO 
b. Apresentar dominância de cores brunadas, amareladas eavermelhadas, com ou sem
mosqueados ou coresacinzentadas com mosqueados, resultantes da segregação de óxidos de
ferro;
ATENDE AO REQUISITO

c. Apresentar textura francoarenosa ou mais fina;


ATENDE AO REQUISITO 
d. Apresentar desenvolvimento de unidades estruturais no solo (agregados ou peds) e ausência
da estrutura da rocha original, em 50% ou mais do seu volume; e 

e. Apresentar desenvolvimento pedogenético evidenciado por uma ou mais das seguintes


condições: 

1. Teor de argila mais elevado ou cromas mais fortes ou matiz mais vermelho do que o horizonte
subjacente; conteúdo de argila menor, igual ou pouco maior que o do horizonte A (neste último
caso, não satisfazendo aos requisitos de um horizonte B textural); 
ATENDE AO REQUISITO (O teor de argila é mais elevado) 

*CONCLUSÃO: O perfil analisado é B incipiente, pois atende a todos os critérios


Conclusão 
Horizonte Subsuperficial (Perfil Nº MT-P03)

Horizonte Subsuperficial (Perfil Nº MT-P03) é B incipiente


Perfil Nº MT-
P04
Descrição Geral
Data de coleta: 06/11/2001
Localização: Rodovia Poconé - Porto Cercado, a 23 km de Poconé no sentido do Hotel Sesc Pantanal,
no lado esquerdo da estrada.
Coordenadas 16° 22’ 44,3’’S e 56° 27’ 02,3’’ WGr.
Altitude: 152 metros.
Situação, declive e cobertura vegetal: Área plana em campo inundável, com 1 a 2% de
declividade, sob pastagem natural.
Litologia e Formação geológica: Sedimentos argilo-arenosos não consolidados da Formação Pantanal
com muita areia fina.
Material originário: Produtos de decomposição das litologias supracitadas.
Pedregosidade: Não pedregosa.
Rochosidade: Não rochosa.

Relevo local: Plano.

Relevo regional: Plano.

Erosão: Não aparente.

Drenagem: imperfeitamente drenado.

Vegetação primária: Campo de várzea com murundus (ver observações).

Uso à época: Pastagem Natural (parece que a área foi arada e a gramínea plantada).

Clima: Aw

Responsáveis pela descrição: Paulo Klinger Tito Jacomine, Eduardo Guimarães Couto,
Fábio Alvares de Oliveira
Descrição morfológica
A 10 – 10 cm; bruno-acinzentado-escuro (10YR 4/2, úmida); mosqueado pouco, pequeno e
distinto amarelo-avermelhado em torno dos canais de raízes; franco-arenosa; fraca, pequena,
blocos subangulares; macia, firme, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição clara e
plana.
E 10 – 27cm; bruno (10YR 5/3, úmida); mosqueado abundante, muito pequeno e proeminente,
bruno-avermelhado (5 YR 5/4, úmida); francoargilo-arenosa fino; maciça com tendência de
formação de blocos subangulares; friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição
abrupta e plana.
Btf127 - 52 cm; cinzento-brunado-claro (10 YR 6/2, úmida); mosqueado comum, médio e
proeminente, bruno-avermelhado (5 YR 4/4, úmida); franco-argiloarenosa; fraca, pequena a
média, blocos subangulares; muito dura, firme, plástica, pegajosa; transição gradual e plana.
Btf252 - 73 cm; coloração variegada constituída das cores vermelho-amarelado (5 YR 4/6, úmida) e
cinzento-brunado-claro (10 YR 6/2); franco-argilosa; moderada, pequena a média, blocos
subangulares; muito dura, muito firme, plástica, pegajosa; transição gradual e plana.

Btf373- 103cm+; coloração variegada constituída das cores vermelho-amarelado (5 YR 4/6, úmida) e
cinzento-brunado-claro (10 YR 6/2) e com pontos de manganês de cor preta (10 YR 2/1) no topo do
horizonte; franco-argilosa; moderada, média, blocos subangulares com parte maciça correspondente
aos nódulos de manganês; firme com
pontos muito duros correspondente às áreas com manganês, plástica, pegajosa.

Raízes: Muitas, finas, fasciculares de 0,5 a 1 mm de diâmetro no A1; comuns, finas, fasciculares de 0,5
a 1 mm de diâmetro no E; raras, dominantemente finas no Btf1 e Btf2, “ausentes” no Btf3.

