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FORMAÇÃO DE OPERADOR

DE
GUINDAUTO HIDRÁULICO
APRESENTAÇÃO

 Área em que trabalha e posição na organização;

 Objetivo pretendido com o curso

 Experiência sobre o assunto.


APRESENTAÇÃO

•Horário do Curso

•Início: 8:00h

• Café: 09:00h – 09:15h

• Almoço: 11:00h – 12:00h

• Café: 15:00h – 15:15h

• Término: 17:00h
APRESENTAÇÃO

Certificado
Participação
EMBASAMENTO LEGAL DO
TREINAMENTO/NR 11

 
 
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador
deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa
função.
 
11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser
habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão
de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.
 
11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a
revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta
do empregador.
 
11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de
advertência sonora (buzina).
EMBASAMENTO LEGAL DO
TREINAMENTO/NR 12

Capacitação.

12.135. A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em maquinas e


equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados,
capacitados ou autorizados para este fim.

12.136. Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e demais


intervenções em maquinas e equipamentos devem receber capacitação
providenciada pelo empregador e compatível com suas funções, que aborde os
riscos a que estao expostos e as medidas de proteção existentes e necessárias,
nos termos desta Norma, para a prevenção de acidentes e doenças.

12.137. Os operadores de maquinas e equipamentos devem ser maiores de dezoito


anos, salvo na condição de aprendiz, nos termos da legislação vigente.
NOÇOES SOBRE LEGISLAÇÃO
DE SEGURANÇA DO TRABALHO

HISTÓRICO
A OIT - Organização Internacional do Trabalho, em 1919, com o advento
do Tratado de Versalhes,
objetivando uniformizar as questões trabalhistas, a superação das
condições subumanas do trabalho e o
desenvolvimento econômico, adota seis convenções destinadas à
proteção da saúde e à integridade física
dos trabalhadores (limitação da jornada de trabalho, proteção à
maternidade, trabalho noturno para
mulheres, idade mínima para admissão de crianças e o trabalho noturno
para menores)
NOÇOES SOBRE LEGISLAÇÃO
DE SEGURANÇA DO TRABALHO

HISTÓRICO
Em 1919, por meio do Decreto Legislativo nº 3.724, de 15 de janeiro de 1919,
implantaram-se serviços de medicina ocupacional, com a fiscalização das
condições de trabalho nas fábricas.
Com o advento da Segunda Guerra Mundial despertou-se uma nova mentalidade
humanitária, na busca de paz e estabilidade social.
Finda a Segunda Guerra Mundial, é assinada a Carta das Nações Unidas, em São
Francisco, em 26 de junho de 1945, que estabelece nova ordem na busca da
preservação, progresso social e melhores condições de vida das futuras gerações.

Em 1948, com a criação da OMS - Organização Mundial da Saúde, estabelece-se


o conceito de que a “saúde é o completo bem-estar físico, mental e social, e não
somente a ausência de afecções ou enfermidades” e que “o gozo do grau máximo
de saúde que se pode alcançar é um dos direitos
fundamentais de todo ser humano..”
NOÇOES SOBRE LEGISLAÇÃO
DE SEGURANÇA DO TRABALHO

HISTÓRICO
Em 10 de dezembro de 1948, a Assembléia Geral das Nações Unidas, aprova a
Declaração Universal dos Direitos Humanos do Homem, que se constitui uma
fonte de princípios na aplicação das normas jurídicas, que assegura ao
trabalhador o direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, as condições justas
e favoráveis de trabalho e à proteção contra ao desemprego; o direito ao repouso
e ao lazer, limitação de horas de trabalho, férias periódicas remuneradas, além
de padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar.
NOÇOES SOBRE LEGISLAÇÃO
DE SEGURANÇA DO TRABALHO

HISTÓRICO
Em 1949, a Inglaterra pesquisa a ergonomia, que objetiva a organização do
trabalho em vista da realidade do meio ambiente laboral adequar-se ao homem.

Em 1952, com a fundação da Comunidade Européia do Carvão e do Aço - CECA,


as questões voltaram-se para a segurança e medicina do trabalho nos setores de
carvão e aço, que até hoje estimula e financia projetos no setor.

Na década de 60 inicia-se um movimento social renovado, revigorado e


redimensionado marcado pelo questionamento do sentido da vida, o valor da
liberdade, o significado do trabalho na vida, o uso do corpo, notadamente nos
países industrializados como a Alemanha, França, Inglaterra, Estados Unidos e
Itália.
NOÇOES SOBRE LEGISLAÇÃO
DE SEGURANÇA DO TRABALHO

HISTÓRICO

No início da década de 70, o Brasil é o detentor do título de campeão mundial de


acidentes. E, em 1977, o legislador dedica no texto da CLT - Consolidação das
Leis do Trabalho, por sua reconhecida importância Social, capítulo específico à
Segurança e Medicina do Trabalho. Trata-se do Capítulo V, Título II, artigos
154 a 201, com redação da Lei nº 6.514/77.

O Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Secretaria de Segurança e


Saúde no Trabalho, hoje denominado Departamento de Segurança e Saúde no
Trabalho, regulamenta os artigos contidos na CLT por meio da Portaria nº
3.214/78, criando vinte e oito Normas Regulamentadoras – NRs cada uma tratando
de um tema especifico de segurança (hoje são 34 NRs). Com a publicação da
Portaria nº 3214/78 se estabelece a concepção de saúde ocupacional.
NOÇOES SOBRE LEGISLAÇÃO
DE TRÂNSITO

DENATRAN: LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997.


