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fluxo
Máquinas de Fluxo
2
Obtenção da Curva Característica de Uma Bomba
Máquinas de 3
As curvas são traçadas da seguinte
forma, conforme esquema apresentado,
considera-se:
Máquinas de Fluxo
4
1 - Coloca-se a bomba em funcionamento, com a válvula de descarga
totalmente fechada (Q = 0); determina-se a pressão desenvolvida pela
bomba, que será igual a pressão de descarga menos a pressão de
sucção.
Com essa pressão diferencial, obtem-se a altura manométrica
desenvolvida pela bomba, através da equação:
𝑷𝒅−𝑷𝒔
𝐇=
𝜸
Máquinas de 5
2 - Abre-se parcialmente a válvula, obtendo-
se, assim, uma nova vazão, determinada
pelo medidor de vazão, a qual chama-se
de Q1 Vazão (Q) Altura (H)
Q0 H0
Depois, procede-se de maneira análoga
à anterior, para determinar-se a nova Q1 H1
altura desenvolvida pela bomba nesta H2
Q2
nova condição, a qual chama-se de H1
Q3 H3
3 - Abre-se um pouco mais a válvula,
obtendo-se, assim, uma vazão Q2
uma altura H2, da mesma forma que as
anteriormente descritas.
Máquinas de 6
4 - Continuando o processo algumas vezes, obtem-se outros pontos
de vazão e altura, com os quais plota-se em um gráfico, onde, no
eixo das abcissas ou eixo horizontal, tem-se os valores das
vazões e, no eixo das ordenadas ou eixo vertical, os valores das
alturas manométricas.
Máquinas de 7
Normalmente, os fabricantes
alteram os diâmetros de rotores
para um mesmo equipamento,
obtendo-se assim a curva
característica da bomba com
uma família de diâmetros de
rotores, como mostrado na
figura ao lado.
Máquinas de 8
TIPOS DE CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS BOMBAS
Máquinas de Fluxo
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TIPOS DE CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS BOMBAS
Máquinas de 10
TIPOS DE CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS BOMBAS
Máquinas de 11
QUESTÃO de Curvas de Bombas e Sistema (UFRJ)
BOMBA
(%) 0 40 60 68 (MÁX) 55
Máquinas de Fluxo 12
a) Operando a 3500 rpm, sem alteração do sistema.
Máquinas de 13
CCI Curva Característica da Instalação
160 160
150 150
146
140
137
134
130
126,9
H (ft)
120 121 BOMBA
115 SISTEMA
110
104
102
100 100
90
0 50 100 150 200 262,9
250 300 350 400 450
Q (GPM)
Máquinas de 14
Curva da Eficiência
80
70
68
60
Eficiência (%)
50
40
30
20
10
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Q (GPM)
Máquinas de 15
Máquinas de 16
Extremamente Importante
Máquinas de
Problema em Excel
Com os dados da tabela abaixo, criar o gráfico das curvas, determinar a equação de
cada uma das curvas e mostrar o ponto de operação da instalação utilizando o
Excel
Q (m³/s) 0 10 20 30 40
H(Bomba) (m) 120 155 158 129 68
H(Sistema) (m) 70 55 70 115 190
formato da informação para o problema (de alunos)
Q (m³/s) 0 10 20 30 40
H(Bomba) (m) 120 155 158 129 68
Q (m³/s) 0 10 20 30 40
H(Sistema) (m) 70 55 70 115 190
Máquinas de 18
Bomba
H Q H = -0,16Q² + 5,1 Q + 120
120 0 120
155 10 155
158 20 158
129 30 129
Equações da Altura
68 40 68
em função das Vazões,
fornecidas pelo Excel
Sistema
H Q H = 0,15Q² - 3Q + 70
70 0 70
55 10 55 Sugiro que repitam este
70 20 70 problema no Excel
115 30 115
190 40 190
Máquinas de 19
Gráfico CCI : Vazão x Altura
200
f(x) = − 55.0592090700877 ln(x) + 298.023796607107
180 f(x) = 0.15 x² − 3 x + 70
Q operação = 32 m³/s
160
f(x) = − 0.16 x² + 5.1 x + 120 H(Bomba) (m)
140 Logarithmic (H(Bomba)
(m))
120 Polynomial (H(Bomba) (m)) H operação = 120 m
Polynomial (H(Bomba) (m))
100
H(Sistema) (m)
80 Polynomial (H(Sistema)
(m))
60
40
Sugiro que repitam este
20
problema no Excel
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Máquinas de Fluxo
20
c) Operando a 3200 rpm, sem alteração do sistema.
