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Universidade Estadual de Alagoas

UNEAL

Saberes e Práticas do Ensino de Geografia


Profª. Débora Lúcia Correia Ramos Costa

Arapiraca – AL
Universidade Estadual de Alagoas
UNEAL

Discentes:
Bárbara Santos Canuto
Bruna Cordeiro da Silva
James Cleudson Barbosa Farias
Pedro Henrique Vieira Tenório
A TEORIA DO BIG
BANG

"A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow (1904-1968) e
o padre e astrônomo belga Georges Lemaître (1894-1966). Segundo eles, o universo teria surgido após uma grande explosão
cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o
espaço-tempo.
"Ela apoia-se, em parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein (1879-1955) e nos estudos dos astrônomos Edwin
Hubble (1889-1953) e Milton Humason (1891-1972), os quais demonstraram que o universo não é estático e se encontra em
constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no passado elas deveriam estar mais
próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto.
O UNIVERSO
Na astronomia, o Universo corresponde ao conjunto de toda a matéria e energia existente.
Ele reúne os astros: planetas, cometas, estrelas, galáxias, nebulosas, satélites, dentre outros.
É um local imenso e para muitos, infinito. Note que do latim, a palavra universum significa “todo
inteiro” ou “tudo em um só”.

A teoria e o modelo científico e cosmológico mais aceito sobre a origem do


universo é a chamada “Teoria do Big Bang”.
Nele, ocorreu uma grande explosão cerca de 14 bilhões de anos atrás,
originando assim, diversos corpos celestes, e ainda, o conceito de espaço e
tempo.
A partir daí, o universo foi se expandindo cada vez mais, de forma que foi se
resfriando dando origem aos diversos astros.
Alguns cientistas o consideram infinito e apontam para a existência de outros
universos.

A teoria da relatividade geral permite que o universo assuma uma de três formas: plano como uma folha de papel, fechado como uma esfera ou aberto como
uma sela.

Aproximadamente 68% do universo é energia escura e 27% é matéria escura. O restante é matéria normal, responsável por planetas, estrelas e outros corpos. A
densidade do universo refere-se a quanto dessa matéria é compactado em um determinado volume de espaço.
• Os Planetas Gasosos do Sistema Solar são
maiores, com as temperaturas mais baixas e os
mais distantes do Sol;
• São compostos por enormes quantidades de
gases;
• São os gases presentes nesses planetas que os

CINTURÃO DE
COMETA

ASTERÓIDES
L fazem possuir cores tão diversas.

SO PLANETAS GASOSOS

ÚRIO US R A RTE
C N R
ME
R VÊ TE MA

JÚ SA UR NE
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TE RN O
R O O
PLANETAS ROCHOSOS
• Os Planetas Rochosos do Sistema Solar são menores,
com as temperaturas mais altas e os mais próximos do
Sol;
• São conhecidos também como planetas telúricos,
planetas sólidos ou terrestres;
• Assim como a Terra possuem maior densidade se
comparados com os planetas gasosos.
CORPOS CELESTES
As estrelas são corpos celestes com luz própria. Estão Os asteroides são pequenos corpos celestes
distribuídas de forma heterogênea ao longo do espaço formados por fragmentos de rochas e se
sideral, sendo a maior e principal estrela do Sistema encontram espalhados ao longo do espaço
Solar o Sol. O conjunto de estrelas é chamado de sideral. A movimentação desses corpos ocorre
ESTRELAS constelação. ASTEROIDES de forma aleatória no espaço.

Os planetas possuem aspectos físicos mais específicos, Os satélites naturais são corpos celestes que
como massa e temperatura. Todos os planetas do orbitam outros corpos do Sistema Solar,
Sistema Solar orbitam o Sol. Os planetas são corpos especialmente outros planetas. Há uma
celestes que não têm luz própria, sendo iluminados infinidade de satélites distribuídos ao redor dos
PLANETAS estrela a qual orbitam. SATÉLITES planetas. O satélite natural da Terra é a Lua.
NATURAIS
Os cometas são corpos celestes de tamanhos Os meteoroides são corpos celestes de
diminutos, formados principalmente por fragmentos dimensões bastante reduzidas, formados por
de rocha e gelo, que têm como especificidade uma fragmentos rochosos e/ou metálicos, que
cauda luminosa. A luminosidade da cauda dos cometas orbitam o espaço sideral. Dos meteoroides,
é fruto de uma reação química proveniente do seu originam-se os meteoros e os meteoritos.
COMETAS contato com a radiação solar. METEOROIDES
O SISTEMA SOLAR
Sol: É a estrela do centro do nosso sistema solar, é composto principalmente pelos elementos hidrogênio e hélio, mas também
possui outros elementos como o ferro, níquel, oxigênio, silício, etc.

