Aprendizagem dos Processos

de Desenvolvimento e
Manutenção da Condição Física
Ética no Desporto

Escola Salesiana de Manique

Aula teórica n.º 8

 Ética no Desporto

Ideias como as do respeito pelos adversários, a recusa de

situações injustas de vantagem, a modéstia no momento das
vitórias e o facto de se saber perder têm servido de diferentes
maneiras para definir aquilo que é melhor e mais civilizado.

As duas componentes fundamentais na ética desportiva são:

- saber perder;
- respeitar os adversários.
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O Desportivismo no jogo é sempre vencedor.

Fair play – The Winning Way

O que é então o Fair play ?

Fair play significa muito mais do que respeitar as regras;
cobre as noções de amizade, respeito pelo outro, de espírito
desportivo, um modo de pensar, e não simplesmente um
comportamento. É a luta contra a batota, é a lealdade.
é portanto

Um conceito Positivo
 Ética no Desporto

Sendo o espírito desportivo uma questão de ética, não podemos

deixar de o referir, uma vez que é ele, antes de mais, um código
de atitudes.

Segundo o comité internacional do Fair play / Comité Olímpico

Internacional / UNESCO (1976), o espírito desportivo é
assumido como um código comportando 2 componentes:
- desejar que no terreno desportivo, o adversário possa dispor
das mesmas condições e oportunidades;
- ser extremamente correcto nos meios utilizados para se
obter vitória.
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Princípios do Espírito Desportivo:

1 – Respeitar os regulamentos;
2 – Respeitar os oficiais do jogo, aceitando todas as suas
decisões;
3 – Respeitar os adversários;
4 – Demonstrar uma preocupação pela igualdade de
oportunidades entre os competidores;
5 – Manter permanentemente a sua própria dignidade.
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Quando a importância atribuída à vitória é encarada como

“ganhar não é uma questão de vida ou de morte, é ainda
mais importante do que isso” (Michener 1976), tal pode
transformar a ética desportiva não apenas em algo
irrelevante, mas verdadeiramente num obstáculo para se
conseguir chegar à vitória.
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O facto de se lesionar um adversário poderá ser punido com uma

certa penalidade e provocar uma desvantagem momentânea,
mas, simultaneamente, vir a criar uma vantagem a médio prazo.

Os jogadores que “odeiam” os adversários não vêem qualquer

mal neste tipo de comportamento, dado que ele contribui para a
vitória final, pensando mesmo que certamente o adversário não
deixará de fazer o mesmo na primeira oportunidade que se lhe
depare.
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Apesar do acordo tácito entre competidores, o desporto não

dispensa a arbitragem.

Em relação à arbitragem presidem 2 grandes objectivos:

- fazer respeitar as regras e os regulamentos;
- homologar e dar validade aos resultados das competições.
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Em conclusão:

- A prática desportiva origina um estado de tensão entre os

praticantes, que afecta os seus comportamentos.
- O espírito desportivo manifesta-se desde o respeito das
regras e regulamentos até à atitude de permanente superação,
sem que daí advenha qualquer prejuízo.
- A arbitragem não é um mal necessário, mas uma parte
intrínseca do desporto.