𝟑𝟐𝟎𝟎 𝑯 ′ 𝑵 ′ 𝟐 𝑵′ 𝟐
( ) ( ) ( )
𝟐
𝑸′ 𝑵 ′ ′ 𝑵′ ′ ′ ′ 𝟑𝟐𝟎𝟎
= → 𝑸 =𝑸 → 𝑸 =𝑸 = → 𝑯 =𝑯 →𝑯 =𝑯
𝑸 𝑵 𝑵 𝟑𝟓𝟎𝟎 𝑯 𝑵 𝑵 𝟑𝟓𝟎𝟎
( )
′ 𝟑
( ) ( )
𝑷𝒐𝒕 𝑨𝑩𝑺 ′ 𝑵 ′ 𝟑 ′ 𝑵 ′ 𝟑𝟐𝟎𝟎
𝟑
′
= → 𝑷𝒐𝒕 𝑨𝑩𝑺 = 𝑷𝒐𝒕 𝑨𝑩𝑺 → 𝑷𝒐𝒕 𝑨𝑩𝑺 =𝑷𝒐𝒕 𝑨𝑩𝑺 𝜼 =𝜼
𝑷𝒐𝒕 𝑨𝑩𝑺 𝑵 𝑵 𝟑𝟓𝟎𝟎
BOMBA
Q (GPM) 0 91,43 182,86 274,29 365,71
H (ft) 125,39 122,04 114,52 101,15 85,26
(%) 0 40 60 68 (MÁX) 55
Máquinas de Fluxo
Mais uma vez, através do programa MS Excel, foram plotadas as curvas do sistema, da bomba
operando a 3500 RPM e da bomba operando a 3200 RPM.
O novo ponto de operação é determinado pela interseção da nova curva da bomba
(3200 RPM) com a curva do sistema.
160
150
140
130
H ( ft)
120
BOMBA (3500 RPM)
110 BOMBA (3200 RPM)
SISTEMA
100
90
80
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Q (GPM)
Máquinas de Fluxo
𝜸 𝑸𝑯 𝟖𝟏𝟎× 𝟗 ,𝟖𝟏× 𝟎,𝟎𝟏𝟐× 𝟑𝟒, 𝟔𝟑
𝑷𝒐𝒕 𝑨𝑩𝑺 = = → 𝑷𝒐𝒕 𝑨𝑩𝑺 =𝟓 ,𝟔 𝒌𝑾 =𝟕, 𝟓 𝑯𝑷
𝜼 𝟎 , 𝟓𝟗
Máquinas de Fluxo
Aplicações
Não existe um critério único que conduza claramente a um tipo de bomba.
Ns Tipo de bomba
Onde:
Ns
n (rpm) – Rotação da Bomba
Q (m³/h)– Vazão da Bomba
H (m) – Altura manométrica por estágio
Máquinas de Fluxo
Para rotores duplos, a vazão total deve ser dividida por dois, no cálculo da velocidade
específica.
Máquinas de Fluxo
• Características do líquido
Líquidos com sólidos em suspensão ou substâncias pastosas operando com
bombas centrífugas normalmente exigem rotores abertos.
Máquinas de Fluxo
No SI de unidades, exprime-se em Pascal . segundo (Pa . s);
no sistema CGS exprime-se em Poise (símbolo P), sendo 1 Poise = 1 dina. s/cm2.
Máquinas de Fluxo
A outra característica é a chamada viscosidade cinemática, que não é mais do que a
viscosidade dinâmica a dividir pela densidade do fluido e representa-se pelo
símbolo 𝛎 (nu) e exprime-se em m2/s.
Por ser uma unidade muito grande, não é utilizada; é mais utilizada uma unidade
chamada Stokes (St), que corresponde a 1 cm2/s.
