Você está na página 1de 12

Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre

PROCESSOS DE REDUÇÃO TIPO GLEI

Glei: processos de redução sem presença de H2S. Solos, rochas e sedimentos de fundo ganham cor de
chumbo, verde, azul claro ou manchas. É produto de atividade das bactérias anaeróbicas.
 As águas se tornam ricas em CO2, às vezes com CH4 e ácidos orgânicos.
 Fe e Mn ganham valência 2 e migram com intensidade comparada ao cálcio.
 Em condições ácidas, o alumínio e o ferro migram na forma de complexos com ligantes orgânicos.
 Eh varia entre valores negativos até +0,4V.
 Parte do ferro reage com alumínio e silício formando alumoferrosilicatos de cor azul claro. Por isso,
horizontes de glei em afloramentos (condições óxicas) não perdem sua cor azulada.
 Em ausência de carbonatos, levam a formação de fosfato de ferro.
 Epigênese do tipo glei é caracterizado por migração coloidal – adsorção dos metais por hidróxidos
de Mn, muito típico no contato com zonas de oxidação.
 Normalmente horizontes de glei são pobres em Fe, Mn e P, mas em alguns casos a concentração
do Fe pode permanecer a mesma, como em horizontes adjacentes.

Águas gleicas: têm altas concentrações de Fe (até 10 mg/L), Mn, CH4, P e Cu. Em aquíferos artesianos,
a concentração do Fe pode atingir 100 mg/L. De acordo com o nível de mineralização, as águas gleicas
podem ser classificadas em ultra doces, doces, salobras e salgadas.

Glei sem carbonatos: banhados tropicais, tundra, taiga. Águas normalmente ácidas, pouco ácidas ou
neutras. O Fe migra junto com Mn.

Glei carbonático: em presença de calcário ou dolomita. O Fe migra com dificuldade, enquanto o Mn


migra mais distante do que o Fe. Águas neutras ou levemente alcalinas.

Glei em sequências “redstone”: uma sequência de gravelita, arenito,


alevrolita e argilas de cor vermelha graças a películas de óxidos de ferro
que cobrem as partículas. Nestas rochas encontram-se camadas de cor
verde ou cinza, que devem ser interpretadas como aquíferos do passado.

I, V – parte oxidada das camadas impermeáveis


II, IV – parte reduzida das camadas impermeáveis
III – aquífero

Formação dos minerais secundários durante o processo Glei


 O processo glei pode levar à formação de siderita epigênica em antigos aquíferos. O ferro é
removido das rochas redstone na forma de Fe(HCO3)2 com desequilíbrio carbonático. Em zonas
mais porosas, ocorre precipitação de siderita.
 A caolinização epigênica em aquíferos ocorre com a reação de CO 2 (produto de decomposição de
compostos orgânicos em águas subterrâneas) e feldspatos. Caolinos neste caso são diferentes dos
de crosta de intemperismo ácido graças à sua origem e tem cor avermelhada.
 Deposição de óxidos de Fe e Mn pelas fissuras em rochas duras e em gravelitas é um processo
comum para o glei.

Glei diagenético: ocorre durante a formação dos sedimentos, distribuindo regularmente manchas de cor
cinza ou verde nos mesmos. O ferro pode ser removido completamente; assim se formam as areias
brancas para a indústria de produção de vidro.
Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre

PROCESSOS SULFÍDRICOS DE REDUÇÃO


Processo ácido: em zona de oxidação das jazidas sulfídricas, as soluções ácidas penetram nas zonas
mais profundas e ocorrem reações como:
2H2SO4 + CuFeS2  CuSO4 + FeSO4 + H2S

Processo salgado-sulfídrico: ocorre em zonas de estagnação das águas mineralizadas por meio de
atividade de bactérias sulfatoredutras.
 Eh ~ -0,25 a +0,5V
 As rochas têm cor preta graças a sulfetos de ferro (marcassita, hidrotoilita) e outros metais.
 Devido à formação de CO2, o pH das águas normalmente é um pouco ácido, ~6,5.
 Sinais do processo:
o H2S em águas e rochas
o Cor preta das rochas e resimentos
o SO42- como principal ânion nas águas
o Associação da hidrotroilita com gipsita e outros sulfetos

Processo sódico-sulfídrico: processo típico para solos salgados e jazidas de betume e petróleo em
destruição.
 A destruição de sulfatos e aumento da concentração de CO2 leva à formação de águas sódicas
com pH ~ 10-11: Na2SO4 + 2Corg + 2H2O  2NaHCO3 + H2S
 Em condições alcalinas, ocorre precipitação de calcita e aparecimento de pseudomorfos de calcita
em gipsita.

