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Pl. Sistema Evoluir 257: 119–127 (2006)


DOI 10.1007 / s00606-005-0375-8

Caracterização cariotípica de cinco espécies brasileiras de Echinodorus


(Alismataceae) com bandas cromossômicas e 45S rDNA FISH
JY Costa1,3, ER Forni-Martins1 , e TODOS Vanzela2

1
Departamento de Bot^anica, Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP),
Campinas, SP Brazil
2
Departamento de Biologia Geral, Centro de Ci^encias Biolo´gicas, Universidade Estadual de Londrina
(UEL), Londrina, PR Brazil
3
Student from Programa de Po´s Graduac¸~ao em Biologia Vegetal, UNICAMP, Brazil

Recebido em 17 de março de 2005; aceito em 21 de agosto de 2005


Publicado on-line: 17 de janeiro de 2006
Springer Verlag 2006

Abstrato. Os cariótipos de cinco espécies brasileiras de gêneros, sendo Echinodorus e Sagittaria os


Echinodorus; E. bolivianus, E. grandiflorus, E. longipetalus, E. maiores e mais representativos. Com base em
macrophyllus e E. tenellus (Alismataceae); foram estudados uma análise filogenética combinada usando
usando bandas C, bandas CMA3/DAPI e hibridização in situ de
principalmente a sequência rbcL, Judd et al.
fluorescência com uma sonda de rDNA 45S. Houve poucas
(1999) estendeu a Alismataceae para incluir os
diferenças nas regiões ricas em GC das cinco espécies, mas
gêneros anteriormente agrupados na família Limnocharitaceae.
diferenças marcantes foram observadas no número e posição das
A unificação dessas duas famílias já havia sido
bandas C, regiões ricas em AT e sítios de rDNA 45S. No geral,
essas características foram espécie-específicas, com exceção de
sugerida por Dahlgren e Clifford (1981) e é
E. bolivianus e E. tenellus, que foram muito semelhantes em todas apoiada por uma análise do tipo karyo de várias
as características cariotípicas estudadas. espécies (Forni-Martins e Calligaris 2002, Costa
e Forni-Martins 2003). Atualmente, a Alismataceae
contém 16 gêneros e cerca de 100 espécies.

Palavras-chave: Plantas aquáticas, bandamento cromossômico,


Echinodorus, com 45 espécies, ainda é o
citotaxonomia, heterocromatina, heteromorfismo, hibridização in
mais representativo deste grupo e contém várias
situ.
espécies Neotropicais. Dezessete espécies de
Echinodorus ocorrem no Brasil (Haynes e Holm-
A família Alismataceae (Judd et al. 1999) Nielsen 1994), sendo seis delas no Estado de
consiste em ervas aquáticas e semi-aquáticas São Paulo (E. tenellus (Mart.) Buche nau, E.
que crescem em substratos lamacentos ou grandiflorus (Cham. & Schltdl.) Mic heli, E.
alagados e possuem folhas eretas ou flutuantes. longipetalus Micheli, E. macrophyllus (Kunth)
Os membros da família podem ser reconhecidos Micheli, E. aschersonianus Graebn. e E.
pela presença de laticíferos, placentação basal paniculatus Micheli) (MCE do Amaral,
e frutos que são principalmente aquênios (Judd comunicação pessoal). A maioria dessas
et al. 1999). Segundo Cronquist (1988), esta família contém 11tinha o número cromossômico de 2n=22 e uma forte
espécies
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120 JY Costa et al.: Caracterização cariotípica de espécies brasileiras de Echinodorus

