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Glei: processos de redução sem presença de H2S. Solos, rochas e sedimentos de fundo ganham cor de
chumbo, verde, azul claro ou manchas. É produto de atividade das bactérias anaeróbicas.
As águas se tornam ricas em CO2, às vezes com CH4 e ácidos orgânicos.
Fe e Mn ganham valência 2 e migram com intensidade comparada ao cálcio.
Em condições ácidas, o alumínio e o ferro migram na forma de complexos com ligantes orgânicos.
Eh varia entre valores negativos até +0,4V.
Parte do ferro reage com alumínio e silício formando alumoferrosilicatos de cor azul claro. Por isso,
horizontes de glei em afloramentos (condições óxicas) não perdem sua cor azulada.
Em ausência de carbonatos, levam a formação de fosfato de ferro.
Epigênese do tipo glei é caracterizado por migração coloidal – adsorção dos metais por hidróxidos
de Mn, muito típico no contato com zonas de oxidação.
Normalmente horizontes de glei são pobres em Fe, Mn e P, mas em alguns casos a concentração
do Fe pode permanecer a mesma, como em horizontes adjacentes.
Águas gleicas: têm altas concentrações de Fe (até 10 mg/L), Mn, CH4, P e Cu. Em aquíferos artesianos,
a concentração do Fe pode atingir 100 mg/L. De acordo com o nível de mineralização, as águas gleicas
podem ser classificadas em ultra doces, doces, salobras e salgadas.
Glei sem carbonatos: banhados tropicais, tundra, taiga. Águas normalmente ácidas, pouco ácidas ou
neutras. O Fe migra junto com Mn.
Glei diagenético: ocorre durante a formação dos sedimentos, distribuindo regularmente manchas de cor
cinza ou verde nos mesmos. O ferro pode ser removido completamente; assim se formam as areias
brancas para a indústria de produção de vidro.
Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre
Processo salgado-sulfídrico: ocorre em zonas de estagnação das águas mineralizadas por meio de
atividade de bactérias sulfatoredutras.
Eh ~ -0,25 a +0,5V
As rochas têm cor preta graças a sulfetos de ferro (marcassita, hidrotoilita) e outros metais.
Devido à formação de CO2, o pH das águas normalmente é um pouco ácido, ~6,5.
Sinais do processo:
o H2S em águas e rochas
o Cor preta das rochas e resimentos
o SO42- como principal ânion nas águas
o Associação da hidrotroilita com gipsita e outros sulfetos
Processo sódico-sulfídrico: processo típico para solos salgados e jazidas de betume e petróleo em
destruição.
A destruição de sulfatos e aumento da concentração de CO2 leva à formação de águas sódicas
com pH ~ 10-11: Na2SO4 + 2Corg + 2H2O 2NaHCO3 + H2S
Em condições alcalinas, ocorre precipitação de calcita e aparecimento de pseudomorfos de calcita
em gipsita.
Definição: solo é um horizonte superficial da litosfera envolvido em ciclo biológico com participação das
plantas. A fotossíntese apoia a entrada em solo dos componentes orgânicos, que ao serem decompostos
enriquecem o solo com reagentes ativos como CO2, NH3, entre outros.
Solos eluviais
Se formam nas elevações ou encostas com posição
profunda da água subterrânea.
A acumulação dos elementos em horizonte superficial tem
origem biogênica.
Sofrem também lixiviação sob influência das chuvas.
A acumulação biogênica e lixiviação em solos eluviais
ocorre com intensidades diferentes, dependendo do clima e
do tipo de vegetação. Como resultado destes processos, se
forma zonalidade vertical nos solos: horizontes com
diferentes características geoquímicas.
Solos superaquáticos
Se formam em condições de posição próxima da água
subterrânea (1-3m).
Além de bioacumulação e lixiviação, ocorre acumulação
dos elementos da água subterrânea.
Estes soos também se diferenciam em horizontes de: turfa,
glei, acumulação de sais, gipsita, etc.
Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre
Crostas de Intemperismo
Eluvio
Produtos de transformação das rochas que não deslocam do local do intemperismo e preservam a
estrutura da rocha.
É formada sob influência das soluções formadas em solos..
Crosta de intemperismo
É uma zona de oxidação e hidratação.
A intensidade de migração dos elementos é muito diferente: ocorre lixiviação dos migrantes fortes
(Cl, Na, S) e acumulação dos migrantes fracos (Fe, Al, Ti).
O papel direto das plantas em formação da crosta é pequeno; a espessura e composição da crosta
do intemperismo depende do tipo da rocha e do clima.
A espessura da crosta é sempre maior que a dos solos e atingem dezenas a centenas de metros
Catagênese
Processo de alteração das rochas sob influência das águas subterrâneas profundas.
É a mais profunda subzona da zona de hipergênese.
Aquíferos
As principais alterações ocorrem no contato com rochas impermeáveis; as rochas das partes
centrais dos aquíferos são pouco alteradas pela catagênese.
