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UNEAL
Arapiraca – AL
Universidade Estadual de Alagoas
UNEAL
Discentes:
Bárbara Santos Canuto
Bruna Cordeiro da Silva
James Cleudson Barbosa Farias
Pedro Henrique Vieira Tenório
A TEORIA DO BIG
BANG
"A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow (1904-1968) e
o padre e astrônomo belga Georges Lemaître (1894-1966). Segundo eles, o universo teria surgido após uma grande explosão
cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o
espaço-tempo.
"Ela apoia-se, em parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein (1879-1955) e nos estudos dos astrônomos Edwin
Hubble (1889-1953) e Milton Humason (1891-1972), os quais demonstraram que o universo não é estático e se encontra em
constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no passado elas deveriam estar mais
próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto.
O UNIVERSO
Na astronomia, o Universo corresponde ao conjunto de toda a matéria e energia existente.
Ele reúne os astros: planetas, cometas, estrelas, galáxias, nebulosas, satélites, dentre outros.
É um local imenso e para muitos, infinito. Note que do latim, a palavra universum significa “todo
inteiro” ou “tudo em um só”.
A teoria da relatividade geral permite que o universo assuma uma de três formas: plano como uma folha de papel, fechado como uma esfera ou aberto como
uma sela.
Aproximadamente 68% do universo é energia escura e 27% é matéria escura. O restante é matéria normal, responsável por planetas, estrelas e outros corpos. A
densidade do universo refere-se a quanto dessa matéria é compactado em um determinado volume de espaço.
• Os Planetas Gasosos do Sistema Solar são
maiores, com as temperaturas mais baixas e os
mais distantes do Sol;
• São compostos por enormes quantidades de
gases;
• São os gases presentes nesses planetas que os
CINTURÃO DE
COMETA
ASTERÓIDES
L fazem possuir cores tão diversas.
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PLANETAS ROCHOSOS
• Os Planetas Rochosos do Sistema Solar são menores,
com as temperaturas mais altas e os mais próximos do
Sol;
• São conhecidos também como planetas telúricos,
planetas sólidos ou terrestres;
• Assim como a Terra possuem maior densidade se
comparados com os planetas gasosos.
CORPOS CELESTES
As estrelas são corpos celestes com luz própria. Estão Os asteroides são pequenos corpos celestes
distribuídas de forma heterogênea ao longo do espaço formados por fragmentos de rochas e se
sideral, sendo a maior e principal estrela do Sistema encontram espalhados ao longo do espaço
Solar o Sol. O conjunto de estrelas é chamado de sideral. A movimentação desses corpos ocorre
ESTRELAS constelação. ASTEROIDES de forma aleatória no espaço.
Os planetas possuem aspectos físicos mais específicos, Os satélites naturais são corpos celestes que
como massa e temperatura. Todos os planetas do orbitam outros corpos do Sistema Solar,
Sistema Solar orbitam o Sol. Os planetas são corpos especialmente outros planetas. Há uma
celestes que não têm luz própria, sendo iluminados infinidade de satélites distribuídos ao redor dos
PLANETAS estrela a qual orbitam. SATÉLITES planetas. O satélite natural da Terra é a Lua.
NATURAIS
Os cometas são corpos celestes de tamanhos Os meteoroides são corpos celestes de
diminutos, formados principalmente por fragmentos dimensões bastante reduzidas, formados por
de rocha e gelo, que têm como especificidade uma fragmentos rochosos e/ou metálicos, que
cauda luminosa. A luminosidade da cauda dos cometas orbitam o espaço sideral. Dos meteoroides,
é fruto de uma reação química proveniente do seu originam-se os meteoros e os meteoritos.
COMETAS contato com a radiação solar. METEOROIDES
O SISTEMA SOLAR
Sol: É a estrela do centro do nosso sistema solar, é composto principalmente pelos elementos hidrogênio e hélio, mas também
possui outros elementos como o ferro, níquel, oxigênio, silício, etc.
