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ESCOLA DE ENFERMAGEM
DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA
PROGRAMA
- DE PÓS–GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM PPGE
As políticas públicas de
saúde, no campo das substâncias
psicoativas ilícitas.
INTRODUÇÃO
A construção teórica se consubstancia na
vertente da saúde coletiva, que possibilita a
compreensão do binômio saúde-doença,
como processo resultante dos determinantes
históricos e estruturais, que moldam a vida
social nas diferentes formações sociais, que
estão presentes nas diversas possibilidades
de inserção no trabalho e na vida que a
realidade apresenta (Soares, 2007).
OS DEBATES DA SAÚDE FRENTE
AO FENÔMENO
a) Saúde pública tradicional: fundamentada na
base teórica positivista/funcionalista as
respostas são direcionadas ao aspecto biológico,
visando à ausência de doenças.
(Soares,2007)
b) Nova saúde pública: construída com base no referencial teórico
da fenomenologia que se apropria da concepção biológica, e adota
a perspectiva emocional, concentra-se na experiência cotidiana
dos indivíduos e na subjetividade. As respostas de saúde se
constituem na atenção bio-psicossocial. Contexto neoliberal.
(Soares,2007)
Saúde coletiva: movimento latino-americano que
emergiu na década de 1970. Constitui-se através
dos fenômenos estruturais. As respostas de saúde
são direcionadas para os determinantes sociais,
apreende a categoria de classes socais para
estudar e processo saúde-doença.Visa o
fortalecimento do sujeito social frente aos
desgastes da vida em sociedade.
Base teórica: ciências sociais (marxismo);
epidemiologia crítica
O FENÔMENO X SAÚDE
COLETIVA
Para debater o objeto desse estudo,
pretende-se trilhar o caminho da perspectiva
da totalidade, que relaciona o fenômeno do
consumo das drogas com a acumulação do
modo de produção capitalista, no qual a droga
se transforma numa mercadoria e seu
consumo deve ser analisado à luz da estrutura
e dinâmicas do modo de produção capitalista,
analisado a partir do referencial marxista.
O consumo de drogas é uma manifestação
decorrente da organização do modo de produção.
(Soares,2007)
Intervenção no campo da saúde coletiva: redução de
danos ampliada que se contrapõe à lógica dominante:
liberdade para fazer escolhas;
ditames funcionalistas (disfuncionalidade);
idealização de uma sociedade livre de drogas (devido
à mercadorização);
reiterar a noção de historicidade;
reiterar a saúde como direito social (incluindo em seu
escopo o usuário de drogas);
Denunciar as desigualdades de reprodução entre as
classes (compreensão das raízes do fenômeno).
REVISÃO DA LITERATURA
TOTAL : 78 TRABALHOS
SELEÇÃO
percepção de pessoas que avaliam o consumo de drogas, Chavez et al, 2005; Loyola el al,
possuem vínculo familiar ou principalmente entre os jovens 2009; Kerr-Correa et al,1999;
social com consumidores de universitários, com foco no Jerí, 1981;Cavalcante, Barros e
substâncias psicoativas lícitas e comportamento de risco, Alves, 2008; Ventura et al,
ilícitas; ; e a incidência sobre o pesquisa realizada nos países da 2009; Silva et al, 2009;
consumo America Latina, financiada pela Cazenave et al, 2009; Castillo et
Organização dos Estado al,2009; Bustamante et al,
Americanos-OEA 2009; Figueroa et al, 2009;
Chaname et al, 2009;
Hernández et al, 2009
TEMAS COMENTÁRIOS AUTORES
avaliação dos serviços de saúde acentua no campo da nova Brito et al, 2012; Moreira et al,
e percepção dos trabalhadores saúde pública, que reforça o 2009; Gonçalves e Tavares,
da saúde que atuam em locais estigma do consumo de drogas 2007; Elias, 2011; Albuquerque,
que atendem pessoas que como uma doença; contudo se 2008; Raupp e Milnitsky-Sapiro,
consomem sustâncias afasta da esfera da 2009; Cordeiro et al, 2008
psicoativas, frente ao fenômeno criminalização, mas está
das drogas na sociedade revestido do conservadorismo.
Trata-se do
neoconservadorismo.
a legislação e das políticas de Foram encontrados documentos Mendonça, 2011; Pinell, 2010;
saúde no campo das substâncias oficiais do que apontam a Tolosa, 2011; BBuana e
psicoativas no cenário construção da legislação, com Ventura, 2011; Reis, 2010;
brasileiro,moçambicano, enfoque predominante na Laranjeira, 2010; Ventura et
argentino, chileno, colombiano, política de repressão al,2009; 2009; Alves, 2009;
mexicano Moraes, 2005; Dias, 2008; Pires,
Carrieri e Carrieri, 2008;
Garcia, Leal, Abreu, 2008;
Cordeiro et al, 2008; Machado e
Miranda 2007; Carraro et al,
2004; Brites et al, 2003;
Melocap et al, 2003; Santiago-
Negrón e Albizu-Garcia, 2003;
Perez e Juan, 2001; Vargas,
1999; Laranjeira,1996
trazem temas relacionadas a Carvalho, 1993; Moraes, 2008;
dignidade humana, educação Soares, 1997; Fonseca et al,
perspectiva dos direitos da
emancipatória, integralidade na 2007; Soares et al, 2011;
população que consome
atenção, redução de danos Correia, Lima e Alves, 2007;
substâncias psicoativas
como modelo de atenção Shiaroti et al, 2004
pautado no direito à saúde e
nas necessidades
SCOPUS
publicações da área da medicina e da
ciências socais, incluindo artes e
humanidades. A origem de demais da metade
do conteúdo é da Europa, América e Ásia.
Tipo de publicação: artigos, livros, anais de
congressos.
Direito, Política e Tratados analisa o impacto das políticas Room, e Reuter , 2012;Bravo et
Internacionais de drogas nos países signatários al. 2007; Elliott, 2004
desses tratados
Entrevistas
maio/junho/2013