Institui o Código Trânsito Brasileiro
 
Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à
circulação, rege-se por este Código.
       
§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou
em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de
carga ou descarga.

§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades


componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas
competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.

§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, no


âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em
virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e
serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.
NOÇOES SOBRE LEGISLAÇÃO
DE TRÂNSITO

§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito darão


prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio-
ambiente.
       
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos,
as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou
entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as
circunstâncias especiais.

Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as praias
abertas à circulação pública e as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por
unidades autônomas.

Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem como aos
proprietários, condutores dos veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele
expressamente mencionadas.

Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os efeitos deste Código são os constantes
do Anexo I.
PORQUE OCORRE ACIDENTES
COM MÁQUINAS ?

P ressa

P reguiça

A uto Confiança
TREINAMENTO

As informações sobre SEGURANÇA e


OPERAÇÃO que serão apresentados neste
treinamento são básicos.

A HABILIDADE e a TÉCNICA desenvolvem-se


à medida que o operador conhece o
EQUIPAMENTO e suas CAPACIDADES.
QUALIFICAÇÕES NECESSÁRIAS AO
OPERADOR

ALGUÉM JÁ OUVIU FALAR DO C. H. A ?


 Conhecimento: São os procedimentos corretos adquiridos através
de manuais dos fabricantes, treinamentos específicos, etc.;

 Habilidade: É a execução de diversas manobras em tempo hábil,


utilizando os conhecimentos e reflexos;

 Atitude:Adquirindo conhecimento e habilidade, espera-se que o operador


saiba agir adequadamente em cada situação de serviço que se apresenta. Para isto,
pressupõe-se que ele teve um treinamento adequado com acompanhamento do seu
aprendizado, de forma a reciclar os seus conhecimentos.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO
OPERADOR

Atenção: O operador deve possuir um aguçado espírito de observação,


estando sempre alerta para o que se passa na sua área de trabalho e para as
condições de funcionamento do equipamento que opera.

Previsão: É a capacidade de prever situações adversas, valendo-se,


sobretudo, da sua posição de visualização das áreas de movimentação da carga
(dependendo da tarefa) e da experiência do operador.

Decisão: É a capacidade de ação do operador no momento exato da


ocorrência de uma situação adversa.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO OPERADOR

Advertência: Os comandos de um Equipamento de Guindar para ser segura e


eficiente requer perícia, extremo cuidado, vigilância e concentração bem como
observância das normas e instruções comprovadas de segurança.
NÃO DEVERÃO OPERAR O GUINDAUTO:

 Quem não souber ler e escrever – Minimo quarta série do ensino fundamental;

 Quem for menor de 18 (dezoito anos);

Quem tiver visão e / ou audição deficientes, “sem a devida correção indicada” por
médico;

 Quem estiver fazendo uso de medicamentos controlados (Temporariamente ou


não);

 O operador que não estiver fisicamente ou mentalmente capacitado conforme


determinação médica;

 Quem não for adequadamente capacitado/instruído/treinado;

 Quem não possuir CNH (C, D ou E)


O QUE É UM GUINDAUTO
HIDRÁULICO ?

O guindauto hidráulico possui uma construção bem simples, mas pode executar
tarefas difíceis que de outra forma pareceriam impossíveis. Em questão de minutos,
essas máquinas são capazes de levantar vigas de muitas toneladas para pontes em
auto-estradas, equipamento pesado em fábricas ou até mesmo erguer casas de praia
sobre pilastras. Eles também são usados para içar baleias orca como a Shamu para
fora de seus tanques, quando lugares como o Sea World transfere as baleias para
outro destino.
O QUE É UM GUINDAUTO
HIDRÁULICO ?

O caminhão Guindauto possui um braço hidraulico telescópico e é usado para


cargas e descargas em geral de máquinas ou materiais que possam ser amarrados
e içados. Hoje em dia os modelos mais comuns alcançam em torno de 15 à 20
metros de altura e tem capacidade para até 10 toneladas. A maioria dos
Guindautos possuem carroceria o que permite carregar, transportar e descarregar.
Para içamento das peças normalmento são usadas cintas especiais para içamento
de cargas, cabos de aço ou correntes. Como qualquer equipamento de guindar a
capacidade de carga do Guindautos diminui conforme aumenta a distancia do
material que ele está içando, para isso, estes equipamentos possuem um gráfico
de carga.
COMO FUNCIONA O GUINDAUTO
HIDRÁULICO

O guindauto hidráulico é baseado em


um conceito simples: a transmissão de
forças de um ponto a outro através de
um fluido. A maioria das máquinas
hidráulicas usa algum tipo de fluido
incompressível, que se encontra em
sua condição de densidade máxima.
O óleo é o fluido incompressível
mais usado para máquinas hidráulicas,
incluindo guindautos hidráulicos. Em um
sistema hidráulico simples, quando o
pistão empurra o óleo para baixo, ele
transmite toda a força original para outro
pistão, que é, então, acionado para
cima.
SISTEMA HIDRÁULICO
DO GUINDAUTO
CARACTERÍSTICAS
TÉCNICAS

CARACTERISTICAS TÉCNICAS DOS MODELOS MS16000/20000/25000 E 30000:


  
BOMBA HIDRÀULICA (MS 16000, 20000, 25000 e 30000):
Para o melhor desempenho destes modelos, utilizamos Bomba Hidráulica de engrenagem acoplada à caixa
de cambio do caminhão através de uma tomada de força. Os demais modelos utilizam Bomba Engrenagem.
 