Mercúrio: É o menor dos planetas do Sistema Solar e também o mais próximo do Sol. Dos seus vizinhos, é também o mais veloz, pois realiza o seu
movimento de translação em torno do Sol a uma velocidade de quase 48 quilômetros por segundo. Tem uma superfície com vales de lava e grandes
crateras. Seu diâmetro é 40% inferior ao da Terra, e sua atmosfera é quase inexistente. Possui enorme amplitude térmica. Suas temperaturas variam
entre os 427ºC, de dia, e chegam a -173ºC à noite.
Vênus: Conhecido popularmente como Estrela D'Alva ou Estrela da Manhã, esse planeta rochoso é o segundo planeta em ordem de afastamento
do Sol e o mais próximo da Terra, além de ser o mais brilhante do Sistema Solar. Possui semelhanças com o nosso planeta no tamanho, massa e
composição. Porém, em virtude de sua atmosfera corrosiva, composta por dióxido de carbono e nuvens densas de ácido sulfúrico, não existe vida
nesse planeta.
Terra: É a nossa casa no Universo. Apresenta 4,5 bilhões de anos e, diferentemente dos outros, possui a distância perfeita do Sol para poder
possuir água em estado líquido e uma temperatura média de 15ºC, fatores que proporcionaram o aparecimento e manutenção da vida. Mais de
70% da superfície é coberta por oceanos. Possui um único satélite natural, quase do seu tamanho, a Lua.
Marte: O quarto planeta do Sistema Solar e o último dos rochosos ou telúricos tem uma atmosfera dominada por dióxido de carbono, uma
temperatura média de 63 graus abaixo de zero e dois satélites: Phobos e Deimos. Demora pouco mais do que 24 horas para fazer a rotação e 687
dias terrestres para percorrer uma volta ao Sol. Tal como a Terra, tem quatro estações e uma superfície com planícies, zonas montanhosas e marcas
antigas de leitos de rios.
O SISTEMA SOLAR
Júpiter: É o maior planeta do Sistema Solar e recebeu o nome do rei dos deuses. Júpiter é uma imensa esfera gasosa, com uma massa duas vezes
maior do que a de todos os outros planetas juntos. É o que mais possui satélites naturais (luas). Até então foram descobertas mais de setenta. As
maiores luas são Io, Europa, Ganimedes e Calisto. O dia em sua superfície dura cerca de 10 horas terrestres, enquanto o ano dura 12 anos
terrestres.
Saturno: É um gigante gasoso com uma densidade tão reduzida que poderia flutuar. Possui visíveis anéis brilhantes de várias cores. Acredita-se
que foram formados a partir de fragmentos de luas e asteroides e que são de gelo, poeira e material rochoso.
Urano: Possui cor azul-esverdeada, é o terceiro maior planeta do Sistema Solar e é muito escuro e gelado. Sua cor deve-se, possivelmente, à
presença de metano na atmosfera, que é formada em grande parte pelos gases hidrogênio e hélio. A rotação em torno de seu próprio eixo,
extremamente inclinado, demora cerca 17 horas. A translação, 84 anos. Pesquisadores acreditam que seu núcleo é rochoso e possui gelo. A
temperatura média é de 216 graus abaixo de zero.
Netuno: Recebe o nome do deus dos mares em razão de sua cor: um azul intenso e brilhante que se assemelha com a cor do mar e que deriva do
metano presente na atmosfera. Netuno tem 17 vezes a massa da Terra e é o maior dos planetas gasosos. Como todos os astros compostos por
gases, não apresenta uma superfície sólida. O núcleo é possivelmente rochoso e gelado. O planeta completa uma órbita em 165 anos terrestres,
possui 6 anéis e 13 luas.
A LUA
A Lua é um satélite natural de tamanho muito inferior ao da Terra, mas localizado relativamente próximo ao planeta, sendo o único satélite
natural presente na órbita da Terra.
