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INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

UNIDADE ORGÂNICA DE CHIMOIO

TEMA DO 1 ° TRABALHO: SOLOS DE MOÇAMBIQUE E SUA APTIDÃO


AGRÍCOLA

NOME DO ESTUDANTE:

NUMEM ALBERTO JANUÁRIO

CURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA E TURISMO

ANO DE FREQUÊNCIA: 2° ANO

TURMA: B

DISCIPLINA: PEDOGEOGRAFIA

CHIMOIO, MARÇO DE 2024


INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
UNIDADE ORGÂNICA DE CHIMOIO

TEMA: SOLOS DE MOÇAMBIQUE E SUA APTIDÃO AGRÍCOLA

NOME DA DOCENTE:

DR. PAULO MANUEL

REALIZADO POR:

NUME
M ALBERTO JANUARIO

CURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA E TURISMO

CHIMOIO, MARÇO DE 2024


ÍNDICE

Conteúdo

1. INTRODUÇÃO 1
3. METODOLOGIA 1
5. Conclusão 6
As práticas Pedagógicas tem como objectivo fornecer meios, métodos que visam aperfeiçoar a vida
profissional do Professor no diz respeito elevar o nível de qualidade do Processo de Ensino e
Aprendizagem. 6
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7
1. INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objectivo os solos de Moçambique, a sua aptidão agrícola e
mapa pedológico.
O solo é um corpo natural composto por substâncias orgânicas e inorgânicas presentes na
superfície terrestre e oriundo da degradação das rochas. O processo que da origem a formação
do solo é chamado de intemperismo, ou seja, a degradação das partículas das rochas e
minerais que alteram as suas propriedades químicas. A composição do solo e variável de um
tipo de solo para outro, pois os elementos químicos presentes na sua composição variam por
meio de factores como: Humidade, Sol, Vento, Organismos vivos, Clima e até a presença de
Biodiversidade. O solo é um dos poucos recursos naturais renováveis, com isso é possível
afirmar que o solo é a principal matéria-prima da agricultura, pois ele é um dos principais
elementos que dá condições de germinação aos vegetais, no entanto sofre uma série de
impactos na prática agrícola.
A Distribuição do solo de Moçambique é variável o que faz com que os solos não sejam
homogéneo, fazendo com que na zona norte predominem solos Argilosos variando entre os
francos-argiloso-avermelhados, zona centro solos francos-argilosos-arenosos-avermelhados e
zona sul solos arenosos de baixa fertilidade e baixo poder de retenção de água.

2. ATRAVÉS DO PRESENTE TRABALHO PRETENDO ALCANÇAR OS


SEGUINTES OBJECTIVOS:
Geral:
 Conhecer os solos Moçambique e a sua aptidão agrícola.

Específicos:
 Definir o conceito do Solo;
 Caracterizar os tipos dos solos de Moçambique;
 Mencionar o tipo de solo existente em cada província;
 Desenhar o mapa pedológico de Moçambique.

3. METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho recorri o método de investigação científica onde li alguns
artigos e livros já publicados na Internet que contém assunto a abordar.

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4. SOLOS DE MOÇAMBIQUE

4.1. CONCEITO

Segundo Chiavenato (2003), Solo e definido como um corpo natural composto por
substâncias orgânicas e inorgânicas presentes na superfície terrestre e oriundo da degradação
das rochas.

Para BIGARELLA et al. (1996), “o solo é um material mineral e/ou orgânico inconsolado,
poroso, finamente granulado, com natureza e propriedades particulares, herdadas da
interacção de processos que ocorrem durante o tempo”.

4.1.2. DISTRIBUIÇÃO DE SOLOS EM MOÇAMBIQUE

Distribuição do solo de Moçambique é variável o que faz com que os solos não sejam
homogéneo. De acordo com a sua localização geográfica e astronómica, Moçambique possui
ma grande variedade de solos típicos das regiões tropicais e subtropicais
(BIGARELLA,1996). De uma maneira geral na composição mineralógica dos solos
Moçambicanos predominam materiais ferruginosos e aluminosos, sendo por isso,
considerados pedalfêricos ou feralíticos. Estas abundâncias de materiais ferruginosos e
aluminosos, é fruto da resistência destes elementos aos processos de desagregação das rochas-
mãe em condições climáticas de regime tropical. (Muchangos, 1999:70).

Em Moçambique existe uma enorme variedade dos solos como resultado da combinação de
diversos factores, tais como condições geológicas e climáticas, etc.

Na Região Norte predominam rochas do Pré-câmbrico e com precipitação abundantes, os


solos predominantes são os argilosos variando entre os francos-argiloso-avermelhados que
ocupa a maior área, e os argilosos vermelhos e castanhos profundo com boa permeabilidade e
drenagem.

Na Região Centro predominam solos francos-argilosos-arenosos – avermelhados. No curso


médio e inferior do Rio Zambeze predominam solos fluviais com elevada fertilidade.

