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AA TERRA

TERRA NO
NO
ESPAÇO
ESPAÇO CÓSMICO
CÓSMICO
(UNIVERSO)
(UNIVERSO)

Prof. Adilson Fernandes


A terra no universo
• Universo- é um conjunto formado pelo espaço
celeste e pelos astros.
• Constituição do universo:
 Espaço Celeste (espaço infinito onde os astros se
encontram distribuídos)
 Astros ou corpos celestes (designação dada a todos
os corpos celestes que giram no espaço)
• Exemplos de astros:
o Galáxias ( via láctea, nuvens de Magalhães, etc.)
o Planetas (mercúrio, terra, Júpiter, etc.)
o Estrelas (sol, centauros, etc.)
o Cometas (halley)
o Asteróides
o Meteoritos
Origem do universo (teoria do ovo cósmico ou big-
bang)
Segundo esta teoria há cerca de 15 mil milhões de
anos num glóbulo de enorme energia (com
temperaturas da ordem de milhões de graus),
altamente comprimido designado de “ovo cósmico”,
que terá explodido, e toda a matéria constituinte
projectada em todas as direcções e ao expandir-se,
arrefeceu-se e transformou-se em matéria dando
origem aos 100 mil milhoes de galáxias que
constituem o universo.
Unidades de medidas utilizadas no universo
• Unidade astronómica (ua)- distância entre a terra
e o sol. 1 ua é igual a 150 milhões de km/s.
• Ano-luz (al)- distância percorrida pela luz no vácuo
durante 1 ano, a velocidade de 300mil km/s.
Galáxia
Galáxias- unidades basicas que definem a estrutura do universo.

Constituição de uma galáxia:


* Gases e poeiras cosmicas
* Agrupamento de milhões de estrelas
*Outros corpos celestes, alguns organizados em sistemas
planetarios
Organização das galaxias no universo:
•Algumas encontram-se isoladas (a minoria)
•Outras aglomeradas com mais de 500 galaxias (cúmulos de
galaxias).
Exemplo de galáxias:
•Via lactea ou estrada de santiago
•Nuvens de magalães
•Andrómeda

Obs: A nossa galáxia chama-se via lactea


Galáxias
Sistema Planetário
Sistema planetário- conjunto formado
por diferentes corpos celestes.

Constituição de um sistema planetário:


 Estrelas - são astros com aparência de
pontos luminosos, com luz própria e
cintilante (sol, centaurus, antares).
Tipos de estrelas Quanto a
grandeza:
 Estrelas anães (muito pequenas - “atria,
betria, cursa”)
 Estrelas médias (sol)
 Estrelas super- gigantes (centauros)
Planetas – Astros sem luz própria e que
giram a volta do sol ou de outros
planetas.
Tipos de planetas:
• Planetas principais – Planetas que
giram directamente a volta do sol
(mercurio, venus, terra, marte, jupiter,
saturno, urano e neptuno).
• Planetas secundários ou Satelites
Naturais – Planetas que giram em
torno dos planetas principais,
acompanhando-os no seu movimento
em torno do sol (luas)
 Asteróides - São corpos rochosos e metálicos
de pequenas dimensões que se concentram
principalmente na zona entre marte e júpiter.
 Meteoritos – Pequenos fragmentos de
matéria sólida (corpos rochosos) de tamanho
variado que caem na terra vindos do espaço.
 Cometas – Astros de pequenas dimensões
que descrevem orbitas muito excêntricas a
volta do sol (halley, hale-bopp)

Asteróides Cometa Meteoritos


Sistema Solar
Sistema solar – conjunto formado pelo
sol e pelos astros que giram a sua
volta
Constituição do sistema solar:
 Sol
 Planetas (primários/secundários)
 Asteróides
 Meteoritos
 Cometas
Estrutura do sistema solar

Sol
• Mercúrio
• Vénus
• Terra Planetas interiores ou telúricos
• Marte

Cinturão dos asteroides


• Júpiter
• Saturno
• Urano Planetas exteriores
• Neptuno ou gasosos
 Planetas interiores ou telúricos
(caracteristicas)
 São relativamente densos
 São constituidos por materiais rochosos
 Total ou quase totalmente sólidos
 Pequenos em relação aos planetas externos

• Planetas exteriores ou gasosos


(caracteristicas)
 Pouco densos; Gigantes;
 Constituidos essencialmente por gases
 Grandes dimensões em relação aos planetas
interiores
 São designados planetas Jupiterianos
 FORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR
Hipótese Nebular
Hipótese Nebular
Segundo está hipótese, uma enorme
nebulosa (nébula primitiva), constituida
essencialmente por hidrogénio e hélio e
contendo poeiras cósmicas, ao sofrer
uma contração gravitica, animou-se de
movimento de rotação adquirindo a
configuração de um disco achatado. A
medida que a velocidade aumentou
grande parte da massa da nebula se
situou no centro originando o sol e as
restantes particulas por colisão,
originaram os planetas do sistema solar
de acordo com a densidade.
 Nebula Primitiva –nuvem de gases e poeiras
a partir do qual se formou o sistema solar.
 FORMAÇÃO DA TERRA
A Prototerra sofreu um conjunto de
transformações dos quais resultou um
aquecimento a volta dos 5000°c no seu interior e
cerca de 1000°c na parte externa.
- Durante este período, os metais mais pesados
como o Níquel e o Ferro afundaram até ao
centro formando o Núcleo da Terra.
- Os materiais menos densos ficaram a volta do
Núcleo formando o Manto
- E os materiais mais leves como os Silicatos
migraram para a superfície onde foram
arrefecendo-se até formar a Crosta Terrestre

Primitiva.


Caracteristicas do Planeta Terra
o Ocupa a 3ª posição em relação ao sol
o Situa-se á 150 milhões de km do sol
o Periodo de translação 365 dias + 6 horas
o Periodo de rotação 24 horas
o Tem diametro de 12756 km
o Densidade 5,5 (planeta mais denso)
o Atmosfera constituida (N2;O2; H2O;CO2)
o Temperaturas media de 23°c
o Presença de água no estado liquido e O2
o É o único planeta do sistema solar onde existe
vida
o Possui o maior satelite natural do S. Solar
Caracteristicas do sol:
• Esfera de hidrogénio e hélio
• Fonte de todo o calor do sistema solar
• Tem diametro de 1392000 km
• Dista da terra 150 milhões km
• Principal estrela do sistema solar
Lua (satélite natural )
Caracteristicas :
o Satélite natural da
terra
o Diametro de 3476
km
o Temperatura de
-30 graus Celsius
o Corpo celeste mais
próximo da terra
o Distância da terra
de 384000 Km
o Não possui
atmosfera
Quadro comparativo dos planetas do sistema solar

Diámetro Temperatura Periodo de Atmosfera Satélites


Planetas Densidade
(Km) Media Translação (Constituição) naturales

Mercurio 4880 5,4 350°C 88 dias ausencia 0

Venus 12100 5,3 480°C 225 dias N, CO2, H2O 0

Tierra* 12756 5,5 23°C 365 dias N, O2, H2O, CO2 1

Marte 6787 3,9 - 23°C 687 dias CO2, N, Ar 2

Júpiter 142800 1,3 - 150°C 12 anos H, He, NH3 65

Saturno 120600 0,7 - 180°C 29 anos H, He, CH4 62


H, He, CH4
Urano 51300 1,7 - 220°C 84 anos 27

Neptuno 49100 2,21 - 230°C 165 anos H, He, CH4 13


Obs:
• Júpiter é o maior planeta do sistema solar e
tem maior nº de satélites
• Mercúrio é o menor planeta do S. solar e esta
mais próximo do sol
• Planetas mais densos (planetas interiores ou
teluricos “M.V.T.M.”)
• Os planetas teluricos são constituidos por
materiais rochoso
• Planetas menos densos (planetas exteriores
ou gasosos “J. S.U.N.”)
• Os planetas gasosos são constituidos por
gases
• Universo >Galáxia > Sistema Solar > Planeta
Exploração Espacial
 A Exploração Espacial iniciou-se a milhares de
anos porque o universo desde sempre
despertou curiosidades do homem, mas o seu
desenvolvimento teve um grande avanço a
partir dos anos 50 quando os progressos da
Tecnologia permitiram a construção de
Foguetões