Mercúrio: É o menor dos planetas do Sistema Solar e também o mais próximo do Sol. Dos seus vizinhos, é também o mais veloz, pois realiza o seu
movimento de translação em torno do Sol a uma velocidade de quase 48 quilômetros por segundo. Tem uma superfície com vales de lava e grandes
crateras. Seu diâmetro é 40% inferior ao da Terra, e sua atmosfera é quase inexistente. Possui enorme amplitude térmica. Suas temperaturas variam
entre os 427ºC, de dia, e chegam a -173ºC à noite.

Vênus: Conhecido popularmente como Estrela D'Alva ou Estrela da Manhã, esse planeta rochoso é o segundo planeta em ordem de afastamento
do Sol e o mais próximo da Terra, além de ser o mais brilhante do Sistema Solar. Possui semelhanças com o nosso planeta no tamanho, massa e
composição. Porém, em virtude de sua atmosfera corrosiva, composta por dióxido de carbono e nuvens densas de ácido sulfúrico, não existe vida
nesse planeta.

Terra: É a nossa casa no Universo. Apresenta 4,5 bilhões de anos e, diferentemente dos outros, possui a distância perfeita do Sol para poder
possuir água em estado líquido e uma temperatura média de 15ºC, fatores que proporcionaram o aparecimento e manutenção da vida. Mais de
70% da superfície é coberta por oceanos. Possui um único satélite natural, quase do seu tamanho, a Lua.

Marte: O quarto planeta do Sistema Solar e o último dos rochosos ou telúricos tem uma atmosfera dominada por dióxido de carbono, uma
temperatura média de 63 graus abaixo de zero e dois satélites: Phobos e Deimos. Demora pouco mais do que 24 horas para fazer a rotação e 687
dias terrestres para percorrer uma volta ao Sol. Tal como a Terra, tem quatro estações e uma superfície com planícies, zonas montanhosas e marcas
antigas de leitos de rios.
O SISTEMA SOLAR
Júpiter: É o maior planeta do Sistema Solar e recebeu o nome do rei dos deuses. Júpiter é uma imensa esfera gasosa, com uma massa duas vezes
maior do que a de todos os outros planetas juntos. É o que mais possui satélites naturais (luas). Até então foram descobertas mais de setenta. As
maiores luas são Io, Europa, Ganimedes e Calisto. O dia em sua superfície dura cerca de 10 horas terrestres, enquanto o ano dura 12 anos
terrestres.

Saturno: É um gigante gasoso com uma densidade tão reduzida que poderia flutuar. Possui visíveis anéis brilhantes de várias cores. Acredita-se
que foram formados a partir de fragmentos de luas e asteroides e que são de gelo, poeira e material rochoso.

Urano: Possui cor azul-esverdeada, é o terceiro maior planeta do Sistema Solar e é muito escuro e gelado. Sua cor deve-se, possivelmente, à
presença de metano na atmosfera, que é formada em grande parte pelos gases hidrogênio e hélio. A rotação em torno de seu próprio eixo,
extremamente inclinado, demora cerca 17 horas. A translação, 84 anos. Pesquisadores acreditam que seu núcleo é rochoso e possui gelo. A
temperatura média é de 216 graus abaixo de zero.

Netuno: Recebe o nome do deus dos mares em razão de sua cor: um azul intenso e brilhante que se assemelha com a cor do mar e que deriva do
metano presente na atmosfera. Netuno tem 17 vezes a massa da Terra e é o maior dos planetas gasosos. Como todos os astros compostos por
gases, não apresenta uma superfície sólida. O núcleo é possivelmente rochoso e gelado. O planeta completa uma órbita em 165 anos terrestres,
possui 6 anéis e 13 luas.
A LUA

A Lua é um satélite natural de tamanho muito inferior ao da Terra, mas localizado relativamente próximo ao planeta, sendo o único satélite
natural presente na órbita da Terra.
Ela composta por materiais minerais e rochosos diversos, que formam três camadas distintas: crosta, manto e núcleo. Assim como a Terra, para
além das camadas, a Lua também possui atmosfera, bastante fina e composta por gases variados. As condições físicas da Lua não permitem a
ocorrência de vida, ou seja, não há vida nela.
Não sendo uma estrela, a Lua não emite luz própria. Entretanto, a vemos iluminada pois ela reflete a luz proveniente do Sol.
A Lua apresenta três movimentos principais:

• Rotação: em torno do seu próprio eixo;