Na Região Sul predominam solos arenosos de baixa fertilidade e baixo poder de retenção de
água sendo intercalados por solos arenosos brancos fluviais e marinho. Ao longo dos vales
dos rios Incomáti e Limpopó encontram-se solos fluviais de alta fertilidade.

2.1.3. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DOS SOLOS DE MOÇAMBIQUE

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Marbut considera apenas a existência de cinco grupos de solos ocorrendo na Colónia de
Moçambique, dos quais varias características dou a seguir:
 Solos vermelhos lateriticos: são solos com 25 a 90 de constituintes lateriticos (óxidos
mais ou menos hidratados de alumínio, ferro, titânio e manganés);
 Solos vermelhos: são solos contendo menos de 25 de constituintes lateriticos e elevada
percentagem de silicato de alumínio, encontrando-se a sílica tanto combinada como sob a
forma de quartzo e sendo raras as concreções ferruginosas;
 Terras negras: solos negros, de textura pesada e estrutura granulosa e com um horizonte
de acumulação de carbonatos que se encontra por vezes muito próximo da superfície;
 Solos claros: são grupo muito heterogéneo de solos de diversas cores e textura variável,
apresentando normalmente proporção apreciável de carbonate de calcário e ocorrendo em
geral em região de topografia mais acidentada qua a das terras negras.
 Aluviões: são solos de origem de deposição sedimentar, formado em materiais em geral
grosseiros, mal rolados, e mais ou menos soltos, transportados por correntes de água.

Solos arenosos melanizados


Destacam-se nestes solos matéria orgânica cedida as areias pelo manto, por vezes exuberante
e denso que nelas se desenvolve, imprime caracter ao solo, permitindo no perfil uma nítida
diferenciação nas três camadas seguintes: camada superficial rica em resíduos orgânicos ainda
não decompostos e em via de decomposição; camada de transição, ainda com matéria
orgânica e a terceira camada que reflecte o material arenoso já aparentemente destituído de
húmus e que se vai tornando de colaboração mais viva de maior capacidade com a
profundidade.
Baseando-se na cor da terceira camada, subdividimos os solos arenosos melanizados em três
subgrupos:
 Solos avermelhados arenosos a franco-arenoso;
 Solos castanho-avermelhados franco-arenoso e
 Solos acastanhados arenoso.

Solos avermelhados arenosos a franco-arenoso


Os solos vermelhos apresentam uma camada superficial vermelha escura avermelhada
acastanhada, franco-arenosa e geralmente espessa (20-65cm), assentado mediante transição
gradualmente outra de cor vermelha intensa, franco-arenosa, firme, e a profundidade variável
(0,60-1,10m).
Solos castanho-avermelhados franco-arenoso

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São solos com horizonte superficial castanho-avermelhado a castanho-acinzentado escuro
(devido a presença de matéria orgânica), de textura arenosa fina a franco-arenosa friável e,
geralmente espesso; a camada subjacente é castanho avermelhado, franco-arenosa, e firme. A
passagem da camada superficial para as inferiores faz-se por transição gradual.
Solos acastanhados arenoso
Estão englobados nesta categoria os solos arenosos de cor pardos a parda acastanhada. A
primeira camada, cinzenta de tonalidade acastanhada, parda escura e acastanhada escura, é
arenosa solta a friável e de espessura variável entre 20 e 45km; transita gradualmente para
matéria arenosa a franco-arenoso, pardo acastanho friável e a firme.
a) Solos arenosos claros

Distinguiram dos solos arenosos melanizados por não serem tao evidentes a riqueza em
matéria orgânica da camada superficial, podem existir solos melanizados. Segundo a
coloração dominante, assim estaríamos em face dos solos cinzentos ou solos amarelos.
b) Solos cinzentos

São solos arenosos, friáveis na camada superficial e firmes no interior. Existe uma transição
suave da primeira camada para as mais profundas. Num dos perfis observados, o pH decresce
com a profundidade de 4,8 pra 4,2.
Em certas regiões, como o regulado de Macuana (Bilene), aparecem solos arenosos de
camada superficial cinzenta sobre material esbranquiçado as amarelas que aumentam em
número e dimensões com a porosidade.
c) Solos amarelos

Nota se grande desenvolvimento em Panda e Homoine principalmente, também se encontram


na circulação do Bilene, entre o Chibuto e Manjacaz.
Os solos amarelos as friáveis, apresentam uma camada superficial com cerca de 20cm de
espessura. Num destes perfis o pH de camada superficial é de 5,9 na mais profunda.

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5. Conclusão

As práticas Pedagógicas tem como objectivo fornecer meios, métodos que visam
aperfeiçoar a vida profissional do Professor no diz respeito elevar o nível de qualidade do
Processo de Ensino e Aprendizagem.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Elaborado pelo Mestre Paulo Manuel ISMU

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