cariótipo bimodal (Costa e Forni-Martins 2003), que 1993, Les e Haynes 1995). Além disso, a reprodução
apresentou baixo índice de simetria devido à assexuada via crescimento clonal e uma alta
predominância de cromossomos acrocêntricos. Costa vagilidade de propágulos vegetativos representam
e Forni-Martins (2003) também encontraram alta um catalisador evolutivo significativo que permite a
similaridade cariotípica entre os pares E. perpetuação de descendentes híbridos e variantes
aschersonianus – E. pubescens e E. grandiflorus – E. citotípicas anômalas (Les e Philbrick 1993). Juntos,
macrophyllus. esses caracteres representam muitos problemas para
Os dados de banda C e banda CMA3/DAPI foram os taxonomistas tradicionais e dificultam o
relatados apenas para E. tenellus (Costa e Forni- discernimento da plasticidade fenotípica em indivíduos
Martins 2004), e incluem dois citótipos, um diploide híbridos ou variantes citotípicas. Especula-se que a
(2n=22) e um triploide (2n=33). O citótipo diplóide hibridização natural ocorra entre E. cordifolius e E.
apresentou uma região CMA+/DAPI+ , também berteroi, mas não há estudos detalhados sobre
bandada por banda C, em um par de cromossomos cruzamentos interespecíficos em Echinodorus (Les e
acrocêntrico heteromórfico. O citótipo triplóide que Philbrick 1993). Variantes citotípicas foram descritas
apresentou duas bandas C/CMA+/DAPI+ , indicou para E. tenellus (Costa e Forni-Martins 2004). Neste
origem autopoliplóide para o citótipo triplóide. trabalho, utilizamos bandagem cromossômica (C,
CMA3 e DAPI) e FISH com sonda 45S rDNA para
Bandas C heteromórficas também foram analisar as diferenças cariotípicas e dinâmica evolutiva
observadas em diferentes espécies de Alismataceae de cinco espécies brasileiras de Echinodorus.
(Kenton 1981) e algumas das bandas C também
foram associadas à região satélite (SAT) no braço
curto dos menores cromossomos acrocêntricos.

A hibridização in situ por fluorescência (FISH)


tem sido usada com sucesso para localizar sequências material e métodos
de ácidos nucléicos no núcleo e cromossomos (Leitch
et al. 1994). Sequências da região do rDNA, As cinco espécies e populações utilizadas neste trabalho
estão listadas na Tabela 1. Os espécimes voucher foram
especialmente 5S e 45S, têm sido amplamente
depositados no Herbário da Universidade Estadual de
utilizadas para analisar estruturas cromossômicas e
Campinas (UEC), Brasil. Para análise citogenética, as
relações filogenéticas entre espécies (Tagashira e
pontas das raízes das espécies foram coletadas em campo
Kondo 2001, Vanzela et al. 2002, Fregonezi et al. e pré-tratadas com uma mistura (2:1, v/v) de solução
2004). saturada de paradiclorobenzeno (PDB) e 0,009% de
Vanzela et ai. (2002) observaram que as espécies de cicloheximida por 5 h, a 16–18 C.
Helianthus (Asteraceae) diferiram não apenas no nível As raízes foram então fixadas em solução de Carnoy
de ploidia, mas também no número e posição das (etanol:ácido acético, 3:1, v/v) por pelo menos 24 h e
regiões heterocromáticas, identificadas por armazenadas em etanol 70% a )4 C. Para as técnicas de
bandamento cromossômico, e no número e intensidade bandagem e FISH, as pontas das raízes foram digeridas
dos sinais de hibridização 45S rDNA. O último achado em uma solução enzimática contendo celulase (2%),
sugeriu que rearranjos envolvendo pequenos pectinase (20%) e água destilada. As lâminas foram
preparadas usando uma técnica padrão de esmagamento.
segmentos heterocromáticos e de rDNA
O bandeamento C e o bandeamento CMA3/DAPI
desempenharam um papel importante na evolução
fluorescente foram feitos em E. bolivianus, E. grandiflorus,
cariotípica do
E. longipetalus e E. macrophyllus. Para banda C, foi
grupo. utilizado o protocolo de Schwarzacher et al. (1980), e para
As plantas aquáticas são amplamente o bandeamento CMA3/DAPI utilizamos o de Schweizer
reconhecidas como um grupo biológico diversificado (1976), este último precedido por algumas das etapas
com muitas características morfológicas convergentes utilizadas no bandeamento C (as lâminas foram tratadas
e extensa plasticidade fenotípica (Wooten 1986, Les e Philbrick
com ácido acético 45%, hidróxido de bário 5% e 2xSSC,
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JY Costa et al.: Caracterização cariotípica de espécies brasileiras de Echinodorus 121

