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Inundações

Disciplina: Geografia
Docente: Carmen Caeiro
Realizado por João Pimenta nº9 9ºG

Ano Letivo 2020/2021


INTRODUÇÃO

Os acidentes naturais e induzidos pelo Homem têm um carácter excecional e por


norma são imprevisíveis. Em alguns casos, os acidentes resultam claramente da
atividade humana, noutros é muito difícil distinguir as causas naturais das causas
diretas ou indiretamente induzidas pelo Homem. As grandes catástrofes resultam
da combinação de diversos fatores, que normalmente incluem causas humanas,
quer devido aos desequilíbrios provocados nos sistemas naturais, quer pela falta
de uma gestão adequada dos riscos.
INUNDAÇÃO

• SÃO FENÓMENOS HIDROLÓGICOS


EXTREMOS DE FREQUÊNCIA
VARIÁVEL NATURAIS OU
INDUZIDOS PELA AÇÃO HUMANA,
QUE CONSISTEM NA SUBMERSÃO
DE UMA ÁREA USUALMENTE Fig.1
EMERSA.
TIPOS DE INUNDAÇÃO

Temporárias – são a maioria Definitivas – resultam da subida do nível do mar

Fig. 2
Fig. 3
INUNDAÇÃO NA MADEIRA
A ilha da Madeira em 2010, foi atingida por
inundações devido a uma sequência de
acontecimentos, inicialmente por uma forte
chuva seguida de uma subida do nível do mar.

Fig. 4
CAUSAS DA INUNDAÇÃO

Foi devido a um sistema frontal associado a uma depressão vinda dos


Açores.
O choque entre ambas provocou uma superfície frontal, causando uma
precipitação extremamente elevada num curto período de tempo.

Fig.5
CONSEQUÊNCIAS DA INUNDAÇÃO
A cidade do Funchal ficou inundada. A circulação foi impedida por pedras e troncos de
árvores que foram arrastados. A capela de Nossa Senhora da Conceição e algumas
residências foram levadas pela força das águas.
Houve 47 vitimas mortais, 4 desaparecidos, 600 desalojados e 250 feridos.

Fig.6 Fig.7
Na Madeira os cursos de água têm características muito especiais, que, associadas
à geologia e à orografia da ilha (extensões pouco superiores à dezena de
quilómetros, que descem de altitudes elevadas e que apresentam declives entre os
30% e os 40%, na parte superior, e de 4% a 10%, próximo do nível do mar), os
dotam de enorme torrencialidade. A degradação dos cobertos florestais, em
algumas bacias hidrográficas da região, acentua a erosão e a torrencialidade,
agravando desse modo, os riscos a que a ilha está exposta.
PRECAVER AS INUNDAÇÕES NA MADEIRA

No intuito de reduzir os riscos de inundações tem-se trabalhado na manutenção dos


leitos das ribeiras que atravessam os concelhos tendo como objetivo evitar a
acumulação de inertes e resíduos, bem como, os estrangulamentos. Nesse contexto,
tem-se realizado trabalhos de reflorestação, que se revestem de extrema
importância para atenuar os riscos de cheias rápidas.
O QUE FAZER PARA NÃO VOLTAR ACONTECER

• Desentupir os sumidouros e outros escoadouros existentes nos terraços, quintais e


varandas limpar os resíduos acumulados nas caldeiras dos telhados e nos algerozes.
• Verificar o funcionamento dos sistemas de bombagem.
• Dar atenção à informação meteorológica diária e aos avisos da proteção civil.
BIBLIOGRAFIA

https://www.cm-seixal.pt/noticia/recomendacoes-para-prevenir-inundacoes

https://eg.uc.pt/bitstream/10316/12826/12/CapVI%20-%20Acontecimentos%20Hist%C3%B3ricos
%20%20na%20Regi%C3%A3o%20Aut%C3%B3noma%20da%20Mad.pdf

Lobato, Cláudia et al., Aldeia Global, 9º ano, Areal Editores, SA

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