CORPOS NATURAIS DA ZONA DE HIPERGÊNESE


 Solos

Definição: solo é um horizonte superficial da litosfera envolvido em ciclo biológico com participação das
plantas. A fotossíntese apoia a entrada em solo dos componentes orgânicos, que ao serem decompostos
enriquecem o solo com reagentes ativos como CO2, NH3, entre outros.

Solos eluviais
 Se formam nas elevações ou encostas com posição
profunda da água subterrânea.
 A acumulação dos elementos em horizonte superficial tem
origem biogênica.
 Sofrem também lixiviação sob influência das chuvas.
 A acumulação biogênica e lixiviação em solos eluviais
ocorre com intensidades diferentes, dependendo do clima e
do tipo de vegetação. Como resultado destes processos, se
forma zonalidade vertical nos solos: horizontes com
diferentes características geoquímicas.

Solos superaquáticos
 Se formam em condições de posição próxima da água
subterrânea (1-3m).
 Além de bioacumulação e lixiviação, ocorre acumulação
dos elementos da água subterrânea.
 Estes soos também se diferenciam em horizontes de: turfa,
glei, acumulação de sais, gipsita, etc.
Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre

 Crostas de Intemperismo

Eluvio
 Produtos de transformação das rochas que não deslocam do local do intemperismo e preservam a
estrutura da rocha.
 É formada sob influência das soluções formadas em solos..

Crosta de intemperismo
 É uma zona de oxidação e hidratação.
 A intensidade de migração dos elementos é muito diferente: ocorre lixiviação dos migrantes fortes
(Cl, Na, S) e acumulação dos migrantes fracos (Fe, Al, Ti).
 O papel direto das plantas em formação da crosta é pequeno; a espessura e composição da crosta
do intemperismo depende do tipo da rocha e do clima.
 A espessura da crosta é sempre maior que a dos solos e atingem dezenas a centenas de metros

 Aquíferos da zona de catagênese

Catagênese
 Processo de alteração das rochas sob influência das águas subterrâneas profundas.
 É a mais profunda subzona da zona de hipergênese.

Aquíferos
 As principais alterações ocorrem no contato com rochas impermeáveis; as rochas das partes
centrais dos aquíferos são pouco alteradas pela catagênese.
 Junto com horizontes muito alterados existem as massas de rochas não alteradas.
 Como resultado da alteração catagênica em aquíferos, se formam os horizontes das rochas
alteradas epigenicamente.

Zonalidade epigênica em aquíferos


1. Migração ativa ~300 metros
2. Zona de circulação dificultada até ~1000
metros
3. Zona de estagnação >2000 metros, mas em
estruturas fechadas pode ser próximo à
superfície.

GEOQUÍMICA DAS PAISAGENS


Definição: paisagem geoquímica é a associação das paisagens elementares ligadas entre si com
migração dos elementos químicos.
 Paisagens elementares – características:
o Único tipo de relevo;
o Único tipo de rocha;
o Único tipo de vegetação;
o Único tipo de solo;
Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre
o Não tem limitações espaciais próprias;
o Centro de paisagem elementar – horizonte húmico de solo;
o Níveis verticais: 1. Sobressolo; 2. Solo; 3. Crosta de intemperismo; 4. Lençol freático.