 Foguetões – São engenhos complexos que


asseguram o lançamento de Satélites, Naves
Espaciais e Sondas que permitem o
conhecimento do universo
 Historia da Exploração Espacial

 A Civilização Egípcia – é mundialmente conhecida


porque eram avançadas no que diz respeito aos
Astros e Cálculos Solares

 Os Gregos – Preocupavam-se com a forma da Terra


e com o seu movimento relativamente ao sol, isto é,
se era a terra que girava a volta do sol ou o Contrario

 Na China, o Astrónomo Chang registou no ano 87


a.c. a passagem do Cometa Halley

 Mas foi com a invenção de alguns instrumentos que o


estudo e exploração do universo ganhou uma nova
dimensão
Instrumentos de estudo do universo

 Telescópio
 Rádio-telescópio
 Sondas
 Satelites artificiais
 Naves espaciais
FIM
Modelo físico e quimico estrutura
interna da terra
 A Terra - é um Planeta diferenciado constituido
por materiais separados por camadas de acordo
com a densidade do material constituinte.

 Separadas as camadas existem as


Descontinuidades:
 Descontinuidades – zonas limites que marcam
mudanças significativas na natureza dos materiais
existentes. Linha que separa as camadas.

 Tipos de Descontinuidades:
- Descontinuidade de Moho ou Mohoravicic
(M) – Linha que separa a Crosta Terrestre do
Manto.
- Descontinuidade de de Gutemberg – Linha
que separa o Manto do Núcleo.
Camadas internas da terra quanto a
composição quimica:
- Crosta Terrestre
- Manto
- Núcleo
A Crosta Terrestre divide-se em:
- Crosta Continental
- Crosta Oceanica
O Manto divide-se em:
- Manto Superior
- Manto Inferior
O Núcleo divide-se em:
- Núcleo Externo
- Núcleo Interno
 Camadas internas da terra quanto a
densidade:
 A Litosfera constituida por:
 Crosta Continental – de natureza Basaltica
 Crota Oceanica – de Natureza Granitica
 Parte superior do Manto Superior

A Astenosfera constituida por:


- Manto superior – com rochas muito densas
- Manto Inferior – constituido por ferro e magnesio

A Mesosfera Constituida por:


- Nucleo Externo – constituido por materiais no
estado Liquido
- Nucleo Interno – constituido por materiais no
estado solido como ferro e niquel.
Caracteristicas da crosta / crusta
terrestre:
• Zona mais superficial da terra
• Formada por duas partes:
- crosta continental (35/70 km de espessura)
- crosta oceânica (10 km de espessura)
• Zona de natureza basaltica e granitica
Constituído por materiais como:

- silicio
- aluminio
-magnésio
Caracteristicas do Manto :
• Zona terrestre situada entre crosta e núcleo
• Zona de maior espessura onde se distinguem
2 camadas
- manto superior

- manto inferior
• Separado da crosta pela descontinuidade de
moho e do núcleo pela descontinuidade de
guttemberg

• Constituido por materiais como:


- magnésio
- ferro
Caracteristicas do núcleo :

• Zona mais interna da terra


• Separada do manto pela
descontinuidade de guttenberg

• Constituida por duas partes


- núcleo externo- de natureza liquida
- núcleo interno - de natureza sólida
• Constituido por materiais densos como
ferro e niquel
Estrutura Externa da Terra
A terra externamente é constituida por quatro camadas :
• Atmosfera (camada gasosa que envolve a terra)
• Hidrosfera (camada liquida da terra que
compreende os rios, lagos, mares, oceanos,etc.).
• Litosfera (camada sòlida da terra que compreende
as ilhas , continentes, fundos oceanicos e seu relevo).
É constituida por:
Crosta oceanica- é a parte coberta por água (parte
imersa).
Crosta continental- é a parte da crosta emersa,
situando-se acima do nivel da água do mar.
Obs.: A crosta continental não é totalmente emersa.
Existem zonas da crosta continental cobertas por
água.
Ex: Plataformas continentais e Taludes continentais
• Biosfera (camada formada pelos seres vivos e pelo
espaço por eles ocupados).
Atmosfera Litosfera

Hidrosfera Biosfera
Contributos para o estudo da estrutura interna
da terra
O homem conhece de modo mais ou
menos seguro, uma zona muito
superficial da terra. Através de
explorações mineiras, as mais
profundas, atingiu profundidades até
cerca dos 4 km, e através de sondagem
em pouco ultrapassou os 12km. Muito
daquilo que se conhece hoje sobre o
interior da terra é lhe dado por meio de
informações obtidas indirectamente
através do estudo da actividade sismica
e vulcanica.
Mètodos utilizados no estudo do
interior da terra
 Métodos directos:
o Explorações mineiras (estudo feito através
de extração de minérios em rochas)
o Sondagens (pesquiza feita através de
perfurações de terrenos para o
conhecimento das camadas mais profundas)
o Vulcanismo (estudo de materiais expelidos
durante uma erupção)
o Afloramentos superficiais (estudo de rochas
que se formaram em profundidade e que
com o tempo e devido a erusão aparecem a
superficie)
 Métodos indirectos:
o Sismologia (propagação das ondas sísmicas
desde o interior da terra até a superfície
trazendo materiais de zonas muito profundas,
que delas podemos obter informações sobre
o interior da terra).
Barreiras que impedem o estudo do
interior da terra
• Altas temperaturas a medida que se desce
em profundidade
• Dureza dos materiais que constituem o
interior da terra
• Dificuldade em encontrar materiais
resistentes as altas temperaturas e a dureza
dos materiais do interior da terra.
FIM
VULCANISMO
Vulcanismo - Conjunto de processos e
fenómenos relacionados com a subida do
magma do interior até a superfície da terra.
Vulcão – abertura na superfície terrestre
através da qual são expelidos massas de
materiais (magma) à altas temperaturas.
Estrutura de um Vulcão:
1- câmara magmática
2- cone vulcânico principal
3- cone vulcânico
adventício (secundário)
4- chaminé vulcânico
5- cratera vulcânica
Fases de uma Erupção Vulcânica
• Fase Percursora – é quando temos aparecimento de pequenos
abalos Sísmicos de fraca Intensidade
• Fase de Actividade – é quando temos a libertação de gases,
vapor de água e lavas para a superfície

Cratera - (abertura através da qual o magma é projectado para


fora do vulcão).
Chaminé (canal através da qual o magma atinge a superfície
terrestre)
Câmara magmática – (reservatório subterrâneo onde o magma se
encontra depositado).
Cone vulcânico – (elevação de forma cónica que resulta da
deposição do material projectado durante uma erupção ).
Erupção vulcânica – (emissão mais e ou menos violenta de
materiais vulcânicos do interior da terra ).
Natureza dos materiais expelidos por uma erupção vulcânica:
• Materiais liquido - (magma “lava”)
• Materiais sólidos - (piroclásticos “cinzas, areias, lapilli, bombas,
blocos”)
• Materiais gasosos – (gases “CO2, H2O, óxido de enxofre, etc”)
Magma – material fluido á altas temperaturas, resultante da
fusão de materiais sólidos no interior da terra.
Caracteristicas dos magmas:

Tipo de Origem % de Ponto de Viscosida Fluidez


magmas Silica fusão de (formar
lavas)

Básico Manto Baixo Alto Baixa Elevada


superior (< 50
%)

Andesitic Crosta Intermédi Intermédi Intermédia Interméd


o (misto) continenta o (+/- o ia
l 60%)

Ácido Crosta Alta Baixo Alta Baixa


continenta (+/-
l 65%)
Obs: Existe uma relação directa TPC
entre a viscosidade do magma e
o seu teor em sílica: 1- Compara os 3 tipos de
• Quanto maior for a % de sílica, magmas no que se refere
maior é a viscosidade do magma ao teor de sílica.
• Quanto menor for a % de sílica, 2- Relaciona a composição do
menor é a viscosidade do magma com a sua
magma
viscosidade.
Lava – magma desgaseificado (sem
gás). 3- Qual dos magmas origina a
superfície maiores
quantidades de lavas?
Porque?
4- Distingue magma e lava.
 Classificação do Magma
 O Magma é classificado em 3 Tipos de
acordo com o Teor de Sílica (gases).
 Quanto Maior for o Teor de Sílica, Maior é
a Viscosidade do Magma.