Máquinas de Fluxo
Conversão:
Máquinas de Fluxo
Um dos métodos de ensaio de viscosidade muito utilizados é o método
SSU – Second Saybolt Universal.
Máquinas de
Normas de ensaio:
ISO 2909:2002 – Petroleum products – Calculation of viscosity index from kinematic viscosity.
ISO 3104:1994 – Petroleum products – Transparent and opaque liquids – Determination of kinematic
viscosity and calculation of dynamic viscosity.
ISO 3104:1994/Cor 1:1997
ASTM D88 – 07 – Standard Test Method for Saybolt Viscosity.
ASTM D7042 – EN-Standard Test Method for Dynamic Viscosity and Density of Liquids by Stabinger
Viscometer (and the Calculation of Kinematic Viscosity)
Máquinas de Fluxo
• Comportamento quanto à vazão
Sua vazão pode ser alterada mediante mudanças como fechamento parcial de válvula de
descarga.
Máquinas de
• Características do sistema
Máquinas de Fluxo
• Tipo de aplicação e experiências anteriores
Máquinas de Fluxo
Características de funcionamento
𝐯𝟐 𝟐
𝟐 − 𝐯𝟎
𝐇𝐮 =𝐡 𝐞 + 𝐉 𝐚 + 𝐉 𝐞 + =𝐡 𝐞+ 𝐉
𝟐𝐠
Máquinas de Fluxo
sendo J a soma das perdas de carga sofridas pela unidade de peso do
líquido que percorre o encanamento com a variação da energia cinética do
líquido em sua passagem pela bomba.
Máquinas de Fluxo
Linha Piezométrica
he = h a + h r
V.R. = Válvula de Retenção
R.G. = Válvula de Gaveta
Máquinas de Fluxo
A função J = f(Q2) pode ser representada
por uma curva de formato parabólico,
tendo para eixo de simetria o das
ordenadas.
Ao se desenhar essa curva com seu
vértice distando he da origem, tem-se a
representação gráfica de H; em função
de Q, indicando o valor da energia que é
necessário fornecer a 1 kgf do líquido
para que escoe através do encanamento,
vencendo o desnível he todas as
resistências passivas oferecidas pelo
encanamento, e saia com a energia
cinética resultante da velocidade v3 com
que penetrou no encanamento vindo da
bomba.
Máquinas de Fluxo
Essa curva é denominada "curva
característica do encanamento ou do
sistema" ou simplesmente "curva do
encanamento ou do sistema porque de
fato caracteriza as condições de
escoamento no encanamento.
Na prática, é costume traçar-se essa
curva em função da altura
manométrica H e não de Hu.
Máquinas de Fluxo
Para marcar os pontos da curva do encanamento, calculam-se
os valores de J para um certo número de valores da descarga e somam-se
esses valores à altura estática de elevação he.
Percebe-se que, quando o nível dos reservatórios de aspiração e de recalque
varia, he muda, e, portanto, os valores de Q e de H, com os quais a instalação
funcionará.
Máquinas de Fluxo
Regulagem das bombas atuando no registro
Máquinas de Fluxo
Regulagem pela variação da velocidade
Esta solução alcança os melhores resultados, pois, variando a velocidade,
consegue-se que o par de valores H e Q se mantenha sobre a curva de
melhor rendimento da bomba.
É empregado quando a bomba é movida por motores de corrente contínua,
cuja velocidade pode ser facilmente modificada pela variação do campo
eletromagnético, obtido com um reostato.
Máquinas de Fluxo
Para motores de corrente alternada, empregam-se, em instalações de certo
porte, os variadores de velocidade hidrodinâmicos ou hidrocinéticos
e magnéticos, ou motores de características especiais com equipamentos
também especiais que são tratados capítulo 15 "Operação com as
turbobombas“ do livro “Bombas e Instalações de Bombeamento” de
Archibald Macintyre.
(incluído como aula , neste curso !)
Máquinas de Fluxo
Suponha-se que a bomba gire com n3 rpm, fornecendo uma descarga
Q3, ligada a um encanamento cuja curva característica C foi traçada (Fig. 7.3).
