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Formulário 10

RELATÓRIO FINAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA/UEMS

Edital: UEMS/CNPq N° 001/2018 – PROPP/UEMS - PIBIC


Acadêmico(a): Allan Kardec Moreira de Aguiar
Orientador(a): Carlos Alexandre Fernandes
Título do projeto: Estudos cromossômicos na família Rhamphichthydae (Pisces, Gymnotiformes) da
bacia do alto Rio Paraná utilizando diferentes marcadores citogenéticos

Curso de graduação: Ciências Biológicas


Unidade: Unidade Universitária de Mundo Novo
Área de conhecimento: Genética animal

SOBRE A SUA PESQUISA DE IC , RESPONDA:

1. Na sua avaliação, os objetivos da pesquisa foram atingidos? Justifique em caso de resposta


negativa.
( X ) SIM ( ) NÃO

2. Houve alguma mudança? Justifique em caso de alteração.


( )Título ( ) Metodologia ( ) Carga Horária ( ) Cronograma ( X ) Nenhuma

3. RESUMO DO RELATÓRIO (máximo 250 palavras)


A família Rhamphichthydae possui 27 espécies válidas, que se subdivide em três gêneros:
Rhamphichthys Muller & Troschel (1948), Gymnorhamphichthys Ellis (1912) e Iracema Triques
(1996). Espécies de Gymnorhamphichthys apresentam descarga elétrica do tipo pulso funcionais para
eletrolocalização e comunicação. Existem poucos estudos citogenéticos na ordem Gymnotiformes, mas
que demonstram que estes peixes apresentam grandes diferenças em relação ao número de
cromossomos e sua estrutura. Na família Rhamphichthydae os dados citogenéticos são bem escassos,
sendo descritos números diploides apenas para o gênero Rhamphichthys. Esse estudo tem por objetivo
descrever o cariótipo de Gymnorhamphichthys britskii, a fim de trazer os primeiros estudos
citogenéticos nestes peixes. Para tanto, foram coletados 22 exemplares de G. britskii do córrego
Dourado que pertence a bacia do alto rio Paraná. Os cromossomos mitóticos foram obtidos de células
extraídas do rim e os indivíduos de G. britskii mostraram um cariótipo consistindo 2n=38
cromossomos, com 14 metacêntricos (m) + 8 submetacêntricos (sm) + 2 subtelocêntricos (st) + 14
acrocêntricos (a) e um numero fundamental (NF) igual a 62 em ambos os sexos, não apresentando
cromossomos sexuais. Sítios de regiões organizadoras de nucléolos (Ag-RONs) foram localizados no
braço curto do par 9, indicando sistema de NOR simples. Regiões heterocromáticas foram claramente
observadas nos braços curtos do par de cromossomos que carrega a RON e também na região terminal
dos braços longos dos pares 13, 16, e 17. Deste modo, a variação do número diploide observado entre
os G. britskii (2n=38) e as espécies de Rhamphichthys (2n=50), indicam que rearranjos cromossômicos
que alteram o número diploide, como fusão e fissão cêntrica podem ter ocorrido durante a
diversificação da família Rhamphichthydae.

PALAVRAS-CHAVE: citogenética de peixes, Gymnorhamphichthys, cromossomos, evolução


cariotípica.