• Revolução: ao redor da Terra;
• Translação: ao redor do Sol, junto com a Terra.
Desta forma, assume diferentes posições em relação a Terra e ao Sol. Isso faz com que sua parte iluminada seja vista de diferentes formas ao
longo de um ciclo lunar. Importante notar que as fases da lua são vistas de maneiras diferentes nos hemisférios sul e norte.
AS FASES DA LUA
QUARTO CRESCENTE MINGUANTE
CRESCENTE GIBOSA CHEIA GIBOSA
QUARTO
CRESCENTE MINGUANTE
Esse momento implica O grande momento da Lua
que o satélite natural é a fase chamada de Lua
NOVA está em uma posição de Cheia. Durante esse
período do ciclo, toda a
MINGUANTE
90º em relação à Terra.
face da Lua voltada para
Dessa forma, sua porção A Lua fica novamente pela
Terra é iluminada pela luz
iluminada pelo Sol está “metade”; desta vez, no
solar e, por isso, a
visível acima de 34% sentido contrário ao
enxergamos de forma
para os observadores da Quarto Crescente. Mais
É o momento em que “completa”. Uma grande
uma vez, o formato se dá
não se vê a Lua no céu. Terra. bola de luz branca no céu.
pelo posicionamento 90º
Nesse período, apenas a com a Terra. É como se
face que não é voltada A fase de transição de Lua houvesse uma simetria e a
para a Terra recebe a luz Essa fase é um Cheia para Lua Minguante Lua estivesse fazendo o
solar e por esse motivo momento de transição é conhecida como caminho de volta para
não a enxergamos no entre o Quarto Minguante Gibosa. Nesse onde começou.
Crescente e a Lua Cheia. momento a Lua começa a
céu. Na última fase, a Lua vai
A Lua começa a dar as O período é marcado “diminuir” (ou minguar). O
se despedindo em um
caras. A Lua não tem seu movimento de órbita
por parecer quase formato côncavo,
faz com a face virada para
cantos e por isso ela completo. É quando a contrário ao sentido da
Terra passe a ser cada dia
começa a se apresentar Lua está “quase lá”. Lua Nova. Durante o
menos iluminada pelo Sol.
em um formato período, o satélite natural
Vemos a Lua em um
côncavo. Forma-se um vai “desaparecendo” até
formato convexo no
“sorriso no céu”. chegar na Lua Nova mais
sentido oposto da
uma vez, quando sua face
Crescente Gibosa: cada
virada para a Terra não é
dia menor.
iluminada pelo Sol.
ECLIPSE LUNAR
Eclipse lunar é um fenômeno astronômico que acontece quando a Terra fica posicionada entre o Sol e a Lua, projetando a sua sombra parcial
ou integralmente sobre o seu satélite natural. A frequência com que o eclipse lunar se dá varia de ano a ano, mas normalmente ocorre pelo
menos duas vezes por ano, que é quando esses corpos celestes se encontram alinhados. A duração de um eclipse pode ser de alguns minutos
até 3 ou 4 horas.
O eclipse lunar é causado pelo alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua, o que faz com que o satélite entre na zona de sombra do planeta, seja
na região de umbra, seja na de penumbra. É importante destacar que o eclipse lunar somente ocorre durante a fase da Lua cheia.
A Lua e a Terra realizam o seu movimento de rotação em torno do planeta e do Sol, respectivamente, por meio de órbitas distintas, sendo o
plano da órbita da Lua inclinado 5,2º em relação ao plano de órbita da Terra. Quando a Lua cruza com a elíptica (trajetória do planeta em
torno do Sol), a Terra bloqueia a luz que chega diretamente à superfície lunar, dando origem, assim, a um eclipse.

TIPOS DE ECLIPSE LUNAR

• ECLIPSE LUNAR TOTAL: acontece quando toda a sombra da Terra é projetada sobre a Lua,
o que se dá quando o satélite está inteiramente posicionado na região da umbra;

• ECLIPSE LUNAR PARCIAL: acontece quando somente uma parte da Lua é recoberta pela
sombra terrestre. Isso se dá quando o alinhamento entre o satélite, a Terra e o Sol não
ocorre perfeitamente, e somente uma parte da superfície lunar recebe diretamente a luz
do Sol. A forma como ele será visto da Terra dependerá justamente do alinhamento;

• ECLIPSE LUNAR PENUMBRAL: como o próprio nome sugere, ocorre quando a Lua está
na região de penumbra da sombra da Terra. Em função disso, a sombra projetada na
superfície lunar é bastante sutil.
ECLIPSE SOLAR
Um eclipse solar ocorre sempre que a Lua se posiciona entre o planeta Terra e o Sol, formando uma sombra que abrange um pequena faixa da
superfície terrestre, fazendo com que, durante o eclipse, essa área fique escura durante um intervalo de tempo limitado do dia.
"O fenômeno do eclipse solar só pode acontecer durante a Lua nova, pois é apenas nessa fase que a Lua encontra-se entre a Terra e o Sol.
Além disso, a Lua precisa atravessar o plano orbital da Terra, o que ocorre apenas duas vezes ao ano em razão da inclinação de seu
deslocamento em relação ao eixo terrestre, que é de 5 graus. Se essa inclinação não existisse, sempre que houvesse Lua nova haveria um
eclipse solar. Embora necessitem de uma coincidência entre a fase da Lua nova e determinadas posições nodais e orbitais, há um período
cíclico para a ocorrência dos eclipses, de forma que eles voltem a ocorrer com as mesmas características e ordem que o período anterior. Esse
ciclo possui cerca de 18 anos e 11 dias e é chamado de Período de Saros. A cada ano, a depender das condições astronômicas, é possível haver,
no mínimo, dois eclipses solares e, no máximo, cinco. 