 1° - Magma Acida
- Origem na Crosta Continental
- Alto Teor de Sílica
- Viscosidade Alta
- Ponto de Fusão Baixo
- Tendência para formar Lavas Baixas
 2° - Magma Básica
- Tem origem no Manto Superior
- Baixo Teor de Sílica
- Viscosidade Baixa
- Ponto de Fusão Alto
- Tendência para formar Lavas Altas

 3° - Magma Intermédia ou Andersítica


- Tem origem na Crosta Continental
- Teor de Sílica Intermédio
- Viscosidade Intermédio
- Ponto de Fusão Intermédio
- Tendência para formar Lavas Intermédio
Formas de Erupções Vulcânicas
 Efusiva – Quando o Magma é Básica,
Pobre em gases e a Erupção ocorre de
forma Suave sem Explosões formando
autênticos Rios de Lavas .
 Explosiva – Quando o Magma é Acida,
Rico em Gases e a Erupção ocorre com
fortes explosões com projeção de
materiais solidos ou piroclastos.
 Mista -  Quando o magma tem %
intermédias de sílica e ferro e
magnésio. E a erupção ocorre com
alternância de pequenas explosões e
derrames de lavas.
Tipos de Erupções Vulcânicas
Tipo Havaiano (características)
• As Lavas são Básicas
• A Actividade Vulcânica é Efusiva ou seja, não ocorre Explosões
• As lavas solidificam fora da Cratera
• As Lavas podem atingir grandes distâncias formando
autênticos Rios de Lavas
• As Lavas são muito Fluidas pouco Viscosas e Pobre em Gases
• A Erupção ocorre de forma Suave
• Erupções de forma efusiva
Tipo Estromboliano (características)
• As Lavas são Intermédias
• A Actividade Vulcânica é Mista com predominância da Fase
Efusiva
• Ocorre a fase efusiva, mas também ocorre períodos
Explosivos, pouco violentes com projecção de Bombas e Lapilli
mas não é Perigoso porque volta a cair na Cratera
• As Lavas são Fluidas mas menos Fluidas que o tipo Havaiano
• As lavas são acumuladas próximo do Chaminé
• O Nome deste tipo de Actividade deriva do Vulcão Stromboli
situado nas ilhas Lapári em Itália
• Erupções de forma mista.
Tipo Vulcaniano (características)
• As Lavas também são Intermédias
• A Actividade Vulcânica também é Mista com predominância da
Fase Explosiva
• As Lavas são Viscosas e Rico em Gases
• Há Emissão de Gases e Material Fino para o exterior, que
permanece na atmosfera durante muito tempo
• A Erupção dá-se com Violentes Explosões com projecção de
Bombas, Lapilli e Cinzas
• Os Gases têm dificuldades em sair por isso as Explosões devido
ao aumento de Pressão
• Erupções de forma explosiva
Tipo Peleano (características)
• As Lavas são Acidas
• A Actividade Vulcânica é Explosiva
• As Lavas são muito Viscosas e Rico em gases
• A solidificação das Lavas dá-se no Chaminé originando um
Tampão onde ocorre a Explosão
• A Medida que o Tampão é empurrado, forma uma agulha
ou Cúpula na Cratera
• Através das Fendas, os gases libertam-se transportando
consigo grande quantidade de materiais sólidos que
destroem tudo na sua passagem
• Erupções de forma explosiva
 Manifestações Secundárias do Vulcanismo
Após o período de actividade de um vulcão, este poderá
entrar numa fase de repouso que poderá durar anos. No
entanto, pode-se notar algumas manifestações
consideradas secundárias, tais como:
 Fumarolas – emissões gasosas cuja a temperatura é
muito alta.
Tipos de fumarolas:
• Mofetas – são aqueles em que predominam o dióxido de
carbono com temperaturas mais baixas.
• Sulfatares – são aquelas em que predominam os
compostos de enxofre.
 Nascentes Termais – emissão de água rica em sais
minerais.
 Géisers – são emissões intermitentes de jactos de água
e de vapor através de uma fenda do solo.
 Pote de lama – água sobreaquecida misturada com
argilas
SISMOLOGIA
 Sismologia – é um ramo da geofísica que
estuda a interpretação física dos Sismos e
dos seus efeitos

 Sismos – são abalos ou movimentos que


tem origem no interior da terra e fazem
sentir-se num determinado período
reduzido e num determinado local

 Após a geração de um sismo, a energia


libertada propaga-se em todas as
direcções sob a forma de Ondas Sísmicas
TIPOS DE SISMOS
(Macrossismos)
 Terramotos – São os Sismos
Catastróficos  
 Maremoto – é quando o Epicentro situa-
se no Oceano em que provoca uma
agitação violenta das aguas dando origem
aos Tsunamis
 Os sismos são frequentemente
procedidos por abalos (microssismos)
que podem ser:
 Abalos Premonitórios – são abalos de
fraca intensidade que antecedem os
sismos.

 Réplicas – são pequenos abalos que


seguem os abalos sismicos e podem durar
vários meses
 Hipocentro ou Foco Sísmico – é o local
do interior da Terra onde o Abalo Sísmico
tem a sua origem

 Epicentro – é o ponto da superfície


terrestre situado no vertical do hipocentro
onde o sismo é sentido com maior
intensidade

 Linhas Isossistas ou ondas sismicas –


são linhas curvas fechadas que unem
pontos com igual intensidade sísmica
Classificação dos Sismos em função da
profundidade a que se localiza o
Hipocentro
 Raros ou Superficiais – são os sismos
mais comuns em que o hipocentro situa-se
entre 0 à 70km de profundidade

 Intermédios – são os sismos em que o


hipocentro situa-se entre 70 à 300km de
profundidade

 Profundos – são os sismos em que o


hipocentro situa-se entre 300 à 700km de
profundidade
Os estragos produzidos pelos
sismos dependem de vários
factores tais como:

 Profundidade do Hipocentro
 Distancia do Epicentro
 Quantidade de energia libertada
 Características geológicas locais
 Tipo de Construção
 Sismógrafo – é um aparelho que regista
os sismos
SISMOGRAMA
 são gráficos que registam as Ondas
Sísmicas, permite determinar o Epicentro
e a Intensidade dos diferentes tipos de
Ondas Sísmicas
TIPOS DE ONDAS SISMICAS
 Ondas Primarias ou P ou Longitudinais
 Ondas Secundarias ou S ou Transversais
 Ondas Longas ou Love ou L
Ondas Primarias ou P ou
Longitudinais
 São as primeiras a atingir a superfície
terrestre, são os mais velozes
 São chamadas Longitudinais porque
fazem vibrar as partículas por onde
passam no mesmo sentido de propagação
 São Ondas de Compressão porque a sua
propagação comprime e dilata-se as
rochas alternadamente
 Essas Ondas propagam-se no meio
Sólido, Liquido e Gasoso
Ondas Secundarias ou S ou
Transversais