Ela composta por materiais minerais e rochosos diversos, que formam três camadas distintas: crosta, manto e núcleo. Assim como a Terra, para
além das camadas, a Lua também possui atmosfera, bastante fina e composta por gases variados. As condições físicas da Lua não permitem a
ocorrência de vida, ou seja, não há vida nela.
Não sendo uma estrela, a Lua não emite luz própria. Entretanto, a vemos iluminada pois ela reflete a luz proveniente do Sol.
A Lua apresenta três movimentos principais:
• ECLIPSE LUNAR TOTAL: acontece quando toda a sombra da Terra é projetada sobre a Lua,
o que se dá quando o satélite está inteiramente posicionado na região da umbra;
• ECLIPSE LUNAR PARCIAL: acontece quando somente uma parte da Lua é recoberta pela
sombra terrestre. Isso se dá quando o alinhamento entre o satélite, a Terra e o Sol não
ocorre perfeitamente, e somente uma parte da superfície lunar recebe diretamente a luz
do Sol. A forma como ele será visto da Terra dependerá justamente do alinhamento;
• ECLIPSE LUNAR PENUMBRAL: como o próprio nome sugere, ocorre quando a Lua está
na região de penumbra da sombra da Terra. Em função disso, a sombra projetada na
superfície lunar é bastante sutil.
ECLIPSE SOLAR
Um eclipse solar ocorre sempre que a Lua se posiciona entre o planeta Terra e o Sol, formando uma sombra que abrange um pequena faixa da
superfície terrestre, fazendo com que, durante o eclipse, essa área fique escura durante um intervalo de tempo limitado do dia.
"O fenômeno do eclipse solar só pode acontecer durante a Lua nova, pois é apenas nessa fase que a Lua encontra-se entre a Terra e o Sol.
Além disso, a Lua precisa atravessar o plano orbital da Terra, o que ocorre apenas duas vezes ao ano em razão da inclinação de seu
deslocamento em relação ao eixo terrestre, que é de 5 graus. Se essa inclinação não existisse, sempre que houvesse Lua nova haveria um
eclipse solar. Embora necessitem de uma coincidência entre a fase da Lua nova e determinadas posições nodais e orbitais, há um período
cíclico para a ocorrência dos eclipses, de forma que eles voltem a ocorrer com as mesmas características e ordem que o período anterior. Esse
ciclo possui cerca de 18 anos e 11 dias e é chamado de Período de Saros. A cada ano, a depender das condições astronômicas, é possível haver,
no mínimo, dois eclipses solares e, no máximo, cinco.
• Eclipse solar total: quando toda a luz do sol é ocultada pela Lua;
• Eclipse solar parcial: quando apenas parte da luminosidade solar é ocultada pelo disco
lunar;
• Eclipse anelar: quando o tamanho da Lua não é o suficiente para encobrir toda a área
do sol, formando um “anel” em volta do satélite natural da Terra;
• Eclipse híbrido: quando o eclipse é total em alguns pontos de visão e anelar em outros,
em virtude do grau de inclinação da órbita lunar.
O HOMEM E O CÉU
Desde tempos imemoriáveis o homem observa o céu e os movimentos dos corpos celestes nele presentes. Essa observação foi de extrema
importância para o desenvolvimento das sociedades antigas, bem como de sua arquitetura e costumes, e futuramente veio se tornar a base de
inúmeras ciências que tiveram início quando o primeiro homem olhou para cima e se questionou sobre tudo aquilo que via.
Não dá para cravar uma data específica, mas é possível afirmar que, há pelo menos 5 mil anos, o ser humano passou a olhar para o alto a fim
de ligar os pontos luminosos do céu, criando as primeiras constelações. Como essas figuras se repetiam a cada noite, em posições sutilmente
diferentes, era possível usá-las como referência para se locomover, plantar, construir e até marcar épocas e estações, definindo um calendário.