TIPOS DE ECLIPSE SOLAR

• Eclipse solar total: quando toda a luz do sol é ocultada pela Lua;

• Eclipse solar parcial: quando apenas parte da luminosidade solar é ocultada pelo disco
lunar;

• Eclipse anelar: quando o tamanho da Lua não é o suficiente para encobrir toda a área
do sol, formando um “anel” em volta do satélite natural da Terra;

• Eclipse híbrido: quando o eclipse é total em alguns pontos de visão e anelar em outros,
em virtude do grau de inclinação da órbita lunar.
O HOMEM E O CÉU
Desde tempos imemoriáveis o homem observa o céu e os movimentos dos corpos celestes nele presentes. Essa observação foi de extrema
importância para o desenvolvimento das sociedades antigas, bem como de sua arquitetura e costumes, e futuramente veio se tornar a base de
inúmeras ciências que tiveram início quando o primeiro homem olhou para cima e se questionou sobre tudo aquilo que via.
Não dá para cravar uma data específica, mas é possível afirmar que, há pelo menos 5 mil anos, o ser humano passou a olhar para o alto a fim
de ligar os pontos luminosos do céu, criando as primeiras constelações. Como essas figuras se repetiam a cada noite, em posições sutilmente
diferentes, era possível usá-las como referência para se locomover, plantar, construir e até marcar épocas e estações, definindo um calendário.
Desde então, povos como chineses, babilônicos, maias, gregos, árabes e muitos outros estudaram o céu, observando a Lua, as estrelas e
outros objetos luminosos, para tentar entender o funcionamento do mundo em que viviam. A partir daí, o conhecimento sobre o céu foi se
acumulando até que descobriram um jeito de enxergar além do que o olho pode ver…
Ptolomeu sistematiza o modelo Baseado em estudos de Tycho Edmund Halley descobre que Edwin Hubble – que dá nome
cosmológico geocêntrico, com Brahe, Johannes Kepler cometas também giram ao ao telescópio espacial –
Lua, planetas, Sol e estrelas demonstra que as órbitas redor do Sol e prediz um descobre que as galáxias mais
girando ao redor da Terra. planetárias são elípticas em vez período de 76 anos para a distantes da nossa se afastam
Também cataloga 48 das 88 de circulares. órbita completa de um deles, mais rápido e propõe que o
constelações atuais batizado de cometa. Universo está se expandindo.

3000 a 500 Séc. II 1543 1609 1612 1705 a 1780 a 1920


a.C. 1758 1834
Povos antigos notam que Nicolau Copérnico Galileu ouve falar da William Herschel oferece
algumas “estrelas” se recupera a ideia de luneta, constrói uma e a um modelo para a Via
movem fora do padrão Aristarco e sistematiza o utiliza para observar o Láctea com o sistema
da maioria e descobrem modelo cosmológico céu. solar distante do seu
os planetas Mercúrio, heliocêntrico, com os centro, mas girando em
Vênus Marte, Júpiter e planetas girando ao torno dela, como as
Saturno. redor do Sol. demais.
Hoje, ao se ver perdido em uma localidade desconhecida, o moderno cidadão do século XXI se guia pelo seu Global Position System (GPS), tecnologia desenvolvida
por volta de 2009 para facilitar o a orientação das pessoas em seus deslocamentos, e hoje encontra-se acessível nos mais novos celulares. Este aplicativo usa como
base o sistema de satélites que orbita o globo terrestre e é uma das inúmeras vantagens proporcionadas pela estudo dos Astros.
O interesse do ser humano pelos céus talvez seja tão antigo quanto a própria humanidade. Vemos nos mais variados mitos para explicação do Universo, alguma
relação com as Estrelas. Afinal, a relativa regularidade com que o céu se mostra ao ser humano desde o principiar dos tempos, oferecia segurança, e assim poderia
ser tido como um bom referencial de posição.
Na época das Grandes Navegações, tal conhecimento do céu, que vinha se sofisticando cada vez mais, permitia aos navegadores desbravarem os oceanos.
Instrumentos como o Astrolábio, cuja invenção atribui-se aos gregos por volta de 150 a. C., e aperfeiçoada pelos árabes posteriormente, permitia aos marinheiros
guiar-se na imensidão solitária dos extensos mares da Terra. Durante o século XV, seu uso foi amplo. Estrelas como a Polar (Polaris, ou formalmente: alpha Ursae
minoris), localizada na constelação da Ursa Menor, serviam como um guia para os viajantes localizarem o norte, especialmente na ausência de bússolas.
Além disso, a periodicidade do Zodíaco (de Zoidiakos, Ciclo de Animais), fora muito útil aos camponeses, cuja sobrevivência dependia inteiramente das suas
colheitas, e portanto, do melhor momento para cultivar suas plantações. A “chegada” de Touro em algumas partes do Hemisfério Norte, por exemplo, marcava a
chegada das chuvas, indicando ações para o plantio, além de auxiliarem na contagem dos anos, junto com outras regularidades, como a repetição das quatro
estações, as fases da Lua, solstícios, etc. o homem foi construindo um sistema de estudos que lhe permitia tomar atitudes práticas em seu cotidiano. Cálculos
foram sendo desenvolvidos e, mesmo, sistemas de explicações para o funcionamento do Universo.
A observação do céu e de suas regularidades propiciou a formulação de sofisticadas ferramentas matemáticas, e a criação de calendários de boa precisão. Esta
preocupação com as estrelas pode ser vista nas diversas civilizações que elevaram seus olhos acima das nuvens, como os egípcios, chineses, gregos,
mesopotâmicos, maias, astecas, incas... Esse é um pequeno exemplo dos fatores que levaram a formação do que hoje chamamos de Astronomia, apesar das
diversas modificações sofridas. Assim, tal ramo de estudo representa muito mais do que simplesmente passar horas observando estrelas, visto a quantidade de
utilidades deste campo, embora seja a curiosidade humana um dos maiores motrizes dessa ciência.
INSTRUMENTOS