 São as segundas a chegarem na


superfície
 Propagam-se com menor velocidade
 São chamadas transversais porque
provocam vibrações das partículas no
sentido Perpendicular ao Raio Sísmico
 Propagam-se apenas no meio Sólido
Ondas Longas ou Love ou L

 São Ondas Superficiais


 São as últimas a atingir a superfície
terrestre
 Provocam maiores destruições
 Possuem maior amplitude
 A vibração das partículas é no sentido
Horizontal ao raio Sísmico
Origem dos Sismos
 Através da Ruptura do Material
Rochoso
 O material Rochoso no interior da Terra
esta sujeito a fortes pressões, com isso,
devido a Elasticidade das rochas, começa
a deformar.
A Pressão continua a aumentar até chegar
a um ponto em que o limite da
elasticidade das Rochas vão sendo
ultrapassadas e o material sofre Ruptura.
Com essa ruptura, começa a libertar
energia que origina os Sismos
Nas Zonas de Subdução
 Quando duas placas Tectónicas são
convergentes, colidem uma contra a outra
na Zona de Subdução provocando
libertação de Energia que origina os
Sismos
Classificação dos Sismos
quanto a Origem
 1° - Naturais
 Tectónicos (Os mais frequentes)
 Vulcânicos
 Deslocamento superficiais de Terrenos
 2° - Artificiais – Provocados pelo Homem
 Induzidos – Injecção de fluidos em furos
- Armazenamento de agua em
Barragens
 Explosões de Minas e Pedreiras
 Explosões nucleares
 Desabamentos de minas
 Mecanismos de Geração dos Sismos

 Ruptura em Falha Activa

 Explosão

 Colapso
Intensidade e Magnitude Sísmica

 Intensidade Sísmica – é o processo de


avaliação das vibrações sísmicas sentidas
num certo local, baseado nos efeitos sobre
as populações e nas destruições causadas.

 A Intensidade sísmica é geralmente


expressa em Graus numa escala de
intensidade.
ESCALA DE INTENSIDADE SISMICA OU
ESCALA DE MERCALLI
 Magnitude sísmica – é a escala que
quantifica a energia libertada pelos
sismos no Hipocentro.

 A Magnitude Sísmica determina-se pela


duração do sismo em segundos e o
tempo da chegada das Ondas
Primarias e Secundarias na Superfície

 Ex: A Escala de Richter.


Escala de Richter ou Magnitude Sismica
 Micro < 2,0
 Muito Pequeno 2,0 – 2,9
 Pequeno 3,0 – 3,9
 Ligeiro 4,0 – 4,9
 Moderado 5,0 – 5,9
 Forte 6,0 – 6,9
 Grande 7,0 – 7,9
 Importante 8,0 – 8,9
 Excepcional 9,0 – 9,9
 Extremo > 10
PREVISÃO SÍSMICA

 Podemos prever um sismo


através de:
 Comportamentos agitados de alguns
animais (Repteis)

 Variações Importantes do nível das


aguas de certos poços

 Abalos premonitórios
Distribuição geográfica das regiões
sísmicas e vulcânicas
 Zona Circumpacífico – Abrange a costa ocidental do
continente Americano, a costa oriental do Japão e da
Nova Zelândia

 Cintura Alpina dos Himalaias – Situa-se entre o


Continente Euro-asiático e Africano, desde o
Arquipélago dos Açores até a Fossa de Java

 Zona Sísmica do Médio Oceânica – Localiza-se no


meio dos oceanos Atlântico e Indico

 Linha Sísmica do Vale do Rift Afro-arabico –


Compreende a zona dos grandes lagos do continente
Africano e regiões de fractura vizinha como o Mar
Vermelho e a ilha de Gouvet até o oceano Antárctico
Propagação das Ondas Sísmicas
 EM RELACAO A DISTANCIA EPICENTRAL

 A Velocidade das Ondas P e S – aumentam com a


distância do Epicentro e a velocidade das Ondas
Longas mantêm-se sempre Constante
Variação da velocidade das
Ondas com a Profundidade
 Na parte mais profunda do Manto, as Ondas P
tem um aumento brusco de velocidade, depois
tem dificuldade de propagação ou diminuem a
velocidade de propagação devido a
descontinuidade de Gutemberg e ao aumento
de densidade no núcleo externo.

 As Ondas S não propagam-se para além do


manto porque o núcleo externo é constituído
por metais líquidos e essas Ondas não
propagam-se em meios líquidos.

 Zona de Sombra – Não ocorre propagação


directa das Ondas (Nucleo Externo)
Movimentos e deformações
da Crosta Terrestre
 Hipótese da Deriva dos Continentes
 Hipótese da Deriva dos Continentes
 Em 1912, o cientista Alfred Wegener,
surpreendido pelas semelhanças entre a
Costa Oriental da América do Sul e a Costa
Ocidental da Africa, admitiu a hipótese
destes Continentes terem feito parte no
passado de um único Continente que ele
chamou de Pangeia e era rodeado por um
único Oceano designado de Pantalassa
 Segundo ele, este continente terá sofrido
fragmentação originando vários blocos que
começaram a afastar-se progressivamente
dando assim origem a diferentes
Continentes que hoje são conhecidos.
Dados que Wegener baseou para formular
a Hipótese da Deriva dos Continentes
- Dados Morfológicos – semelhança
entre a Costa Oriental da América do Sul
e a Costa Ocidental da Africa

- Dados Geológicos – Existência de


mesmos minerais na Africa do Sul e a sua
continuidade no Brasil

- Dados Paleontológicos – Existência


de mesmos tipos de fósseis (animais e
Vegetais) em Continentes diferentes
 A hipótese de Wegener foi muito
contestado porque faltava dados
suficientes para se apoiar visto que:

- O conhecimento sobre a Crosta Terrestre


era Limitado

- E os Fundos Oceânicos eram


desconhecidos
Dados que confirmam a
Hipótese de Wegener
 1° - Conhecimento da Topografia Submarina
através de Sondagens Acústica

 
 
 
 
 Dorsal Oceânica – são cadeias montanhosas com
1000 à 3000 km de largura, o eixo da dorsal
apresenta um volume com fractura chamado Rift
que é uma região de intensa actividade sísmica e
vulcânica
 2° - Idade do Fundo dos Oceanos – é feito
através de perfurações no fundo dos oceanos
e recolha de amostras de rochas que
informam sobre a idade da camada Basáltica e
da camada Sedimentar

 A Camada Basáltica – é tanto mais recente


quanto mais próximo estiver da dorsal
oceânica. As rochas próximas do Continente
são mais antigas do que as próximas do Rift 
- A Camada Sedimentar – os sedimentos
diminuem de espessura a medida que
aproximam da zona do Rift, isto é a medida
que afastam da Dorsal, os sedimentos vão
ficando cada vez mais espessos e mais antigos
 3° - Variação da distância entre os
continentes – é feita por intermédio de
Satélites que mostra que a distancia entre
os continentes variam ao longo dos
tempos.

 O continente Americano e Euro –


Africano afastam-se á velocidade média
de 2 cm por Ano
Deformações da Superfície
Terrestre
 A Terra é um Planeta Activo e está sempre
em manifestações, a libertar energia
através de fenómenos como o Vulcanismo e
a Sismologia.
- Essa energia em forma de força actua
sobre as rochas provocando a sua
deformação.