COMANDO HIDRAULICO:
Com duplo acionamento que permite ser operador em ambos os lados do veiculo. Para maior segurança do
sistema, este comando ainda possui válvulas de alivio.
 
RESERVATORIO DE OLEO:
É a própria estrutura do guindaste (base), possui filtros de sucção e filtro de ar e ainda visor de óleo.
 
CILINDROS:
São construídos com tubos de aço, sem costura, trefilados, brunidos e espelhados, hastes em aço SAE 1045
trefilados, retificados e posteriormente cromados.
 
VEDAÇÕES:
Gaxetas e anéis raspadores e molythane autolubrificados e anéis O´Ring de base nitrilica.
CARACTERÍSTICAS
TÉCNICAS

CARACTERISTICAS TÉCNICAS DOS MODELOS MS16000/20000/25000 E 30000:

CANALIZAÇÕES:
São fabricadas em tubos de aço sem costura – norma DIN 23919 – e mangueiras de alta
pressão.

SAPATAS DIANTEIRAS:
Para os modelos MS 20000, 25000 e 30000, movimento horizontal e vertical hidráulico, para os
demais modelos, movimento vertical hidráulico e movimento horizontal mecânico, todos com
válvulas de retenção nos cilindros verticais de dupla ação e comandos independentes.
 
SAPATAS TRASEIRAS: (fornecidas a partir do modelo MS 16000)
Fixada no sobrechassi do caminhão com movimento vertical hidráulico através de cilindros de
dupla ação e movimento extensível lateral mecânico com comandos independentes.
DIAGRAMA DE POTÊNCIA
DE CARGA

A tabela abaixo representa


as potências de carga em
função da distancia
(comprimento do braço e
lanças no sentido horizontal)
independente da sua
inclinação. Para tanto o
Operador deverá ater-se
com rigor a tais indicações
durante o uso do
Guindaste.
PRINCIPIO DE
FUNCIONAMENTO:

QUAL DAS FIGURAS SOFRE O MAIOR ESFORÇO ?

Quanto mais longe o


peso estiver da coluna,
maior será o esforço
que ela estará sofrendo.
(No caso é a figura 3)
CONTROLE HIDRÁULICO
ALAVANCAS DE COMANDO

 
Os controles do
guindaste
consistem de 13
alavancas de
comando com
acionamento em
ambos os lados do
veiculo, facilitando
desta maneira a
operação do
guindaste.
MATEMÁTICA APLICADA E FÍSICA

FATOR DE SEGURANÇA DA OPERAÇÃO

É a razão entre a capacidade bruta de içamento do equipamento de


movimento de carga na configuração em uso e a carga bruta.

EX: Capacidade de içamento do guindaste 12,0 ton


Carga Bruta 10,0 ton
Fator de segurança = 12 / 10 1,20 ou 20%

Fórmula para cálculo do fator de segurança:


FS Fator de segurança da operação
CIG Capacidade de içamento do guindaste
Para demonstrar o Fator de
CB Carga Bruta
segurança da operação em
CIG
porcentagem devemos
FS = ________
seguir a fórmula:
CB
FS% = ( FS – 1 ) X 100
PRINCIPIO DA ALAVANCA
Classe 1
P Ponto de Apoio
Q

a b

O equilíbrio deste sistema existe quando:

PESO P X DISTÂNCIA a = PESO Q X DISTÂNCIA b


PRINCIPIO DA ALAVANCA
Classe 2

Ponto de Apoio Força Aplicada

b
Carga
a
A carga ( ponto de equilíbrio ) está entre o ponto de apoio da alavanca e
o ponto de aplicação da força, assim para sustentação da carga, temos o
seguinte sistema:

PESO DA CARGA X DISTÂNCIA b = FORÇA X DISTÂNCIA a


EX: Conjunto de roldanas
FORÇA DE TRAÇÃO X a = PESO DA CARGA X b
PRINCIPIO DA ALAVANCA
Classe 3

Ponto de Apoio

a Força carga

b
A força é aplicada entre o ponto de apoio e o ponto de sustentação da
carga, assim para sustentação da carga, temos o seguinte sistema;

CARGA X DISTÂNCIA b = FORÇA X DISTÂNCIA a

EX: Uma lança hidráulica do guindaste é o exemplo de alavanca classe 3


Como trabalhar com
segurança na operação com
guindalto hidráulico
AMARRAÇÃO DE CARGA

O processo de amarração das cargas é um dos pontos críticos da atividade


de movimentação de cargas, visto que atualmente estes procedimentos
( ou falha em sua execução ) é responsável por grande parte dos
incidentes ocorridos na operação.
Estas falhas são causadas por uso incorreto dos materiais de içamento e
também pelo desconhecimento na aplicação destes.
O primeiro passo, na escolha de um acessório e conseqüentemente na
execução da amarração da carga é determinar a capacidade de carga
material de içamento.
Para isso, além do conhecimento do peso da carga, é importante verificar
como será realizada a amarração.
O ideal é que utilizem os cabos de aço, as cintas ou as correntes
perpendiculares ao ponto de içamento da peça, ou seja, ângulo formado
entre o material içado e a peça seja equivalente á 90º
AMARRAÇÃO DE CARGA
Vejamos o exemplo com a utilização de cabos de aço.