O conhecimento sobre os astros e seus movimentos também foi de suma importância para as navegações, pois foi esse conhecimento que possibilitou a criação de
ferramentas e artefatos que permitiam que os navegadores conseguissem manter seu rumo em alto mar fosse dia ou noite.
ASTROLÁBIO - era um instrumento naval antigo, usado para medir a altura dos astros acima do horizonte e para determinar a posição dos astros no céu, tendo sido usado,
durante muito tempo, como instrumento para a navegação marítima.

QUADRANTE - tinha a forma de um quarto de círculo graduado de 0º a 90º e um fio de prumo no centro, tinha duas pínulas com um orifício, por onde se fazia pontaria à Estrela
Polar. Este instrumento permitia determinar a distância entre o ponto de partida e o lugar onde a embarcação se encontrava, cujo o cálculo se baseava na altura desse astro.

BÚSSOLA - provavelmente o instrumento de navegação e orientação mais usado durante os descobrimentos. Esta “pequena caixa” de madeira é compostas por uma agulha
magnetizada colocada num plano horizontal e suspensa pelo seu centro de gravidade, que aponta sempre para o eixo norte-sul, ao seguir a direção do norte magnético da Terra,
indicando-nos o Norte.

BALESTILHA - Este instrumento, que se supõe ter sido inventado pelos portugueses, é extremamente simples, sendo constituído por uma vara de madeira de secção quadrada e
tendo cerca de 80 centímetros de comprimento. A sua função era medir a altura (em graus) que une o horizonte ao astro e, dessa forma, determinar os azimutes, antes e depois
da sua passagem meridiana.

GNÔMON - foi um instrumento fundamental nos estudos primitivos da astronomia. Simplesmente analisando a projeção da sua sombra ao longo do dia, é possível
determinarmos tanto os pontos cardeais quanto o meio-dia solar local. Se as observações forem feitas ao longo de um ano, podemos notar os pontos de equinócio de primavera
e outono, além dos pontos de solstício de inverno e verão. Embora o gnômon utilize do mesmo mecanismo dos relógios de Sol, ele possui funções diferentes daquele.

RELÓGIO DE SOL - foi um dos primeiros instrumentos rudimentares criados para uma medição da passagem do tempo com subdivisões menores do que um dia. Assim como o
gnômon, ele faz uso da sombra de uma vareta para realizar a leitura do horário. Contudo, como o movimento aparente do Sol varia de acordo com a latitude do local em que é
observado, os relógios de Sol precisam ser alinhados com a latitude.
ASTRÓNOMOS
PTOLOMEU (90 d.C-168 d.C)
Ptolomeu foi um geógrafo e matemático egípcio de ascendência grega e o último grande astrônomo antes da Idade das Trevas. Foi muito
importante por preservar o catálogo de estrelas do astrônomo grego Hiparco, que ele incluiu em sua grande obra astronômica, Almagesto. O
Almagesto foi o texto astronômico ”pré-Copérnico” mais importante durante mil e quinhentos anos depois da morte de Ptolomeu, e, por isso,
este ganhou um status quase lendário. Ele também incluiu em sua obra um conjunto de tabelas onde era possível calcular as posições dos
planetas, do Sol e da Lua, do nascer e do pôr das estrelas, e as datas dos eclipses lunares e solares. Os estudos geocêntricos de Ptolomeu (no
qual a Terra se encontrava no centro do Universo) eram usados para comprovar a teoria geocêntrica defendida pela Igreja Católica na época
(que basicamente, centrava-se na ideia de que a criação era a coisa mais importante já feita por Deus).