 Essas deformações são designadas de:


- Dobras
- Falhas
 Dobras – São ondulações ou
deformações nas camadas rochosas
provocadas por enormes forças de
Compressão.
 Ex:
 Falhas – São fracturas em massas
rochosas seguidas de deslizamento
provocadas por forças de distensão.
 Ex:
Teoria Tectónica das Placas
 Segundo esta Teoria, a Litosfera não é
uma única Placa mas sim um conjunto de
Placas rígidas que estão encaixadas.
 Estas Placas estão acentos sobre a
Astenosfera, movendo-se umas em
relação a outras, afastando-se ou
aproximando-se entre si transportando os
Continentes nesses movimentos.
 Algumas dessas Placas são
exclusivamente Oceânicas, outras são
Mistas e outras são Continentais e o limite
dessas Placas são conhecidos por Zonas
de Rift, Falhas, Fracturas e Depressões.
Como se explica a origem de Energia
Indispensável ao Movimento das Placas
Tectonicas

 A Astenosfera encontra-se parcialmente


fundida o que lhe da uma certa
elasticidade.

 A parte inferior da Astenosfera é mais


quente do que a parte superior e essa
diferença de Temperatura provoca a
formação de Forças designado de
Correntes de Convecção
 Correntes de Convecção – é a formação de
Forças provocada pela diferença de Temperatura
entre a parte Superior e Inferior da Astenosfera.

 Tipos de Correntes de Convecção


 Correntes Ascendentes – Origina fractura na
Litosfera devido a Pressão que exerce nessa
camada formando o Rift.

 Nas Zonas onde existe essas Correntes


Ocorre:
- Formação do Rift
- Há Renovação e Expansão do fundo dos
Oceanos
- As Placas são Divergentes
 Correntes Descendentes – São favoráveis
a formação de Fossas devido ao
desenvolvimento de Forças de Compressão.

 Nas Zonas onde existe essas Correntes


Ocorre:
- Destruição da Crosta Oceânica;
- Destruição da Placa mais densa nas
Profundidades;
- Ficção origina os Sismos;
- Fusão Origina o Magma e consequente
Erupção Vulcânica;
- As Placas são Convergentes e a mais densa
mergulha sob a outra originando a Subdução
 Conclusão
 - A Mobilidade da Litosfera é devido a
Elasticidade e o desenvolvimento de
Correntes de Convecção na Astenosfera

 - Os Rifts e as Fossas são zonas de


Intensidades Sísmicas e Vulcânicas
originando a renovação constante do
fundo dos Oceanos

 - A Crosta Continental é mais Antiga do


que a Crosta Oceânica devido a Formação
constante da Crosta Oceânica
 - A Área da Superfície conserva-se
constante porque a formação constante do
fundo dos oceanos nas Zonas de Rift é
compensada pela destruição do mesmo
nas zonas de Subdução

 - A Destruição provocada pelas Correntes


Descendentes (Placas Convergentes) é
compensada pela formação das Correntes
Ascendentes (Placas Divergentes)
Os Materiais Constituintes da Terra
 Litologia – é o ramo da geologia que
estuda as rochas.

 Rochas – são agregados naturais


constituídos pela matéria orgânica e por
um ou mais minerais inorgânicos.

 Exemplos de Rochas:
- Granito, Calcário, Areia, Argila, Petróleo,
Carvão, Basalto, Gabro, Diorito, Mármore,
Xisto Metamorfico, …
 As Rochas diferenciam umas das
outras quanto a:
- Cor
- Origem ou Génese
- Textura
- Dureza
- Variedades
- Percentagem de Minerais
- Tamanho
- Forma
- ...
 Classificação das Rochas quanto a sua origem ou
Génese

 1 – Rochas Magmáticas ou Eruptivas – Rochas que


resultam da Consolidação do Magma.
 Ex: Granito; Basalto; Microgranito…

 2 – Rochas Sedimentares – são rochas formadas a partir


de fragmentos de outras rochas pré-existentes ou da
acumulação de restos de seres vivos (animais e vegetais) ou
pela precipitação química.
 Ex: Areia; Argila; Arenito; Argilitos; Carvão; Petróleo;
Calcário; Sal-gema …

 3 – Rochas Metamórficas – são rochas que resultam da


alteração de outras rochas principalmente por acção da
temperatura e da pressão.
 Ex: Mármore; Xisto Metamorfico, Gneisse, Quartzito,
Ardosia...
 Composição Mineralógica das Rochas
 Minerais – são elementos ou compostos de
ocorrência natural e de origem inorgânica que
constituem as rochas.  
 Exemplos de Minerais:
 Micas; Quartzo; Calcite; Olivinas; Piroxenas;
Diamante; Feldspato; Moscovite; Biotite...

 Classificação dos Minerais


 Minerais Essenciais – São minerais cujo a
presença caracterizam as rochas, estão presentes
em grande quantidade nas rochas.

 Minerais Acessórios – são minerais que podem


ou não estarem presentes nas rochas e existem
em pequenas quantidades.
 Classificação dos Minerais quanto a
Cor:

 Minerais Félsicos – são minerais de cor


Clara, Rico em Sílica e Pobres em Ferro e
Magnésio.
 Ex: Micas, Feldspato, Quartzo e Moscovite

 Minerais Máficos – são Minerais de Cor


Escura; Ricos em Ferro e Magnésio e
Pobre em Sílica.
 Ex: Biotite, Olivinas e Piroxenas
 Classificação das Rochas quanto a Cor:

 Rochas Leucocratas – Rochas com grande


percentagem de Minerais Félsicos (Cor Clara).
 Ex: Granito e Miolito.

 Rochas Melocratas – Rochas com grande


percentagem de Minerais Máficos (Cor Escura)
 Ex: Basalto e Gabro

 Rochas Mesocratas – Rochas com posição intermédia


entre Minerais Máficos e Félsicos.
 Ex: Diorito

 Rochas Ultramáficas – Rochas constituídas


exclusivamente por Minerais Máficos.
 Ex: Peridotito
 Percentagem do Volume dos
diferentes tipos de Rochas na Crosta
Terrestre:

- Rochas Magmáticas (64,7%)


- Basalto (42,5%)
- Granito (22,2%)
- Rochas Sedimentares (27,4%)
- Rochas Metamórficas (7,9%)
Rochas Magmáticas
 1 - Rochas Magmáticas Plutónicas – é
quando o Magma consolida no interior da
Terra ou seja, forma na profundidade, o
Resfriamento é lento, e a Granulametria
ou os Cristais são grandes.
 Ex: O Granito
 2- Rochas Magmáticas Vulcânicas
ou Efusivas – são as Rochas que
formam na superfície ou perto da
superfície, o Resfriamento é rápido e a
Granulametria é pequena ou invisível.
 Ex: O Basalto
 3 - Rochas Magmáticas Intermédias
– Rochas formadas numa posição
intermédia, o Resfriamento e a
Granulametria são intermédios.
 Ex: Microgranito
 Classificação das Rochas Magmáticas
quanto a Textura:
 1 - Textura Holocristalina – Quando
todos os minerais estão cristalizados. A
Rocha formou na profundidade, o
resfriamento é lento e assim o tempo para
formar todos os Cristais.
 Ex: Granito
 2 - Textura Amorfa ou Vítrea – Quando
os Minerais não estão cristalizados. A
Rocha formou na superfície ou perto da
superfície, o Resfriamento é rápido por
isso não teve tempo para formar Cristais
 Ex: Basalto
 3 - Textura Semicristalina ou
Hemicristalina – Quando nem todos os
minerais estão cristalizados. Há uma parte
Cristalina e outra parte Amorfa
- Ocorre quando uma parte do Magma
consolida na profundidade e outra parte
na superfície
 Ex: Microgranito
 Classificação das Rochas Magmáticas quanto a
Granularidade:
- Fanarítica – Quando é possível identificar a vista
desarmada os elementos constituintes da Rocha.