Tabela 1. Características cariotípicas das espécies de Echinodorus. (-) não analisadas, (*) espécies mantidas em casa
de vegetação, (#) ver Costa e Forni-Martins (2004). Populações: I) Campinas, SP - S 22 54¢20¢¢, W 47 03¢39¢¢; II)
Casa Branca, SP - 21 46¢26¢¢, 47 05¢11¢¢; III) Itapetininga, SP - 23 35¢30¢¢, 48 03¢11¢¢; 4)
Itirapina, SP - 22 15¢10¢¢, 47 49¢22¢¢; V) Pereira Barreto, SP - 20 38¢18¢¢, 51 06¢33¢¢; VI) Bonito, MS - 21 20¢28¢¢,
56 33¢34¢¢

Espécies Voucher População 2n Número de bandas PEIXE


C CMA3/DAPI

E. bolivianus (Rusby) NÓS JYC 1101 22 1 1 CMA+/DAPI+ –


Holm-Niels.
E. grandiflorus II, IV, V JYC 1073, 091, 0103 22 2 2 CMA+/DAPI0 2
(Cham. & Schltdl.) Micheli E.
longipetalus Micheli II, IV JYC 1071, 1072 22 38 4 CMA+/DAPI0 –
14 CMA0 /DAPI+
*
E. macrophyllus EU
22 24 2 CMA+/DAPI0 4
(Kunth) Micheli
12 CMA0 /DAPI+
E. tenellus III JYC 1075 22 1# 1 CMA+/DAPI+ # 3
(Mart.) Buchenau

todos a 60 C) antes da coloração com os fluorocromos. 2xSSC, 0,1xSSC/20% formamida, 0,1xSSC, 2xSSC e
As fotografias foram tiradas com filme preto e branco (ISO 4xSSC/0,2% Tween 20, a 42 C por 5 min cada. A sonda
25 para banda C e ISO 100 para CMA3/ DAPI). Filme de marcada com biotina foi detectada com um conjugado de
slide colorido (ISO 400) também foi usado para bandas avidina FITC, e as lâminas foram montadas em uma
fluorescentes. Usamos o MicroMeasure 3.3 para medir os solução composta de 50% Antifade (Vector Labs), 50% de
cromossomos e identificar a posição das bandas. Com glicerol em tampão McIlvaine, pH 7,0 e 4% de iodeto de
auxílio dos idiogramas apresentados anteriormente (Costa propídio (2,5 lg /ml)1 ).
e Forni-Martins 2003) traçamos um idiograma mostrando As fotografias foram tiradas com filme colorido Kodak
a caracterização longitudinal das bandas C/CMA/DAPI de Proimage ISO 100.
E. grandiflorus, E.longi petalus e E. macrophyllus.
Infelizmente não foi possível traçar um idiograma para E.
bolivianus, devido à má qualidade do espalhamento Resultados
cromossômico.
A hibridização in situ por fluorescência foi feita para As espécies estudadas diferiram em número,
E. grandiflorus, E. macrophyllus e E. tenellus. distribuição e composição de suas regiões
A sonda pTa71 contendo 45S rDNA isolado de trigo heterocromáticas (Tabela 1). Houve também
(Gerlach e Bedbrook 1979) foi usada para FISH. A sonda diferenças no número de sítios de rDNA 45S
foi marcada com biotina-14-dATP por nick translation. As (Tabela 1), embora em todas as espécies esses
lâminas foram incubadas em RNase (100 lg/ml), pós- sítios tenham sido visualizados na região terminal
fixadas em paraformaldeído a 4% (p/v), desidratadas em dos braços curtos dos cromossomos acrocêntricos.
série de etanol graduado de 70% a 100% e secas ao ar.
O padrão de bandas C revelou apenas uma
A mistura da sonda (20-100 ng) foi desnaturada a 70 C
região heterocromática em E. bolivianus, e estava
por 10 min e imediatamente resfriada em gelo. Cromo
localizado no braço curto de um cromossomo de um
alguma desnaturação/hibridização foi feita a 90o C por 10
min, 50 C por 10 min e 38 C por 5 min usando um
par de cromossomos acrocêntricos (Fig. 2a). Um
termociclador (MJ Research), e mantido a 37 C durante a par heteromórfico de cromossomas também foi visto
noite em uma câmara úmida. As lavagens de pós- nesta espécie. Echinodorus grandiflorus apresentou
hibridação foram feitas com 80% de rigor em duas regiões heterocromáticas nos braços curtos de
um par de acrocêntricos.
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122 JY Costa et al.: Caracterização cariotípica de espécies brasileiras de Echinodorus