NICOLAU COPÉRNICO (1473-1543)


Copérnico foi um dos nomes mais importantes do Renascimento e o primeiro astrônomo a apresentar uma versão heliocêntrica detalhada do
Sistema Solar. Embora alguns astrônomos antigos já tivessem ponderado uma teoria heliocêntrica, suas obras tinham todas sido perdidas
com o tempo ou largamente ignoradas. No entanto, em 1543, quando o livro de Copérnico, Sobre as Revoluções das Esferas Celestes, foi
publicado, a teoria não poderia simplesmente ser posta de lado por mais tempo. A ideia de que a Terra girava em torno do Sol (e não vice-
versa) foi diretamente contra os ensinamentos da igreja, e esta publicação foi em um momento em que a Igreja controlava a maior parte da
sociedade.

GALILEU GALILEI (1564-1642)


O astrônomo mais importante de todos os tempos, o italiano Galileu Galilei, foi o ponta de lança de uma revolução científica. Pelo fato de que ter vivido
e trabalhado em um momento tão oportuno, ele é considerado pela maioria como o pai da astronomia observacional moderna. Enquanto os líderes
militares em toda a Europa estavam usando os óculos de espião para assistir seus inimigos no mar, Galileu virou o seu telescópio refrator para o céu e
descobriu segredos que estavam escondidos há milênios. Ele foi o primeiro a colocar os olhos sobre os anéis de Saturno e ele também descobriu e
batizou várias luas de Júpiter. Foi o primeiro a observar as manchas solares, algo bastante significativo, porque até então a igreja acreditava que o Sol era
perfeito e sem manchas de qualquer tipo. Provavelmente Galileu é mais conhecido por sua defesa ferrenha à ideia de um sistema solar heliocêntrico,
independentemente da perseguição religiosa, na qual foi submetido.
ASTRÓNOMOS
JOHANNES KEPLER (1571-1630)
Matemático da era renascentista, foi um dos pioneiros na história da astronomia, mecânica, ondas, óptica e análise numérica. Hoje, ele é
mais reverenciado por usar matemática complexa para desmascarar a dinâmica planetária de nosso sistema solar. Assim como Nicolau
Copérnico (a quem admirava), Johannes Kepler estava à frente de seu tempo. Ele foi a primeira pessoa a sugerir que os planetas em nosso
sistema solar giram em torno do Sol em órbitas elípticas; assim, anulando uma longa série de teorias incorretas que se estendiam até a Grécia
antiga. Ele também foi o primeiro cientista que explicou com precisão como a Lua influencia as marés e também influenciou a matemática
através da formação de algumas das bases para o cálculo integral.

ISAAC NEWTON (1642-1727)


Sir Isaac Newton é amplamente reconhecido como um dos cientistas mais influentes de todos os tempos e como uma figura chave na
revolução científica. Sua grande obra Principia formulou as leis do movimento e da gravitação universal, que dominaram a visão do universo
físico dos cientistas pelos próximos três séculos. Através da derivação das Leis de Kepler, ele criou sua descrição matemática da gravidade, e,
em seguida, usou os mesmos princípios para calcular as trajetórias de cometas, as marés, a precessão dos equinócios, e outros fenômenos.
Newton removeu as últimas dúvidas sobre a validade do modelo heliocêntrico do Sistema Solar..

ALBERT EINSTEIN (1879-1955)


Einstein é mais conhecido na cultura popular por sua fórmula E = mc2. Mas a teoria astronômica mais importante de Einstein é a relatividade geral. A
relatividade geral generaliza a relatividade especial e a lei da gravitação universal, fornecendo uma descrição unificada da gravidade como uma
propriedade geométrica do espaço-tempo. A teoria tem implicações astrofísicas importantes. Por exemplo, implica a existência de buracos negros
(regiões do espaço em que o espaço e o tempo são distorcidos de tal forma que nada, nem mesmo a luz, pode escapar, como um estado final de estrelas
massivas).
ASTRÓNOMOS
EDWIN HUBBLE (1889-1953)
Edwin Hubble é creditado pela descoberta de galáxias fora da nossa própria Via Láctea. Embora a corrida para resolver esse mistério tenha
tido contribuições de muitos cientistas diferentes, foram as observações de Hubble através do telescópio Hooker, por volta do ano de 1923,
que provaram à comunidade científica que o espaço sideral era mais do que a Via Láctea. Em essência, com uma descoberta, o Hubble inflou
o Universo de uma galáxia de cerca de cem mil anos-luz de diâmetro, com aproximadamente cem bilhões de estrelas, para uma extensão
indefinida do espaço intergaláctico, bilhões de anos-luz de diâmetro e com uma quantidade aparentemente infinita das estrelas. No entanto,
o Hubble não parou por aí. Ele mostrou que essas galáxias separadas estavam se afastando umas das outras observando os desvios para o
vermelho, um efeito causado pela luz sendo esticada por vastas distâncias. Suas observações o levaram à descoberta de que quanto mais
longe uma galáxia estava da Via Láctea, mais rápido ela se afastava de nós. Isso é conhecido como Lei de Hubble.