 As ligações nas paisagens

Diretas
 Solos crosta de intemperismo
 Águas superficiais águas subterrâneas
 Jazidas indústrias

Reversas
 Positivas:
o Solos Vegetação
o Plantas Animais
o Indústria Agricultura
 Negativas:
o Ciclo biogeoquímica nas florestas tropicais

Classificação das paisagens

 Divisões de hierarquia superior

Renque (ranking??)
 Abiogênico
 Biogênico
 Antropogênico

Grupo
I. Florestal
II. Estepes, savanas
III. Desertos
IV. Tundra
V. Desertos primitivos

Tipo
 Divisão pelos valores de biomassa (B) e produtividade (P)
 Diferenciam-se pelo Ж
 Exemplos:
o Florestas latifoliadas – Ж = 0,58 – 0,60
o Florestas tropicais – Ж = 0,64 – 0,66

Família
 Diferenciam-se pelos B e P do mesmo tipo
 Exemplo: Taiga
o Norte: B = 100, P = 4
o Media: B = 260, P = 7 Ж = 0,54 – 0,55
o Sul: B = 300, P = 7,5

 Divisões de hierarquia inferior

Classe
 Diferenciam-se pelos elementos líderes na migração aquática

Gênero
 Diferenciam-se pelo relevo:
Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre
1. Planícies: intemperismo químico > intemperismo mecânico
2. Planaltos: intemperismo químico = intemperismo mecânico
3. Montanhas: intemperismo químico < intemperismo mecânico

Espécie
 Diferenciam-se por composição das rochas de subsolo:
1. Loess
2. Argilas
3. ...etc

PAISAGENS FLORESTAIS P = produtividade


B = biomassa

 Florestas tropicais (rainforest)

Características gerais Peculiaridades geoquímicas das florestas


 P = 30-50 t/ha; B = 600-700 t/ha tropicais
 Ж = lgP/lgB = 0,64-0,66  Classe Ácida
 Zoomassa ~1% da biomassa total  Classe Ácida-Glei: banhados em
 O = 3-5% de B = 25 t/há depressões
 Classe de Cálcio: Ycatan
 Classe Salgado-Sulfúrico: mangues
 LB = 4-4,5  maioria dos elementos
migráveis permanece no ciclo
biogeoquímico.
 Principais barreiras: A e G
 Intensidade de migração: cátions > ânions
 pH:
o Solos: 3-3,5
o Águas subterrâneas: 4-6
o Águas superficiais: 3-5
o Crosta de intemperismo: 5-8
 Classe das águas: (HCO3)-SiO2/Na+K+;
mineralização = 100-20 mg/L
 Principal forma de migração dos metais:
complexos com FA
 Elemento em déficit: Na, Ca, P, N, K, Mg,
B, S, Mn, I, Br, Cu, Co
 Elementos em excesso: H, Al. Si (forma
de SiO2)
 Ordem de migração:
o Muito migráveis: Na, Ca, Mg, Mn,
P, Co (70-90% de perda)
o Migráveis: Si, Ni, Zn, Pb, Cu (50-
70% de perda)
o Pouco migráveis: Cr, V (30-50%
de perda)
o Não migráveis: Al, Fe, Ti, Ga, Zr
(0-30% de perda)

 Florestas latifoliadas (broad-leaved)

Características gerais
 B = 300-500t/ha; P = 8-15 t/ha
 Ж = lgP/lgB = 0,58-0,60
Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre
 Zoomassa <1% de biomassa total
 O = 1-1,5 de B = 5-7 t/ha

Peculiaridades geoquímicas das florestas latifoliadas


 Classe Transitória (H+, Ca2+)
 KB = 1,3-1,4  ciclo
biogeoquímico suporta
permanência dos elementos
principais na paisagem
 Principais barreiras: A, G, D, H
 Intensidade de migração:
bioacumulação nos solos; S, P,
Ca, K, Mg, Mn
 pH
o Solos: 5-8
o Águas subterrâneas: 6-8
o Águas superficiais: 7
o Crosta de intemperismo:
7-8
 Classe das águas: (HCO3)-
SO42- / Ca2+; mineralização 0,5
g/L
 Principal forma de migração dos
metais: íons, complexos não orgânicos, coloides
 Elementos em déficit: P, N, K, Mo, B, Mn, I, Cu, Co, Zn
 Elementos em excesso: não possui

 Florestas coníferas (taiga)