50 50 57 57
70 70 100 1000
0 0 7 7
7 7 0
100 100 100 45º 100 30º
0 kg
90º 0 kg 60º 0 kg 0 kg

Quanto menor o ângulo formado entre o cabo e a peça, maior será a tensão
daquele cabo exercida no içamento da peça

ÂNGULO 90 60 45 30
FATOR 1,00 1,15 1,41 2,00
AMARRAÇÃO DE CARGA

EXEMPLO:

Uma peça tem peso equivalente a 27,0 toneladas, serão utilizados 2


( dois ) cabos de aço com ângulo de trabalho de 45º. Qual será a tensão
em cada cabo?

TENSÃO EM CADA CABO : ( PESO DA CARGA X FATOR ) / 2

TENSÃO = ( 27 x 1,41 ) / 2 = 19,035 toneladas

Existe outra formula para descobrir a tensão nos cabos


TENSÃO NOS CABOS, CINTAS e
CORRENTES
F3 60º
F2

10 10
F1

CARGA

TENSÃO NOS CABOS 20

PC = PESO CARGA
PC x H
TC = ___________
H = HIPOTENUSA
NC = NÚMERO DE CABOS
NC x CC CC = CATETO ( ALTURA )
TEOREMA DE PITÁGORAS
O teorema de Pitágoras somente se aplica em triângulos
retângulos, isto é, triângulos que possuem um ângulo interno
equivalente a 90º
Pitágoras provou que o quadrado do maior lado do
triângulo,também chamado de hipotenusa é igual ao quadrado
de um dos lados menores mais o quadrado do outro lado maior
nos quais são chamados de catetos:
O teorema de Pitágoras além de ser aplicado no cálculo do raio, pode
ser aplicado também para o cálculo da altura e determinação do
comprimento de lança do guindaste.
Logo se C = 3 e B = 4, A será 5
A² = B² + C²
A² = 4² + 3²
Ou
B A = √ ( 4 x 4 ) + ( 3 x 3)
A A = √ B² + C²
√ 16 + 9

√ 25 = 5
90 C
PESO DA CARGA

Para que se pode estabelecer o peso de uma carga é necessário que saiba
o volume da mesma, para isto é precisamos de algumas formulas
matemáticas para achar o volume dos objetos.

Volume do cubo: V = L x L x L
L L
L
A

Volume do paralelepípedo : V = L x A x B L B

Volume do cilindro : V = ¶ x R² x h R
Onde ¶ = 3,14
h
PESO DA CARGA

R int

Volume do tubo : V = Vext - Vint


V ext = ¶ x ( R ext )² x h
V int = ¶ x ( R int )² x h
h

R ext

D
Volume da esfera : V = ¶ x ( D³ / 6 )

h
Volume do cone : V = 1/3 x ¶ x R² x h
R
PESO DA CARGA
TABELA DE PESOS ESPECÍFICOS
MATERIAIS KG/M³ MATERIAIS KG/M³
Ácido sulfúrico 1850 Argamassa 2300
( 15º ) Argila seca 2125
Acetona ( 20º ) 790 Argila úmida 2600
Água destilada ( 4º ) 7800 Arsênio 5750
Água do mar ( 0º ) 1000 Asfalto 1215
Álcool etílico ( 15º ) 790 Barro 2250
Alumínio laminado 2725 Bronze 8800
Alvenaria de tijolos 1635 Borracha natural 940
Alcatrão 1200 Borracha nitrínica 1000
Amido 1530 ( NBR )
Ar ( 0º , atm ) 1,29 Borracha neoprene 1230
Ardósia 2650 Cal virgem 1100
Areia fina 1975 Cal hidratado 1200
Areia grossa 1450 Cal seca 1650
PESO DA CARGA
TABELA DE PESOS ESPECÍFICOS
MATERIAIS KG/M³ MATERIAIS KG/M³
Cal úmido 1780 Cristal ( vidro ) 4365
Carvão 1550 Diamante 3525
Cera 967,5 Dolomita ( magnesita 2950
Cimento em pó 1600 )

Cloro 1330 Escoria de alto forno 2750

Cola 1200 Esmeralda verde 2705

Corda 1555 Estanho fundido 7200

Concreto 2125 Estanho laminado 7400


( argamassa ) Ferro comum 7800
Cobalto 8600 Ferro gusa fundido 7250
Cobre 8950 Ferro gusa fundido 6950
Cortiça 240 fluido

Couro seco 860 Gasolina ( 15º ) 825

Chumbo 11310 Gelo 900


PESO DA CARGA
TABELA DE PESOS ESPECÍFICOS
MATERIAIS KG/M³ MATERIAIS KG/M³
Grafite 2100 Madeira 815
Granito 2780 ( jacarandá )

Graxa 930 Madeira ( peroba ) 795

Hidrogênio ( 0º , atm 0,089 Madeira ( canela ) 630


) Madeira ( pinho ) 565
Iodo 4950 Madeira ( cedro ) 500
Lã de carneiro 1320 Madeira ( jequitibá ) 540
Lava básica 2900 Manganês 7725
Latão 8550 Mármore comum 2685
Leite ( 15º ) 1030 Minério de ferro 2800
Madeira ( aroeira ) 1185 Níquel 8525
Madeira ( ipê ) 995 Osso 1800
Madeira ( jatobá ) 935 Ouro puro 19330
Madeira ( angico ) 905 Palha ( em feixe ) 65
PESO DA CARGA
TABELA DE PESOS ESPECÍFICOS
MATERIAIS KG/M³ MATERIAIS KG/M³
Parede de tijolos 1600 Terra silicosa seca 1350
Parede de pedras 2350 Tijolos 1800
Papel 925 Vapor de água 0,606
Parafina 890 ( 100º, atm )
Petróleo 800 Vinho 1031
Platina 21300 Vidro 2600
Prata 10550 Vidro cristal 3150
Resina 1070 Zinco fundido 6860
Salitre 2015
Sal gema 2345
Sílica 2000
Talco 2700
Terra argilosa seca 1850
PESO DA CARGA