ARNO PENZIAS (1933) E ROBERT WILSON (1936)


Estes dois astrônomos vêm num pacote, porque a sua principal contribuição para o campo astronômico foi um esforço mútuo: a descoberta
da radiação cósmica de fundo. Basicamente, a radiação cósmica de fundo foi um tremor do nascimento explosivo do Universo – o Big Bang.
Este tremor havia sido teorizado antes de sua descoberta por Penzias e Wilson em 1960, mas os valores exatos não haviam sido identificados
até que os dois cientistas começaram a trabalhar na Antena de Corneta de Holmdel, nos laboratórios Bell. Eles perceberam que havia um
fundo de radiação sempre presente em seus dados, e após a limpeza de fezes de pombos de seus equipamentos, eles deduziram que a
radiação não estava vindo de qualquer lugar da Terra – ou mesmo na galáxia -, mas fora da Via Láctea. Foi só mais tarde que os dois
perceberam que a descoberta tinha um grande significado, quando ficou claro para eles que tinham descoberto o tremor indescritível do Big
Bang. Em 1978, Penzias e Wilson ganharam o Prêmio Nobel por sua descoberta. Ela foi bastante significativa, pois naquela época ainda havia
uma boa dose de disputa sobre se o Big Bang havia ou não ocorrido.
A TERRA

O Planeta Terra, o terceiro planeta a partir do Sol, um pálido ponto azul ante a vastidão do Universo, o berço da
humanidade, nosso lar. Até onde sabemos é o único planeta no Universo que abriga vida, e para nós, isso só é
possível graças a abundante quantidade de água existente, cerca de 70% da superfície do planeta e recoberto por
água. A existência dessa substância em seu estado líquido, juntamente à presença do oxigênio e a capacidade de
reciclar gás carbônico fazem da Terra um planeta com características únicas. Apesar das grandes descobertas
astronômicas, não há ainda como afirmar que exista um planeta com características tão peculiares capaz de
propiciar a existência dos seres vivos. E a Terra não é “viva” apenas sob a ótica biológica, mas também sob a ótica
atmosférica, geológica e física, uma vez que tudo isso está em constante transformação.

Quanto à sua formação, estima-se ocorreu há aproximadamente 4,56 bilhões de anos. A teoria mais aceita
atualmente sobre a origem do Sistema Solar, e consequentemente do nosso planeta, é a teoria da nebulosa solar,
proposta em 1644 por René Descartes, reformulada em 1775 por Immanuel Kant e, posteriormente, em 1796 por
Pierre-Simon de Laplace. Essa teoria acredita que os planetas do Sistema Solar, entre eles o nosso, formaram-se a
partir do colapso de uma nuvem que estava rotacionando em alta velocidade e contraiu-se. Acredita-se que o Sol foi
formado a partir da concentração central da nuvem, e os planetas a partir das partículas remanescentes. Algumas
teorias dizem que a vida surgiu na Terra um bilhão de anos após a sua formação.
A TERRA
CAMADAS INTERNAS

O planeta Terra é um dos quatro planetas do Sistema Solar de composição rochosa, conhecidos também como telúricos ou terrestres.
Esses planetas rochosos possuem uma estrutura interna semelhante dividida em:

Crosta terrestre
A crosta é também conhecida como litosfera e corresponde à camada mais externa da Terra, formada por rochas e minerais, como silício,
magnésio, ferro e alumínio. Possui em média 10 quilômetros sob os oceanos e entre 25 e 100 quilômetros sob os continentes. Nela, são
encontrados os continentes, as ilhas e o fundo oceânico. Além disso, observa-se que ela não é uma camada inteiriça, pois há divisões que
formam grandes blocos rochosos conhecidos como placas tectônicas, que se movimentam e podem provocar tremores na superfície
terrestre.