Fig. 1. Idiogramas mostrando número e posição das bandas C/CMA3/DAPI em Echinodorus. a) E. grandiflorus, b)
E. longipetalus ec) E. macrophyllus

cromossomos (Figs. 1a, 2b). Em E. longipetalus, E. macrophyllus, o bandeamento C revelou 24


38 regiões heterocromáticas foram observadas regiões erocromáticas, com 2n=22 cromossomos,
nas regiões terminal, intercalar e proximal. e predominância de bandas terminais.
Ambos os pares de cromossomos metacêntricos e Três pares acrocêntricos apresentaram bandas C
o maior par de cromossomos acrocêntricos tinham intercalares. Em dois desses pares acrocêntricos
apenas pontos proximais. Um par de cromossomos havia uma banda C terminal nos braços curtos,
acrocêntricos apresentou apenas regiões enquanto em um desses pares a região do satélite
heterocromáticas terminais, enquanto seis pares também era fortemente bandada. No par
desses cromossomos apresentaram bandas C metacêntrico e em seis pares de cromossomos
intercalares e proximais, e um par apresentou acrocêntricos havia bandas C nas regiões terminais
bandas C terminais, proximais e intercalares (Figs. 1b, dos
2c). braços
Dentro longos (Figs. 1c, 2d).
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JY Costa et al.: Caracterização cariotípica de espécies brasileiras de Echinodorus 123

Fig. 2. Bandamento C/CMA3/DAPI em espécies de Echinodorus. a, b, c, d) bandas C; e, f, g, h) bandas CMA3; i, j, k, l)


bandas DAPI; a, e, i) Echinodorus bolivianus; b, f, j) E. grandiflorus; c, g, k) E. longipetalus; d, h, l) E. macrophyllus.
Barra = 10 lm

O bandeamento CMA3/DAPI em E. bolivianus associada com as bandas C intercalares.


revelou apenas uma região CMA+/ DAPI+ Echinodorus macrophyllus tinha duas regiões
heteromórfica , localizada nos braços curtos de CMA+/ DAPI0 (Figs. 1c, 2h) localizadas nos
um cromossomo de um par acrocêntrico (Fig. 2e braços curtos de um par acrocêntrico de
e 2i), na mesma região identificada pelo cromossomas e 12 bandas CMA0 /DAPI+ (Figs.
bandeamento C. Apenas duas bandas CMA+/ 1c, 2l), dez das quais localizadas em posições
DAPI0 foram observadas em E. grandiflorus (Figs. terminais dos braços longos dos pares de
1a, 2f e 2j), nos braços curtos de um par acrocêntrico.cromossomos metacêntricos e acrocêntricos; as
Echinodorus longipetalus tinha quatro regiões duas bandas restantes estavam em uma posição
CMA+/ DAPI0 (Figs. 1b, 2g) que também estavam intercalar nos braços longos de um par acrocêntrico
localizadas nos braços curtos de dois pares de de cromossomos. As regiões ricas em GC e AT
cromossomos acrocêntricos, e 14 bandas CMA0 / foram provavelmente associadas a regiões
DAPI+ (Figs. 1b, 2k) que sempre foram heterocromáticas.
encontradas em regiões intercalares nos braços FISH usando a sonda pTa71 de 45S rDNA
longos dos cromossomos acrocêntricos; estes últimosem
foram prob
E. grandiflorus revelou apenas dois sítios
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124 JY Costa et al.: Caracterização cariotípica de espécies brasileiras de Echinodorus

tenellus apresentou três sítios de hibridização para


45S rDNA nos braços curtos do acrocêntrico
cromossomos, com heteromorfismo para um dos
esses locais (Fig. 3c).