- Afanítica – Quando não é possível identificar os


elementos constituintes da Rocha a vista
desarmada.
Basalto
- Rocha Magmática Vulcânica ou Efusiva
porque o magma consolidou na superfície

 Características do Basalto
- Rocha Heterogenia – Constituído por
vários minerais
- Cor Escura
- Compacta
- Impermeável
- Dura
 Composição Mineralógica do Basalto
- Minerais Essenciais – Olivinas e Piroxenas

- Minerais Acessórios – Magnetite

Textura do Basalto
Textura Amorfa - Afanítica
 Podemos encontrar:
- Filões – Quando cobre fendas entre rochas

- Escoadas – Quando cobre superfícies


inclinadas 
- Manto – Quando cobre Superfícies Planas
Granito
- Rocha magmática Plutónica porque o
magma consolidou no interior da terra

 Características
- Rocha Heterogénea
- Cor clara
- Dura
- Impermeável
- Compacta
- Apresenta na natureza com elevado nº
de fissuras atingindo grandes áreas da
superfície
Composição Mineralógica do Granito
 Minerais Essenciais – Quartzo e Feldspato

 Minerais Acessórios – Biotite

Textura do Granito
Textura Holocristalina – Fanarítica

 Podemos encontrar sobre a forma:


- Granular – Pequenos minerais

- Permatítica – Grandes Minerais

- Porfiroide – Pequenos e Grandes Minerais


Rochas Sedimentares
Características Gerais
 - Rochas Fossilíferas – são encontrados
fósseis ou restos de animais e vegetais
nessas rochas por serem pouco duras.
 Classificação das rochas Sedimentares
 Estão classificadas em três tipos:
 1 – Rochas Sedimentares Detríticas ou
Clásticas – Resultam da acumulação de Detritos ou
sedimentos de outras rochas pré-existentes por
alteração Mecânica ou Química
 Ex: Areia; Argila; Calhaus ou Balastros; Arenito;
Conglomerados; Xisto Argiloso ou Argilitos.
 2 – Rochas Sedimentares
Organogénicas – Resultam da
acumulação e transformação de restos de
seres vivos ou da actividade de
organismos vivos.
 Ex: Carvão; Petróleo; Corais; Calcário
Organogénico.
 As Rochas Sedimentares Organogénicas
são Rochas Estratificadas – porque são
constituídos por estratos ou camadas
horizontais que variam conforme a sua
composição.

 3 – Rochas Sedimentares de Precipitação


Química – resultam da acumulação de
Produtos Químicos dissolvidos na água.
 Ex: Calcário de Precipitação química
(Estalactites e Estalagmites); Sal-gema
 Classificação das Rochas
Sedimentares Detríticas

 1° - Rochas sedimentares Detríticas


Móveis ou Desagregadas – Constituídos
por Detritos Soltos.
 Ex: Areia, Argila, Calhaus ou Balastros

 2° - Rochas sedimentares Detríticas


Lapidificadas – Constituído por detritos
unidos por cimento.
 Ex: Arenito, Argilitos ou Xisto Argiloso
Conglomerados.
 Fases de Formação das Rochas
sedimentares Detríticas:
  
 1° - Meteorização – Conjunto de fenómenos que
provocam alterações das características originais das
rochas.
 Ex: Acção dos seres vivos; Acção atmosférica

 2° - Erosão – é o processo de desagregar e desgastar os


materiais rochosos por acção do vento, agua e dos seres
vivos.

 3° - Transporte – é a deslocação dos materiais


desagregados pelos agentes erosivos.

 4° - Sedimentação – é a deposição e acumulação dos


materiais ou sedimentos resultantes da erosão.

 5° - Diagénese – conjunto de transformação que as


rochas desagregadas sofrem de forma a ficarem
lapidificadas.
 Rochas Sedimentares Organogénicas
 - Resultam da acumulação e transformação
de restos de seres vivos ou de actividades
de organismos vivos.
 Classificação das Rochas Sedimentares
Organogénicas
- Rochas Sedimentares Organogénicas
Fitogénicas – Origem Vegetal
 Ex: Carvão
- Rochas Sedimentares Organogénicas
Zoogénicas – Origem Animal
 Ex: Petróleo e Calcário Organogénico
 Carvão
- Origina da acumulação de restos de vegetais
em áreas pantanosas ou a beira de um lago.

 O material sofre alterações Físicas e


Químicas:

- Alterações Físicas – aumenta a capacidade


de adquirir maior dureza e o desaparecimento
de estruturas vegetais.

- Alterações Químicas – Provoca o


enriquecimento do material em Carbono e
perda de Oxigénio e hidrogénio.
Classificação do Carvão
quanto a percentagem de
Carbono:
 1° - Turfa
- Tem menos de 60% de Carbono
- Cor acastanhado
- Leve
- Não Arde
- Baixo poder calorífico
- Fraca qualidade
 2° - Lenhite
- Tem aproximadamente 70% de Carbono
- Cor castanho-escuro
- Não arde facilmente
- Produz fumo
- Baixo poder calorífico
- Fraca qualidade
3° - Hulha
- Tem aproximadamente 90% de Carbono
- Cor Preta
- Aspecto estratificado
- Liberta grande quantidade de calor
- Alta qualidade
- É o mais utilizado nas indústrias
 4° - Antracite
- Tem 100% de Carbono
- Cor Negra
-Nao Arde facilmente
- Aspecto Estratificado
- Alto poder calorífico
- Alta qualidade
- muito duro
 Rochas Sedimentares Organogénicas
Zoogénicas
- Resultam da acumulação de restos de
animais marinhos.
Animais Marinhos:
- Parte Mole – Petróleo
- Parte Dura – (Conchas) – Calcário
Organogénico
 Petróleo
 - Resulta da acumulação de restos de
animais marinhos no fundo dos oceanos,
local sem oxigénio, pela decomposição de
bactérias.
 Características do Petróleo
- Substância Liquida
- Viscoso
- Combustível Fóssil
- Menos denso que a agua do mar
- Pegajoso
 Numa Jazida de Petróleo há que
considerar 3 tipos de Rochas:
 Rocha Mãe – é o local onde o petróleo
originou, essa rocha sofre compressão
fazendo com que o Petróleo migra para a
superfície

 Rocha armazém ou Reservatório – é


uma rocha porosa onde o petróleo se
encontra acumulado

 Rocha de Cobertura – é uma rocha


Impermeável e não deixa que o Petróleo
escapa para a superfície
 Calcário Organogénico
- Resulta da acumulação de Conchas de
Organismos Marinhos ou de actividades de
organismos vivos.
 
 Tipos de Calcário Organogénico
- Calcário Coralígeno – Origina a partir
de actividades de pequenos organismos
vivos que vivem em comunidades.
 
- Calcário Conquífero – Resulta da
acumulação de Conchas de Moluscos.
 - Calcário Comum – é quando o Calcário
Conquífero perde os vestígios de Conchas
e torna-se muito compacto. É utilizado na
construção Civil.
 Rochas Sedimentares de Precipitação
Química:
 - Resulta da acumulação de produtos
químicos dissolvidos na água.
 Ex: Sal-gema e Calcário de Precipitação
Química.
 Sal-gema – é uma rocha salina
resultante da evaporação da agua do mar
acumulada em lacunas levando a
formação do Sal ou precipitação do
carbonato de cálcio.
 Calcário de Precipitação Química é uma rocha
branca ou acastanhada que resulta da acumulação de
carbonato de cálcio dissolvidos na agua e faz
efervescência com os ácidos e é constituido por calcite.
- Existe dois tipos:

 1° - Estalactites – é uma formação cónica que forma


de cima para baixo quando a agua pinga ou pende do
teto das grutas calcárias ocorrendo libertação de
dióxido de carbono e deposição de carbonato de cálcio.

 2° - Estalagmites – é uma formação cónica que forma


de baixo para cima quando ocorre a evaporação da
agua que se encontra acumulada no solo ou no chão
das grutas calcarias ocorrendo libertação de dióxido de
carbono e deposição de carbonato de cálcio.
 Quando Estalactites e Estalagmites se encontram
formam as Colunas.
 Rochas Metamórficas
 Origem – Resultam da alteração de
outras rochas principalmente por acção da
Temperatura e da Pressão
 Ex: Xisto Metamorfico; Mármore;
Gnaisse; Quartzito; Ardosia.

