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Universidade Estadual de Goiás

Unu Ipameri
Bacharelado em Agronomia

Normas técnicas da ABNT e convenções em desenho

Prof. Dr.: João Antônio Gonçalves e Silva


Universidade Estadual de Goiás
Unu Ipameri
Bacharelado em Agronomia
ENTIDADES NORMALIZADORAS
 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

 ASME – Sociedade Americana de Engenharia Mecânica (American Society of Mechanical Engeering)

 ASTM - Sociedade Americana para Testes e Materiais (American Society for Testing and Materials)

 BS – Normas Britânicas (British Standards)

 DIN – Instituto Alemão para Normalização (Deutsches Institut für Normung)

 ISO – Organização Internacional para Normalização (International Organization for Standardization)

 JIS – Normas da Indústria Japonesa (Japan Industry Standards)

 SAE – Sociedade de Engenharia Automotiva ( Society of Automotive Engeering)


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PRINCIPAIS NORMAS

 NBR 10067 – princípios gerais de representação em desenho técnico. A NBR


10067 (ABNT, 1995) fixa a forma de representação aplicada em desenho técnico.
Normaliza o método de projeção ortográfica, que pode ser no 1º diedro ou no 3º
diedro, a denominação das vistas, a escolha das vistas, vistas especiais, cortes e
seções, e generalidades.

 NBR 10068 – Folha de desenho Lay-out e dimensões – objetiva padronizar as


dimensões das folhas na execução de desenhos técnicos e definir seu lay-out
com suas respectivas margens e legenda.
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PRINCIPAIS NORMAS

 NBR 10582 – apresentação da folha para desenho técnico – normaliza a


distribuição do espaço da folha de desenho, definindo a área para texto, o espaço
para desenho , etc..

 NBR 13142 – desenho técnico – dobramento de cópias. Fixa a forma de


dobramento de todos os formatos de folhas de desenho para facilitar a fixação
em pastas.

 NBR 8402 – execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos.


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PRINCIPAIS NORMAS

 NBR 8403 – aplicação de linhas em desenhos – tipos de linhas – larguras das


linhas

 NBR 8196 – desenho técnico – emprego de escalas

 NBR 12298 – representação de área de corte por meio de hachuras em desenho


técnico

 NBR 10126 – cotagem em desenho técnico


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PRINCIPAIS NORMAS

 NBR 8404 – indicação do estado de superfície em desenhos técnicos

 NBR 6158 – sistema de tolerâncias e ajustes

 NBR 8993 – representação convencional de partes roscadas em desenho


técnico

 NBR 6402 – Execução de desenhos técnicos de máquinas e estruturas


metálicas
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FORMATOS PADRÕES DE FOLHAS

 O primeiro tamanho é o formato A0 com dimensões de 841 X 1189 mm,


equivalente a 1 m2 de área, sendo que os demais formatos originam-se da
bipartição sucessiva deste, conforme figura abaixo.
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FORMATOS PADRÕES DE FOLHAS


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QUADROS

 Nas dimensões das folhas deve haver um excesso de papel de 10 mm nos


quatro lados e as margens ficam limitadas pelo contorno externo da folha e
pelo quadro.

 O quadro tem a finalidade de limitar o espaço para o desenho conforme figura


abaixo
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QUADROS

 As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e o quadro.

 O quadro limita o espaço para o desenho.


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LAYOUT DA FOLHA

 Espaço para desenho:

 Os desenhos são dispostos na ordem horizontal ou vertical.

 A vista principal é inserida acima e à esquerda, na área para desenho.


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LAYOUT DA FOLHA
 Espaço para texto:

 Todas as informações necessárias ao entendimento do conteúdo do espaço


para desenho são colocadas no espaço para texto.

 O espaço para texto é colocado à direita ou na margem inferior do padrão de


desenho.

 Quando o espaço para texto é colocado na margem inferior, a altura varia


conforme a natureza do serviço.
 A largura do espaço de texto é igual a da legenda ou no mínimo 100 mm.
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LAYOUT DA FOLHA
 O espaço para texto é separado em colunas com larguras apropriadas de forma
que possível, leve em consideração o dobramento da cópia do padrão de
desenho, conforme padrão A4.

 As seguintes informações devem conter no espaço para texto: explanação


(identificação dos símbolos empregados no desenho), instrução (informações
necessárias à execução do desenho), referência a outros desenhos ou
documentos que se façam necessários, tábua de revisão (histórico da
elaboração do desenho com identificação/assinatura do responsável pela
revisão, data, etc).
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LAYOUT DA FOLHA
 Legendas:

 A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A0, A1, A2, A3, ou ao
longo da largura da folha de desenho no formato A4. As legendas nos
desenhos industriais as informações na legenda podem ser diferentes de uma
empresa para outra, em função das necessidades de cada uma.