Desde então, povos como chineses, babilônicos, maias, gregos, árabes e muitos outros estudaram o céu, observando a Lua, as estrelas e
outros objetos luminosos, para tentar entender o funcionamento do mundo em que viviam. A partir daí, o conhecimento sobre o céu foi se
acumulando até que descobriram um jeito de enxergar além do que o olho pode ver…
Ptolomeu sistematiza o modelo Baseado em estudos de Tycho Edmund Halley descobre que Edwin Hubble – que dá nome
cosmológico geocêntrico, com Brahe, Johannes Kepler cometas também giram ao ao telescópio espacial –
Lua, planetas, Sol e estrelas demonstra que as órbitas redor do Sol e prediz um descobre que as galáxias mais
girando ao redor da Terra. planetárias são elípticas em vez período de 76 anos para a distantes da nossa se afastam
Também cataloga 48 das 88 de circulares. órbita completa de um deles, mais rápido e propõe que o
constelações atuais batizado de cometa. Universo está se expandindo.
O conhecimento sobre os astros e seus movimentos também foi de suma importância para as navegações, pois foi esse conhecimento que possibilitou a criação de
ferramentas e artefatos que permitiam que os navegadores conseguissem manter seu rumo em alto mar fosse dia ou noite.
ASTROLÁBIO - era um instrumento naval antigo, usado para medir a altura dos astros acima do horizonte e para determinar a posição dos astros no céu, tendo sido usado,
durante muito tempo, como instrumento para a navegação marítima.
QUADRANTE - tinha a forma de um quarto de círculo graduado de 0º a 90º e um fio de prumo no centro, tinha duas pínulas com um orifício, por onde se fazia pontaria à Estrela
Polar. Este instrumento permitia determinar a distância entre o ponto de partida e o lugar onde a embarcação se encontrava, cujo o cálculo se baseava na altura desse astro.
BÚSSOLA - provavelmente o instrumento de navegação e orientação mais usado durante os descobrimentos. Esta “pequena caixa” de madeira é compostas por uma agulha
magnetizada colocada num plano horizontal e suspensa pelo seu centro de gravidade, que aponta sempre para o eixo norte-sul, ao seguir a direção do norte magnético da Terra,
indicando-nos o Norte.
BALESTILHA - Este instrumento, que se supõe ter sido inventado pelos portugueses, é extremamente simples, sendo constituído por uma vara de madeira de secção quadrada e
tendo cerca de 80 centímetros de comprimento. A sua função era medir a altura (em graus) que une o horizonte ao astro e, dessa forma, determinar os azimutes, antes e depois
da sua passagem meridiana.
GNÔMON - foi um instrumento fundamental nos estudos primitivos da astronomia. Simplesmente analisando a projeção da sua sombra ao longo do dia, é possível
determinarmos tanto os pontos cardeais quanto o meio-dia solar local. Se as observações forem feitas ao longo de um ano, podemos notar os pontos de equinócio de primavera
e outono, além dos pontos de solstício de inverno e verão. Embora o gnômon utilize do mesmo mecanismo dos relógios de Sol, ele possui funções diferentes daquele.
RELÓGIO DE SOL - foi um dos primeiros instrumentos rudimentares criados para uma medição da passagem do tempo com subdivisões menores do que um dia. Assim como o
gnômon, ele faz uso da sombra de uma vareta para realizar a leitura do horário. Contudo, como o movimento aparente do Sol varia de acordo com a latitude do local em que é
observado, os relógios de Sol precisam ser alinhados com a latitude.