Se for desejado que a descarga aumente para Q1 por exemplo, deve-se atuar
sobre o dispositivo que regula o número de rotações da bomba, que passará a
ser n1.
Máquinas de Fluxo
Certas instalações industriais e elevatórias de água ou de esgotos, pelo
caráter variável da descarga, encontram, nesse recurso de variação do
número de rotações da bomba, a solução para, com a mesma bomba e
automaticamente, conseguirem que a bomba forneça a descarga necessária.
Máquinas de Fluxo
Aspectos Gerais das Curvas Características das Bombas
Máquinas de Fluxo
Observações
Máquinas de Fluxo
Funcionamento da bomba fora da
condição de Rendimento Máximo
Máquinas de Fluxo
Vários inconvenientes podem então ocorrer, dentre os quais
serão destacados os seguintes:
- Diminuição do rendimento
Observa-se que quanto menor a descarga, menor será o rendimento, embora
o aumento acima da descarga normal ocasione o mesmo problema.
Máquinas de Fluxo
- Aumento do empuxo axial
Os dispositivos (Cap. 13- Macintyre) para equilibrar o empuxo axial perdem
muito e sua eficiência quando a bomba opera com descarga reduzida.
Máquinas de Fluxo
- Irregularidade no escoamento dos filetes à entrada e saída do rotor
Para descargas reduzidas ocorrem fluxos secundários de recirculação à
entrada do rotor, fenômeno conhecido como "surge hidráulico” capaz de
provocar vibrações, ruído e danos ao rotor.
Máquinas de Fluxo
- Elevação da temperatura na bomba
O próprio líquido que circula pela bomba, em geral, remove o calor gerado
pelo atrito entre as peças em contato, o calor do atrito hidrodinâmico do
líquido confinado em espaços reduzidos e o calor proveniente dos mancais,
sejam eles de deslizamento ou de rolamento.
Quando a bomba opera com vazões reduzidas, o resfriamento pode não ser
suficiente, podendo portanto ocorrer superaquecimento; redução da vida das
gaxetas e dos selos mecânicos, danos aos mancais, eixos e dispositivos de
balanceamento hidráulico longitudinal do eixo.
Máquinas de Fluxo
Auto-estudo (slides 59 a 81)
Para impedir que ocorram esses inconvenientes, deve-se controlar a descarga
mínima aceitável, recorrendo-se a um sistema de recirculação controlada
automática.
Algumas das soluções que têm sido adotadas:
Máquinas de Fluxo
O inconveniente desta solução é que obriga a um superdimensionamento da
bomba e do motor, pois ocorre sempre uma recirculação pelo by-pass,
mesmo nas condições normais, quando a descarga demandada na operação
já seria suficiente para manter a bomba em temperatura aceitável.
Máquinas de Fluxo
2ª) Sistema de recirculação por meio de medição da descarga
É o processo empregado quando as bombas operam com pressões muito
elevadas.
A válvula existente no by-pass é acionada por um sistema de controle e
instrumentação que opera de acordo com a descarga que passa pela
bomba.
Em outras palavras: quando a descarga se aproxima do mínimo
recomendado pelo fabricante da bomba, a instrumentação que mede a
descarga atua no sentido de abrir a válvula de controle da recirculação
instalada no by-pass.
Máquinas de Fluxo
Máquinas de Fluxo
3ª) Sistema de recirculação automática
O líquido só circula pelo by-pass quando a descarga que passa pela bomba
se aproxima do valor mínimo recomendado pelo fabricante da bomba.
A Yarway do Brasil fabrica válvulas capazes de realizar automaticamente e,
em um único conjunto, a medição da descarga; a retenção do contrafluxo; a
redução da pressão no sistema de recirculação e o controle de recirculação.
A Fig. 7.3d mostra o esquema de uma instalação com recirculação automática
tal como proposta pela Yarway.
Máquinas de Fluxo
Máquinas de Fluxo
A recirculação automática pode ser obtida de duas maneiras:
a) com controle on/off (ligado/desligado), ou
b) com controle modulante.
Uma breve referência às válvulas de Yarway, sem os detalhes que constami
do folheto publicado por essa conceituada empresa.