4. INTRODUÇÃO

Os Gymnotiformes são peixes de água doce conhecidos como peixes faca (Knifefishes),
originários da América do Sul, com espécies que invadiram posteriormente a América Central, e
constituem um grupo interessante do ponto de vista científico pela sua capacidade eletrogênica e de
eletrolocalização, apresentando órgãos geradores de eletricidade localizados na pele que lhes permite
formar um campo elétrico ao redor do corpo (Mago-Leccia, 1978). Segundo Graça e Pavanelli (2007),
a ordem Gymnotiformes descrita para a planície de inundação para o alto rio Paraná é composta de
cinco famílias, Gymnotidae, Sternopygidae, Rhamphichthydae, Hypopomidae e Apteronotidae. A
família Rhamphichthydae compreende 27 espécies válidas, distribuídas em três generos:
Rhamphichthys Muller & Troschel (1948), Gymnorhamphichthys Ellis (1912) e Iracema Triques
(1996) (Eschmeyer; Fong 2019). A taxonomia da família ainda é pouco entendida, se comparando a
outros Gymnotiformes, devido a dúvidas em relação aos limites entre espécies, já que exemplares
apresentam variações tanto em sua natureza intraespecífica quanto interespecífica. As relações
filogenéticas de G. Britskii com outros membros do gênero são ainda desconhecidas (Carvalho et al.,
2011).
Existem ainda poucos estudos citogenéticos da ordem Gymnotiformes, mas que demonstram
que estes peixes apresentam grandes diferenças em relação ao número de cromossomos e sua estrutura.
Esta diversidade cariotípica pode ser demonstrada com a variação do número diploide de 2n=24 em
Apteronotus albifrons (Apteronotidae) (Fernandes et al. 2017) a 2n = 54 em Gymontus inaequilabiatus
(Gymnotidae) (Utsunomia et al. 2014). Na família Rhamphichthydae os dados citogenéticos são bem
escassos, sendo descritos números diploides apenas para o gênero Rhamphichthys, em que R. hahni
capturado na bacia do alto Rio Paraná apresentou 2n=50 cromossomos, distribuídos em 20
metacêntricos (m), 24 submetacêntricos (sm) e 6 acrocêntricos (a) (Mendes et al., 2012). Duas outras
espécies do gênero Rhamphichthys oriundas da bacia Amazônica também foram caracterizadas com 2n
=50 cromossomos, R. marmoratus 44m/sm + 6a (Silva, 2010); e R. Rostratus 42m/sm +8a (Silva et
al., 2013).Diante da escassez de dados cromossômicos na família Rhamphichthydae, principalmente a
ausência de dados no gênero Gymnorhamphichthys, o presente estudo tem objetivo de cariotipicar
estes individuos coletados na bacia do alto Rio Paraná, a fim de trazer os primeiros estudos
citogenéticos nestes peixes, utilizando diferentes marcadores (Banda-C e Ag-NOR).

5. OBJETIVOS

5.1 Objetivo(s) Geral(s)

O presente estudo objetivou-se em cariotipicar espécies da família Rhamphichthydae,


principalmente do gênero Gymnorhamphichthys, que foram coletados na bacia do alto Rio Paraná, a
fim de trazer os primeiros estudos citogenéticos nestes peixes, utilizando diferentes marcadores
(Banda-C, Ag-NOR ).

5.2 Objetivo específico

Identificar o número diploide, formula cariotípica e possíveis mecanismos de cromossomos


sexuais através da montagem de cariótipos com Giemsa;
Investigar o padrão de distribuição da heterocromatina constitutiva através da banda-C;
Investigar a localização cromossômica da região organizadora de nucléolo através da
coloração de nitrato de prata (Ag-RON).

6. METODOLOGIA
Todas as diretrizes institucionais para o cuidado e uso de animais de laboratório foram
seguidas. Os animais foram capturados com a permissão do Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio; número 64611) e utilizados para experimentos laboratoriais com aprovação
do Comitê de Ética em Experimentação Animal (CEUA; protocolo 024/2018) da Universidade
Estadual de Mato Grosso do Sul.
Para tanto, nos meses de setembro, outubro, novembro de 2018 e janeiro e abril de 2019 foram
coletados com auxílio de peneiras 22 exemplares (Fig. 1) de Gymnorhamphichthys britskii ( 7 machos,
9 fêmeas, 6 sexo não identificado) no córrego Dourado, Japorã, MS, Brasil (23°51’04,9’’ S /
54°25’13,9’’W), afluente do Rio Iguatemi, o qual pertence bacia do alto rio Paraná (Fig. 2).
Estes peixes foram colocados em aquários no laboratório de citogenética de peixes da
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Mundo Novo – MS (Fig. 3).
Antes de serem eviscerados para obtenção dos cromossomos e determinação do sexo, os peixes foram
anestesiados por overdose de óleo de cravo (Griffiths, 2000).

Fig.1. Coleta das espécies no corrego Dourado (Setembro 2018). Da direita para a esquerda tem-se, Professor
Carlos Alexandre Fernandes e acadêmico Allan Kardec Moreira de Aguiar.

Fig. 2. Localização do córrego Dourado pertencente a bacia do alto rio Paraná, onde os exemplares de
Gymnorhamphichthys britskii foram capturados. O círculo escuro indica o ponto da coleta.
As suspensões celulares foram obtidas de células extraídas do rim seguindo protocolo descrito
por Bertollo et al. 1978 e foram armazenadas em tubos eppendorf e guardadas no freezer, e por último
o material de todos os indivíduos coletados foram pingados de 5 -6 gotas em cada lâmina e coradas
com solução de Giemsa (5%). As análises dos cromossomos metafásicos foram realizadas em cada
lâmina correspondente e as melhores metáfases foram marcadas e fotografadas para montagem dos
cariótipos através do programa Adobe Photoshop CS6.

