Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AULA 1 - Metrologia LIC I
AULA 1 - Metrologia LIC I
O que é?
Aula 15 1
O conceito de Metrologia
• Palavra de origem grega
– metron: medida
– logos: é a ciência das medIções
Aula 15 2
Metrologia no dia-a-dia
• Medir faz parte do dia-a-dia do ser humano, mas nem
sempre nos damos conta
– Ao acordarmos utilizamos normalmente um despertador
• Mesmo aqueles que se utilizam de um serviço telefônico não
podem esquecer que "em algum lugar" a hora está sendo
medida
Aula 15 5
O conceito de Metrologia
• Origem da Medição
– Salvaguardar rendimentos e moedas, medir salários e
recompensas, construção de palácios, pirâmides e
estabelecer um calendário
• A Medição envolve:
– Valor numérico
– Unidade de medida
– Incerteza associada
Aula 15 6
Fatores Metrológicos
• Os fatores metrológicos que interferem diretamente no
resultado de uma medição podem ser: método, amostra,
condições ambientais, usuários e equipamentos
Aula 15 7
Importância da Metrologia
• Segundo o Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM),
Medição é:
– Intercomparações
Qualidade
Controle
Medição Adequada
Metrologia
Aula 15 10
Histórico
• As unidades de medição primitivas estavam
baseadas em partes do corpo humano, que eram
referências universais
Aula 15 11
Histórico
Aula 15 12
Histórico
• Com a expansão do comércio internacional, além da
questão do câmbio, existia também a dificuldade em lidar
com as inúmeras unidades de medida em que eram
expressas as mercadorias comercializadas em dezenas de
portos no Mediterrâneo, no Oceano Índico e na América.
Aula 15 14
Histórico
• 1830 - Início da história da metrologia brasileira
• 1862 Lei Imperial nº 1.157 estabelece que o sistema de
pesos e medidas será substituído pelo sistema métrico
francês
CONFERÊNCIA GERAL DE
PESOS E MEDIDAS(CGPM)
COMITÊ INTERNACIONAL DE
PESOS E MEDIDAS(CIPM) COMITÊS CONSULTIVOS
BUREAU INTERNACIONAL DE
PESOS E MEDIDAS(BIPM)
INSTITUTOS NACIONAIS
DE METROLOGIA(INM)
Aula 15 17
Metrologia
• CONFERÊNCIA GERAL DE PESOS E MEDIDAS (CGPM)
– Discute e propõe ações necessárias para assegurar a
propagação e o aperfeiçoamento do SI
– Sanciona os resultados das novas determinações
fundamentais e as diversas resoluções científicas de cunho
internacional
Aula 15 18
Metrologia
• BUREAU INTERNACIONAL DE PESOS E MEDIDAS (BIPM)
– Assegura a unificação mundial das medidas físicas
Promove o SI
Elege o CIPM
Campo Diplomático CGPM Aprova decisões do CIPM
Aloca fundos para o BIPM
Aula 15 20
Metrologia
Criado pela Lei 5966,
SINMETRO de 11/12/1973
Aula 15 21
INMETRO
“Prover confiança à sociedade brasileira nas medições e nos
produtos, através da metrologia e da avaliação da
conformidade, promovendo a harmonização das relações
de consumo, a inovação e a competitividade”.
Articulação
Metrologia Internacional (Ponto
Focal de Barreiras
Científica e
Industrial
INMETRO Técnicas)
Acreditação de
Metrologia Legal Organismos e
Laboratórios
Educação para
Avaliação da Metrologia e
Conformidade Qualidade
Aula 15 22
Metrologia Científica e Industrial
Aula 15 23
Metrologia Científica e Industrial
• Exemplos
– Calibração de termômetros-padrão de mercúrio em vidro e de
pirômetros ópticos
Aula 15 24
Ponto Focal de Barreiras Técnicas – Articulação
Internacional
Inovação e
Modernização
desenvolvimento
industrial
tecnológico
Alvo
Crescimento econômico,
aumento da eficiência
e da competitividade
Aula 15 25
Ponto Focal de Barreiras Técnicas – Articulação
Internacional
Relações Internacionais
Reconhecimento Representação oficial
Aula 15 26
Metrologia Legal
• Estabelece procedimentos legislativos, administrativos e
técnicos pelas ou por referência às autoridades públicas,
e implementadas em nome dessas autoridades
Aula 15 27
Metrologia Legal
GARANTIA METROLÓGICA
- R.OIML
REGULAMENTOS - RTM (regulmentação técnica metrológica)
- OUTROS
- PADRÃO
MEIOS TÉCNICOS - CALIBRAÇÃO
- INTERCOMPARAÇÃO
- RASTREABILIDADE
- DISSEMINAÇÃO
AÇOES - CAPACITAÇÃO
- AVALIAÇÃO
- MELHORIA
Aula 15 28
HIERARQUIA DO SISTEMA METROLÓGICO
Incerteza
de medição Unidades do SI
Padrões Internacionais
BIPM Padrões dos Institutos Nacionais
de Metrologia
DI
Padrões
S
SE
DE
Nacionais
Padrões de referência dos laboratórios
M
DA
IN
de calibração
Calibração
AÇ
I LI
ÃO
B
EA
laboratórios de ensaio
R
laboratórios do
RA
chão de fábrica
Indústria e outros setores
COMPARABILIDADE
Aula 15 29
Educação para Metrologia e Qualidade
• “O mercado interno exigente é um dos principais fatores
que leva uma nação a ser competitiva.”