Discussão

Existem poucos estudos de cromossomas


bandas em Alismatales, e nenhuma investigação
usando hibridização in situ. Estudos anteriores
com Hydrocleys nymphoides (Kenton 1981)
e Echinodorus tenellus (Costa e Forni Martins
2004) mostraram que essas espécies
número reduzido de regiões heterocromáticas
e um heteromorfismo facilmente observado. Como
mostrado aqui, algumas espécies tiveram um pequeno número
de regiões heterocromáticas, mas esta não foi uma
característica consistente da família. Dois
espécies, Echinodorus longipetalus e E. mac
rophyllus, apresentaram um grande número de
regiões heterocromáticas. A maioria dos heterocromáticos
bandas terminais que estavam presentes no curto
braços de cromossomos acrocêntricos foram
associados a regiões ricas em GC. No entanto,
E. longipetalus e E. macrophyllus tiveram uma
região heterocromática terminal adicional em
o braço curto de um par acrocêntrico de
cromossomos não associados
regiões ricas em GC. Guerra (2000) apontou
que uma combinação de bandas C e
A banda fluorescente é um método confiável para
identificar diferentes tipos de heterocromatina,
mas que as bandas C às vezes reagem de forma neutra a
coloração de fluorocromo. A associação de
regiões heterocromáticas com het erocromatina
rica em GC, e mesmo com constrições secundárias
e regiões organizadoras de nucléolos
Fig. 3. Hibridização in situ de 45S rDNA de Echino (NORs), tem sido observada em várias plantas
dorus. a) Echinodorus grandiflorus, b) E. macrophyllus, gêneros, incluindo Scilla (Greilhuber et al.
c) E. tenellus. Barra = 10 lm 1981), Capsicum (Moscone et al. 1996), Sesbania
Scop. (Forni-Martins e Guerra 1999),
Clivia (Ran et al. 1999) e Pinus (Jacobs
hibridizado com a sonda nos braços curtos de et ai. 2000).
um par acrocêntrico de cromossomos (Fig. 3a). Outro padrão observado aqui foi que o
Em E. macrophyllus, havia quatro sítios de heterocromática intercalar e terminal
hibridização para a sonda 45S rDNA, todos os quais regiões presentes nos braços longos dos
também estavam localizados nos braços curtos cromossomas foram geralmente associadas a AT ricos
dos cromossomos acrocêntricos (Fig. 3b). Equinodoro regiões. Apenas E. macrophyllus apresentou alguns
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JY Costa et al.: Caracterização cariotípica de espécies brasileiras de Echinodorus 125