Junto com horizontes muito alterados existem as massas de rochas não alteradas.
Como resultado da alteração catagênica em aquíferos, se formam os horizontes das rochas
alteradas epigenicamente.
Diretas
Solos crosta de intemperismo
Águas superficiais águas subterrâneas
Jazidas indústrias
Reversas
Positivas:
o Solos Vegetação
o Plantas Animais
o Indústria Agricultura
Negativas:
o Ciclo biogeoquímica nas florestas tropicais
Renque (ranking??)
Abiogênico
Biogênico
Antropogênico
Grupo
I. Florestal
II. Estepes, savanas
III. Desertos
IV. Tundra
V. Desertos primitivos
Tipo
Divisão pelos valores de biomassa (B) e produtividade (P)
Diferenciam-se pelo Ж
Exemplos:
o Florestas latifoliadas – Ж = 0,58 – 0,60
o Florestas tropicais – Ж = 0,64 – 0,66
Família
Diferenciam-se pelos B e P do mesmo tipo
Exemplo: Taiga
o Norte: B = 100, P = 4
o Media: B = 260, P = 7 Ж = 0,54 – 0,55
o Sul: B = 300, P = 7,5
Classe
Diferenciam-se pelos elementos líderes na migração aquática
Gênero
Diferenciam-se pelo relevo:
Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre
1. Planícies: intemperismo químico > intemperismo mecânico
2. Planaltos: intemperismo químico = intemperismo mecânico
3. Montanhas: intemperismo químico < intemperismo mecânico
Espécie
Diferenciam-se por composição das rochas de subsolo:
1. Loess
2. Argilas
3. ...etc
Características gerais
B = 300-500t/ha; P = 8-15 t/ha
Ж = lgP/lgB = 0,58-0,60
Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre
Zoomassa <1% de biomassa total
O = 1-1,5 de B = 5-7 t/ha
Estepes/savanas (pampas)
Características gerais
B = 10 - 35t/ha (70-90% em raises)
P = 0,5-4,2 t/ha ~30-50% de B
Ж = lgP/lgB = 0,77-0,89(temporárias)
Ж = lgP/lgB = 0,95 –
0,97(subtropicais)
Zoomassa até 5% de biomassa total
O = 0,3 – 4,2 t/há
Características gerais
B = 1,0 – 1,5t/ha
P = 0,5—1,5 t/ha ~ até 100% de B;
Ж = lgP/lgB = 0,45 – 0,85 (variável)
Zoomassa até % de biomassa total
O = 0,003 – 0.05 t/há
Tundra
Características gerais
B = 1,0 - 30t/ha (835 em raízes)
P = 1,0-25 t/ha
Ж = lgP/lgB = 0,56 – 0,60
Zoomassa até 1% de biomassa total
O = 0,8 – 2.3 t/há
BARREIRAS GEOQUÍMICAS
Antecedentes: o fenômeno barreira geoquímica atrai o interesse dos cientistas por muitas décadas, mas
inicialmente este era estudado isoladamente como o objeto de diferentes ciências (mineralogia, litologia,
etc). No entanto, nos solos, sedimentos, crostas de intemperismo, aquíferos e outros sistemas da crosta
terrestre, ocorrem processos semelhantes na concentração dos elementos, que permitiram estabelecer os
tipos gerais desses processos e formular a ideia de barreira geoquímica.
Definição: barreiras geoquímicas são as locações da crosta terrestre em que, numa distância curta,
acontece a diminuição brusca da intensidade de migração dos elementos químicos e, como consequência,
a acumulação dos mesmos (Perelman, 1961).
Pelo tamanho
Micro barreiras Pela posição
Meso barreiras Colaterais
Macro barreiras. Radiais
Conceito sobre as formas de migração da matéria com base na classificação das barreiras
geoquímicas
Parâmetros usados na determinação do tipo de concentração dos elementos nas barreiras físico-
químicas
A. Oxidante B. Sulfídrica
Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre
C. Redutora D. Alcalina
E. Ácida F. Evaporítica
G. Absorção
Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre
Resumo Geoquímica Ambiental – 2º bimestre
Barreiras artificiais
Exemplos:
Criação de barreiras D e G para resistência dos solos à poluição por cobre
Barreira artificial para localização de derrame de petróleo nas condições de solo congelado
Utilização de barreiras artificiais D e G para a prevenção do espalhamento de radionucleídeos na
área do acidente de Chernobyl
Reactive Permeable Barriers (RPBs) para mediar contaminantes inorgânicos
o Uma nova tecnologia de decomposição in situ envolve a instalação de RPBs em superfícies
contaminadas. Barreiras químicas de ferro são eficientes para decompor contaminantes
orgânicos dispersos e são ainda mais eficientes quando instaladas próximo ao local fonte
da contaminação.
o Barreiras como esta são baratas e podem teoricamente durar décadas.
o RPBs podem reduzir dejetos inorgânicos como os de origem radioativa ou agricultural.