Características gerais Peculiaridades geoquímicas das florestas


 B = 50-300t/ha;P = 85 t/ha; coníferas
 Ж= lgP/lgB = 0,53-0,55  KB = 0,4-0,5  ciclo biogeoquímico
 Zoomassa 0,01% de biomassa total suporta lixiviação dos elementos
 O = 5,5 t/há principais do solo
 Principais barreiras: A e G
 Intensidade de migração:
bioacumulação nos solos de S, P, Ca,
K, Mg e Mn
 Intensidade de bioacumulação: S, P,
Mn (10n) > Ca, K, Mg (n) > Na, Fe, Al,
Si (0,n – 0,0n)
 pH:
o Solos: 3,5-4,5
o Águas subterrâneas: 6-7
o Águas superficiais: 5-7
o Crosta de intemperismo: 6-7
 Classe das águas: (HCO3)-Cl- / Na+,
Ca2+; mineralização – 0,1 a 0,5 g/L
 Principal forma de migração dos
metais: íons, complexos com HFA
 Elementos em déficit: P, N, K
 Elementos em excesso: H, H2O
Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre

 Estepes/savanas (pampas)

Características gerais
 B = 10 - 35t/ha (70-90% em raises)
 P = 0,5-4,2 t/ha ~30-50% de B
 Ж = lgP/lgB = 0,77-0,89(temporárias)
 Ж = lgP/lgB = 0,95 –
0,97(subtropicais)
 Zoomassa até 5% de biomassa total
 O = 0,3 – 4,2 t/há

Peculiaridades geoquímicas das estepes


 Classes: Ca2+; (Ca2+ - Na+); (Ca2+
- Fe2+)
 KB = ~1  ciclo biogeoquimico em
equilibrio
 Principais barreiras: D, A, G, C, H
 Intensidade de migração:
bioacumulação nos solos de S, P, Ca, K, Mg, Mn,Cu, Co e Mo
 Intensidade de bioacumulação: Cl (100n) > S,P(10n) > K (n) > Na, Ca, Mn, Mg (n-0,n) > Si, Al, Fe
(0,n – 0,0n)
 pH:
o Solos: 7-8
o Águas subterrâneas: 7
o Águas superficiais: 7
o Crosta de intemperismo: 8 – 8,5.
 Classe das águas: SO42- Cl- / Na+, Ca2+; mineralização: 1 - 3 g/L
 Principal forma de migração dos metais: coloides
 Elementos em déficit: não tem
 Elementos em excesso: Ca

 Desertos (produtos de degradação de diferentes paisagens)

Características gerais
 B = 1,0 – 1,5t/ha
 P = 0,5—1,5 t/ha ~ até 100% de B;
 Ж = lgP/lgB = 0,45 – 0,85 (variável)
 Zoomassa até % de biomassa total
 O = 0,003 – 0.05 t/há

Peculiaridades geoquímicas dos desertos


 Classes: Na+ e (Na+ - Ca2+)
 KB = 10  acumulação evaporítica
 Principais barreiras: D, G, F, H
 Intensidade de bioacumulação: bioacumulação nos solos – Na, Cl, S sobre o solo; K, P no subsolo
(raízes)
 pH:
o Solos: 8-9
o Águas subterrâneas: 8-12
o Águas superficiais: 8-10
Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre
o Crosta de intemperismo: 8-11.
 Classe das águas: Cl- SO42- / Na+; mineralização – 3-100g/L
 Principal forma de migração dos metais: complexos não orgânicos
 Elementos em déficit: H2O
 Elementos em excesso: Na, Cl, S
 Tipos dos desertos:
o Polares (Ártico, Antártica)
o Montanhas altas (>3000 m)
o Boreais (temperados)
o Subtropicais

 Tundra

Características gerais
 B = 1,0 - 30t/ha (835 em raízes)
 P = 1,0-25 t/ha
 Ж = lgP/lgB = 0,56 – 0,60
 Zoomassa até 1% de biomassa total
 O = 0,8 – 2.3 t/há