bandas heterocromáticas intercalares e terminais banda CMA3 , embora esses locais tenham sido
que reagiram de forma neutra durante o vistos por banda C. Em E. tenellus, a hibridização
bandamento fluorescente. O padrão de in situ feita aqui e os dados de bandas apresentados
heterocromatina associado a regiões ricas em AT por Costa e Forni-Martins (2004) mostraram que
sugere que E. longipetalus e E. macrophyllus dois dos três sítios de rDNA 45S não foram
podem estar intimamente relacionados, e que as detectados por bandas C ou CMA3 . A falta de
inversões cromossômicas podem ter desempenhado associação entre regiões ricas em GC e sítios 45S
um papel importante na evolução dessas espécies, rDNA também foi relatada para algumas das
uma vez que as bandas C proximais e intercalares bandas cromossômicas em espécies de Helianthus
predominaram em E. longipetalus, enquanto as (Vanz ela et al. 2002), embora geralmente existam
bandas C terminais predominaram em E. mais regiões ricas em GC do que sítios 45S rDNA.
macrophyllus. Além disso, essas duas espécies
foram as únicas que apresentaram um grande Sugerimos que a hibridização in situ com a sonda
número de bandas C e regiões ricas em AT. 45S rDNA também seja feita em E. bolivianus para
Conforme mostrado aqui e por Costa e Forni permitir a comparação com os dados obtidos para
Martins (2004), houve uma forte semelhança entre E. tenellus.
os padrões de bandas de E. bolivianus e E. Embora apenas algumas espécies tenham
tenellus. Tanto E. bolivianus quanto o citótipo sido estudadas aqui, a combinação de bandas C,
diplóide de E. tenellus apresentaram uma região bandas fluorescentes e hibridização in situ com a
heterocromática associada a uma banda CMA+/ sonda 45S rDNA provou ser um método eficiente
DAPI+ na região terminal de apenas um par de para detectar diferenças e semelhanças entre
cromossomos heteromórficos. A sinonimização essas espécies. As duas espécies (E. grandiflorus
dessas duas espécies sob E. tenellus foi sugerida e E. macrophyllus) que apresentaram a maior
por Je´re´mie et al. (2001) com base no exame de similaridade cariotípica usando técnicas
vários espécimes de herbário e também do convencionais (Costa e Forni-Mart 2003) na
material tipo durante a descrição de uma nova verdade apresentaram padrões de bandas e
espécie de Echinodo rus. Sugerimos que essas hibridização muito diferentes. Em contraste, os
espécies estejam pelo menos intimamente padrões de bandas semelhantes de E. bolivianus
relacionadas, pois apresentaram a maior e E. tenellus sugeriram uma relação próxima entre
similaridade nos padrões de bandas entre todas essas duas espécies e podem representar mais
as espécies estudadas, e também mostraram a uma evidência para corroborar a sinonimização
presença exclusiva de uma banda CMA+/DAPI+ . sugerida por Je´re´mie et al. (2001). A aplicação
Sítios de hibridização in situ para a sonda 45S das técnicas aqui utilizadas a um maior número
rDNA foram sempre observados em posições de espécies de Alismataceae pode ser útil no
terminais nos braços curtos de cromossomos esclarecimento de problemas taxonômicos neste
acrocêntricos, e foram associados a regiões grupo e pode auxiliar na identificação de alterações
heterocromáticas em E. grandiflorus e E. cromossômicas relevantes para a evolução dessas
macrophyllus. Em E. grandiflorus, os sítios 45S espécies.
rDNA também foram associados a regiões ricas
The authors thank Maria do Carmo Estanislau do
em GC. Uma associação entre regiões ricas em
Amaral and Emerson Ricardo Pansarin for identifying
GC e sítios de 45S rDNA tem sido observada em
the species, Iara F. Bressan for helping with the
vários gêneros de plantas, incluindo algumas Aster
laboratory techniques and the Laborato´rio de Citogene
aceae como Helianthus (Vanzela et al. 2002), ´tica e Gene´tica Molecular de Plantas (Universidade
Crepis, Galinsoga e Chaptalia (Fregonezi et al. Estadual de Londrina), for provid ing access to laboratory
2004). No entanto, tal associação nem sempre foi facilities. J.Y. Costa was supported by a fellowship from
observada em todas as espécies aqui estudadas. the Fundac¸a˜o de Amparo a` Pesquisa do Estado de
Em E. macrophyllus, dois dos quatro sítios de Sa˜o Paulo (FAPESP, #00/00767–0).
rDNA 45S não foram detectados por
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126 JY Costa et al.: Caracterização cariotípica de espécies brasileiras de Echinodorus

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de A. 321-327.
Guadalupe (Small
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JY Costa et al.: Caracterização cariotípica de espécies brasileiras de Echinodorus 127

Endereços dos autores: JY Costa, ER SP, Brazil. A. L. L. Vanzela, Departamento de Biologia


Forni-Martins (e-mail: elianafm@unicamp.br), Geral, Centro de Cieˆncias Biolo´gicas, Universidade
Departamento de Botaˆnica, Instituto de Biologia, Estadual de Londrina (UEL), CEP 86051-990, Londrina,
Universidade Estadual de Campinas (UNI CAMP), CP PR, Brazil.
6109, CEP 13083-970, Campinas,

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