Em algumas situações de nosso dia dia, quando nadamos em uma piscina, num rio ou
no mar , temos a sensação de que nós e outros objetos estão mais leves . Este
acontecimento deve-se ao deslocamento de água causada pelos nossos corpos e
outros objetos.
Para calcularmos o peso dentro da água , devemos:
1)Calcular o volume da peça;
2)Encontrar o peso específico do material
3)Determinar o peso da peça, através da multiplicação do volume da peça pelo peso
específico
4)Calcular o peso da água deslocada, através da multiplicação do volume da peça
pelo peso específico da água ( 1000 Kg/m³ )
5)Subtrair do peso da carga o peso da água deslocada
Exemplo:
Um cubo sólido de ferro comum tem as seguintes dimensões: comprimento 2 metros,
largura 2 metros, altura 1 metro. Logo seu volume é equivalente a 4,0m³.
Desta fora, o peso do cubo será 4,0m³ X 7800 Kg/m³ ( peso específico do ferro ) =
31.200 Kg
Ao se posicionar na água, o peso da água deslocada por este cubo é igual ao seu
volume: 4,0m³ X 1000Kg/m³ ( peso específico da água ) = 4.000 Kg
Para tudo isto é necessário
que o operador tenha todo
conhecimento de
movimentação de cargas
com segurança;
ACIONAMENTO DAS
SAPATAS

a) Acione o freio de estacionamento do caminhão e engate a tomada de força conforme descrito


no item anterior;
b) Retire o pino (A) dos braços de extensão das sapatas. Guarde os pinos em seus respectivos
suportes como mostra a figura;
c) Acelere o motor do caminhão através da
alavanca (B);
d) Estenda totalmente os braços das sapatas, de modo a obter o máximo de estabilidade do
guindaste.
OBS: Para total segurança, trave os braços na posição estendida, utilizando os mesmos pinos (A);
e) Posicione as bases quadradas (D) sob cada uma das 4 sapatas;
f) Estenda totalmente as hastes dos cilindros das sapatas.
NIVELAMENTO DAS PRANCHAS

PROBLEMAS DE
PATOLAGEM
As pranchas devem
ser nivelavas,
garantindo que se
mantenham
perpendiculares (90°)
ao eixo do cilindro da
sapata.
NIVELAMENTO DO GUINDASTE
ACIONAMENTO DAS SAPATAS

 Posicione o guindaste observando as condições do terreno;

 Funcionar o motor do veículo, freio de estacionamento aplicado, cambio em neutro;

 Observar a pressão de ar dos reservatórios lâmpada piloto apagada;

 Ligar a tomada de força usando a embreagem.;

 Retirar os pinos de segurança das sapatas (4 pinos).

 Acionar as extensões horizontais, duas por vez.

 Acionar as sapatas verticais só apoiar no chão com os calços do equipamento.

 Nivelar o guindaste aos poucos sem forçar o sistema. Duas sapatas por vez e 1ª a frente.

 Travar as sapatas.
RECOLHER AS SAPATAS

 Funcionar o motor do veículo, com o câmbio em neutro e o freio de estacionamento aplicado;

 Observar a pressão de ar dos reservatórios lâmpada piloto apagada;

 Ligar a tomada de força com o pé na embreagem até o fim;

 Retirar as travas das sapatas;

 Recolhes as extensões verticais e em seguida as horizontais, colocar os pinos de segurança;

 Recolher os calços das sapatas;

 Calçar o veículo;

 Desligar a tomada de força usando a embreagem;

 Desligar o motor e retirar a chave de ignição.


CASO SEJA NECESSÁRIO
AUXILIAR NA CONDUÇÃO
DA
CARGA DEVE-SE FAZER
USO DO CABO GUIA
TRABALHOS PRÓXIMOS A
REDES ELÉTRICAS

Mantenha distancia
adequada. Para
cada linha de rede
elétrica, existe uma
área considerada
como limite
absoluto de
aproximação. É
estritamente
proibido aproximar
carga, cabo ou lança
do guindaste destro
desta área.
DISTÂNCIA DE VALAS
NORMAS DE SEGURANÇA

A força induzida no solo pelos apoios A máquina deve ser montada de tal forma que
transmite-se segundo um cone (figura esse cone não toque em ponto algum da
1) 45° parede da vala (talude, etc).
Vale como valor de orientação:
Profundidade da vala = distância entre a borda
do apoio e a borda da vala (Fig. 2).
RESPONSABILIDADE
CIVIL E CRIMINAL DO
ACIDENTE DE
TRABALHO
SINAIS CONVENCIONAIS
SINAIS CONVENCIONAIS
USO DO E.P.I

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONFORME POLITICA DE


SEGURANÇA DA SUA EMPRESA

Cabe ao empregador quanto ao EPI – Conforme NR 06:

 adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

 exigir seu uso;

 fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional


competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;

 orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e


conservação;

substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;

comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.


USO DO E.P.I

Cabe ao empregado quanto ao EPI:

usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

responsabilizar-se pela guarda e conservação;

 comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;

 cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.


