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CARACTERÍSTICAS DOS

SERES VIVOS
Os seres vivos apresentam características gerais que permitem diferenciá-los

dos seres não vivos.

Costumamos ouvir que os seres vivos nascem, crescem, reproduzem e morrem.

Entretanto, existem características ou funções fundamentais que em conjunto

podem definir aquilo que chamamos de vida.


1. Organização celular
Os seres vivos são formados por células. Eles podem apresentar uma célula (seres

unicelulares) ou várias células (seres pluricelulares).

As células são estruturas altamente organizadas e funcionam coordenadamente. Nos seres

multicelulares, células semelhantes se combinam para formar os tecidos, que participam da

construção dos órgãos. Uma organização mais elevada é a formação dos sistemas de órgãos.

A maioria dos autores indicam que todos os seres vivos são formados por uma unidade

funcional e estrutural: a célula. De acordo com a estrutura celular, os organismos vivos podem

ser simples, como bactérias, ou complexos, como os seres humanos. Os vírus são

considerados por muitos estudiosos como seres vivos, mas são os únicos que não possuem
2. Composição química
Os seres vivos são formados basicamente por uma junção de elementos químicos,

chamados de bioelementos ou elementos biogênicos, que constituem a matéria viva.

A tabela periódica agrupa os 118 elementos químicos conhecidos e destes, carbono

(C), oxigênio (O), hidrogênio (H) e nitrogênio (N) são os bioelementos primários.

Os bioelementos primários mais fósforo (P) e enxofre (S) constituem aproximadamente

98% da massa corporal de um ser vivo.


3. Metabolismo
Todos os seres vivos apresentam metabolismo, que corresponde à junção de todas

as reações químicas interligadas dentro de um organismo.

O objetivo do metabolismo é controlar a energia e os recursos materiais para suprir

as necessidades de um ser vivo. As diversas reações em uma célula fazem com que

ela se mantenha viva, com capacidade de crescer e se dividir.

O metabolismo pode ser classificado em dois grandes processos: anabolismo

(reações de síntese ou construção) e catabolismo (reações de degradação ou

quebra).
4. Crescimento e desenvolvimento
Os seres vivos crescem ao longo da vida e aumentam de tamanho ou massa seca

(sem levar em consideração a água do organismo). Consequentemente, o número de

células no organismo aumenta.

O crescimento e o desenvolvimento seguem padrões, que envolvem genética,

hormônios, nutrição e metabolismo. As células podem passar por um aumento de

volume (hipertrofia) ou multiplicação que origina novas células (hiperplasia).


5. Reprodução
Os seres vivos são capazes de reproduzir e aumentar o número de componentes da

sua espécie através de seus descendentes. Essa capacidade de reprodução pode

ocorrer de diferentes maneiras, dependendo do organismo.

Seres unicelulares duplicam seu material genético e dividem-se, originando células

novas a partir de uma célula-mãe. Já os seres pluricelulares apresentam células

especializadas em reprodução, que são chamadas de células germinativas

reprodutivas.

A reprodução pode ser classificada em sexuada, pela união de gametas dos


6. Hereditariedade
A hereditariedade pode ser definida como a capacidade de transmitir informações

genéticas entre os indivíduos de uma mesma espécie para que suas características

sejam mantidas de uma geração para outra.

Essas informações são transmitidas através de genes, unidades funcionais da

hereditariedade, que consistem em fragmentos sequenciados de DNA.


7. Nutrição
Os organismos vivos precisam se alimentar para adquirir nutrientes e energia para sua

sobrevivência. De acordo com a nutrição, os seres vivos são classificados em

autotróficos e heterotróficos.

Os seres autotróficos conseguem produzir seu alimento a partir de materiais sem vida

através de processos como, por exemplo, fotossíntese e quimiossíntese. Já os seres

heterotróficos são nutridos a partir de outros seres vivos, retirando moléculas

orgânicas.
8. Processamento de energia
Os seres vivos precisam de uma fonte de energia para sobreviver e realizar as

atividades celulares.

A respiração celular é uma reação química que ocorre dentro das células e é

responsável por liberar a energia absorvida através dos alimentos.

Nesse processo, ocorre a quebra das moléculas de nutrientes e a energia liberada é

aproveitada pela célula para desempenhar suas funções.

Nas plantas, por exemplo, a energia absorvida do Sol é transformada em alimento

através da fotossíntese.
9. Irritabilidade
Os seres vivos são capazes de reagir a estímulos e detectar alterações no meio em

que estão inseridos. Essa característica recebe o nome de irritabilidade.

As respostas aos estímulos recebidos podem ser positivas, quando a resposta é dada

em direção ao estímulo, ou negativas, para que o ser se afaste do que foi detectado.

Sensibilidade é diferente de irritabilidade. A sensibilidade é uma característica

exclusiva dos animais, que podem responder de diferentes formas a um estímulo.


10. Movimento
Os seres vivos são capazes de se movimentar, sair de um local ou mudar de posição.

Por exemplo, os animais podem percorrer distâncias ao se locomoverem, e as plantas

se curvam em direção ao Sol.

O movimento pode ser perceptível pela movimentação externa, como reação aos

estímulos, ou pode ocorrer com as estruturas dentro do próprio organismo. Por isso, o

movimento é necessário para a manutenção da vida.


11. Homeostase
A homeostase, interpretada como “estado estável”, é o mecanismo que garante que

as condições internas necessárias para o funcionamento do organismo sejam

mantidas constantes.

Temperatura e concentração de substâncias químicas são exemplos de fatores

regulados nos seres vivos.


12. Evolução e adaptação
A evolução biológica faz parte da adaptação dos seres vivos. Um ser vivo pode passar

por um processo de modificação para ajudá-lo a sobreviver no ambiente e dar

continuidade à espécie.

A evolução está relacionada com a diversidade dos seres vivos, em um processo de

desenvolvimento a partir de um ancestral comum ou de seleção natural. A adaptação

pode ser vista como uma estratégia de defesa para manutenção da espécie, como é o

caso da camuflagem.

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