Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO
Seja no âmbito político, social e econômico, o tema legalização das
drogas, em especial da maconha, está presente nos discursos da população
civil. Existem vários fatores para que essa pauta seja de modo preponderante,
uma delas que estimulam uma possível legalização, se encontra presentes na
mídia em geral, seja na apologia nas músicas, filmes, séries e até mesmo no
teatro. Mas afinal, quando que começou o uso da maconha no Brasil e a sua
existência?
A história da maconha no Brasil tem seu início com a própria
descoberta do país. A maconha é uma planta exótica, ou seja, não é
natural do Brasil. Foi trazida para cá pelos escravos negros, daí a sua
denominação de fumo de Angola. O seu uso disseminou-se
rapidamente entre os negros escravos e nossos índios, que
passaram a cultivá-la. Séculos mais tarde, com a popularização da
planta entre intelectuais franceses e médicos ingleses do exército
imperial na Índia, ela passou a ser considerada em nosso meio um
excelente medicamento indicado para muitos males.(CARLINE EA,
2006, p.1)
JUSTIFICATIVA DO TEMA
O fator preponderante para abordar o tema apresentado, é por conta
do grande caos social que está ocorrendo da sociedade Brasileira, por conta do
uso de entorpecentes, sendo de especial a maconha, que é considerada como
a “porta de entrada” para outras drogas mais pesada. É interessante que ao
3
usar essa frase (“porta de entrada” para outras drogas mais pesadas), ocorre
uma centena de críticas e demagogias para classificar essa afirmação como
algo errado de se falar, pois o álcool é um grande vilão, e o uso da maconha
que é o denominado como esse grande agente, por conta dos preconceitos
que existe na sociedade em face dos usuários da mesma, entretanto
abordaremos que não é dessa forma que procede.
A discussão sobre o uso hedonista, que significa o uso recreativo está
sendo observada pela sociedade Brasileira, uma vez que a iniciativa parte das
famílias e dos muitas vezes dos parópios usuários, que requerem soluções
para os seus danos e sofrimentos acalentados.
O motivo desse trabalho tem como objetivo principal demonstrar o
quanto prejudicial para a sociedade Brasileira seria uma possível legalização
da droga. Alertando para os leitores, os riscos de uma possível legalização da
maconha em território Brasileiro, com o objetivo de ensinar numa forma bem
didática que a melhor maneira de amenizar os prejuízos que essa droga
oferece na sociedade não é de forma alguma legalizando.
DELIMITAÇÃO DO TEMA
Serão abordados os possíveis impactos negativos da legalização da
maconha no Brasil, sendo apresentadas evidências científicas dos danos que
essa droga traz ao ser humano, com as pesquisas e informações coletadas, a
partir desse estudo saberemos que os argumentos favoráveis a legalização
não é o mais favorável para a sociedade, de ser um meio eficaz em favor da
saúde pública Brasileira.
PROBLEMA DA PESQUISA
A maneira rasa e muita das vezes ideológicas com que tratam um tema
que pode afetar diretamente milhares de famílias brasileiras, com isso, dado o
crescente número de dependentes, se acendem nas pautas políticas
partidárias a falsa solução para esses problemas.
Dados do Escritório das Nações Unidas para Drogas e
Crimes indicam que o uso da Cannabis Sativa, popularmente
conhecida como maconha, tem crescido globalmente, o que
acarretou em discussões da temática por pesquisadores de diversas
4
OBJETIVOS
GERAL
O objetivo desta pesquisa é demonstrar eventuais malefícios na
sociedade Brasileira, caso seja legalizada a Cannabis Sativa, popularmente
conhecida como Maconha.
ESPECÍFICOS
HIPÓTESE
O melhor meio de acabar com o tráfico não é legalizando, não se pode
resolver um problema decorrente da sociedade, tornando ele aceitável. Assim
como não podemos legalizar o homicídio pelo simples fato de esse crime não
ter fim, não podemos criar meios legais para que o indivíduo possa está
comercializando ou usando de forme livre a Cannabis Sativa.
METODOLOGIA
A ciência utiliza-se de um Método que lhe é próprio, o
Método científico, elemento fundamental do processo do
conhecimento realizado pela ciência para diferenciá-la não só do
5
REFERENCIAL TEÓRICO
Perda de memória
O uso da maconha traz um efeito devastador na chamada memória de
curto prazo. Ela é gerenciada no cérebro, mais especificamente no hipocampo,
essencialmente ligado às funções de aprendizagem no ser humano.
Em um organismo afetado pela droga, o cérebro é impedido de registrar
novas memórias.
Assim, o uso prolongado da droga pode dificultar a assimilação de
coisas simples, como as regras de legislação para tirar carteira de motorista ou
procedimentos básicos para viajar de avião. Ele receberá as informações, mas
ao precisar acioná-las em seu cérebro, terá maiores dificuldades que o normal,
ou simplesmente não conseguirá.
Essa é uma importante reflexão a ser feita, pois esses exemplos do cotidiano, a
princípio, parecem simples de serem executados. Mas a habilidade para
executar essas simples tarefas diminuirá consideravelmente com o consumo
regular de drogas como a maconha.
Dependência
A dependência de qualquer tipo de tóxicos vai variar de uma pessoa
para outra, pois tem relação direta com a idade, genética e condições mentais
já existentes. Quanto mais jovem for o usuário, mais serão os efeitos e danos
no organismo, especialmente no desenvolvimento mental.
É importante ressaltar que a dependência ocorre porque o cérebro vai se
ajustar à substância e assim reduzir o número de receptores e a função da
dopamina. Quando isso acontece, o dependente passa a usar uma quantidade
cada vez maior da droga, buscando experimentar o efeito de antes.
A dependência é desencadeada pelo organismo que, uma vez
acostumado com a utilização da droga, demandas doses maiores para se
satisfazer. Caso essa necessidade não seja satisfeita, surgem os efeitos da
abstinência.
As sensações colaterais da dependência impulsionam o usuário a
buscar novamente a droga para aliviar suas novas crises, e porque não, suas
dores e carências emocionais.
Outro fator importante da dependência é que, por ser uma resposta do
organismo, é muito difícil iniciar o uso de alguma substância entorpecente e
não ficar submisso a ele.
“Uruguai
No Uruguai, que aprovou a legalização em 2013, a situação
também evidencia o fracasso da política de flexibilização em relação
às drogas. Segundo levantamento de 2017, a legalização não
implicou em redução dos números relacionados ao tráfico, sendo que
o número de assassinatos pelo narcotráfico aumentou. Além disso,
houve aumento de apreensão de maconha ilegal entre 2015 (2,52
toneladas) e 2016 (4,305).
REFERENCIAS
UNODC, United Nation Office on Drugs and Crime. 2020 "Relatório Mundial
sobre Drogas 2020: consumo global de drogas aumenta, enquanto COVID-19 impacta
mercados, aponta relatório"