MANUTENÇÃO/LUBRIFICAÇÃO
DA EMPILHADEIRA

Antes de começar a manutenção/limpeza da máquina,


desligue a chave geral e prenda uma etiqueta de
advertência com os dizeres "Não Ligue", "Não Opere“.
Coloque em prática o PROGRAMA DE BLOQUEIO DE
FONTES DE ENERGIA PERIGOSAS DE SUA EMPRESA.

Quem deve fazer a manutenção?


Preferencialmente uma oficina especializada!
MEIOS DE TRANSPORTE

O cabo de aço: Construção: por construção de


cabo de aço entende-se o número de pernas e o
número de fios de cada perna. Por exemplo:o
cabo 6x19 compõe-se de 6 pernas e 19 fios cada.

Estrutura de um cabo de aço


MEIOS DE TRANSPORTE

Alma

AF = Alma de fibras naturais. Normalmente de sisal


ou rami.

AFA = Alma de fibras artificiais: Geralmente de


polipropileno. Apresenta as mesmas vantagens das
fibras naturais, com a diferença de que não se
deterioram em contato com a água ou substancias
agressivas e não absorvem umidade, o que é uma
garantia contra corrosão interna do cabo.

AA = Alma de aço ( quando formada por uma perna


) Maior resistência aos amassamentos e resistência
a tração.

AACI = Alma de aço côncavo independente: Maior


flexibilidade e resistência a tração
MEIOS DE TRANSPORTE

Tipos de problemas com cabos de aço:


ESCOLHA O CABO CERTO PARA O SEU TRABALHO

Aplicação Cabo ideal

Pontes rolantes 6 x 41 Warrington Seale + AF (cargas frias) ou AACI


(cargas quentes), torção regular, performado, IPS, polido

Monta carga (guincho de obra) 6 x 25 Filler + AACI, torção regular, EIPS, polido

Perfuração por percussão 6 x 19 Seale + AFA (alma de fibra artificial), torção regular
à esquerda, IPS, polido

Cabo trator teleférico 6 x 19 Seale + AF, torção lang, IPS, polido

Elevadores de passageiros 8 x 19 Seale + AF, torção regular, traction steel, polido

Pesca 6 x 19 Seale + AFA e 6 x 7 + AFA, torção regular, galvanizado,


IPS
Guindastes e gruas 6 x 25 Filler + AACI ou 19 x 7, torção regular, EIPS, polido

Laços para uso geral 6 x 25 Filler + AF ou AACI, ou 6 x 41 Warrington Seale + AF ou


AACI, polido
Bate-estacas 6 x 25 Filler + AACI, torção regular, EIPS, polido
IDENTIFICAÇÃO NA HORA DA TROCA DO CABO DE AÇO

Alguns sinais denunciam o momento certo para substituição dos cabos de aço:

 Arames rompidos visíveis atingirem 6 fios em um passo ou 3 fios em uma perna;


 Corrosão acentuada no cabo;
 Desgaste dos arames externos maior do que 1/3 de seu diâmetro original;
 Diminuição do diâmetro do cabo maior do que 5% em relação ao seu diâmetro
nominal;
Danos por alta temperatura ou qualquer outra distorção no cabo (como dobra,
amassamento ou "gaiola de passarinho") exigem substituição por um novo.
COMO MANUSEAR O CABO DE AÇO

Utilizar cavaletes ou mesas giratórias, para que o cabo permaneça sempre esticado
durante essa operação.
O repassamento de um cabo de aço da bobina para o tambor do equipamento nunca
deve ser feito no sentido inverso de enrolamento do cabo (formando um S), porque
esse procedimento provoca acúmulo de tensões internas que prejudicam sua vida
útil.
COMO MEDIR O DIÂMETRO DO CABO DE AÇO

O diâmetro de um cabo de aço é aquele de sua circunferência máxima.


Observe na ilustração abaixo a forma correta de medi-lo:

ERRADO CERTO
COLOCAÇÃO CORRETA DOS GRAMPOS

Observe a correta colocação dos grampos (clips) em suas extremidades.


Só há uma maneira correta de realizar esta operação, com a base do
grampo colocada no trecho mais comprido do cabo (aquele que vai em
direção ao outro olhal).
Para cabos de diâmetro até 5/8" (16 mm) use, no mínimo, três grampos.
Este número deve ser aumentado quando se lida com cabos de
diâmetros superiores.
LUBRIFICAÇÃO DOS CABOS DE
AÇO

Os laços e cabos de aço devem ser bem lubrificados periodicamente, protegendo-os


da corrosão e diminuindo os atritos interno e externo, aumentando sua durabilidade.
Nunca se deve utilizar óleo queimado para tal operação, apenas os lubrificantes
especialmente desenvolvidos para esse fim. O óleo queimado é um material ácido,
que em vez de proteger acelera o processo de corrosão e normalmente apresenta
partículas que acabam aumentando o desgaste do cabo por abrasão.
Existem diversas formas de lubrificação, mas a mais eficiente é realizada por
gotejamento ou pulverização, com o lubrificante sendo aplicado na região do cabo
que passa pelas polias e tambores.