ASTRÓNOMOS
PTOLOMEU (90 d.C-168 d.C)
Ptolomeu foi um geógrafo e matemático egípcio de ascendência grega e o último grande astrônomo antes da Idade das Trevas. Foi muito
importante por preservar o catálogo de estrelas do astrônomo grego Hiparco, que ele incluiu em sua grande obra astronômica, Almagesto. O
Almagesto foi o texto astronômico ”pré-Copérnico” mais importante durante mil e quinhentos anos depois da morte de Ptolomeu, e, por isso,
este ganhou um status quase lendário. Ele também incluiu em sua obra um conjunto de tabelas onde era possível calcular as posições dos
planetas, do Sol e da Lua, do nascer e do pôr das estrelas, e as datas dos eclipses lunares e solares. Os estudos geocêntricos de Ptolomeu (no
qual a Terra se encontrava no centro do Universo) eram usados para comprovar a teoria geocêntrica defendida pela Igreja Católica na época
(que basicamente, centrava-se na ideia de que a criação era a coisa mais importante já feita por Deus).
O Planeta Terra, o terceiro planeta a partir do Sol, um pálido ponto azul ante a vastidão do Universo, o berço da
humanidade, nosso lar. Até onde sabemos é o único planeta no Universo que abriga vida, e para nós, isso só é
possível graças a abundante quantidade de água existente, cerca de 70% da superfície do planeta e recoberto por
água. A existência dessa substância em seu estado líquido, juntamente à presença do oxigênio e a capacidade de
reciclar gás carbônico fazem da Terra um planeta com características únicas. Apesar das grandes descobertas
astronômicas, não há ainda como afirmar que exista um planeta com características tão peculiares capaz de
propiciar a existência dos seres vivos. E a Terra não é “viva” apenas sob a ótica biológica, mas também sob a ótica
atmosférica, geológica e física, uma vez que tudo isso está em constante transformação.
Quanto à sua formação, estima-se ocorreu há aproximadamente 4,56 bilhões de anos. A teoria mais aceita
atualmente sobre a origem do Sistema Solar, e consequentemente do nosso planeta, é a teoria da nebulosa solar,
proposta em 1644 por René Descartes, reformulada em 1775 por Immanuel Kant e, posteriormente, em 1796 por
Pierre-Simon de Laplace. Essa teoria acredita que os planetas do Sistema Solar, entre eles o nosso, formaram-se a
partir do colapso de uma nuvem que estava rotacionando em alta velocidade e contraiu-se. Acredita-se que o Sol foi
formado a partir da concentração central da nuvem, e os planetas a partir das partículas remanescentes. Algumas
teorias dizem que a vida surgiu na Terra um bilhão de anos após a sua formação.
A TERRA
CAMADAS INTERNAS
O planeta Terra é um dos quatro planetas do Sistema Solar de composição rochosa, conhecidos também como telúricos ou terrestres.
Esses planetas rochosos possuem uma estrutura interna semelhante dividida em:
Crosta terrestre
A crosta é também conhecida como litosfera e corresponde à camada mais externa da Terra, formada por rochas e minerais, como silício,
magnésio, ferro e alumínio. Possui em média 10 quilômetros sob os oceanos e entre 25 e 100 quilômetros sob os continentes. Nela, são
encontrados os continentes, as ilhas e o fundo oceânico. Além disso, observa-se que ela não é uma camada inteiriça, pois há divisões que
formam grandes blocos rochosos conhecidos como placas tectônicas, que se movimentam e podem provocar tremores na superfície
terrestre.
Manto
O manto localiza-se entre a crosta terrestre e o núcleo. É conhecido como camada intermediária, que se divide em manto superior e
manto inferior. Ele pode apresentar profundidade de cerca de 30 a 2900 km abaixo da crosta e, ao contrário dela, o manto não é sólido.
Com temperatura média de até 2.000°C, essa camada é composta por material magmático (em estado pastoso) composto
principalmente por ferro, magnésio e silício. A movimentação do magma, conhecida como correntes de convecção, provoca a
movimentação dos blocos rochosos que compõem a crosta terrestre.