Poros: Poros comuns, muito pequenos e pequenos no A1 e E. Poucos poros, pequenos e médios em
Btf1, Btf2 e Btf3.
Observações:
1 - Perfil descrito após chuva. Presença de nódulos de manganês com maior concentração no
topo do Btf3.
2 - Os campos de murunduns estão distribuídos em quase toda a periferia do Pantanal de
Poconé. São formações com padrões regulares do tipo “ilhas de cerrado”, e denominado por
alguns pantaneiros de “lixeiro”. Apresentam-se como pequenas elevações de terreno,
denominados regionalmente por “cucurutos”, “morrotes”, covós, ou “murunduns”, sobre os
quais árvores ficam agrupadas, formando um pequeno capão, dispersos na planície
sazonalmente inundável.

A sua origem tem intrigado muitos. Alguns autores os associam à atividade de cupins, enquanto
outros, os associam a fatores como incidência de processos erosivos, por exemplo. Sua
composição florística está intimamente relacionada com a flora do cerrado e as espécies mais
arbustivas e arbóreas comuns são: Curatella americana L. (Lixeira), Andira cuyabensis Benth.
(Angelim), Simarouba versicolor St. Hil (Mata30
cachorro, mata-vaqueiro, azeitona-brava, pau-de-perdiz), Tabebuia aurea (Manso) B.& H. ex. S.
Moore (paratudo ou ipê amarelo), entre outras. No campo ao redor dos murundus, inundável
sazonalmente ocorre vegetação graminosa, com espécies como Paratheria prostrata Griseb.
(Capim Mimoso) e Setaria geniculata (Lam.) Beauv.
Caracterização
morfológica,
química, física
Horizonte diagnóstico superficial
Perfil Nº MT-P04
Horizonte hístico 
• Formado em dois ambientes distintos:
A)horizonte o hístico: não atende, pois o solo é imperfeitamente drenado, necessita ser de
drenagem livre.
B)horizonte H hístico: precisa atender um dos requisitos abaixo.
-espessura precisa ser maior ou igual a 20cm, o horizonte apresenta 10cm portanto não atende
o requisito.
- não atende o teor de carbono orgânico que é igual a 13,1 g/kg, precisando ser maior ou igual a
80 g/kg.
Horizonte A chernozêmico
Necessita apresentar as seguintes caracteristicas:
A)estrutura do solo suficientemente desenvolvida, grau de desenvolvimento moderado/forte.
-não atende, pois é de estrutura fraca.
-não atendida essa caracteristica esse horizonte já pode ser descartado.

Horizonte A proeminente
*não atende pois novamente o perfil não possui caracteristicas de A chernozêmico.
Horizonte A húmico
Horizonte mineral superficial, com valor e croma(cor do solo úmido) iguais ou inferiores a 4 e
saturação por bases inferior a 65%
-atende, devido ao valor e croma serem 4/2
Deve seguir alguns criterios:
A)espessura minima como descrita para A chernozêmico.
-não atende, pois o horizonte A apresenta a espessura menor que
18cm(valor minimo considerado).
*por não apresentar a espessura minima esse horizonte pode ser descartado.
Horizonte A antrópico
Formado ou modificado pelo homem e pelo uso prolongado
- atende, pois esse perfil foi utilizado para cultivo
Precisa atender os seguintes requisitos:
A) espessura maior ou igual a 20cm
-não atende, pois a espessura é de 10cm
*horizonte descartado pois não atende ao requisito de espessura.
Horizonte A fraco
É identificado pelas seguintes caracteristicas:
A)cor do material do solo de valo maior ou igual a 4(umido) e maior ou igual a 6(seco),teor de
carbono inferior a 6g/kg
-não atende, devido ao valor do teor de carbono que é de 13,1 g/kg
B)espessura menor de 5cm
-não atende,pois a espessura é de 10cm
*horizonte descartado pois não segue nenhuma das duas caracteristicas
Horizonte diagnóstico subsuperficial
Perfil Nº MT-P04
Horizonte B textural
Para ser considerada inicialmente é necessário satisfazer uma das condições:
A)ter pelo menos 10% da soma das espessuras dos horizontes sobrejacentes e
no minimo 7,5cm.
-atende, apresentando 21cm de espessura.
#em adição a isso deve seguir um ou mais requisitos:
A)presença de horizonte E com pré requisito para horizonte plintico.
*horizonte descartado por não haver mudança textural abrupta.
Horizonte B latossólico
  Deve apresentar espessura minima de 50cm.
-não atende, pois a espessura é menor do que 50cm
-apresenta caracteristicas diagnosticas de horizonte plintico