GOTEJAMENTO
OU PULVERIZAÇÃO
COM PINCEL COM ESTOPA
CUIDADO COM OS NÓS

Nunca deixe que o cabo tome a forma de um pequeno laço (Observe a Fig.1). Ele é o
começo de um nó, e por isso deve ser imediatamente desfeito. Com o nó feito
(Fig.2), a resistência do cabo é reduzida ao mínimo.
REGRAS GERAIS PARA A UTILIZAÇÃO DOS
CABOS DE AÇO

 Certifique-se do peso da carga a ser movimentada;

 Consulte a tabela de capacidade dos cabos de aço;

 Inspecione os cabos sempre antes de utilizá-los;

 Não posicione os cabos em cantos vivos;

 Os cabos, após o uso, deverão ser guardados em local próprio;

 Engatar o cabo de maneira que não haja movimento entre o cabo e a carga. O cabo de aço é arranhado
e danificado quando desliza contra a carga;

 Antes de levantar uma carga, veja se ela não se apoiará sobre o cabo quando for colocada no chão;

 Endireitar o cabo antes de colocá-lo no gancho, senão ele se dobrará e o arame se romperá;

 Para sua segurança:

 use o cabo e o meio de engate correto.

 após o uso guarde o cabo em local adequado.


USO CORRETO
DOS GANCHOS
USO CORRETO
DOS GANCHOS
USO CORRETO
DOS GANCHOS

Regra geral
Antes do levantamento da carga, verifique se o peso está uniformemente
distribuído em relação aos pontos de engate das patolas.
 
Parafuso-argola
É construído de aço forjado, recomendado para engates verticais ou em ângulo
até 45º. Não se deve engatar o cabo de aço diretamente na argola e sim usar as
manilhas. Veja a tabela de capacidade no final do manual.
USO CORRETO
DOS GANCHOS

Manilha
É construída de aço forjado. Deve ser montada de modo que possa girar
livremente e que as forças atuem nos limites de direção e sentidos indicados.
Use o mesmo diâmetro da manilha e da argola.

A MANILHA PODE GIRAR LIVREMENTE


RECOMENDAÇÕES PARA A
UTILIZAÇAO DOS LAÇOS

 Os laços devem ser escolhidos nas tabelas de carga conforme o tipo de carga, amarração
e ambiente de trabalho.

 O peso da peça a ser levantada deve ser compatível com a carga de trabalho do laço.

 O comprimento dos laços não devem ser encurtados ou alongados através de nós,
grampos (clips) ou qualquer outro método que não seja aprovado pelo fabricante do laço.

 Laços danificados não devem ser utilizados a não ser que tenha sido inspecionados e
aprovados.

 O laço deve ser levantado de forma que se tenha controle de carga.

 Os cantos vivos, em contato com o laço, devem ser protegidos com material de resistência
suficiente para minimizar o dano ao laço.
RECOMENDAÇÕES PARA A
UTILIZAÇAO DOS LAÇOS

 Nenhuma parte do corpo humano pode ficar entre o laço e a carga, ou entre o laço e o gancho.

 As pessoas devem se manter afastadas de cargas suspensas.

 As pessoas não podem se pendurar nos laços.

 Devem ser evitados trancos nas cargas.

 O laço não pode ser puxado de baixo da carga quando esta estiver apoiada sobre o laço.

 Os laços devem ser armazenados em áreas onde não estejam sujeitos a deformações, ação
corrosiva, umidade, alta temperatura e dobramento.

 O enrolamento e dobramento dos laços entre si devem ser evitados.


RECOMENDAÇÕES PARA A
UTILIZAÇAO DOS LAÇOS

 A carga deve ser centralizada na base do gancho para se evitar carga na ponta do mesmo, a
não ser que o gancho tenha sido especificamente projetado para isso.

 Durante o levantamento dos laços, com ou sem carga, deve-se estar alerta contra travamento
dos mesmos.

 No sistema de amarração tipo vertical duplo, a carga deve estar balanceada para evitar
escorregamento.

 Os laços de um conjunto devem estar presos de forma a manter o controle da carga durante a
sua movimentação.
TABELA DOS CABOS DE AÇO
ACESSÓRIOS
APLICAÇÃO DE CINTAS
E CABOS
APLICAÇÃO
APLICAÇÃO
APLICAÇÃO
APLICAÇÃO
APLICAÇÃO
NOÇOES DE PRIMEIROS SOCORROS

DEFINIÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS – conjunto de medidas voltadas


ao atendimento temporário e imediato de um agravo à saúde, ocorrido
fora do ambiente hospitalar.

• Princípios
– Atendimento no local da ocorrência
– Avaliação da vítima
– Atendimento das prioridades (manutenção da vida)
– Impedir agravamento da situação
– Acionar serviço de emergência e/ou transportar com
segurança
NOÇOES DE PRIMEIROS SOCORROS

Acionar o Serviço de
Emergência
Regras Básicas de Primeiros Socorros • Informar
– Endereço exato do local
• Pedir Ajuda. Sempre onde está a vítima, com
ponto de referência;
• Solicitar a ajuda de outra pessoa para – O que ocorreu com a
auxiliá-lo. vítima e o que já foi feito;
– Abrir janelas; – Nome e telefone para
– Afrouxar vestimentas; contato com local da
– Realizar procedimentos; emergência.
– Acionar emergência. • Ambulatório da Empresa;
• SAMU – Serviço de
Atendimento Móvel de
Urgência – 192;
• Corpo de Bombeiros – 193;
• Unidade Médica Conveniada.
NOÇOES DE PRIMEIROS SOCORROS

Segurança na Cena do Evento

Observar Riscos Potenciais

Presença de fogo Explosões

Gás e/ou fumaça Vazamento de combustível

Corrente elétrica ou fios


Produtos químicos tóxicos
desencapados
NOÇOES DE PRIMEIROS SOCORROS

Impedir Aglomerações

• Afastar curiosos;
• Não se exalte, pois sempre haverá muitos
palpites;
• Solicite a ajuda de alguém para organizar o
ambiente;
• Solicite aos mais exaltados para buscarem algo
como: “arrume panos limpos e secos”, assim
eles se afastarão da cena.
NOÇOES DE PRIMEIROS SOCORROS

Avaliar a Vítima dentro dos Princípios de


Priorização

Se a cena for segura para você:


• Prioridade é sempre a vida da vítima e não as lesões, mesmo que
sejam severas;

• Identifique rapidamente situações que coloquem a vida em risco;


– Agravos no sistema circulatório e respiratório
NOÇOES DE PRIMEIROS SOCORROS

Não Ofereça...