Núcleo
O núcleo é a camada mais interna da Terra e divide-se em núcleo externo e núcleo interno. É também a camada que apresenta a maior
temperatura, que, segundo cientistas, pode alcançar 6.000°C.Ele é formado por ferro, silício, níquel e, apesar das altas temperaturas que
deveriam manter esses compostos no estado líquido, o núcleo apresenta elevada pressão, que acaba por agrupar essas substâncias,
mantendo-as sólidas.
A TERRA
MOVIMENTOS - ROTAÇÃO
A rotação é o movimento que a Terra realiza em torno do seu próprio eixo, provocando alternância nos períodos
de insolação direta nas regiões do planeta. Esse movimento é realizado em um período de aproximadamente 23
horas, 56 minutos e 4 segundos. A rotação ocorre no sentido anti-horário, de oeste para leste. Assim, o sol nasce
a leste e se põe a oeste, servindo de referência de posição há muitos anos.
Conforme o movimento é realizado, algumas áreas apresentam incidência direta dos raios solares, enquanto
outras estão perdendo iluminação, gerando, então, uma diferença de iluminação entre as regiões do planeta. A
velocidade média do movimento de rotação é de aproximadamente 1669 km/h.
O movimento de rotação resulta na sucessão de dias e noites devido à diferença de iluminação nas diferentes áreas do planeta. Sendo assim,
parte do planeta fica iluminada pelos raios solares, correspondendo ao dia, enquanto a parte oposta não recebe luz solar correspondendo à
noite.
Outras consequências do movimento de rotação é dilatação da região próxima à Linha do Equador e um possível achatamento dos polos, as
correntes marítimas sofrem desvio para oeste e a criação do sistema de fusos horários. Esse sistema foi criado para padronizar o horário
mundial e é calculado a partir da divisão da Terra (360°) em 24 horas, que corresponde ao período aproximado que a Terra leva para realizar
o movimento de rotação.
A TERRA
MOVIMENTOS - TRANSLAÇÃO
A Translação é o movimento que a Terra realiza em torno do Sol e assim percorrendo uma órbita
elíptica. O movimento de translação é realizado em aproximadamente 365 dias, 5 horas e 48
minutos. A velocidade média é de aproximadamente 107.000 km. A translação é realizada ao
mesmo tempo que a rotação.
Quando ocorre a aproximação da Terra com o Sol denomina-se periélio e a distância entre a Terra e o Sol é de aproximadamente 147 milhões
de quilômetros. Assim, quando a Terra encontra-se no afélio, sua velocidade torna-se reduzida e, quando a Terra encontra-se no periélio, a
velocidade de translação é maior. Uma das consequências do movimento de translação é a sucessão dos anos. Uma volta completa da Terra
em torno do Sol corresponde ao chamado “ano civil”, que por convenção apresenta 365 dias e 366 a cada quatro anos, visto que o tempo real
do movimento de translação é de aproximadamente 365 dias e 6 horas.
Outra consequência do movimento de translação é a ocorrência das estações do ano. Sabe-se que a Terra possui um eixo de inclinação, o que
provoca uma diferença de iluminação nas áreas do planeta. Assim, ao longo do movimento, a superfície terrestre ilumina-se de maneira
desigual, ou seja, as áreas não recebem a mesma quantidade de energia solar, resultando, então, nas estações do ano.
MATERIAL DE REFERÊNCIA
http://osdescobridoresbiju.blogspot.com/p/instrumentos-nauticos.html
http://www.sbfisica.org.br/v1/portalpion/index.php/artigos/22-guiados-pelas-estrelas
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-planeta-terra.htmhttps://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/movimentos-terra.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/a-historia-astronomia.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/as-camadas-terra.htm
https://universoracionalista.org/as-doze-mentes-mais-brilhantes-da-historia-da-astronomia/
https://www.youtube.com/watch?v=4_tiv9v964k&ab_channel=GuilhermeBriggs
https://www.youtube.com/watch?v=BkdK4-fGHs4&ab_channel=GuilhermeBriggs
SOMOS POEIRA DAS
ESTRELAS.
OBRIGADO !
!!!