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UNIDADE CARANGOLA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Phantasmarana
Crossodactylus (8 espécies)
Hylodes Megaelosia
(13 espécies)
(26 espécies) (1 espécie - M. goeldii)
Introdução
•As espécies de Hylodidae estão
distribuídas no leste do Brasil, do sul
de Alagoas ao Rio Grande do Sul, e na
região adjacente ao norte da Argentina
(Machado et al., 2016).
•Pimenta et al. (2014) ressaltam que as coleções de museus estão repletas de espécimes não
identificados e/ou identificados incorretamente, devido à falta de dados sobre a variação morfológica e
distribuição geográfica das espécies do gênero Crossodactylus;
•De acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas (IUCN) foram classificadas até o
momento 41 espécies de hilodideos.
LC NT
27% 2%
DD
71%
DD LC NT
Objetivos
•Produzir um banco de dados contendo informações detalhadas sobre os registros de ocorrência
geográfica de cada espécie da família Hylodidae;
•Confeccionar mapas com a densidade de registros para família Hylodidae e para cada um de seus
gêneros individualmente;
•Indicar áreas que representem lacunas de conhecimento sobre Hylodidae, possuindo potencial
para realização de futuras amostragens do grupo.
Materiais e Métodos
•A tabulação de dados começou em abril de 2021, e os registros das localidades e coordenadas
geográficas foram coletados por meio da literatura publicada;
•Os artigos foram encontrados em repositórios de periódicos científicos virtuais, como o Google
Acadêmico, Periódicos CAPES, Scielo e Biodiversity Heritage Library
•Foram consultados também os bancos de dados de Leite (2012), Montesinos (2017) e Silva et al.
(2018). Os dados coletados foram compilados em uma planilha em formato MS Excel.
•Os dados obtidos foram compilados na planilha em colunas separadas: as principais informações
coletadas foram sobre: Genero, id_level (cf,aff,gr,or,sp) Epiteto especifico, Localidade, Longitude,
Latitude, Tipo de coordenada (local, aproximada, centroide), Municipio, Estado, Fonte de origem;
•Para indicar as áreas que representam lacunas de conhecimento para Hylodidae, foi utilizado a
densidade de pontos georreferenciados. Para mapear essa varial foi realizado uma análise de estimativa
de densidade de Kernel;
119
120
100
91
80
60
40
20 18
15
0
C. trachystomus H. phyllodes P. apuana M. goeldii
Resultados
523
500
400
333
300
265
200
97
100 83
61
43
0
SP MG RJ SC ES PR RS
Resultados
• Tivemos um total de 287 registros que
foram identificados até o gênero (id
level: aff, cf, gr e sp), sendo 59 de
Crossodactylus, 212 de Hylodes, 6 de
Megaelosia e 10 de Phantasmarana;
• Pontos em “triangulo”
possível erro de rotulagem.
•Este trabalho ira contribuir para com as avaliações das espécies de Hylodidae e avaliar as
espécies que ainda não fora avaliadas pela IUCN.
Discussão
•Na analise de dados encontramos algumas inconsistências: falta de informações
detalhadas, erros de rotulagem e coordenadas imprecisas;
•Outro exemplo é de um registro na Ilha Grande em Angra dos Reis para a espécie Hylodes
fredi, as coordenadas geográficas atribuídas para esse registro são imprecisas (23°09`S, 44°30`W,
Canedo e Pombal Jr 2007);
•Por meio dos mapas produzidos foi possível observar as localidades onde tem maior
concentração de registros de Hylodidae que são principalmente as serras e locais com menor
concentração de registro espalhados ao longo da Mata Atlântica.
•Observamos que tem regiões que tem pouco ou nenhum registro em áreas como no Norte
do estado do Rio de Janeiro, uma boa parte do Sul e Norte de Minas Gerais e na Zona da Mata
Mineira, no Interior do Paraná e no Interior de São Paulo.
Fonte: SOS Mata Atlântica (2021)
Conclusão
Referências
Canedo, C., & Pombal Jr, JP (2007) Duas novas espécies de rã-torrente do gênero Hylodes (Anura, Hylodidae) com
tubérculos nupciais do polegar. Herpetologica , 63 (2), 224-235.
Da Silva, DDN, da Rosa, FCB, & Carvalho-e-Silva, AMT (2018) Ontogenia e aspectos comportamentais dos girinos
de Megaelosia goeldii (Baumann, 1912) (Amphibia, Anura, Hylodidae). Herpetology Notes , 11 , 629-639
De Sá, FP, Condez, TH, Lyra, ML, Haddad, CF, & Malagoli, LR (2022). Revelando a diversidade de rãs gigantes
neotropicais da torrente (Hylodidae): relações filogenéticas, morfologia e descrição de duas novas
espécies. Sistemática e Biodiversidade , 20 (1), 1-31.
De Oliveira Machado, A., Winck, G., Dorigo, TA, & Rocha, CFD (2016) Dieta, padrão de atividade diária, uso do
habitat e esforço reprodutivo de Hylodes nasus (Anura: Hylodidae) em um dos maiores parques urbanos do mundo
(Parque Nacional da Tijuca), sudeste do Brasil. South American Journal of Herpetology , 11 (2), 127-135
IUCN - International Union for Conservation of Nature and Natural Resources. The IUCN Red List of Threatened
Species - version 2021.3. Disponível em: http://www.iucnredlist.org.
Referências
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taxonómicas. Zoologia (Curitiba) , 29 , 89-94.
Toledo, LF, Haddad, CFB, Carnaval, ACOQ, & Britto, FB (2006) Um anuro brasileiro (Hylodes magalhaesi:
Leptodactylidae) infectado por Batrachochytrium dendrobatidis: uma preocupação de conservação. Conservação de
anfíbios e répteis , 4 (1), 17-21.
Pimenta, BVS, da Cruz, CAG, & Caramaschi, U. (2014) Revisão taxonômica do complexo de espécies de
Crossodactylus dispar A. Lutz, 1925 (Anura, Hylodidae). Arquivos de Zoologia , 45 (1), 1-33.
Martins, M., ALENCAR, L. R., PRADO, C. P., & ROSSA-FERES, D. (2021). A importância da história natural para a
herpetologia. Herpetologia Brasileira Contemporânea. Sociedade Brasileira de Herpetologia, São Paulo, Brazil, 177-
188.
Obrigada pela atenção
•.