- Recirculação automática com controle on/off
Este sistema é usado para proteger bombas centrífugas cuja descarga
mínima permitida é de 10 a 30% da descarga normal, e para pressões de até
210 kgf/cm².
A Fig. 7.3e mostra uma válvula Yarway para essa finalidade.
Máquinas de Fluxo
pág. 173
do Macintyre
Máquinas de Fluxo
A válvula abre o circuito de recirculação toda vez que a descarga
principal alcança valores próximos ao mínimo e o fecha toda vez que a
descarga atinge níveis seguros.
Máquinas de Fluxo
- Recirculação automática com controle modulante
Quando, no processo, a bomba é solicitada a fornecer descargas com
valores inferiores a 30% da descarga normal, é recomendável que se adote
um sistema de controle modulante, para que a operação se realize com
maior suavidade e economia de energia.
A Fig. 7.3f mostra como varia a vazão através da bomba quando o controle
da recirculação é do tipo on/off e do tipo modulante.
Máquinas de Fluxo
A válvula modulante Yarway (Fig. 7.3g) permite recircular descargas até
mesmo superiores a 50% da vazão total.
Máquinas de Fluxo
Máquinas de Fluxo
Máquinas de Fluxo
Estabilidade do funcionamento
Máquinas de Fluxo
Ao se admitir, nesses dois casos para simplificar, que as perdas de carga no
encanamento são desprezíveis (nulas teoricamente), a curva característica
será a reta CD.
A Fig. 7.4d mostra a curva da primeira bomba e a característica do
encanamento, considerando, porém, as perdas de carga.
Máquinas de Fluxo
O raciocínio que se faz é válido quer se
considerem ou não as perdas de carga.
Se a descarga consumida na rede de
água QRD for constante, o regime de
funcionamento se fixará no ponto D
que define a altura do nível da água no
reservatório.
Se a rede absorver uma descarga inferior
a QRD o nível da água no reservatório
aumentará, e o novo ponto de
funcionamento será, por exemplo, F,
correspondente a uma altura
manométrica da bomba, maior que a
anterior.
Máquinas de Fluxo
Outra hipótese: o regime pode estabilizar-se em B (Fig. 7.4a).
Máquinas de Fluxo
Se esta descarga QRI, não for consumida
pela rede, o nível no reservatório sobe e
o processo recomeça.
Máquinas de Fluxo
E esse fenômeno periódico que caracteriza a "pulsação" no
bombeamento.
Máquinas de Fluxo
É portanto desaconselhável o emprego da bomba com curva instável nesse
tipo de bombeamento em que a extremidade do encanamento de recalque
fica imersa no reservatório elevado.
Fim do Auto-estudo
Máquinas de Fluxo
Associação de Bombas Centrífugas
Em elevatórias de água ou esgotos e em inúmeras aplicações industriais,
o campo de variação da descarga e da altura manométrica pode ser
excessivamente amplo, para ser abrangido pelas possibilidades de uma
única bomba, mesmo variando a velocidade.
Máquinas de Fluxo
As razões que levam a usar a associação de bombas são várias:
• Não existe uma bomba centrífuga que possa sozinha atender à vazão requerida;
Máquinas de Fluxo
ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS EM SÉRIE
Em algumas aplicações , como por exemplo por condições topográficas ou
qualquer outro motivo, um sistema poderá exigir grandes alturas
manométricas , que , em alguns casos, poderá exceder às faixas de operação
de bombas de simples estágio.
Máquinas de Fluxo
É fácil notar que o líquido passará pela primeira bomba, receberá uma
certa energia de pressão, entrará na segunda bomba, onde haverá um
novo acréscimo de energia a fim de que o mesmo atinja as condições
solicitadas.
Também fica claro que a vazão que sai da primeira bomba é a mesma que
entra na segunda, sendo, portanto, a vazão em uma associação de
bombas em série, constante.
Máquinas de Fluxo
Para se obter a curva
característica resultante de duas
bombas em série, iguais ou
diferentes, basta somar as alturas
manométricas totais,
correspondentes aos mesmos
valores de vazão, em cada
bomba.