 Rocha Original Rocha Metamórfica


 - Granito - Gnaisse
 - Arenito - Quartzito
 - Xisto Argiloso - Xisto Metamórfico
 - Calcário - Mármore
 - Argila - Ardosia
 Formação das Rochas Metamórficas
 As Rochas Metamórficas são originadas
principalmente a partir das rochas
Sedimentares.
 Devido ao peso, pode arrastar os
sedimentos para locais cada vez mais
profundos onde ficam sujeitos a
Temperaturas e Pressões cada vez mais
elevadas onde vão modificando o seu
aspecto adquirindo características novas.
 A acção de transformação de uma rocha na
outra em grandes profundidades, por
influência de Temperaturas e Pressões muito
elevadas dá-se o nome de Metamorfismo
 Metamorfismo – é a transformação de
uma rocha na outra em grandes
profundidades por acção da temperatura e
da pressão

 Obs. Se ocorrer a transformação dos


sedimentos no interior da terra por acção
da temperatura e da pressão dá-se o
Metamorfismo e origina as Rochas
Metamórficas, mas se no caso ocorrer a
Fusão dos Sedimentos, dá-se a formação
do Magma e origina as Rochas
magmáticas
 Características das Rochas
Metamórficas

 - Aspecto Folhado – Resulta da


disposição dos materiais constituintes em
Placas paralelas como consequências de
enormes pressões a que a rocha esteve
sujeito.
 - Estruturas Dobradas – é quando a
rocha apresenta dobras resultantes de
enormes pressões a que a rocha esteve
sujeito.

 - Formam em grandes profundidades


 - Formam por acção da Temperatura e da
Pressão.
 Tipos de Metamorfismo

 Metamorfismo Regional – é quando


atinge grandes extensões da Crosta
Terrestre e esta relacionado com a
formação de Montanhas e Zonas
fortemente Comprimidas e Dobradas

 Metamorfismo de Contacto – é quando


se da o contacto entre o magma e as
rochas encaixantes em que o produto
forma vários tipos de rochas por acção da
temperatura e da pressão
 Agentes de Metamorfismo

 Calor – facilita as reacções entre as rochas e a


recristalização das rochas

 Pressão – é a força exercida sobre uma


determinada área. Quando as pressões são
elevadas, as rochas modificam as suas
características originais

 Tempo – Provoca a modificação da composição


química das rochas

 Fluidos – é quando os sedimentos libertam água


que podem transportar substâncias dissolvidas e
assim modificam a composição das rochas
 O Ciclo das Rochas
 - São as transformações e os fenómenos
que ocorrem a nível das rochas
transformando-as de umas nas outras

 As rochas apresentam grandes


diversidades, não só quanto a origem mas
também quanto a composição
mineralógica. Apesar de todas essas
diferenças, os grandes grupos de rochas
estão relacionados entre si e por
Transformações ao longo dos tempos,
transformam umas nas outras definindo-
se assim um Ciclo.
 Conclusão:
 O Ciclo das Rochas é uma prova de que
na natureza e no ramo da Litologia, nada
se perde, tudo se transforma
 - Conclui-se ainda que o aspecto calmo e
inalterável da superfície terrestre é uma
ilusão, existindo um jogo de equilíbrio
entre os fenómenos destrutivos e
construtivos que atinge a crosta terrestre.
 Este processo leva milhões de anos a
estar completo não sendo perceptível
durante a vida de um ser humano.
 A Terra e a sua História (Geistória)

 Para reconstituir a história da terra, os


geólogos recorreram ao estudo da
paleontologia e da Estratigrafia.

 Paleontologia – é a ciência que estuda


todos os vestigios deixados pelos seres
vivos e da sua actividade sobre a terra.
 Os sinais de passagem dos seres vivos
sobre a terra são chamados de Fósseis.
Por isso a paleontologia pode ser defenida
como a ciência que estuda os fósseis.
 Fósseis – são restos ou vestígios de seres
vivos conservados naturalmente durante
milhões de anos e que permitem
reconstituir a história da vida da terra.

 Os Fósseis correspondem geralmente as


partes duras do corpo de um organismo
nomeadamente o esqueleto e a carapaça
e com maior raridade a totalidade do
organismo.
 Fossilização – processo através do qual
o organismo, parte dele ou vestígios da
sua actividade ficam preservadas
naturalmente permitindo a sua
conservação até aos nossos dias.
 Factores que favorecem a fossilização
 1 – Subterramento rapido do organismo
protegendo-o de predadores e dos
agentes erosivos.
 2 – Cobertura com sedimentos finos
permitindo uma melhor moldagem e
evitando o esmagamento
 3 – O organismo tem que possuir
estruturas resistentes (duras)
 Tipos de Fossilização
 1 – Conservação que pode ser:
a) Total – O organismo é conservado de
forma intacta. Este pode ser por
Congelamento (feito por massa de gelo) ou
por Inserção em Resina Fóssil ou Âmbar
(Substancias segregadas pelas plantas)
b) Parcial – Restos do organismo é
conservado ou coberto por sedimentos.

 2 - Impressões – são marcas ou moldes


deixadas pelos organismos nos sedimentos e
que provam a sua passagem pela terra
(Pegadas, rastos, desenhos...)
 3 – Mineralização – Substituição dos
componentes orgânicos por substâncias
minerais.
 4 – Moldagem – Moldes ou contramoldes
de organismos que se formaram pela
deposição de sedimentos muito finos
sobre os cadáveres que posteriormente
acabam por desaparecer.
 5 – Incrustação – Precipitação de
substâncias quimicas sobre o cadáver.
 6 – Incarbonização – Enriquecimento
dos restos do organismo com carbono
provocado pela perda de agua.
 Fases da Fossilização

 1ª Fase – Morte do organismo e a rápida cobertura


pelos sedimentos;
 2ª Fase – os restos nos sedimentos sofrem Diagénese
e Metamorfismo;
 3ª Fase – Elevação dos estratos onde os fósseis se
encontram incorporados devido a acção de forças de
compressão;
 4ª Fase – Os fósseis devido a acção da erosão ou
outros factores aparecem na superfície milhões de
anos mais tarde.
 Tipos de fósseis quanto ao local de
formação

 - Fósseis Marinhos – representam a


grande maioria dos fósseis devido as
excelentes condições de fossilização que o
mar apresenta e devido aos seres
marinhos possuirem estruturas muito
duras.

 Fósseis Terrestres – São Fósseis de


animais e de plantas terrestres e são mais
raros.
 Tipos de fósseis quanto a Importância
Geológica

 Fósseis Características ou Indicadores de


Idades – Caracterizam uma etapa concreta da
história da terra, pois só se encontram em
estratos ou camadas correspondentes ao
período em que viveram.
 Ex: Os Dinossauros são Característicos do
período Jurássico.

 Fósseis Fácies ou Indicadores de


Ambiente – Caracterizam o Ambiente no qual
as rochas sedimentares se formaram.
 Ex: Ambiente Terrestre Ambiente Marinho
 Importância dos Fósseis
- Permitem reconstituir o passado
- Permitem conhecer os seres vivos que
habitaram o planeta terra no passado
- Auxiliar o estudo evolutivo
- Ajudar na dedução da idade das rochas
 Características dos Fósseis
- São características das rochas
sedimentares
- Os Fósseis são contemporâneos das
rochas ou estratos onde foram encontrados
- Rochas com o mesmo tipo de fósseis têm
a mesma idade
 Estratigrafia – é um ramo da geologia
que procura estudar os estratos e
reconstituir a história da terra utilizando
informações existentes nas rochas.