Manto
O manto localiza-se entre a crosta terrestre e o núcleo. É conhecido como camada intermediária, que se divide em manto superior e
manto inferior. Ele pode apresentar profundidade de cerca de 30 a 2900 km abaixo da crosta e, ao contrário dela, o manto não é sólido.
Com temperatura média de até 2.000°C, essa camada é composta por material magmático (em estado pastoso) composto
principalmente por ferro, magnésio e silício. A movimentação do magma, conhecida como correntes de convecção, provoca a
movimentação dos blocos rochosos que compõem a crosta terrestre.

Núcleo
O núcleo é a camada mais interna da Terra e divide-se em núcleo externo e núcleo interno. É também a camada que apresenta a maior
temperatura, que, segundo cientistas, pode alcançar 6.000°C.Ele é formado por ferro, silício, níquel e, apesar das altas temperaturas que
deveriam manter esses compostos no estado líquido, o núcleo apresenta elevada pressão, que acaba por agrupar essas substâncias,
mantendo-as sólidas.
A TERRA
MOVIMENTOS - ROTAÇÃO

A rotação é o movimento que a Terra realiza em torno do seu próprio eixo, provocando alternância nos períodos
de insolação direta nas regiões do planeta. Esse movimento é realizado em um período de aproximadamente 23
horas, 56 minutos e 4 segundos. A rotação ocorre no sentido anti-horário, de oeste para leste. Assim, o sol nasce
a leste e se põe a oeste, servindo de referência de posição há muitos anos.

Conforme o movimento é realizado, algumas áreas apresentam incidência direta dos raios solares, enquanto
outras estão perdendo iluminação, gerando, então, uma diferença de iluminação entre as regiões do planeta. A
velocidade média do movimento de rotação é de aproximadamente 1669 km/h.

O movimento de rotação resulta na sucessão de dias e noites devido à diferença de iluminação nas diferentes áreas do planeta. Sendo assim,
parte do planeta fica iluminada pelos raios solares, correspondendo ao dia, enquanto a parte oposta não recebe luz solar correspondendo à
noite.

Outras consequências do movimento de rotação é dilatação da região próxima à Linha do Equador e um possível achatamento dos polos, as
correntes marítimas sofrem desvio para oeste e a criação do sistema de fusos horários. Esse sistema foi criado para padronizar o horário
mundial e é calculado a partir da divisão da Terra (360°) em 24 horas, que corresponde ao período aproximado que a Terra leva para realizar
o movimento de rotação.
A TERRA
MOVIMENTOS - TRANSLAÇÃO

A Translação é o movimento que a Terra realiza em torno do Sol e assim percorrendo uma órbita
elíptica. O movimento de translação é realizado em aproximadamente 365 dias, 5 horas e 48
minutos. A velocidade média é de aproximadamente 107.000 km. A translação é realizada ao
mesmo tempo que a rotação.

A velocidade do movimento altera-se conforme a Terra aproxima-se ou se distancia do Sol.


Quanto mais próxima do Sol maior a velocidade e quanto mais afastada, menor é a velocidade do
movimento. Quando ocorre o afastamento do planeta Terra em relação ao sol denomina-se afélio
e a distância entre Terra e Sol é de aproximadamente 152 milhões de quilômetros.

Quando ocorre a aproximação da Terra com o Sol denomina-se periélio e a distância entre a Terra e o Sol é de aproximadamente 147 milhões
de quilômetros. Assim, quando a Terra encontra-se no afélio, sua velocidade torna-se reduzida e, quando a Terra encontra-se no periélio, a
velocidade de translação é maior. Uma das consequências do movimento de translação é a sucessão dos anos. Uma volta completa da Terra
em torno do Sol corresponde ao chamado “ano civil”, que por convenção apresenta 365 dias e 366 a cada quatro anos, visto que o tempo real
do movimento de translação é de aproximadamente 365 dias e 6 horas.

Outra consequência do movimento de translação é a ocorrência das estações do ano. Sabe-se que a Terra possui um eixo de inclinação, o que
provoca uma diferença de iluminação nas áreas do planeta. Assim, ao longo do movimento, a superfície terrestre ilumina-se de maneira
desigual, ou seja, as áreas não recebem a mesma quantidade de energia solar, resultando, então, nas estações do ano.
MATERIAL DE REFERÊNCIA

http://osdescobridoresbiju.blogspot.com/p/instrumentos-nauticos.html

http://www.sbfisica.org.br/v1/portalpion/index.php/artigos/22-guiados-pelas-estrelas

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-planeta-terra.htmhttps://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/movimentos-terra.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/a-historia-astronomia.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/as-camadas-terra.htm

https://universoracionalista.org/as-doze-mentes-mais-brilhantes-da-historia-da-astronomia/

https://www.youtube.com/watch?v=4_tiv9v964k&ab_channel=GuilhermeBriggs

https://www.youtube.com/watch?v=BkdK4-fGHs4&ab_channel=GuilhermeBriggs
SOMOS POEIRA DAS
ESTRELAS.
OBRIGADO !
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