Horizonte B incipiente
Apresenta reação molecular SiO2/Al2O3 maior que 2,2.
-não atende, pois a reação é menor.
#5% ou mais de volume do horizonte com estrutura de rocha original.
-não atende, pois não apresenta mais de 5%. 
Horizonte B nítico
#espessura de 30cm ou mais.
-não atende, pois a espessura é menor do que 30cm.
-caracteristica de solo hidromórfico

Horizonte B espódico
-não pode ser este horizonte pois não possui matriz avermelhada com valor e croma mais
escuro.
Horizonte B plânico
- não pode ser este horizonte pois o solo B plânico é uma variação de horizonte B textural.
- o solo apresenta caracteristicas de horizonte plíntico
Horizonte E álbico
#as cores devem atender uma das seguintes exigencias:
A) valor no solo úmido maior ou igual a 6,croma no solo úmido menor ou igual a 3.
B)valor no solo seco maior ou igual a 7,croma no solo úmido menor ou igual a 3.
C)valor no solo úmido maior ou igual a 4, valor no solo seco maior ou igual a 5 e croma no solo
úmido menor ou igual a 2.
D)valor no solo úmido maior ou igual a 3,valor no solo seco maior ou igual a 6,croma no solo
úmido menor ou igual a 2.
-não atende a nenhum desses requisitos pois o valor e croma são 5/3.
Horizonte plíntico
-presença de plintita em quantidade igual ou superior a 15%
-possui matriz e croma conforme especificações do horizonte(matizes de 2,5y a 5y ou matizes de
10yr a 7,5yr com croma baixo,entre 4 a 6 quando se tratar de matiz 10yr)
-espessuras corretas:
Btfc1:11cm,btfc2:15cm,btfc3:+34cm
*conforme as caracteristicas concretizadas esse solo pode ser classificado
como horizonte plíntico.
Perfil Nº MT-
P05
Descrição Geral
Data de coleta: 07/11/2001
Localização: Estrada vicinal que liga a rodovia Poconé- Porto Cercado à pista de pouso do Hotel Sesc
Pantanal, distando 2,0 km no lado esquerdo da referida estrada, a partir do km 43 da rodovia acima citada
no sentido do Hotel Sesc Pantanal.
Coordenadas: 16°30’ 13,6’’ S e 56° 24’ 18,7’’ WGr.
Altitude: 144 metros.
Situação, declive e cobertura vegetal: Área plana em topo de cordilheira, com 1 a 2% de declividade, sob
Bacurizal.
Litologia e Formação geológica: Sedimentos argilosos não consolidados da Formação Pantanal.
Material originário: Produtos de decomposição das litologias supracitadas.
Pedregosidade: Não pedregosa.
Rochosidade: Não rochosa.
Relevo local: Plano.

Relevo regional: Plano.

Erosão: Não aparente.

Drenagem: imperfeitamente a mal drenado.

Vegetação primária: Mata com predominância de Palmeiras de Bacuri com ocorrência de Angico e
Piúva.

Uso à época: Pastagem natural

Clima: Aw

Responsáveis pela descrição: Paulo Klinger Tito Jacomine, Eduardo Guimarães Couto, Fábio Alvares de
Oliveira
Descrição morfológica
A 0 – 14 cm; bruno-acinzentado muito escuro (10YR 3/2, úmida); franco; moderada, pequena,
blocos subangulares e pequena, média, granular; firme, plástica, ligeiramente pegajosa;
transição abrupta e plana.
Btgv1 14 – 50 cm; bruno-acinzentado-escuro (10YR 4/2, úmida); mosqueado pouco, pequeno e
médio, distinto de coloração amarelo-avermelhado (7,5 YR 6/8); franco-argilosa; moderada,
grande, prismática, composta de moderada, grande, blocos subangulares; extremamente dura,
extremamente firme, muito plástica, muito pegajosa; transição gradual e plana.
Btgv2 50- 93 cm; bruno (10 YR 4/3, úmida); mosqueado pouco, pequeno e médio, distinto,
bruno-forte (7,5 YR 5/6, úmida); franco-argilosa; grande, prismática, composta de moderada,
média/grande, blocos angulares; pouca presença de superfície de fricção (“slickenside”) médio e
fraco; extremamente dura, extremamente firme, muito plástica emuito pegajosa; transição
difusa e plana.
Btgv3 93 - 103 cm+; bruno-escuro (10 YR 3/3, úmida); mosqueado comum, pequeno e médio,
distinto, bruno-forte (7,5 YR 4/6, úmida); franco-argiloarenosa; grande, prismática, composta de
moderada, média/grande, blocos angulares; pouca presença de superfície de fricção (“slickenside”),
médio e fraco; extremamente dura, extremamente firme, muito plástica, muito pegajosa.