 Formação dos estratos


 Os materiais arrastados pelo processo da
erosão depositam-se em depressões e
dispõem-se em camadas horizontais e
com o passar dos tempos vão
acumulando-se formando uma série de
estratos.
 Estratos – Configuração sedimentar
delimitado por duas superfícies mais ou
menos paralelas que correspondem a
mudança de rochas que permitem
diferenciar cada camada.
 Ex:
 A posição dos estratos pode retratar
duas situações diferentes:
 1 – Concordância estratigráfica –
quando os estratos se dispõem de forma
paralela e continua, isto é, sem
interrupção de tempo sobrepondo-se um
ao outro conforme a idade. Nesse caso as
camadas mais actuais encontra-se sempre
mais proximas da superficie.
 2 – Discordância estratigráfica – os
estratos se encontra dispostos de forma
descontinua, não respeitando a ordem
cronológica do tempo.
 As rochas mais importantes na
estratigrafia são as rochas sedimentares e
procura-se conhecer a idade das rochas e
as características do ambiente na altura
da sua formação através dessas rochas

 Como se pode determinar a idade dos


estratos
 Na geologia quando se fala em idade dos
estratos, rochas ou fósseis, podemos falar
por um lado em Idade Absoluta e por
outro lado em Idade Relativa
 - Para conhecer a Idade Absoluta de um
estrato (Quantos anos tem), utiliza-se
certos aparelhos que medem a
Radioactividade Natural de certos minerais
constituintes das rochas

 Radioactividade – Desintegração
espontânea de certas substancias
acompanhada pela emissão de energia

 - Para determinar a Idade Relativa dos


Estratos, isto é, se são mais antigos, mais
recentes ou da mesma idade que outros,
utilizam-se Dois Princípios Gerais da
Estratigrafia
 Princípios Gerais da Estratigrafia
 1° - Princípio de sobreposição dos
Estratos – normalmente os estratos mais
antigos dispõem-se por baixo e os mais
recentes em cima.
 Ex:
  

 2° - Princípio de Sincronismo
Paleontológico – Os fósseis tem a mesma
idade dos estratos onde são encontrados.
 Obs. O Princípio de sobreposição dos
Estratos só é valido se estes não sofrerem
deformações acentuados que lhes alteram
a sua posição inicial como dobras e falhas
 Ex:
 As deformações nos estratos, tais como as
dobras, falhas, afundamentos, elevações e
também a erosão que podem remover
camadas inteiras, tornam difícil a
determinação da idade dos estratos.
 Contudo a identificação dos fósseis
existentes em cada camada pode em
certos casos permitir a determinação da
sua idade
 Se esses fósseis forem características de
determinado intervalo de tempo,
saberemos a sua idade e esta corresponde
a mesma idade do estrato que o contém
 Importância da Estratigrafia
 O estudo dos estratos e a determinação da
sua idade permitem obter varias informações
importantes sobre a história da terra tais
como:
 - A maior ou menor espessura dos estratos indica
se os processos geológicos externos,
principalmente a erosão e a sedimentação foram
intensos ou não  
 - As suas fracturas designadas por dobras e falhas
revelam a acção das forças internas da terra que
geralmente conduziram pelo enrugamento e
levantamento dos terrenos à formação de
montanhas
 - Os seus fósseis indicam os seres vivos que
existiam e permitem reconstituir as condições
ambientais da época
 O Tempo Geológico
 As divisões do Tempo Geológico

 Através do estudo dos estratos


sedimentares, das características dos fósseis
e diversos outros registos, é possível ordenar
os acontecimentos cronologicamente
 Assim os geólogos dividiram a história da
Terra em Eras Geológicas com a duração
de milhões de anos.

 Cada Era Geológica distingue-se da anterior


por grandes modificações na Crosta Terrestre
e nos seres vivos com Vestígios.
 Era Geológica – é o nome dado ao
espaço de tempo que decorre entre os
acontecimentos ou marcas que alteram
profundamente o aspecto da terra e que
formam a sua história

 As Eras Geológicas dividem-se em


unidades de tempo de menor duração
designado de Períodos e estes por sua
vez dividem-se em unidades ainda menor
designado de Épocas

 Eras > Períodos > Épocas


 As grandes transformações que
limitam as Eras Geológicas São:
 - Mudanças Climáticas
 - Alterações da Flora e da Fauna
 - Movimentos Geológicos
 Escala do Tempo Geológico
 Características das Eras

 Era Pré-Câmbrica (Duração 4600 à


590 milhões de anos)
 - Formação da Terra – 4600 M.A.
 - Rochas sedimentares mais antigas –
3800 M.A.
 - Aparecimento dos primeiros traços de
vida – 3500 M.A.
 - Fósseis de invertebrados e
microorganismos – 3500 M.A.
 Era Paleozóica ou Primária (Duração
590 à 250 M.A.)
 - Fósseis abundantes de invertebrados
com conchas e carapaças – 590 M.A.
 - Fósseis dos primeiros Peixes – 450 M.A.
 - Fósseis das primeiras plantas terrestres
sem flores e formação de Montanhas –
420 M.A.
 - Fósseis de Anfíbios – 400 M.A.
 - Grande desenvolvimento das plantas
sem flores e dos insectos – 360 M.A.
 - Fósseis dos primeiros répteis – 300 M.A
 Era Mesozóica ou Secundária (Duração
250 à 65 M.A.)
 - Abundantes fósseis de Amonites
(caracóis) – 230 M.A.
 - Fósseis dos primeiros Dinossauros – 230
M.A.
 - Fósseis dos primeiros Aves e Mamíferos –
180 M.A.
 - Fósseis das primeiras plantas com flores –
140 M.A.
 - Extinção dos Dinossauros e dos Amonites
– 65 M.A.
 - Aparecimento dos primeiros mamíferos
primatas – 65 M.A.
 Era Cenozóica
- Período Terciário – 65 à 2 M.A -
Período Quaternário – 2 M.A. para cá

 Período Terciário – 65 à 2 M.A.


 - Formação das cadeias montanhosas dos
Pirinéus – 53 M.A.
 - Novas espécies de mamíferos – 53 M.A.
 - Formação das cadeias dos Alpes – 23 M.A.
 - Evolução dos Primatas e aparecimento dos
Australopitecos – 6 M.A.
 - Grande desenvolvimento dos Mamíferos –
2 M.A.
 Período Quaternário – 2 M.A. para cá
 - Primeiros utensílios de pedra lascada –
1,8 M.A.
 - Descoberta do Fogo – 0,7 M.A.
 - Aparecimento dos Homo-sapiens
(Homem moderno) – 0,1 M.A.
 Era Pré-Câmbrica (Duração 4600 à 590
milhões de anos)
 Está dividido em 2 periodos:
1 – Arcaico (4600 a 2500 M.A)
2 – Proterozóico (2500 a 590 M.A)

 Era Paleozóica ou Primária (Duração 590 à


250 M.A.)
 Está dividido em 6 Periodos:
1 – Câmbrico (590 a 505 M.A)
2 – Ordovícico (505 a 438 M.A)
3 – Silúrico (438 a 408 M.A)
4 – Devónico (408 a 360 M.A)
5 – Carbónico (360 a 286 M.A)
6 – Pérmico (286 a 250 M.A)
 Era Mesozóica ou Secundária (Duração
250 à 65 M.A.)
 Está dividida em 3 Periodos:
1 – Triássico (250 a 213 M.A)
2 – Jurássico (213 a 144 M.A)
3 – Cretácico (144 a 65 M.A)

 Era Cenozóica
1 - Período Terciário – 65 à 2 M.A
- Paleogénico (65 a 25 M.A)
- Neogénico (25 a 2 M.A)
2 - Período Quaternário – 2 M.A. para cá
- Plistocénico (2 a 0,01 M.A)
- Holocénico (0,01 para ca)

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