• Não de atenção as sugestões de uso de medicamentos ou “água


com açúcar”;
• Um alimento ou água poderá prejudicar um procedimento
cirúrgico a que a vítima precise ser submetida;
• Medicamentos podem ter efeito adverso e piorar a condição
inicial, ou causar engasgamento;
• Se o atendimento demorar e persistir a sede, molhe a boca da
vítima com um pano limpo umedecido.
NOÇOES DE PRIMEIROS SOCORROS

Zelar pelo Conforto e Privacidade da Vítima

• Prezar pelo conforto e informação são ações que tranqüilizam a


vítima;

– Afastar curiosos;
– Aquecimento corporal;
– Explicação dos procedimentos aplicados;
– Ouvir as queixas e observações da vítima;
– Preservar pertences pessoais;
– Afrouxamento da vestimentas
NOÇOES DE PRIMEIROS SOCORROS

Avaliação Primária da Vítima

• Objetivo
“Procurar e intervir em situações que coloquem
a vida da vítima em risco imediato”
• Avaliação ABC
A = Airway = Vias Aéreas
B = Breathing = Respiração
C = Circulation = Circulação

Se for detectada uma alteração no ABC, imediatamente


intervir para correção do problema.
NOÇOES DE PRIMEIROS SOCORROS

1º Passo: Avaliação da Cena


• Qual o número de vítimas?
• Sua posição é muito estranha?
Bom sinal
• A vítima fala e se movimenta?
• Há sangue, vômito à sua volta?

• Há riscos potenciais para você e a vítima, como


fumaça, fiação elétrica caída, fogo?

Chame o corpo de bombeiros se


NOÇOES DE PRIMEIROS SOCORROS

2º Passo: Avaliação da Consciência

• Ajoelhe-se ao lado da vítima próximo da cabeça e


tronco;
• Checar consciência;
– Chame a vítima
– Toque seus ombros
– Pergunte: Você está bem?
– Se obter resposta pergunte:
• Nome?; o que aconteceu?; você sabe onde está?
NOÇOES DE PRIMEIROS SOCORROS

2º Passo: Avaliação da Consciência

• Se a vítima apresentar resposta;


– Colocar a vítima em posição de recuperação:
• Vítima lateralizada à esquerda, com braços e pernas
flexionados e apoiados na superfície.
• Objetivo de favorecer a circulação, a respiração, o
conforto e a drenagem de secreções pela boca.

• Se a vítima não apresentar resposta;


– Chamar por ajuda (regra básica de PS)
– Oriente para que alguém chame o serviço de
emergência
– Inicie passo 3º.
NOÇOES DE PRIMEIROS SOCORROS

3º Passo: Abertura das Vias Aéreas

• Posicionar uma de suas mãos sobre a testa da vítima;

• Posicionar dois dedos de sua outra mão sob o queixo da


vítima;

• Realize um leve movimento de inclinação da cabeça da


vítima para trás, elevando-lhe o queixo.
– Com a manobra a boca se abrirá levemente;
– Checar se há próteses , alimentos ou líquidos e em
caso positivo remover com a sua própria mão.
NOÇOES DE PRIMEIROS SOCORROS

4º Passo: Avaliação da Respiração

• Manter a Manobra de inclinação da cabeça;


• Executar a técnica do Ver, Ouvir e Sentir para verificar se
a vítima respira, aproximando sua face da face da vítima
e olhando na direção do tórax.
Use até 10 segundos para determinar
– Movimentos de expansão do tórax (Ver)
– Sons de respiração (Ouvir)
– O ar que sai do nariz e da boca da vítima (Sentir)
• Se a vítima respira inicie o passo 5º
• Se a vítima não respira trata-se de parada respiratória e é
preciso intervir imediatamente.
NOÇOES DE PRIMEIROS SOCORROS

5º Passo: Avaliação da Circulação

• Se a vítima estiver inconsciente e respirando, mantenha a


Manobra de inclinação da cabeça;
• Verifique a presença de sinais de circulação:
– Respiração
– Tosse
– Movimento
– Verificação da Pulsação (carótida ou pulso)
• A ausência de sinais de circulação caracteriza a PARADA
CARDIORESPIRATÓRIA
NOÇOES DE PRIMEIROS SOCORROS

Avaliação Primária em Casos de Trauma

• Peça a vítima para não se movimentar;


• Promova a estabilização manual da cabeça;
• Não colocar a vitima em posição de recuperação;
• Se a vítima respira não execute a manobra de inclinação da cabeça. Em
caso negativo a permeabilização das vias aéreas é prioritária e não deve
ser atrasada.
“O melhor operador é aquele que
respeita cuidadosamente as normas
de segurança”.

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