Raízes: Muitas, finas, fasciculares de 1 a 3 mm de diâmetro no A; comuns, finas, fasciculares de 5,0


mm de diâmetro, penetrando principalmente pelasfendas no Btgv1; poucas no Btgv2, raras com
distribuição horizontal no topo do Btgv3.

Poros: Poros comuns, pequenos e médios no A. Poucos poros, muito pequenos e pequenos no
restante do perfil.

Observações:
1 - Identificação de um horizonte E no topo do B, pouco espesso. Não separado. 

2 - Penetração de material claro pelas fendas do Btgv11 atingindo o Btgv2. Presença de concreções
de manganês com cerca de 3,0 mm de diâmetro nos horizontes Btgv1, Btgv2 e topo do Btgv3.
Caracterização
morfológica,
química, física
Análise mineralógica da fração areia
Amostra 0051 – Horizonte Btgv2

AREIA GROSSA
75% - Nódulos/concreções ferruginosas e de Manganês, marrom amareladas e pretas.
20% - Quartzo + raros Quartzitos
04 % - Detritos.
01% - Biotita alterada e pouco alterada + Muscovita

AREIA FINA
80% - Quartzo
15% - Nódulos/concreções ferruginosas e de Manganês, marroam amareladas e pretas.
02% - Biotita alterada e pouco alterada + Muscovita
04 % - Detritos.
Traços – Turmalina, Epidoto, Ilmenita, Rutilo, Sillimanita e Zircão.
Horizonte diagnóstico superficial
Perfil Nº MT-P05
Conclusão
Horizonte Superficial (Perfil Nº MT-P05)
Horizonte diagnóstico subsuperficial
Perfil Nº MT-P05
Conclusão
Horizonte Subsuperficial (Perfil Nº MT-P05)
Perfil
Nº Araguaia-02
Descrição Geral
Data: 23.10.2015
LOCALIZAÇÃO: 23K, 13°10’39,10” S / 50°31’34,10” W
SITUAÇÃO, DECLIVIDADE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL-Trincheira
aberta a 30 m do canal de irrigação, em relevo plano, sob área de cultivo de soja.
ALTITUDE – 220 metros
LITOLOGIA- Areias, siltes e argilas inconsolidados.
FORMAÇÃO GEOLÓGICA – Cobertura Sedimentar do Bananal.
CRONOLOGIA: Holoceno
MATERIAL ORIGINÁRIO: Sedimentos aluvionais.
RELEVO LOCAL: Plano
RELEVO REGIONAL: Suave ondulado
EROSÃO: Laminar ligeira.

DRENAGEM: Imperfeitamente drenado.

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Campo sujo com murundus

USO ATUAL: Cultivo de soja.

ROCHOSIDADE: Não rochosa

PEDREGOSIDADE: Não pedregosa.

CLIMA: Clima tropical com estação seca (Classificação de Köppen-Geiger: Aw).

DESCRITO E COLETADO POR- Deyvid Diego Carvalho Maranhão, Glenio Guimarães Santos e
Mariana de Almeida Tavares.
Descrição morfológica
Ap1 0-6 cm, bruno acinzentado muito escuro (10 YR 3/2, úmida e 10 YR 4/2, seca); francoargilosa,
forte, pequena e média, granular e blocos angulares; ligeiramente dura, friável, plástica e pegajosa;
transição plana e clara.
Ap2 6-18 cm, bruno acinzentado muito escuro (10 YR 3/2, úmida e 10 YR 4/2, seca);
francoargilosa; com concreções muito pouca, pequena, dura, esférica, vermelha e preta;
moderada, pequena e média, blocos angulares; ligeiramente dura, friável, plástica e pegajosa;
transição plana e clara.
AE 18-27 cm, bruno acinzentado escuro (10 YR 4/2, úmida); francoargilosa, moderada, pequena e
média, blocos subangulares; ligeiramente dura, friável, plástica e pegajosa; transição plana e clara.
EA 27-34 cm, bruno acinzentado (10 YR 5/2, úmida); franco; com mosqueado pouco, pequeno, e
proeminente vermelho (2,5 YR 4/6) e bruno forte (7,5 YR 5/6) moderada, pequena e média, blocos
angulares; ligeiramente dura, friável, ligeiramente plástica e pegajosa; transição plana e clara.
Efc 34-50 cm, bruno acinzentado (10 YR 5/2, úmida) com mosqueado comum, pequeno a médio, e
proeminente vermelho (2,5 YR 4/6) e bruno forte (7,5 YR 5/6); francossiltosa, com nódulos comuns,
pequeno, macio, esférico e vermelho; moderada, pequena e média, blocos angulares; ligeiramente
dura, friável, plástica e ligeiramente pegajosa; transição plana e clara.