Máquinas de Fluxo
Analise-se agora duas bombas diferentes associadas em série:
M-l
HiA
Máquinas de Fluxo
Entre os arranjos possíveis de instalação de bombas em série,
pode-se ter:
Máquinas de Fluxo
Associação de bombas em série
Admita-se o caso de duas bombas, cujas
curvas características A e B são conhecidas.
Máquinas de Fluxo
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Máquinas de Fluxo
Associação em paralelo
Máquinas de Fluxo
ASSOCIAÇÃO DE DUAS BOMBAS IGUAIS EM PARALELO
Máquinas de Fluxo
Para exemplificar, tome-se como exemplo o esquema anterior, onde
temos duas bombas iguais operando em paralelo, recalcando para uma
linha comum que leva o líquido do reservatório de sucção para o
reservatório de descarga
Nota-se ainda que as duas bombas operarão com uma altura manométrica total.
Assim, do exemplo apresentado, podemos tirar algumas conclusôes:
1) A vazão total do 2) Quando as bombas estão 3) Se uma das bombas sair
sistema é menor operando em paralelo, há de funcionamento (por
que a soma das um deslocamento do razões, como, por
vazões das bombas ponto de operação de exemplo, manutenção,
operando cada bomba para a motivos operacionais
isoladamente; esquerda da curva etc.), a unidade que
(ponto). continua operando
Isso se acentua com o passará do ponto de
aumento de bombas em operação para o ponto
paralelo; de trabalho único.
Máquinas de Fluxo
No ponto de operação, teremos um NPSH requerido e uma potência
consumida maior que a do ponto de operação.
Observação:
Isso é válido para bombas centrífugas com rotores radiais.
Máquinas de Fluxo
Associação de bombas em paralelo
Consiste a ligação em paralelo na disposição das tubulações de recalque de modo tal
que, por uma mesma tubulação, afluam as descargas de duas ou mais bombas
funcionando simultaneamente (Figs. 7.6 e 7.7).
Máquinas de Fluxo
Analisando-se o que se passará neste caso, que é comum nas estações elevatórias de
águas e de esgotos e em muitas instalações industriais.
A curva característica da função f (Q,H) = 0, do conjunto de bombas, será obtida
somando-se, para cada valor de H, as abscissas de Q de cada bomba (Fig. 7.8).
Máquinas de Fluxo
Máquinas de Fluxo
A curva característica do encanamento representado por C determina
os pontos P1 , P2 e P3 de funcionamento com uma, duas ou três bombas
funcionando simultaneamente.
Máquinas de Fluxo
A curva característica de cada bomba, para a velocidade n, é a indicada por H = fn(Q1) e
corresponde ao funcionamento da instalação com uma só bomba.
Quando forem utilizadas duas bombas simultaneamente, teremos a curva H = fn(Q2) obtida,
duplicando os valores das abscissas, e, quando empregadas três bombas, a característica será a
curva H = fn(Q3) traçada, triplicando as abscissas.
As bombas deverão ser iguais, a fim de evitar correntes secundárias, no sentido das bombas de
maior potência para as de menor.
Máquinas de Fluxo
O exame da Fig. 7.8 deixa ver que a descarga obtida com duas bombas
é menor que o dobro da fornecida por uma só bomba, e a resultante do funcionamento
simultâneo de três bombas é bem menor que o triplo da que corresponde a uma bomba,
como se pode ver pela curvatura da curva C do encanamento.
Generalizando, conclui-se que a descarga obtida com m bombas em paralelo é
menor do que m vezes o valor da descarga de uma das bombas funcionando
isoladamente e em análogas condições.
Máquinas de Fluxo
Se a curva H = fn(Q1) for pouco inclinada e se o encanamento indicar acentuada perda de
carga, como ocorre com C, a associação em paralelo não apresentará vantagem
apreciável no aumento da descarga.
Além disso, cada bomba irá trabalhar com descarga muito abaixo de seu valor normal, o
que causará "cavitaçâo" e aquecimento excessivo.
Por essa razão, deve-se escolher bombas com curvas características bem alongadas.
As tubulações deverão ter diâmetros grandes para que a curva C não se apresente com
curvatura acentuada.
