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INIMIGOS
Temos aqui o mais importante momento do Evangelho, quando
Jesus mostra uma concepção nova e surpreendente de Deus. O
Deus Pai, que ama infinitamente seus filhos, sem preferências, sem
favoritismos, determinando que todos recebam das mesmas
dádivas da Natureza, mesmo os desobedientes, mesmo os que se
comprometem com o Mal, considerados imaturos ou enfermos,
que, a seu tempo, retomarão aos caminhos retos, disciplinados por
suas leis.
A forma com que assimilamos a aproximação de um inimigo ou de um amigo faz parte de uma lei física,
que gera duas sensações antagônicas.
Repulsão Assimilação
Sendo assim amar os inimigos é não guardar desejos de vingança nem rancor, não manter ódio,
não se opor a reconciliação, sentir alegria ao socorrê-lo, perdoar.
Os inimigos desencarnados
Além de todos os motivos já apresentados para o perdão e a reconciliação com os inimigos os espíritas
possuem alguns motivos a mais para a indulgencia dos inimigos, pois sabe...
que a morte apenas o livra da presença material do seu inimigo, e que
não passa de um estado temporário do espirito. Que o ódio permanecerá com o espírito e a vingança
produziria maior irritação
Que a maldade não é um estado permanente dos homens e que o homem mau um dia
se tornará bom.
Quando alguém te atirar lama, não fiques teimosamente à frente, porque ela te baterá na face e te sujará por
alguns minutos. Quando alguém o fizer, sai do caminho. A lama passa e quem a jogou ficará com as mãos
sujas.
Joanna de Ângelis
Os duelos acabaram?