Peculiaridades geoquímicas da tundra


 Classes: H+; (H+- Fe2+); (H+, Ca2+), (H+ - HSO42-)
 KB >10 acumulação biogeoquímica e fraca lixiviação por causa de solo congelado
 Principais barreiras: A, biogeoquímica
 Intensidade de bioacumulação: S, P, Cl (100n - 10n ) > Ca, K, Mg (n) > Na (0,n) > Fe, Ai (0,n-0,0n)
 pH:
o Solos: 3,5-4
o Águas subterrâneas: 4-5
o Águas superficiais: 4-5
o Crosta de intemperismo: 7-8.
 Classe das águas: HCO32- Cl/ Na+, mineralização – 0,02 – 0,1g/L
 Principal forma de migração dos metais: complexos com FA
 Elementos em déficit: O, N, P, K, Ca, Mg, Na
 Elementos em excesso: H2+, H2O, Fe, Al

BARREIRAS GEOQUÍMICAS
Antecedentes: o fenômeno barreira geoquímica atrai o interesse dos cientistas por muitas décadas, mas
inicialmente este era estudado isoladamente como o objeto de diferentes ciências (mineralogia, litologia,
etc). No entanto, nos solos, sedimentos, crostas de intemperismo, aquíferos e outros sistemas da crosta
terrestre, ocorrem processos semelhantes na concentração dos elementos, que permitiram estabelecer os
tipos gerais desses processos e formular a ideia de barreira geoquímica.

Definição: barreiras geoquímicas são as locações da crosta terrestre em que, numa distância curta,
acontece a diminuição brusca da intensidade de migração dos elementos químicos e, como consequência,
a acumulação dos mesmos (Perelman, 1961).

 Os parâmetros da barreira geoquímica


Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre

 Parâmetros geoquímicos do meio: T, P, Eh, pH, etc.


 M: antes da barreira
 m: após a barreira
 Gradiente da barreira: G = dM/dL, ou G = M-m/L
 Contraste da barreira: S = M/m

 Características espaciais das barreiras

Pelo tamanho
 Micro barreiras Pela posição
 Meso barreiras  Colaterais
 Macro barreiras.  Radiais

Por interligação Por tipo de migração


 Complexas  Difusão
 Duplas  Infiltração

 Conceito sobre as formas de migração da matéria com base na classificação das barreiras
geoquímicas

As principais formas de migração da matéria na crosta terrestre são:


 Mecânica
 Biológica
 Físico-química
 Antropogênica
Em conformidade com essa divisão, as barreiras estão também classificadas nestes 4 tipos principais.

 Parâmetros usados na determinação do tipo de concentração dos elementos nas barreiras físico-
químicas

1. Composição da água que chega na barreira geoquímica:


 Águas oxidadas (com O2)
 Águas redutoras glei (sem O2 e sem H2S)
 Águas redutoras (com H2S)
2. Condições ácido-alcalinas da água (pH)
 Muito ácidas: pH < 3,5
 Pouco ácidas: pH = 3,5-6,5
 Pouco alcalinas a neutras: pH = 6,5-8,5
 Alcalinas: pH > 8,5

 Classes das barreiras físico-químicas e tipos de acumulação dos elementos

A. Oxidante B. Sulfídrica
Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre

C. Redutora D. Alcalina

E. Ácida F. Evaporítica

G. Absorção
Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre
Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre
 Barreiras artificiais
Exemplos:
 Criação de barreiras D e G para resistência dos solos à poluição por cobre
 Barreira artificial para localização de derrame de petróleo nas condições de solo congelado
 Utilização de barreiras artificiais D e G para a prevenção do espalhamento de radionucleídeos na
área do acidente de Chernobyl
 Reactive Permeable Barriers (RPBs) para mediar contaminantes inorgânicos
o Uma nova tecnologia de decomposição in situ envolve a instalação de RPBs em superfícies
contaminadas. Barreiras químicas de ferro são eficientes para decompor contaminantes
orgânicos dispersos e são ainda mais eficientes quando instaladas próximo ao local fonte
da contaminação.
o Barreiras como esta são baratas e podem teoricamente durar décadas.
o RPBs podem reduzir dejetos inorgânicos como os de origem radioativa ou agricultural.

Você também pode gostar