Fig. 3. Gymnorhamphichthys britskii em aquário no laboratório de citogenética de peixes da


Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, (Novembro/2018).

A identificação dos cromossomos foi feita de acordo ao critério de relação de braços (RB),
sugerida por Levan et al. (1964) e classificados como metacêntricos (m : RB = 1.00 a 1.70),
submetacêntricos (sm: RB = 1.71 a 3.00), subtelocêntricos (st: RB = 3.01 a 7.00) e acrocêntricos (a:
RB = maior que 7.01). A técnica de banda-C foi efetuada de acordo com a metodologia descrita por
Sumner (1972). Ag-RONs foram detectadas por coloração de nitrato de prata (AgNO3) seguindo o
método descrito por Howell e Black (1980).
7. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A espécie Gymnorhamphichthys britskii ainda é desconhecida do ponto de vista citogenético e


demonstrou um cariótipo consistindo em 2n=38 cromossomos, distribuídos em 14 metacêntricos, 8
submetacêntricos, 2 subtelocêntricos e 14 acrocêntricos (14m+8sm+2st+14a) e um número
fundamental de (NF=62), em ambos os sexos, não apresentando cromossomos sexuais (Fig. 4).
Assim, uma variação do número diploide foi observada entre os G. britskii (2n=38) e as
espécies de Rhamphichthys (2n = 50), sendo Rhamphichthys hahni com 20m+24sm+6a (Mendes et al.
2005), R. Rostratus e R. marmoratus com42m/sm+8a, 44m-sm/6st-a, respectivamente (SILVA et al.,
2010). Na familia Hypopomidae, um grupo irmão de Rhamphichthyidae que juntos formam a
superfamília Rhamphichthyoidea, a informação citogenética está disponível para Brachyhypopomus
brevisrostris que apresenta número diploide igual a 2n=36 e formula cariotípica com
4m+2sm+8st+22a (Almeida-Toledo et al., 1978), Hypopomus artedi com 2n=38 distribuidos em 32m-
sm/6st-a (Almeida-Toledo, 1978), Steatogenys elegans e S. duidae que mostraram 2n=50, com
fórmulas cariotípica de 12m-sm/38st-a e 50m-sm, respectivamente (Cardoso 2011). Assim, esta
variação do número diplóide e fórmulas cariotipicas entre essas famlías indicam que rearranjos
cromossômicos que alteram o número diploide, como fusão e fissão cêntrica possam ter ocorrido
durante a diversificação da superfamília Rhamphichthyoidea.
Fig. 4 Metáfase somática (a) e o cariótipo (b) de Gymnorhamphichthys britskii após coloração com Giemsa.
Observe a constrição secundária no braço curto em um dos homólogos do par 9.
Sítios de Ag-RONs foram localizados no braço curto do par 9, indicando sistema de NOR
simples (Fig. 5). NOR simples também foram observadas em Rhamphichthys hahni, (Mendes 2005),
R. rostratus (Silva 2010) e Microsternarchus aff. bilineatus (Batista et al. 2017). Acredita-se que um
único par de cromossomos com sítios de RONs seja uma característica plesiomórfica de
Rhamphichthyidae. Por outro lado, vários sítios de RONs caracterizaram os cariótipos de
Hypopomidae (Tabela 1).

Fig. 5. Metáfase somática de Gymnorhamphichthys britskii após marcação com nitrato de prata. As
setas indicam os cromossomos portadores de Ag-RONs.

A heterocromatina constitutiva foi observada nas regiões centroméricas de todos os


cromossomos metacêntricos (m), nas regiões centroméricas dos pares submetacêntricos 8 e 11, grandes
blocos heterocromáticos detectados nos pares acrocêntricos 13, 16, e 17, assim como, regiões
heterocromáticas em todo braço curto do par 9 (sm), adjacente a RON (Fig. 6). Blocos
heterocromáticos centroméricos também foram observados em S. elegans (Cardoso et al., 2011),
Rhamphichthys hanni (Mendes et al. 2012) e R. marmoratus (Silva et al. 2013). Assim, a presença de
heterocromatina em todo braço curto do cromossomo portador da RON (par 9) em G. britskii, o qual
não foi observado em nenhuma outra espécie de Rhamphichthyoidea, pode ser usado como marcador
citogenético para esta espécie.