 Este é o espaço destinado à informações complementares ao desenho como:


identificação, número de registro, título, origem, escala, datas, assinaturas de
execução, verificação e aprovação, número de peças, quantidades,
denominação, material e dimensão em bruto, etc...
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LAYOUT DA FOLHA
 Toda folha de desenho deve possuir no canto inferior direito um quadro
destinado à legenda. Este quadro deve conter o título do projeto/desenho,
nome da empresa, escalas, unidades em que são expressas as informações,
número da folha (caso o projeto tenha mais de uma folha), e outras
informações necessárias para sua interpretação.

 Acima da legenda é construído o quadro de especificações (ou NOTAS),


contendo quantidade, denominação do objeto, material, acabamento
superficial, entre outros que se julgar necessário.

 A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A2, A3 e A4, e 175
mm nos formatos A0 e A1.
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LETRAS E ALGARISMO

 A NBR 8402 (ABNT, 1994) normaliza as condições para a escrita usada em Desenhos Técnicos
e documentos semelhantes.

 Visa à uniformidade, a legibilidade e a adequação à microfilmagem e a outros processos de


reprodução.

 “A habilidade no traçado das letras só é obtida pela prática contínua e com perseverança. Não
é, pois, uma questão de talento artístico ou mesmo de destreza manual”. (SILVA, 1987)

 A maneira de segurar o lápis ou lapiseira é o primeiro requisito para o traçado das


letras. A pressão deve ser firme, mas não deve criar sulcos no papel. Segundo Silva
(1987) a distância da ponta do lápis até os dedos deve ser 1/3 do comprimento do
lápis, aproximadamente.
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LETRAS E ALGARISMO

 Na execução das letras e algarismos podem ser usadas pautas traçadas levemente, com lápis
H bem apontado ou lapiseira 0,3mm com grafite H.

 Estas pautas são constituídas de quatro linhas.


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TIPOS DE LINHAS E SUAS APLICAÇÕES
 A NBR 8403 (ABNT, 1984) fixa tipos e o
escalonamento de larguras de linhas para uso em
desenhos técnicos e documentos semelhantes
 A relação entre as larguras de linhas largas e estreita
não deve ser inferior a 2.

 As larguras devem ser escolhidas, conforme o tipo,


dimensão, escala e densidade de linhas do desenho,
de acordo com o seguinte escalonamento: 0,13;
0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00 mm.

 As larguras de traço 0,13 e 0,18 mm são utilizadas


para originais em que a sua reprodução se faz em
escala natural.
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TIPOS DE LINHAS E SUAS APLICAÇÕES
 A NBR 8403 (ABNT, 1984) fixa tipos e o
escalonamento de larguras de linhas para uso em
desenhos técnicos e documentos semelhantes
 A relação entre as larguras de linhas largas e estreita
não deve ser inferior a 2.

 As larguras devem ser escolhidas, conforme o tipo,


dimensão, escala e densidade de linhas do desenho,
de acordo com o seguinte escalonamento: 0,13;
0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00 mm.

 As larguras de traço 0,13 e 0,18 mm são utilizadas


para originais em que a sua reprodução se faz em
escala natural.
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ESCALAS
 Deve-se sempre que possível, procurar fazer o desenho nas medidas reais da peça, para
transmitir uma idéia melhor de sua grandeza. Para componentes que são demasiadamente
pequenos, precisamos fazer ampliações que permitam a representação de todos os detalhes
conforme norma. No caso inverso, isto é, para peças de grande tamanho, o desenho deve ter
proporções menores, sendo possível assim a sua execução dentro dos formatos padronizados.

 A Norma NBR 8196 OUT / 1983, define que a designação completa de uma escala deve consistir
da palavra "ESCALA", seguida da indicação da relação como segue:
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ESCALAS
 ESCALA é uma relação que se estabelece entre as dimensões de um objeto em verdadeira
grandeza e aquelas que ele possui em um desenho.

 A designação completa de uma escala deve consistir na palavra “ESCALA”, seguida da


indicação da relação:

a) ESCALA 1:1, para escala natural;

b) ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1);

c) ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1).


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CORTE

 Significa divisão, separação. Em desenho técnico, o corte de uma peça é sempre


imaginário. Ele permite ver as partes internas da peça.
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HACHURA
 Na posição em corte, a superfície imaginada cortada é preenchida com hachuras.

 Elas são linhas estreitas que, além de representarem a superfície imaginada cortada, mostram
também os tipos de materiais.
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COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
 A NBR 10126 (ABNT, 1987 - Versão Corrigida: 1998) tem como objetivo fixar os princípios gerais de
cotagem, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida.

 As recomendações na aplicação de cotas são:

 Cotagem completa para descrever de forma clara e concisa o objeto;

 Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade para todas as cotas sem o emprego do símbolo;

 Evitar a duplicação de cotas, cotar o estritamente necessário;

 Sempre que possível evitar o cruzamento de linhas auxiliares com linhas de cotas e com linhas do
desenho;
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COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO

 A cotagem deve se dar na vista ou corte que represente mais claramente o elemento.

 Os elementos gráficos para a representação da cota são

 Linha de cota;
 Linha auxiliar;
 Limite da linha de cota (seta ou traço oblíquo);
 Valor numérico da cota.

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