(Michael Porter - A Vantagem Competitiva das Nações)
Aula 15 30
Acreditação de Organismos e Laboratórios
Aula 15 31
Acreditação de Organismos e Laboratórios
• Tipos de acreditação
– Acreditação de Laboratórios
• Acreditação de Laboratórios
– É concedido com base na NBR ISO / IEC 17025
Aula 15 33
Acreditação de Organismos e Laboratórios
• Acreditação de Organismos de Inspeção
– É concedido por área de atividade, com base na norma ISO 17020;
Aula 15 34
Fluxograma da Acreditação no Brasil
Aula 15 35
Vantagens da Acreditação
• Diferencial competitivo, fator de divulgação e
marketing, maior participação no mercado e,
consequentemente, maior lucratividade
Aula 15 37
Calibração
Aula 15 38
Resultados da Calibração
• Não existe medição 100% exata, isto é, isenta de dúvidas
no seu resultado final. Na realidade o que buscamos é
conhecer a grande incerteza, identificando os erros
existentes, corrigindo-os ou mantendo-os dentro de limites
aceitáveis
• Erro de medição
– O erro de medição é a diferença entre o resultado de uma
medição e o valor verdadeiro do objeto a ser medido
Aula 15 39
Incerteza da Medição
• A incerteza de medição é um parâmetro associado ao
resultado de uma medição que caracteriza a dispersão dos
valores que poderiam ser razoavelmente atribuídos a um
mensurando
• Deve ser tão pequena quanto possível
Aula 15 40
Erros de Leitura
• Erro Absoluto
– Resultado de uma medição menos o valor verdadeiro
convencional da grandeza medida
• Erro Relativo
– Quociente do erro absoluto da medição pelo valor verdadeiro
convencional da grandeza medida
Aula 15 41
Erros de Leitura
• Erro Aleatório
– Componente do erro de medição que varia de uma forma
imprevisível quando se efetuam várias medições da mesma
grandeza
• Erro Sistemático
– Componente do erro da medição que se mantém constante
ou varia de forma previsível quando se efetuam várias
medições de uma mesma grandeza. Os erros sistemáticos e
suas causas podem ser conhecidos ou desconhecidos. Para
um instrumento de medida ver "erro de justeza"
Aula 15 42
Incerteza da Medição
Aula 15 43
Por que calibrar?
• Vantagens da calibração:
– Redução na variação das especificações técnicas dos
produtos
• Produtos mais uniformes representam uma vantagem
competitiva em relação aos concorrentes
Aula 15 44
Padrões
• Padrão internacional
– padrão reconhecido por um acordo internacional para servir
como base para o estabelecimento de valores a outros
padrões a que se refere
• Padrão nacional
– padrão reconhecido por uma decisão nacional para servir
como base para o estabelecimento de valores a outros
padrões a que se refere
• Padrão de referência
– padrão com a mais alta qualidade metrológica disponível em
um local, a partir do qual as medições executadas são
derivadas
Aula 15 45
Padrões
• Padrão de referência da RBC – Rede Brasileira de
Calibração (conjunto de laboratórios credenciados pelo
INMETRO para realizar serviços de calibração)
– Padrões que devem ser calibrados pelos padrões nacionais
• Padrão de trabalho
– Padrão utilizado rotineiramente na indústria e em laboratórios
para calibrar instrumentos de medição
Aula 15 46
Rastreabilidade
• Rastreabilidade
– Propriedade do resultado de uma medida ou do valor de um
padrão estar relacionado a referências estabelecidas,
geralmente padrões nacionais ou internacionais, por meio de
uma cadeia contínua de comparações, todas tendo incertezas
estabelecidas
Aula 15 47
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS DE CALIBRAÇÃO
• O erro total é menor ou igual a exatidão admissível do
instrumento, nas condições de recebimento?