Máquinas de Fluxo
Também devem-se estudar com atenção as associações em paralelo
de bombas ligadas a instalações existentes, com encanamentos parcialmente
obstruídos pela ferrugem ou excessivamente longos, causas estas de curvatura
acentuada da curva característica do encanamento.
A variação da altura manométrica será tanto menor quanto menores forem as perdas de
carga no encanamento.
Máquinas de Fluxo
Bombas diferentes em paralelo
Considere-se duas bombas (Fig. 7.9):
A com característica estável e B com característica instável, ligadas em paralelo.
A curva resultante das duas bombas é obtida, como já se viu, somando-se, para cada
valor da ordenada H, os valores correspondentes das abscissas Q.
Considere-se várias hipóteses.
a. A curva característica do encanamento passa pelo ponto C, para o qual
H = 25 m.
A bomba A fornece 30 L/s e a B, 27 L/s.
Em conjunto fornecem 57,51 L/s
Máquinas de Fluxo
29
25
Máquinas de Fluxo
b. A curva característica passa pelo ponto D, e obtem-se uma descarga
Qtotal = 50 L/s ; a altura manométrica será de 29 m e as descargas serão:
Na bomba A: 27,5 L/s
Na bomba B: 22,5 L/s
c. A curva característica passa pelo ponto E.
A descarga cairá a 24 L/s.
A bomba A fornecerá toda a descarga, enquanto a bomba B não a fornecerá.
Portanto, para 24 L/s ou menos, como, por exemplo, para o ponto F, a bomba B ficaria
sem descarregar na linha, operando em shutoff, situação perigosa, mesmo que de curta
duração.
Máquinas de Fluxo
d. Suponha-se que a bomba B estivesse operando sozinha com a descarga
de 24 L/s (ponto G) e se ligasse à bomba A.
Esta bomba receberá a carga integral e porá fora de circuito a bomba B, mudando o
ponto de funcionamento de G para H sobre a curva do encanamento.
Máquinas de Fluxo
f. Para descargas de menos de 34 L/s, tanto a bomba A quanto a B poderiam trabalhar
isoladamente, dependendo naturalmente do valor de H.
g. Para a descarga de 27,5 L/s e o ponto de funcionamento J, a bomba B
forneceria apenas 27,5 - 22,5 = 5 L/s e a A, 22,5 L/s.
Máquinas de Fluxo
Considere-se (Fig. 7.10) duas
bombas desiguais de
características I e II ligadas em
paralelo e alimentando um
reservatório por baixo.
Máquinas de Fluxo
Auto-estudo (slides 113 a 123)
Correção das curvas
Considere-se a instalação de três bombas em paralelo, representada na
Fig. 7.11.
As bombas têm características diferentes, mas alturas manométricas
máximas aproximadamente iguais.
Máquinas de Fluxo
Máquinas de Fluxo
Assim, para a bomba I, subtrairíamos da curva H = f(Q) o segmento
CB, e ao ponto C' corresponderá o ponto B' da curva corrigida.
Máquinas de Fluxo
Máquinas de Fluxo
Máquinas de Fluxo
Máquinas de Fluxo
Máquinas de Fluxo
Quando a curva do encanamento for pouco inclinada, isto é, quando as
perdas de carga forem reduzidas, é vantajosa a associação em paralelo,
porque há um aumento razoável da descarga.
Se houver acentuadas perdas de carga na linha, o aumento com duas ou
mais bombas em paralelo será pequeno e, portanto, pouco compensador.
Máquinas de Fluxo
Fim do Auto-estudo
Máquinas de Fluxo
Instalação Série-Paralelo
Pode-se executar uma instalação que permita fazer funcionar duas ou mais
bombas iguais, quer em série, quer em paralelo.
Máquinas de Fluxo
Máquinas de Fluxo
Máquinas de Fluxo
Sistemas com várias elevatórias série)
Quando se tem uma tubulação extensa, por
exemplo, horizontal (Fig. 7.20), sendo a
resistência devida apenas ao atrito,
teoricamente tanto faz grupar três bombas
no início da linha (Fig. 7.20) quanto colocá-
las espaçadas de intervalos iguais (Fig. 7.21),
pois a energia total é a mesma.
