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Modernismo no Brasil

Geração de 30 e 45

Nomes: Gabriela 12, Kamilah 21, Lívia 2


Geração de 30:
• O Modernismo desdobrou-se em novas
manifestações na década de 1930, prolongando-se
até meados da década seguinte.
Presenciou-se momentos de importantes
transformações na sociedade, marcados pela
modernização social do período entre guerras, fruto
do crescimento industrial. Enquanto as mudanças
nos setores comercial e financeiro faziam com que
o país deixasse de ter um perfil econômico agrícola.
• A revolução de 1930 marcou o fim da
primeira república, golpe que fez de
Getúlio Vargas presidente e derrubou a
hegemonia política de São Paulo e Minas
Gerais. Em 1932, um movimento armado
tentou derrubar o poder de Getúlio, mas foi
derrotado. Três anos depois, uma tentativa
de golpe apelidada de "intenções
comunistas" foi esmagada pelo governo de
Getúlio, que começou a perseguir os
comunistas.
• Essa perseguição levou à criação do
regime do Estado Novo (1937 -
1945), que estabeleceu o
totalitarismo no Brasil, já presente na
Europa de Hitler e Mussolini. Esses
novos fatos direcionam o processo
artístico para a prosa, que se
concentra menos no
experimentalismo estético da
O romance de 30:
• A prosa adotará os contornos do
neorrealismo, retratando a realidade e
conscientizando o leitor. A prosa assume
um lado regionalista, sua tentativa de
retratar a periferia do Brasil, resultando na
imagem do oprimido, uma das maiores
conquistas da década de 30 da ficção
brasileira: a união de personagens
marginais.
• Esses escritores voltaram-se para os
problemas de sua realidade imediata,
e a literatura regional se caracterizou
pela condenação social. Como
resultado, a seca tornou-se um dos
temas mais importantes da literatura
da época. Foi proposto pela primeira
vez por José Américo de Almeida em
A bagaceira (1928) e posteriormente
utilizado por muitos outros autores
• Por outro lado, temos também o surgimento
da ficção de intimidade, que é uma narrativa
mais subjetiva em que se aproxima do
coração do indivíduo que se angustia com
essa realidade esgarçada. Este ensaio tenta
aproximar-se da relação conflituosa entre o
homem e o mundo e, como são tratadas
internamente pelo mesmo homem,
chamamos-lhe um romance psicológico.
• Esse momento do modernismo,
apelidado pelos críticos literários de
era do romance, desenvolveu uma
prosa caracterizada pela grosseria da
linguagem e pela captura direta do
fato, combinada com um
renascimento do naturalismo que deu
ao romance o caráter de documento.
Trecho/Citação:
• Cota zero (Carlos Drummond de Andrade)
Stop.
A vida parou
ou foi o automóvel?

Nesse poema, vemos nitidamente a


incorporação de valores estéticos de 22,
acrescidos do questionamento à modernidade e
seus valores culturais e à própria condição
humana diante dela, numa expressão de síntese
Geração de 45:
• A terceira fase modernista é também conhecida
como “Geração de 45” porque o ano de 1945
assinala o seu início. Em 1945 se encerrava a
Segunda Guerra Mundial. Desse modo, nesse
período do modernismo o mundo estava em
estado de pós guerra bélica e vivenciando a o
início da Guerra Fria. No Brasil, o período era
de redemocratização do país e do início da Era
Vargas.
• A geração de autores da terceira fase
do modernismo foi a que mais se
afastou da proposta fundadora do
movimento no Brasil. Assim as obras
apresentavam aspectos bem distintos
daqueles estabelecidos na primeira
fase. Por esse motivo, alguns dos
teóricos consideram que essa já é
uma fase “pós-modernista”.
• Enquanto a primeira fase usava a
linguagem coloquial e defendia a
liberdade de forma, com os versos livres,
por exemplo, a “Geração de 45” tinha
outras preocupações estéticas. Desse
modo, os autores da época buscavam
novas formas de expressão estética,
recorrendo a inovações na estética, nos
temas e nos usos linguísticos.
A prosa modernista da “Geração de 45” se
divide urbana, regionalista e intimista. A obra
de Clarice Lispector (1920-1977) é excelente
representante da prosa intimista com obras
como “A Cidade Sitiada” (1949), “A Paixão
Segundo GH” (1964) e “A Hora da Estrela”
(1977).
João Guimarães Rosa (1908-1967) representa
bem a prosa regionalista com “Grande Sertão:
Veredas” (1956) ao lado de João Cabral de
Melo Neto  (1920-1999) com “Morte e Vida
Severina” (1955).
Frases de Clarice Lispector:

• "Dor é vida exacerbada."


(Água Viva)
"Gostar de estar vivo dói."
(Felicidade Clandestina)

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