Fig. 6 Metáfase somática (a) e o cariótipo (b) de Gymnorhamphichthys britskii após Banda-C.
Tabela 1. Dados cromossômicos em espécies da superfamília Rhamphichthyoidea. 2n = número diploide; NF = número fundamental; m = metacêntrico; sm
= submetacêntrico; st = subtelocêntrico; a = acrocêntrico; RONs = número de sítios de regiões organizadoras de nucléolos; t = terminal; c = centrômerica; pc =
pericêntromerica; i = intersticial.

cromossomos
Familia/espécies Localidade 2n NF Cariótipo Banda-C RONs Referências
sexuais

Hypopomidae

Almeida-Toledo
Hypopygus lepturus x 50 96 16m/20sm/10st/4a x x Ausente
et al. (1978)

Brachyhypopomus Almeida-Toledo
x 36 50 4m+2sm+8st+22a x x Ausente
brevisrostris et al. (1978)

Almeida-Toledo
Hypopomus artedi x 38 76 32m-sm / 6st-a x x Ausente
et al. (1978)

Afluente
Brachyhypopomus 41♂ / Almeida-Toledo
do rio 42 1m/41a♂ / 42a♀ (c) e (pc) 4 X1X2Y
pinnicaudatus 42♀ et al. (2000)
Tietê, SP.

Bacia Cardoso et al.


Steatogenys elegans 50 62 12m-sm/ 38st-a (c) e (i) 2 ZZ/ZW
Amazônica (2011)

Bacia Cardoso et al.


Steatogenys duidae 50 100 50 m-sm (c), (pc) e (i) 2 Ausente
Amazônica (2011)
Igarapé
Microsternarchus Tarumã, Jesus et al.
48 69♂/68♀ (21m+sm+27st+a♂)/(20m+sm+28st+a♀) (pc), (i) e (c) 4 XY
bilineatus Manaus, (2016)
Amazonas
Microsternarchus aff. Bragancá, Batista et al.
48 62 (14m+sm+34st+a)♂♀ (pc) e (i) 2 XX / XY
bilineatus Pará (2017)

Ramphichthyidae

bacia do
Mendes et al.
Rhamphichthys hahni alto Rio 50 94 20m-24sm / 6a (c). 2 Ausente
(2012)
Paraná

Rhamphichthys prope Bacia Silva et al.


50 92 42m-sm / 8a (pc) e (i) Ausente
rostratus Amazônica (2013)

Rhamphichthys Bacia Silva et al.


50 94 44m-sm/st-6a (c) 2 Ausente
marmoratus Amazônica (2013)

bacia do
Gymnorhamphichthys
alto Rio 38 62 14m+8sm+2st+14a (c) e (t) 2 Ausente Presente trabalho
britskii
Paraná
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados obtidos com este trabalho são inéditos e poderão ser de extrema
importância para auxiliar na identificação de novas espécies, e discussão das relações
evolutivas entre elas. Assim a variação do número diploide observado entre os G. britskii
(2n=38) e as espécies de Rhamphichthys (2n=50), indicam que rearranjos cromossômicos que
alteram o número diploide, como fusão e fissão cêntrica podem ter ocorrido durante a
diversificação da família Rhamphichthydae. Entretanto é necessario uma análise mais
diversificada destes peixes em diferentes localidades para obter dados que possibilite
comparar com os dados citogenéticos encontrados no presente trabalho em G.britskii da Bacia
da do Alto rio Paraná, verificando se o cariotipo de difentes localidades possui diferenças. Eis
porque tanto importa compreender a característica cromossomica desta espécie.

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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2014.
Por ser a expressão da verdade, firmo a presente declaração ficando
responsável pela veracidade das informações contidas neste relatório e ciência
do conteúdo da Resolução CEPE-UEMS Nº 1.415 de 21/05/2014.

Mundo Novo, 13 de Julho de 2019

____________________________ _______________________________
Assinatura Bolsista (digital) Assinatura Orientador(a) (digital)

A falta do envio, em prazo estabelecido pela Divisão de Pesquisa, resulta na


inadimplência do orientador e orientando.

OBS. Enviar somente a via digital para o e-mail iniciacaocientifica@uems.br

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