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A Fig. 7.22 indica a melhor posição para uma elevatória intermediária B
que seria antes do ponto mais elevado do encanamento e não
necessariamente no meio da tubulação AC
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BOOSTERS
Booster é uma bomba que intercalada
em uma tubulação aumenta a energia
de pressão, auxiliando o escoamento
do líquido.
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A bomba ao operar gera uma energia H que cria um "degrau" no
gradiente hidráulico, elevando-o.
Com o registro R fechado, a descarga toda passa através da bomba, qualquer que seja
o valor dessa energia gerada.
A descarga no caso do escoamento somente por ação da gravidade é proporcional a
mas, sob o efeito da energia (Hs + H), a descarga no booster e na tubulação é
proporcional a
Tudo se passa então como se o efeito do booster fosse o de baixar o nível do
reservatório inferior de uma profundidade H, correspondente à energia que ele fornece.
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Booster com várias bombas em paralelo
Pode-se utilizar várias bombas em paralelo em instalações de boosters.
Na Fig. 7.24 acha-se esboçada uma instalação com quatro bombas.
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Pesquisa e Auto-estudo (slides 134 a 150)
Tubulação de recalque com “distribuição em marcha”
Admita-se (Fig. 7.25) uma elevatória em que a tubulação de recalque ao longo de sua
extensão forneça "em marcha" q litros por segundo por metro de encanamento.
Imagine-se, conforme propõe H. Addison para cálculo da perda de carga, que o
encanamento é percorrido por uma descarga fictícia Q' igual à descarga que chega ao
reservatório R aumentada de 55% da descarga distribuída.
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Tudo se passa então como se tivesse uma sangria localizada no
encanamento com a descarga (0,45 qL).
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Encanamento de recalque com trechos de diâmetros diversos
A Fig. 7.26 mostra que é suficiente somar-se as ordenadas das perdas de
carga correspondentes aos trechos de diâmetros 1 e 2 para obter a curva
característica geral do sistema.
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Encanamento de recalque alimentando dois reservatórios
Pode-se pretender que uma mesma bomba recalque para dois reservatórios
em níveis e distâncias diferentes (Fig. 7.27).
Suponha-se que a bomba recalque para dois reservatórios C e B com
desníveis, respectivamente, de 20 e 30 m.
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Traçam-se as curvas I, II e III das perdas de carga nos trechos BD, BC e AB.
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Em seguida, soma-se às ordenadas da curva II os valores das ordenadas
correspondentes da curva III (do trecho AB); tem-se a curva IV (tracejada).
Deslocando-se a curva I como foi feito antes, o ponto G passará a coincidir
com F na curva II.
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Na vertical do ponto P, tem-se o ponto P' na curva (I + II).
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Desloca-se, na vertical, o ponto D para D' sobre a curva C1 e
traça-se a partir da curva C1 a curva (C1 + C3) cujas ordenadas são (J1 + J2)
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Duas bombas em paralelo, em níveis
diferentes
Seja a instalação representada na
Fig. 7.29.
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Conhecem-se as curvas características
das bombas (curvas 1 e 2) [Fig. 7.30] e
calculam-se as perdas de carga nos
encanamentos, com os quais se traçam:
- Curva 3, das perdas de carga entre B e C.
- Curva 4, das perdas de carga entre A e C.
- Curva 5, das perdas de carga entre C e D.
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Vendo como se determinam as descargas das bombas.
Pode-se proceder da seguinte maneira (Fig. 7.30):
1. Desloca-se as curvas 3, 4 e 5 das perdas de carga para as alturas estáticas
correspondentes.
Obtém-se as curvas 3', 4' e 5', respectivamente.
2. Subtrai-se das ordenadas da curva 1 (da bomba I) as ordenadas da curva
4', e das ordenadas da curva 2 (da bomba II) as da curva 3' e obtém-se as
curvas 6 e 7.
3. Soma-se as abscissas das curvas 6 e 7, visto que as bombas estão em paralelo, e
obtém-se a curva 8.
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4. Os pontos X, Y e Z fornecem as descargas para a bomba II,
a bomba I e para ambas as bombas (I + II), respectivamente.
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Aula 5 - Golpes de Aríete