Btfc1 50-61 cm, cinzento brunado claro (10 YR 6/2, úmida) com mosqueado comum, médio e
proeminente vermelho (2,5 YR 4/6); francossiltosa, com nódulos e concreções frequentes, grande,
macio, irregular e angular, vermelho; fraca a moderada, pequena, blocos angulares; dura, friável,
plástica e ligeiramente pegajosa; transição plana e clara.

Btfc2 61-76 cm, bruno amarelado claro (10 YR 6/4, úmida) com mosqueado abundante, médio a
grande e proeminente vermelho (2,5 YR 4/6) e bruno amarelado (10 YR 5/8); franco, com
concreções, muito freqüente, grande, macio, irregular, vermelha; moderada a forte, pequena e
média, blocos angulares e subangulares; dura, friável, ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso;
transição plana e clara.

Btfc3 76-110 cm+, bruno claro acinzentado (10 YR 6/3, úmida)
com mosqueado abundante, médio a grande e proeminente vermelho escuro (2,5 YR 3/6)
e amarelo brunado (10 YR 6/8); franco, com concreções, muito frequentes, grande, macio,
irregular, vermelho, associado predominantemente a nódulos amarelos; moderada a
forte, pequena e média, blocos angulares e subangulares;dura, friável, ligeiramente plástico e lig
eiramente pegajoso.

OBSERVAÇÕES:
 - O solo estava saturado a partir de 60 cm de profundidade, o que pode ter prejudicado a
avaliação da estrutura.

- Aos 80- 90 cm de profundidade ocorriam “pipings” (erosão interna formando tubos vazios) de
aproximadamente de 7 cm, no qual controlava a entrada de água na trincheira.

- O horizonte Ap2 apresenta zonas oxidadas de coloração bruno forte (7,5 YR 4/6), formando
halos em torno das raízes.
Caracterização
morfológica,
química, física
Horizonte diagnóstico superficial
Perfil Nº Araguaia-02
Conclusão
Horizonte Superficial(Perfil Nº Araguaia-02)
Horizonte diagnóstico subsuperficial
Perfil Nº Araguaia-02
Conclusão
Horizonte Subsuperficial(Perfil Nº Araguaia-02)
Perfil
Nº OVG/PET.-
02
Descrição Geral
DATA - 22/06/2015
LOCALIZAÇÃO – A 2 km de Ouro Verde de Goiás para Petrolina de Goiás. Coordenadas
1612102m/4912580m.
SITUAÇÃO E DECLIVE – Terço médio/superior de encosta íngreme com 25-30% de declive.
ALTITUDE – 979m.
LITOLOGIA E FORMAÇÃO GEOLÓGICA – Orto e paragranulitos do Complexo Granulítico
Anápolis-Itauçu.
MATERIAL ORIGINÁRIO – Alteração de rochas granulíticas ácidas.
PEDREGOSIDADE – Não pedregosa.
ROCHOSIDADE – Não rochosa.
RELEVO LOCAL – Forte ondulado.

REGIONAL – Ondulado e forte ondulado.

DRENAGEM – Bem drenado.

EROSÃO – Moderada a forte.

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA – Floresta Tropical Subcaducifólia.

USO ATUAL – Pastagem brachiaria.

DESCRITO E COLETADO POR- Virlei Álvaro de Oliveira e Glenio Guimarães Santos.


Descrição morfológica
Caracterização
morfológica,
química, física
Horizonte diagnóstico superficial
Perfil Nº OVG/PET.-02
Conclusão
Horizonte Superficial (Perfil Nº OVG/PET.-02)
Horizonte diagnóstico subsuperficial
Perfil Nº OVG/PET.-02
Conclusão
Horizonte Subsuperficial (Perfil Nº OVG/PET.-02)

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